Mais uma descoberta maravilhosa nessa quarentena. Hoje falo de um artista americano, Morris Louis, nascido em 1912.
A forma como ele pintava me fez pensar...
Ele trabalhava com a tinta super diluída na tela sem gesso, colocava a tela apoiada na parede. Ele não usava pincel, deixava a tinta escorrer formando umas faixas de cores luminosas, meio transparentes e deixava a gravidade fazer o trabalho dela. E não se trata de abandonar e deixar acontecer, mas fazer de uma forma fluida, sem muito controle.
Acho que é isso que devemos fazer. Deixar as coisas fluirem, aproveitando o momento, o contexto e tirar proveito, inclusive, do que nos parece um empecilho, um problema.
O que me encanta é como a História da Arte foi construída... o artista se inspira em um outro artista, olha para sua obra e cria uma nova maneira, um novo conceito e assim continua o processo! Maravilhoso!
Morris Louis foi membro fundador do movimento Washington Color School do ano de 1950. Sua técnica de pintura inventiva foi amplamente inspirada no trabalho de Helen Frankenthaler. Segundo ele “Helen era a ponte entre Pollock e tudo que é possível!”
Assim é o trabalho dele, único e sensível!
“Não existe na natureza nenhuma linha, nenhum modelado. Só existem contrastes. Mas os contrastes não são branco e preto, são movimentos cromáticos.”
Paul Cézanne, 1912.
Mônica Fraga
Arte, Fotografia & Design
Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Curso de História da Arte com o crítico de Arte Rodrigo Naves, Curso de História da Arte Brasileira e Modernismo ao Contemporâneo no MASP, Curso sobre as Mulheres na Arte, no Adelina Instituto e Arte que Acontece, em São Paulo. Instragram: @monicafraga Email: monicabmfraga@gmail.com Twitter: @monicafraga27