Stranger Things - a série do momento - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Stranger Things é a nova série de ficção científica da Netflix recheada de muito drama e suspense, que está sendo MEGA comentada.

É quase unanimidade nas redes sociais que este é um dos melhores lançamentos de 2016.A série chegou ao topo do ranking do IMDB, uma das principais listas do mundo. O posto era ocupado há anos por Game of Thrones, da HBO. Confira as 10 mais populares:

Stranger Things (9,2)

Game of Thrones (9,5)

Mr. Robot: Sociedade hacker (8,8)

The Night of (9,1)

Orange is The New Black (8,3)

The Walking Dead (8,6)

Shameless (8,7)

Suits (8,7)

Vikings (8,6)

Preacher (8,4)

Fenômenos sobrenaturais, outras dimensões, criaturas monstruosas e assassinas, meninas saídas de experimentos científicos em um laboratório e providas de dons tele cinéticos ... são assuntos abordados na série de apenas oito episódios, ou seja, vai direto ao ponto, sem muita enrolação.

Estrelada por Winona Ryder, a trama, que se passa no ano de 1983 na tranquila cidade de Hawkins, Indiana, gira em torno do sumiço misterioso de Will Bayers (Noah Schnapp), filho de Joyce (Winona Ryder).

Seus amigos, os garotos Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin) e Dustin (Gaten Matarazzo) decidem fazer uma investigação paralela às buscas da polícia e acabam se deparando com experimentos ultrassecretos do governo, forças sobrenaturais e uma garota misteriosa, que possui uma tatuagem com o número onze no pulso, sendo então chamada de Eleven.

 NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA

Vídeo game como Atari, trilha sonora impecável com o rock da época e referências a filmes clássicos como "Poltergeist – O fenômeno", "O Enigma de Outro Mundo" e "Evil dead – A Morte do Demônio", são itens que marcam todos episódios e levam o espectador para uma viagem nostálgica aos anos 80. E é exatamente isso que cria todo o clima da série.

Aliás, trechos de 25 filmes da década de 80, entre eles E.T., A Hora do Pesadelo, Super 8, Halloween, Os Goonies e Conta Comigo foram a base do projeto. Sem esquecer das obras do autor Stephen King que também inspiraram Stranger Things.

Portanto, se você tiver a sensação de já ter visto algo parecido antes, não é mera coincidência. Olha só comparação na ótima montagem do vídeo abaixo:

Enfim, eu achei a série bem assustadora e intrigante, com uma história dinâmica e eficiente que segue a boa e velha fórmula de sucesso do gênero: crianças protagonistas, uma cidadezinha, doses de ficção científica e aquele clima de suspense no ar de que algum mistério está prestes a ser desvendado.

Os oito episódios da primeira temporada foram disponibilizados dia 15 de julho na Netflix.

Segue trailer:

Fonte: Fotos Reprodução

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).  Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.

Novo documentário vai explorar a “maldição” do filme “Poltergeist” - Entretenimento por Milena Baracat

Segundo o site The Hollywood Reporter, o cineasta Adam Ripp está produzindo um documentário intitulado “The Curse of Poltergeist”, sobre a suposta maldição envolvendo a trilogia do filme “Poltergeist”, terror de sucesso dos anos 1980.

“Será uma jornada rumo ao desconhecido à medida que tento entender as tragédias relacionadas a esse filme. Espero que ele me ajude a encerrar um capítulo trágico e sombrio da minha vida”, comentou Ripp.

 

“The Curse of Poltergeist” vai focar nas experiências de vida do ator Oliver Robbins, que interpretou o garotinho Robbie nos dois primeiros filmes da série, além de explorar as fatalidades que acometeram vários membros da produção dos três filmes.

 

A explicação para a tal maldição, que ganhou força por conta das trágicas histórias dos que trabalharam no longa, é que, na filmagem do primeiro filme, foram usados esqueletos reais, já que seria mais barato comprar de um depósito médico do que mandar fazer esqueletos de plástico.

 

Se for verdade ou não, o fato é que todas as vítimas tiveram uma morte violenta ou sofrida:

- quatro meses após a estreia do primeiro filme, a jovem Dominique Dunne de 22 anos, que interpretava a filha adolescente dos Freeling, foi estrangulada pelo namorado ciumento e faleceu após entrar em coma. Enquanto o namorado de Dominique Dunne a estrangulava ele colocou para tocar a trilha de "Poltergeist I" no volume máximo para abafar o barulho.

 

-Dois atores de “Poltergeist II: O Outro Lado” (1986) também faleceram: Julian Beck, que interpretou o reverendo Kane, morreu de câncer antes mesmo do filme estrear; e Will Sampson ,que interpretou um índio nativo, morreu um mês após a estreia do filme por complicações em um transplante de coração.

- O diretor do filme, Brian Gibson, morreu de sarcoma de Ewing, um tipo de câncer que atinge crianças e adolescentes, sendo bastante raro em adultos com mais de 25 anos. Gibson tinha 54 quando morreu da doença.

-Já a pequena Heather O’Rourke faleceu aos 12 anos,antes mesmo do término das filmagens de “Poltergeist III: O Capítulo Final” (1988).Ela foi diagnosticada erroneamente com a doença de Crohn quando na realidade ela estaria sofrendo de um bloqueio no intestino, presente desde seu nascimento. Caso tivessem diagnosticado o bloqueio, uma cirurgia teria solucionado o problema. O filme teve de ser completado com dublês.

A quanta parte da franquia já estava em pós-produção, mas com a morte de Heather foi cancelada.

 

Além das mortes, a equipe técnica do filme passou por várias situações estranhas, como objetos caindo, coisas surgindo em lugares nos quais não estavam antes e barulhos que ninguém sabia de onde vinham. E mais:

-na macabra cena que o ator Oliver Robins era sufocado por um palhaço, um acidente aconteceu e Oliver estava sufocando de verdade. A equipe quase não percebeu que aquilo era real, já que a cena era justamente de um sufocamento. Por pouco ele não morreu.

 

- A atriz JoBeth Williams, que viveu a mãe da família no filme, relatou que um dia ela chegou em casa e todos os quadros de sua decoração estavam tortos. Ela os arrumou e no dia seguinte foi trabalhar normalmente. Quando voltou, os quadros estavam novamente tortos e isso se repetiu diversas vezes. A atriz contou que não tinha como outra pessoa fazer aquilo.

-Na terceira sequência da franquia os atores não queriam gravar, pois estavam com medo da maldição. Nesta fase, cinco pessoas do elenco já haviam falecido.

-Zelda Rubenstein fez uma sessão de fotos para “Poltergeist III” e uma estranha fumaça, que não estava no local, surgiu em uma das fotos. Zelda contou posteriormente em entrevistas que sua mãe morreu no mesmo momento em que aquelas fotos foram tiradas

 

Relembrando: o primeiro filme “Poltergeist: O Fenômeno” (1982), foi produzido por Steven Spielberg e contava a história da família Freeling, atormentada por assombrações na sua casa. Esse estranho fenômeno raptava a filhinha mais nova da família, Carol Anne (Heather O’Rourke), forçando os pais a se arriscar no outro mundo para resgatá-la.

 

O documentário “The Curse of Poltergeist” ainda não tem previsão de lançamento, mas já dá pra imaginar o que vem por aí.

FONTE: FOTOS DIVULGAÇÃO/ GOOGLE

Milena Baracat

 

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). 

Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Poltergeist e Terremoto: a falha de San Andreas

Poltergeist

Estava bastante curioso para assistir a este remake, pois eu sou fã do filme original (até sabia alguns diálogos decór rs). O filme é bastante parecido com o primeiro, mas não me “ganhou”.  Claro que os efeitos de hoje em dia, deixaram o filme ainda mais ‘assustador’, pois mostra o local para onde a menininha foi, que não vimos na versão de 1982, e outras coisas mais, que não vou fazer spoiler aqui.

Achei que nesta versão, as coisas aconteceram muito rápido e com pequenas diferenças (como a senhorinha que manda a Caroline ir para a luz, nesta versão é um homem que tem um reality show na TV americada, “limpando” as casas de maus espíritos).

Pra quem gosta do filme, eu indico ver, sim. Mas não ganha do clássico.

 

San Andreas (títiulo em Português: “Terremoto: A Falha de San Andreas”)

Clichê, clichê, clichê. Ah, sim... também tem mais clichês!

Eu sei que não se deve esperar muito desse tipo de filme, e tal, mas esse ganhou no número de clichês e absurdos...

Sou fã desse tipo de filme blockbuster, com grandes efeitos e grandes catástrofes. Gosto mesmo! Mas eu sempre tenho a esperança de alguém pegar a ideia e fazer algo legal, diferente, inteligente. Não é o caso desse filme, infelizmente.

Não vou ficar enumerando as besteiras que vi na tela, mas fico constrangido pelos atores.

Claro que o filme tem efeitos muito bons e vale assistir quando passar na Tela Quente, mas se você não gosta, não pague para ir ao cinema, não.

Vicente Neto

 

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.