Como aquecer o coração? Coluna Espiritualidade por Rachel Abdalla

Oxalá o mundo inteiro conhecesse esse ardor e calor no peito dos discípulos de Emaús!

Eles estavam tristes, assustados e amedrontados com a crucifixão e morte de Jesus e não compreendiam como continuariam vivendo sem a presença do Mestre.

Haviam estado com Ele nos últimos anos, aprenderam a amá-Lo, e estar na Sua presença acolhedora e certeira. Confiavam nEle, seguiam seus passos e conheceram uma nova forma de viver.

Fugindo da realidade, estavam voltando para suas antigas moradas quando encontraram no caminho um Homem sereno e amigo que lhes aqueceu o coração.

Quantas vezes nos sentimos abandonados, sozinhos em meio a uma multidão de gente? Quantas vezes sofremos uma desolação, uma decepção e desejamos fugir? Jesus se achegou aos dois discípulos para lhes mostrar que Ele está presente no meio deles, e que é possível encontrá-Lo em tudo o que Ele disse, viveu e ensinou.

Hoje, nós temos a Bíblia, a Sagrada Escritura que é a Palavra viva de Deus, o próprio Jesus nos falando a aquecendo o coração. Nela encontramos o nosso refúgio e consolo e então sentimos a presença do Senhor ardendo em nosso peito, assim como os discípulos sentiram, quando ouviram a voz do Senhor na caminhada.

 Não estava ardendo o nosso coração?

Lucas 24,13-35

Rachel Lemos Abdalla

Coluna Espiritualidade

Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; é colaboradora da ZENIT.org – O mundo visto de Roma, responsável pela Coluna Pequeninos do Senhor de orientação catequética; é membro da ‘Equipe de Trabalho’ do ‘Ambiente Virtual de Formação’ da Arquidiocese de Campinas; escreve para dois sites em Portugal (ABC da Catequese  e Laboratório da fé); e é membro da Equipe de Formação da Paróquia Nossa Senhora das Dores. 

 

 

A vaga é minha - “Oportunidade não se dá, se conquista” - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

- Bom dia! Tudo bem? – disse o entrevistador e possível chefe do entrevistado.

- Bom dia! Tudo ótimo, e com você? – respondeu Geraldo.

- Tudo bem, Geraldo. E aí, por que o interesse pelo setor de telecomunicações e pela vaga?

- Claro. Um amigo me indicou a vaga e disse que eu teria perfil para trabalhar aqui e com você. Ele lhe conhece bem. Aliás, fez tanto elogio que fiquei até ansioso para fazer parte da sua equipe.- disse Geraldo, com as duas mãos firmes em cima da mesa, olhar fixo no seu entrevistador.

- Agradeço a deferência. O Antônio me falou que lhe indicaria para esta vaga. Mas, qual é sua experiência no setor? Pelo seu currículo, vejo que tem uma boa experiência na área comercial, mas nada em telecomunicações. – Perguntou o entrevistador, com um misto de interesse e ceticismo.

- Olha, de fato não tenho experiência no setor, mas acredito que tenho uma enorme capacidade de aprender o que tiver que aprender, e bem rápido. Garanto que, em pouco tempo, estarei totalmente familiarizado com o setor. A minha história profissional e de vida me colocou vários desafios como este. Estou bem preparado. – respondeu Geraldo, mas uma vez sem piscar um olho e firme como uma rocha.

- Ah, é? Que bom! De fato, aprender coisas novas é um desafio quase diário neste setor. É muito dinâmico. As coisas acontecem muito rápido. – comentou o entrevistador, já com cara de quem estava gostando da segurança (sem prepotência) do entrevistado.

- Imagino que seja. Pelo que conheci da sua história, vi que você também está no setor há menos de dois anos e já se consolidou como um grande profissional. Pretendo fazer o mesmo se você me der esta oportunidade. – disse Geraldo.

A entrevista seguiu com o entrevistador conhecendo melhor as experiências passadas de Geraldo, suas pretensões de carreira para o futuro e suas competências. Ele, sempre respondendo tudo com muita sinceridade, segurança e determinação. Sempre que questionado sobre uma competência, passava segurança quando mostrava onde a mesma já foi testada e, quando não a tinha, repetia sempre quase da mesma forma: “Não sei, mas aprendo, e rápido”.

No final, a última pergunta:

- Geraldo, por fim, você gostaria de dizer algo ou perguntar algo?

- Claro, gostaria de dizer que essa conversa só me fez ter mais vontade de fazer parte da sua equipe e também gostaria de dizer que garanto um esforço contínuo e focado em rapidamente estar preparado para lhe ajudar a produzir grandes resultados para a nossa (como se já estivesse contratado) equipe. Muito obrigado pela oportunidade dessa entrevista. – Fechou Geraldo.

Após um forte aperto de mão, Geraldo saiu pela porta e se foi, deixando o seu entrevistador encantado com a sua postura firme e decidida.

Na sequência, mais duas entrevistas para a vaga, sendo uma delas com uma pessoa de experiência comprovada no setor, mas sem um décimo da postura firme do Geraldo. Por fim, a decisão, entre a experiência técnica e a atitude, foi pela segunda. Geraldo foi chamado no mesmo dia e começou na semana seguinte.

Essa história, embora um pouco romanceada, é verídica e mostra algo muito comum atualmente. Quem contrata hoje muitas vezes quer mais atitude do que conhecimento. Conhecimento se obtém, se aprende. Atitude é algo mais raro, principalmente atitudes firmes e ligadas à competência “comprometimento”.

No caso do Geraldo (nome real), a decisão foi correta. O cara foi longe na carreira, bem longe. E quem o contratou, hoje sente orgulho de ter dado a oportunidade para alguém que conquistou com firmeza, sinceridade e força. Aliás, Geraldo não ganhou a oportunidade, conquistou com as suas mãos. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.  marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo  Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

Você sabe usar o GPS? Coluna Coaching por Gustavo Nicolini


Imagine você dirigindo um carro em outro país, de língua estranha, procurando um restaurante que te indicaram, sem contar com o GPS ou qualquer outro mapa desse país.

Quanto tempo acha que levaria para encontrar esse restaurante, sem esses recursos ou placas de sinalização do local? Provavelmente anos ou a vida inteira. E se conseguisse encontrar, possivelmente seria através de muita sorte.

Muitos de nós vivemos a vida dessa forma: sem rumo, num mundo não mapeado. 10, 20, 30 anos tocando a vida de acordo com as circunstâncias que surgirem, infelizes profissionalmente, insatisfeitos nos relacionamentos, olhando a vida pela janela diariamente, esperando algo melhor de forma inesperada acontecer.

E isso é o mesmo que viver sem metas e sem planos para um destino certo.

Estabelecer metas é o segredo para uma vida bem sucedida. É o combustível que faz você prosseguir. É a energia que cria a ação. É o fogo que mantém os esforços concentrados dia após dia, ano após ano, até acontecer. É o voo de uma flecha, veloz e focada no alvo.

Ainda, ter metas claras estimula nossa autoconfiança, potencializa nossas competências e aumenta nossa motivação.

Sem as metas, perdemos a vitalidade que nos faz sentir vivos e somos levados pelas correntes da vida.

Perceba que tudo ao seu redor, criado pelo homem, começou através de uma ideia, do sonho de alguém ou de uma visão, para depois se tornar realidade. Em sua própria vida tudo começou como um pensamento, um desejo ou um ideal, na sua mente ou na mente de outro.

Porém, se isso é tão importante, por que muitos de nós desprezamos a relevância de metas em nossas vidas? Algumas razões citadas por Brian Tracy são:

•      porque achamos que metas não são importantes

•      porque não sabemos como estabelecer metas corretas

•      porque temos medo do fracasso

•      porque temos medo da rejeição

Independente do seu motivo, quero desafiá-lo a ter em sua mente, com clareza e nitidez, as metas e objetivos que deseja alcançar.

Você só se sentirá realmente feliz quando perceber avanços, passo a passo, em direção a alguma coisa que lhe é importante. Quando esse movimento começar a acontecer, você se sentirá mais forte, motivado, eficiente e cheio de energia. Mais competente, confiante em si mesmo e em sua capacidade.

E te permitirá perceber que as mudanças na sua vida, em grande parte, serão determinadas por você, lhe assegurando significado e propósito.

Assim eu te pergunto: Quais são as suas metas? Onde quer chegar? O que você realmente quer ser, ter e fazer em sua vida? Qual decisão você precisa tomar nessa perspectiva?

Gustavo Nicolini

Coluna Coaching

Master Coach e palestrante, formado pela Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico (Febracis), com certificação internacional pela Florida Christian University (FCU). Possui MBA em Administração com ênfase em Gestão pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Mestrado em Educação pela PUC-Campinas e Bacharel em Odontologia pela PUC-Campinas. Experiência de 14 anos como gestor de empresas, atuando nas áreas de planejamento estratégico, gestão de projetos e processos, desenvolvimento e treinamento de equipes. 

Site:  www.gustavonicolini.com / contato@gustavonicolini.com.br