Coluna Coaching de Rachel Abdalla - Texto: Pontos fracos

Olá, hoje vou falar de pontos fracos!

Darei continuidade a abordagem sobre a ferramenta de Coaching que se chama SWOT e, como já disse anteriormente,  essa ferramenta é muito usada dentro das empresas e a palavra SWOT, é formada pelas iniciais de Strenght (Força), de Weakness (Fraqueza), de Opportunity (Oportunidade) e de Threat (Ameaça), que são palavras da língua inglesa.

Na coluna de hoje, vou me debruçar sobre a segunda letra do SWOT, weakness, ponto fraco ou de melhoria.

Nós todos sabemos que temos pontos fracos, embora, na maioria das vezes, não os vejamos assim. Geralmente, pensamos que esse é o nosso jeito de ser e sempre damos desculpas ou justificamos para mostrar que o que somos ou fazemos não é algo tão ruim a ponto de ser visto como ponto fraco ou de melhoria.

Venhamos e convenhamos, ninguém é perfeito e nada como uma dose adequada de humildade para olharmos para nós mesmos sem máscaras e sem disfarces.

Por mais que doa, é preciso reconhecer que tomamos atitudes ou temos reações ou agimos de modos que não são tão bem aceitos pelos outros e que nós também reconhecemos e até nos arrependemos de termos feito.

Pois bem, convido você a fazer sua autoanálise para encontrar os seus pontos fracos. Saiba que, às vezes, nossos pontos fracos podem ser os nossos pontos fortes pois, se eles forem muito intensos, podem ser motivo de impedimento de crescimento ou afastamento do equilíbrio.

Por exemplo, quem é muito organizado e detalhista, para algumas tarefas isso pode ser um ponto forte, porém, para outras pode impedir o progresso, pois a pessoa tem um nível de exigência tão alto que não permite que a tarefa progrida sem estar exatamente como ela deseja e espera. Sendo assim, ser organizado e detalhista pode ser um ponto forte seu e, também um ponto fraco.

Outro exemplo é a pró-atividade. Por um lado ela é boa mas, por vezes, pode atropelar.

Um outro exemplo ainda a ser citado é a sensibilidade e a capacidade de sonhar. Ambas são importantes nos relaciomentos com o outro e consigo mesmo, mas elas podem se tornar também pontos fracos quando trazem dor, sofrimento e insatisfação.

Vou ajudar você a descobrir seus pontos de melhoria a partir de algumas perguntas e procure ser o mais sincero(a) possível consigo mesmo(a).

1- Se existir a possibilidade de você deixar uma atividade para depois, que atividade seria essa?

2- O que deixa você inseguro(a) quando precisa executar algo?

3- Você busca conhecimento suficiente para solucionar uma tarefa importante ou você a delega para outra pessoa?

4- Existe algo que as pessoas ao seu redor sempre reclamam de você? O que é?

Do mesmo modo que nossos pontos fortes nos fortalecem, nossos pontos fracos podem ser o pingo no i que está faltando para sermos ainda mais empoderados.

Quando trabalhamos as nossas dificuldades com vontade de ser melhor verdadeiramente, aí está a oportunidade de nos tornarmos seres humanos e profissionais ainda melhores e incríveis no nosso meio e nos relacionamentos.

As grandes empresas estão buscando, acima do conhecimento técnico, o autoconhecimento, o controle emocional e o desejo de evolução contínua dos candidatos para contratação. E isso vale para os relacionamentos pessoais e interpessoais em casa e na sociedade também. Quem é que gosta de pessoas reclamonas, desanimadas e tristes, que deixam o ambiente pra baixo, carregado, desconfortável?

Olhe para dentro de si e tenha a coragem de enxergar-se imperfeito assim como é todo ser humano. Quanto mais você se despir de seus conceitos e paradigmas, mais você se encontrará consigo mesmo.

Queira ser melhor! Responda às perguntas e descubra quais são os pontos que você pode trabalhar!

Descubra-os e redescubra-se!

Seja incrível!

Até a próxima!

Rachell Abdalla

Business & Executive Coach

Contato: coach@sejaincrivel.com.br

Cel: 19 995420721

A vaga é minha - “Oportunidade não se dá, se conquista” - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

- Bom dia! Tudo bem? – disse o entrevistador e possível chefe do entrevistado.

- Bom dia! Tudo ótimo, e com você? – respondeu Geraldo.

- Tudo bem, Geraldo. E aí, por que o interesse pelo setor de telecomunicações e pela vaga?

- Claro. Um amigo me indicou a vaga e disse que eu teria perfil para trabalhar aqui e com você. Ele lhe conhece bem. Aliás, fez tanto elogio que fiquei até ansioso para fazer parte da sua equipe.- disse Geraldo, com as duas mãos firmes em cima da mesa, olhar fixo no seu entrevistador.

- Agradeço a deferência. O Antônio me falou que lhe indicaria para esta vaga. Mas, qual é sua experiência no setor? Pelo seu currículo, vejo que tem uma boa experiência na área comercial, mas nada em telecomunicações. – Perguntou o entrevistador, com um misto de interesse e ceticismo.

- Olha, de fato não tenho experiência no setor, mas acredito que tenho uma enorme capacidade de aprender o que tiver que aprender, e bem rápido. Garanto que, em pouco tempo, estarei totalmente familiarizado com o setor. A minha história profissional e de vida me colocou vários desafios como este. Estou bem preparado. – respondeu Geraldo, mas uma vez sem piscar um olho e firme como uma rocha.

- Ah, é? Que bom! De fato, aprender coisas novas é um desafio quase diário neste setor. É muito dinâmico. As coisas acontecem muito rápido. – comentou o entrevistador, já com cara de quem estava gostando da segurança (sem prepotência) do entrevistado.

- Imagino que seja. Pelo que conheci da sua história, vi que você também está no setor há menos de dois anos e já se consolidou como um grande profissional. Pretendo fazer o mesmo se você me der esta oportunidade. – disse Geraldo.

A entrevista seguiu com o entrevistador conhecendo melhor as experiências passadas de Geraldo, suas pretensões de carreira para o futuro e suas competências. Ele, sempre respondendo tudo com muita sinceridade, segurança e determinação. Sempre que questionado sobre uma competência, passava segurança quando mostrava onde a mesma já foi testada e, quando não a tinha, repetia sempre quase da mesma forma: “Não sei, mas aprendo, e rápido”.

No final, a última pergunta:

- Geraldo, por fim, você gostaria de dizer algo ou perguntar algo?

- Claro, gostaria de dizer que essa conversa só me fez ter mais vontade de fazer parte da sua equipe e também gostaria de dizer que garanto um esforço contínuo e focado em rapidamente estar preparado para lhe ajudar a produzir grandes resultados para a nossa (como se já estivesse contratado) equipe. Muito obrigado pela oportunidade dessa entrevista. – Fechou Geraldo.

Após um forte aperto de mão, Geraldo saiu pela porta e se foi, deixando o seu entrevistador encantado com a sua postura firme e decidida.

Na sequência, mais duas entrevistas para a vaga, sendo uma delas com uma pessoa de experiência comprovada no setor, mas sem um décimo da postura firme do Geraldo. Por fim, a decisão, entre a experiência técnica e a atitude, foi pela segunda. Geraldo foi chamado no mesmo dia e começou na semana seguinte.

Essa história, embora um pouco romanceada, é verídica e mostra algo muito comum atualmente. Quem contrata hoje muitas vezes quer mais atitude do que conhecimento. Conhecimento se obtém, se aprende. Atitude é algo mais raro, principalmente atitudes firmes e ligadas à competência “comprometimento”.

No caso do Geraldo (nome real), a decisão foi correta. O cara foi longe na carreira, bem longe. E quem o contratou, hoje sente orgulho de ter dado a oportunidade para alguém que conquistou com firmeza, sinceridade e força. Aliás, Geraldo não ganhou a oportunidade, conquistou com as suas mãos. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.  marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo  Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333