Por total falta de opção, pois esta semana não teve nenhuma estréia que me chamasse a atenção, resolvi assistir a este filme. Pelo elenco e pela boa crítica que vi na internet, pois como sempre, nada sabia a respeito deste.
No dia 20 de novembro de 1970, um grupo de feministas interrompe a cerimônia do concurso de Miss Mundo, no Royal Albert Hall, em Londres. O intuito é chamar a atenção para um padrão de beleza estereotipado e, mais ainda, para a forma como esse tipo de concursos fomenta a objetificação da mulher.
Com o comediante Bob Hope (Greg Kinnear) como anfitrião do evento, e uma audiência de 100 milhões de espectadores espalhados pelo mundo, aquela tomada de posição dá origem a uma reviravolta inesperada, condicionando os critérios de avaliação do júri. E o prêmio, que todos esperavam ser atribuído à candidata sueca, até ali favorita, acaba por ser conquistado por Jennifer Hosten, Miss Granada, que se tornou a primeira negra a receber o título de mulher mais bonita do mundo.
Grata surpresa: filme baseado em fatos reais e um enredo interessante. Nada de excepcional, mas com certeza, um filme bastante relevante. Vale ver quando tiver disponível na TV.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.