7 gigantes empresas que morreram nos últimos anos por não inovar - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Se uma empresa não continuar se renovando, mesmo que já tenha sido super inovadora no passado, muito provavelmente outra companhia virá e tomará o seu lugar.

FOTO 1.jpg

Foi o que aconteceu com essas sete empresas gigantes, que morreram nos últimos anos por terem tomado decisões erradas ao ignorar as inovações da época.

foto 2.jpg

BLOCKBUSTER

A Blockbuster era uma companhia gigante de aluguel de filmes e tinha uma clientela fiel à altura. Mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, de maneira surreal.

Tudo porque as pessoas deixaram de alugar DVDs para assistir através de serviço de streaming, como Netflix e Amazon Prime Video.

Mas, a história piora quando a companhia teve a oportunidade de comprar a Netflix em 2000 e não comprou, pois resolveu focar em ser a melhor varejista possível. Tudo bem que, na época, a Netflix era só um serviço de DELIVERY de DVD.

Mas, ela teve “a faca e o queijo na mão” e tomou as decisões erradas.

Enfim, quando as pessoas deixaram de visitar suas lojas para alugar DVD, a empresa não conseguiu se reinventar e faliu em 2013, depois de patinar por anos.

Atualmente, só sobrou uma Blockbuster aberta em todo o mundo na cidade de Bent, estado americano do Oregon. Ela continua aberta por dois motivos: primeiro porque o dono não paga aluguel no terreno da loja, segundo que ela virou ponto turístico para saudosistas.

foto 3.jpg

Kodak

Ela mesma inventou o que a fez falir: a câmera digital. E surpreendentemente, ela ainda foi quase líder neste mercado, quando começou a competir.

O que aconteceu é que, prevendo que câmera digital iria prejudicar a venda de filmes, a empresa engavetou a tecnologia. Duas décadas depois, as câmeras digitais apareceram com força e quebraram a Kodak. Ela até tentou sobreviver... lançou câmeras digitais, mas seu nome não era mais sinônimo de fotografia como tinha sido décadas atrás.

Faliu em 2012 e acabou com uma marca famosíssima, que, embora esteja de volta nos dias de hoje com algumas iniciativas interessantes, não é mais a mesma.

É muito importante lembrar que as empresas que quebraram a Kodak tiveram uma série de problemas na frente. O caso mais interessante talvez seja da GoPro, que é extremamente focada em hardware de captação de imagens. Como o celular passou a fazer esse tipo de trabalho, esse tipo de companhia também passou a ter problemas, demitindo centenas de funcionários recentemente. Ou seja, não basta inovar uma vez: precisa também seguir a inovação.

foto 4.jpg

Yahoo!

Em 2005 o Yahoo! era o maior portal de internet do mundo e chegou a valer US$ 125 bilhões. Pouco mais de 10 anos depois, a companhia foi vendida por apenas por US$ 4,8 bilhões para a Verizon. Uma fração dos US$ 44,6 bilhões oferecidos pela Microsoft em 2008, quando a empresa já estava em crise. Tudo isso para sacramentar a morte da empresa como companhia independente.

Recentemente, a Verizon vendeu seu conglomerado de mídia, que inclui o Yahoo e a AOL, por US$ 5 bilhões para o fundo de capital privado Apollo Global Management.

O que deu errado? O posicionamento da companhia e a falta de inovação. Ela poderia ser o maior portal de pesquisa da internet, mas decidiram ser um portal de mídia. Foi por isso que não compraram o Google e não conseguiram comprar o Facebook. Aliás, a primeira oportunidade de comprar o Google foi por US$ 1 milhão, quando a atual empresa mais valiosa do mundo era só uma startup.

foto 5.png

Xerox

A XEROX NÃO FALIU, mas vale muito menos do que duas décadas atrás, mesmo sendo uma das companhias que ajudaram a criar várias tecnologias que usamos atualmente e tendo um dos times mais inovadores de toda a história. E seu nome, que é sinônimo no Brasil de cópia, hoje é muito menos relevante.

O PARC (Palo Alto Research Center) da Xerox tinha objetivo de criar tecnologias inovadoras e conseguiram! Computadores, impressão à laser, Ethernet, peer-to-peer, desktop, interfaces gráficas, mouse e muito mais.

Steve Jobs só criou a interface gráfica de seus computadores após uma visita ao centro da Xerox, no coração do Vale do Silício. E ele não foi o único a “copiar” uma tecnologia deles com o intuito de lucrar. Muitos outros o fizeram e ganharam bastante dinheiro com as tecnologias desenvolvidas pela Xerox.

Contudo, um player do mercado pouco aproveitou das tecnologias desenvolvidas pela companhia: a própria Xerox. Isso é uma prova de que não adianta ter um time de inovação dentro da sua empresa criando coisas sensacionais. Inovação também é gestão. Não adianta ter os melhores inovadores na companhia se seus gerentes não conseguem implementar essas inovações para o mercado. Uma regra de ouro para Larry Page, fundador do Google.

foto 6.jpg

MySpace

A primeira grande rede social dos Estados Unidos, que teve o mesmo destino do Orkut. O MySpace começou a ganhar fôlego e tração baseada na ideia de que as pessoas queriam se conectar com outras ao redor do mundo, dividir fotos e outras mídias. Parecia bacana, mas a plataforma estagnou.

Pouco tempo depois, o Facebook surgiu do nada e tomou o espaço do MySpace facilmente, criando inúmeras novas funcionalidades. O Facebook se tornou muito popular em pouco tempo e roubou todo o espaço que o MySpace tinha. Resultado: foi vendido para um grupo gigante e depois sumiu.

foto 7.jpg

Atari

Não bastou criar um mercado gigante de videogames praticamente sozinha, inovando com o Pong ou com o Atari 2600, para empresa ser engolida pelos competidores.

A companhia, que superaqueceu o mercado de videogames no início da década de 1980, chegou a ter que enterrar milhares de fitas não vendidas e assumir o prejuízo. Quando o mercado se recuperou, outras empresas mais inovadoras haviam tomado a liderança, como a Nintendo.

A Atari até tentou entrar novamente no mercado, mas nunca mais teve sucesso. Faliu, ressuscitou, faliu de novo e depois foi vendida em 2008 apenas para manter a marca viva.

foto 8.jpg

BLACKBERRY

Mais uma grande empresa que faliu recentemente e que você vai lembrar do que ocorreu. A real inventora do smartphone foi a RIM no começo dos anos 2000. A companhia chegou a ter mais de 50% do mercado de celulares nos Estados Unidos, em 2007. Contudo, naquele mesmo ano, começou a sua derrocada.

O primeiro iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007. A Blackberry ignorou as tecnologias que o iPhone estava trazendo, como o touch-screen e julgou que a empresa nunca seria capaz de se tornar o standard corporativo por não conseguir lidar com a segurança a nível de e-mail empresarial.

Mas, a Apple dominou o mercado de consumidores de pessoas-físicas e promoveu o BYOD (Bring Your Own Device, traga seu próprio aparelho) dentro das empresas. Com isso, o mercado foi redefinido e a Blackberry perdeu quase todo seu marketshare. A empresa faliu e atualmente tenta se redefinir lentamente, com aparelhos que usam o sistema operacional Android.

foto 9.jpg

Trouxe este tema para motivar você a refletir sobre a importância da inovação. Independente da área de atuação da sua empresa, sempre fique atento para as mudanças e reflita sobre como seu negócio pode se reinventar.

Com o rápido avanço da tecnologia nas mais diferentes vertentes precisamos ficar muito atentos para sempre enxergar como seu produto ou serviço pode atender melhor a necessidade do cliente ou melhorar sua experiência de uso para estar à frente da concorrência.

Fotos / Reprodução: Google. Fonte e Crédito: StartSe

Milena.jpg

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Barac

Eu já me cadastrei! Este clone do MySpace é o hit nostalgia das redes sociais de que você precisa agora

SpaceHey recria uma forma mais simples de rede social - completa com páginas de perfil CSS personalizadas.

poster-spacehey.jpg

Esqueça o Snapchat ou o Instagram. A nova rede social do momento é um clone descarado do MySpace, criado por um estudante desenvolvedor que tinha apenas alguns anos durante o apogeu do site.

A nova rede em questão, SpaceHey, não se conteve em sua tentativa de recriar a vibração mid-aughts do MySpace. Inscreva-se no site e você pode criar uma página de perfil com atualizações de status, um blog pessoal e uma lista de hobbies. Visite a página de um amigo e você verá se ele está online junto com seu humor atual. E sim, você pode personalizar seu perfil.

SpaceHey é o projeto de An - ele usa apenas seu primeiro nome online - que diz ser um estudante de 18 anos na Alemanha. Em uma homenagem ao cofundador do MySpace Tom Anderson, An automaticamente faz amizade com todos que criam um perfil no site. No domingo, ele tinha cerca de 1.000 amigos. Na segunda-feira, esse número dobrou, conforme sites como HackerNews e ProductHunt tomaram conhecimento.

No Twitter, An diz que, embora nunca tenha experimentado o MySpace em primeira mão, ouviu muito sobre ele na internet e de amigos mais velhos.

IMG-5338.jpg

“Sempre me interessei pelos‘ velhos tempos ’da Internet - gosto muito da sensação dos‘ antigos ’sites,” diz An. “Assisti muitos vídeos sobre o MySpace e olhei uma tonelada de capturas de tela e páginas do Archive.org e cheguei à conclusão de que você não consegue mais encontrar algo como esse tipo de site social hoje em dia.”

Em particular, An foi atraído pela ideia de customização. Como o próprio MySpace, o SpaceHey encoraja os usuários a ajustar seus perfis, seja com tags HTML básicas (para coisas como negrito, itálico ou texto piscando) ou CSS embutido, que permite aos usuários enfeitar suas páginas com fontes personalizadas e imagens de fundo. Isso não é possível em plataformas como Twitter e Facebook, observa ele, “onde o design de cada perfil é exatamente o mesmo”.

INOCÊNCIA RECUPERADA

O que se destaca ainda mais do que esses elementos estilísticos, no entanto, é o senso de inocência que o SpaceHey conseguiu capturar desde os primeiros dias da web social. Todas as páginas de perfil são públicas; eles aparecem em um menu que qualquer pessoa pode navegar e qualquer um pode ver as listas de amigos de todos os outros. Não há feeds de notícias ou algoritmos competindo por sua atenção e nenhuma pressão para obter curtidas ou retuítes. Comentários cronológicos e publicações ocasionais no blog são tão dinâmicos quanto o site pode ser.

O resultado é uma experiência menos viciante do que o Facebook ou o Twitter. Mas é claro que isso é parte do fascínio. Repetidamente, vimos essas empresas falharem em conter a desinformação e o conteúdo tóxico, graças a políticas deliberadas ou algoritmos que recompensam o extremismo. Ver um site como o SpaceHey nos lembra que a internet nem sempre foi conectada dessa forma.

Se essa abordagem da velha escola pode se sustentar hoje é incerto, mas An diz que planeja continuar trabalhando nisso. Embora ele esperasse viajar pelo mundo este ano antes de ir para a universidade, a pandemia de Corona vírus o manteve em casa, e ele usará o tempo para adicionar novos recursos e responder a comentários. Ele também está aberto a sugestões sobre como monetizar o SpaceHey, pelo qual atualmente está pagando os custos do servidor.

De qualquer forma, ele nunca esperava que o site recebesse a atenção que tem. O fundador do ProductHunt, Ryan Hoover, tem um perfil, assim como o cofundador do Reddit, Alexis Ohanian (embora nenhum deles seja particularmente ativo). Pelo menos quatro usuários afirmam ser o Tom do MySpace (embora seja provável que nenhum deles seja). Enquanto isso, o número de amigos do SpaceHey de An continua aumentando.

“Estou absolutamente maravilhado com a quantidade de pessoas que visitam o SpaceHey, se inscrevem e realmente o usam”, diz ele.

Fonte: https://www.fastcompany.com/90581080/myspace-clone-spacehey?partner=rss&utm_source=twitter.com&utm_medium=social&utm_campaign=rss+fastcompany&utm_content=rss&cid=eem524:524:s00:12/02/2020_fc&utm_source=newsletter&utm_medium=Compass&utm_campaign=eem524:524:s00:12/02/2020_fc