O que são Fundos Imobiliários – FIIs? Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Os fundos de investimento imobiliário, ou simplesmente fundos imobiliários, são fundos que investem em imóveis e/ou papéis de renda fixa lastreados em imóveis.

Esses fundos normalmente investem em imóveis comerciais e corporativos, como shopping centers, lajes corporativas de alto padrão, hotéis e galpões industriais e em geral, esses imóveis têm como inquilinos grandes empresas.

Fundos que investem em imóveis diretamente em geral podem lançar mão de dois tipos de estratégia: compra e venda para ganhar com a valorização dos imóveis ou aluguel para inquilinos de alta qualidade, porém muitos fundos combinam os dois tipos de estratégia.

Há fundos imobiliários que não investem em imóveis diretamente tendo aqueles que apenas compram cotas em outros fundos imobiliários e também os que só investem em papéis de renda fixa usados para financiar o mercado imobiliário.

Entre esses papéis, o mais comum é o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) na qual dá ao detentor o direito de receber pagamentos de algum tipo de financiamento imobiliário.

As construtoras, por exemplo, podem exercer os seus direitos de receber dos mutuários em CRIs e transferir esses direitos ao comprador do CRI. 

Fundos fechados

Os fundos imobiliários são fundos fechados, o que significa que, diferentemente de fundos de investimento comuns, eles não permitem aplicações e resgates.

 Suas cotas são negociadas em bolsa de valores, como se fossem ações, assim, quem quer investir deve comprar cotas na bolsa e para sair do investimento, é preciso vender as cotas a outro interessado.

O investidor pode, portanto, lucrar de duas formas: por meio dos rendimentos pagos pelo fundo e por meio da valorização das cotas na bolsa.

Da mesma forma que o preço das cotas pode subir, ele também pode cair, ou seja, é possível ter retorno negativo na venda das cotas.

 Vantagens para o pequeno investidor

 Os fundos imobiliários representam uma forma mais fácil e acessível para o pequeno investidor aplicar em imóveis. Há diversas vantagens, como:

 1.       Aporte inicial baixo: com centenas ou alguns milhares de reais é possível comprar uma fração de um ou mais imóveis, enquanto isso, o investimento direto em imóveis exigiria juntar centenas de milhares de reais para comprar um único apartamento.

 2.       Diversificação com pouco dinheiro: ao investir em um fundo imobiliário, o investidor consegue, com poucos recursos, comprar uma carteira já diversificada de imóveis, papéis e inquilinos. Já o investimento direto em imóveis exige que o investidor desembolse milhões de reais para diversificar adequadamente.

 3.       Menos burocracia: Nos fundos imobiliários, toda a burocracia do investimento é resolvida por profissionais. O investidor não precisa se preocupar com manutenção dos imóveis, inquilinos problemáticos ou a burocracia do processo de compra e venda.

4.       Acesso a ativos de qualidade: os imóveis que compõem a carteira dos fundos imobiliários costumam ser de alto padrão, com inquilinos de qualidade. Esse tipo de investimento costuma ser inacessível à pessoa física.

Os rendimentos pagos pelos fundos imobiliários costumam ser isentos de imposto de renda para a pessoa física. Essa talvez seja a principal vantagem desses fundos para o pequeno investidor.

Os fundos imobiliários costumam pagar rendimentos em dinheiro a seus cotistas de tempos em tempos. Os que compram e vendem imóveis costumam distribuir os lucros já os que alugam os imóveis costumam pagar, periodicamente, o valor referente ao aluguel.

Dessa maneira mesmo sendo investimentos de renda variável, esses fundos são muitas vezes confundidos com investimentos de renda fixa.

Para ter seus rendimentos isentos de IR, o fundo imobiliário deve, necessariamente, ter cotas negociadas exclusivamente em bolsa ou mercado de balcão organizado e ter, no mínimo, 50 cotistas. O cotista beneficiado não pode ter mais do que 10% das cotas do fundo.

Os lucros obtidos com a venda das cotas na bolsa são tributados em 20%. Não existe a isenção de IR para vendas de até 20 mil reais mensais, como ocorre para as ações, mas é possível compensar lucros com prejuízos na venda das cotas.

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

 

 

É jovem e não quer rasgar dinheiro? Tome essas 4 precauções - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

      

Dizem que o jovem tem saúde e tempo, mas não tem dinheiro; que o adulto tem saúde e dinheiro, mas não tem tempo; e que o velho tem dinheiro e tempo, mas já não tem saúde. Realmente é complicado equilibrar as três coisas.

 Aprender desde cedo a lidar com o dinheiro, com certeza garantirá momentos tranquilos em diferentes fases da vida. Segue alguma delas:

 

1. Defina objetivos de vida

As escolhas da juventude podem parecer pesadas para quem tem pouca experiência de vida. Arrumar um emprego, fazer uma faculdade ou os dois? Planejar abrir um negócio? Fazer um curso técnico? Sair da casa dos pais ou ficar mais um pouco? Estudar perto de casa, em outra cidade ou no exterior?

As possibilidades confundem e angustiam, principalmente quando são muitas e sem dúvida, não é fácil acertar, e não raramente, muita gente muda de rumo mais tarde.

 Não ter objetivos de vida claros desde o início é o que mais complica a relação do jovem com o dinheiro, ou seja, a falta de objetivos profissionais é apenas parte de um problema maior: os jovens têm dificuldade de se ver no futuro.

 Por exemplo, você já pensou se gostaria de se casar algum dia? De ter filhos? De ajudar seus pais financeiramente? De ser milionário? De viajar bastante? De morar no exterior? De manter hobbies caros?

 Não é fácil definir com precisão a resposta para todas essas perguntas imediatamente, mas você pode também estimar a sua propensão a mudar de ideia.

 Definir objetivos é um dos passos mais importantes para fazer boas escolhas financeiras. Eles são a cenoura na frente do seu nariz, aquilo que incentiva você a poupar, e te dão maior consciência de quanto você vai precisar juntar para bancá-los.

 2.       Cuidado com o cartão de crédito

Os cartões de crédito só devem ser introduzidos na vida dos jovens no início da idade adulta, e mesmo assim com acompanhamento e supervisão dos pais.

 Os cartões não são ferramentas adequadas para a educação financeira de crianças e adolescentes, porque a ideia de dinheiro por trás deles é muito abstrata.

 O cartão de crédito pode ser um aliado ou um vilão, dependendo de como é usado. 

 3.       Acredite: pedir ajuda aos mais velhos é uma boa ideia

Muitos especialistas concordam que a boa educação financeira começa em casa, mas muitas vezes as famílias falham nesse quesito e uma boa forma de se driblar isso é tomando a iniciativa de recorrer a pais e avós, ou mesmo a outros mentores mais velhos.

 São eles que podem tirar suas dúvidas e dar orientações em momentos importantes como a sua primeira grande viagem com recursos próprios, a compra do primeiro carro, o aluguel ou a compra do primeiro imóvel, ou mesmo nas escolhas de carreira, mas é necessário estar aberto, ter consciência de que não sabe tudo e, principalmente, que há muitos riscos que você desconhece.

 A grande questão é encontrar bons mentores, já que pais com mau comportamento financeiro podem acabar contaminando os filhos e atrapalhando mais do que ajudando.

 4.       Se vai morar sozinho, tenha preocupação extra com a organização

Quem sai da casa dos pais para morar sozinho ou com amigos pode ter certas dificuldades de se organizar no início, por não saber de fato como as finanças da casa funcionam, afinal, as contas não se pagam sozinhas, o papel higiênico não nasce no rolo, nem a comida brota na geladeira, ou seja, se você esquecer uma cebola lá por muito tempo, até brota.

É comum, nessa fase, gastar demais no supermercado, pagar alguns juros e multa pelos atrasos nas contas e até entrar no cheque especial porque o jovem ainda não se deu conta que não poderá mais gastar tanto com lazer quanto antes.

Este é um momento de euforia para boa parte dos jovens, e de fato é uma fase legal, porém os pais devem prepará-los para o mundo ensinando a importância de guardar as contas pagas e montar um orçamento, por exemplo.

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

 

 

 

Gaste menos com o carro - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

 

Olá boa tarde!

 Tem carro e sofre com os custos? Seguem algumas dicas bem interessantes para não ter muito mais dor de cabeça:

 - Observar a classificação do carro

 Os carros também recebem uma avaliação do Instituto Inmetro envolvendo questões de consumo, entre outros itens, por isso, uma das principais dicas para gastar menos com o carro é observar, antes de comprar, se a classificação que o carro recebeu foi igual ou próximo da letra A. Esses carros são os mais econômicos.

 - Atenção para o seguro do carro

 A questão do seguro do carro também é outro ponto que deve ser observado pelas pessoas que querem economizar com o automóvel, por esse motivo é muito importante pesquisar seguradoras que não utilizem somente a análise de perfil como sua principal fonte de registro do segurado.

 Pesquise muitas empresas, afinal muitas vezes o barato pode sair caro. Muita atenção na escolha da seguradora, algumas são até um pouco mais caras, mas oferecem contrapartidas e atendimento diferenciado.

 - Estacionamentos

 Os estacionamentos são caros no Brasil, principalmente nas grandes cidades e por conta do alto valor do gasto com estacionamento e até mesmo a insegurança que pode surgir deixando o carro em alguns lugares, muitas vezes utilizar o serviço de taxi ou de aplicativos como o Uber podem significar, além de economia substancial, a segurança de não ter nenhum problema com o carro.

 Manutenção

 A manutenção do carro é um dos itens mais importantes na hora de manter um carro conservado, o que significa economia de gastos hoje e no futuro. Faça a manutenção de forma adequada e cuide muito bem do carro, que é um bem de consumo caro e custoso.

Apesar dessa atividade ser muito importante, é essencial que o motorista sempre faça uma pesquisa sobre o tipo de serviço a ser realizado, já que uma simples manutenção pode sair mais cara que o esperado.

 Se o seu carro é novo, atenção para a manutenção preventiva para não perder a garantia. Nesse quesito, mais uma vez o barato pode sair muito caro, pois trata-se de uma exigência das montadoras.

 - Multas e taxas

 Uma outra dica de como gastar menos com o carro é ter cuidado com os excessos na hora em que estiver dirigindo, já que deslizes neste momento podem trazer prejuízos para o motorista e para o carro.

 O cuidado na direção acaba trazendo muitas vantagens, pois dessa forma os motoristas conseguem evitar tomar multas, sofrer acidentes e outros tipos de males. O bolso e a saúde de todos agradecem.

Dialogar sobre automóveis não é uma tarefa fácil, afinal muita coisa precisa ser levada em consideração na hora da escolha veículo. Finanças, rotina e segurança são alguns elementos que precisam ser muito bem pensados.

Por outro lado, coisas simples costumam ser ignoradas por muita gente. Cuidado com esse comportamento.

 Tem dúvidas? Entre em contato.

Até a próxima semana!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103