23 anos do Massacre de Columbine - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Há 23 anos, no dia 20 de abril de 1999, na cidade de Littleton, no estado de Colorado, nos Estados Unidos, dois estudantes entraram na Columbine High School e começaram aquela que seria (na época) a chacina mais mortal em uma escola na história dos EUA.

O QUE FOI O MASSACRE DE COLUMBINE?

Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, que cursavam o 3º ano do ensino médio, arquitetaram juntos entrar na escola Columbine com bombas caseiras e armas de fogo.

A ideia dos jovens era explodir algumas bombas na cafeteria e atirar nos alunos e funcionários que saíssem correndo, mas o plano foi por água abaixo quando os dispositivos falharam.

Eric e Dylan, então, voltaram para a cafeteria onde tinham plantado as bombas e, no caminho até o local, começaram a atirar aleatoriamente nas pessoas que viam pelo caminho.

“VOCÊS VÃO TODOS MORRER AQUI”

Eric, que estava sempre na liderança das ações, chegou à biblioteca junto com Dylan às 11h29.

O cômodo foi palco da mais sangrenta ação dos atiradores: dos 56 reféns da biblioteca, 34 ficaram ilesos, mas 10 morreram e 12 ficaram feridos. Mais tarde, investigadores descobriram que os atiradores tinham munição suficiente para matar todos que estavam no local!

Além dos vários tiros, os estudantes também protagonizaram uma guerra psicológica com os que estavam no local ameaçando, assustando, perseguindo e brincando literalmente com a vida das pessoas. A frieza dos assassinos era de espantar!

Depois de matarem os que estavam presentes na biblioteca - e terem liberado apenas um aluno do qual gostavam, segundo especulações - a dupla retornou para a cafeteria onde tomou água, descansou e conversou tranquilamente antes de voltar à ativa.

Às 12h08, a polícia finalmente chegou ao local e cercou a escola. Acuados, Eric Harris e Dylan Klebold se suicidaram com um tiro na boca.

O ataque, que foi o primeiro a ser transmitido em tempo real em muitos canais de televisão norte-americanos, durou cerca de uma hora e ficou conhecido mais tarde como o Massacre de Columbine.

No total foram 15 mortes, incluindo os atiradores, e 25 feridos (21 por tiros).

A polícia concluiu, após muitas investigações, que o crime foi estimulado pelo desejo de vingança por sofrerem bullying.

A partir desse crime começaram discussões importantes não só sobre o armamento da população, como também sobre bullying.

Se quiser saber mais detalhes, há vários filmes e documentários sobre o assunto. Um deles é documentário “Bowling for Columbine” (Tiros em Columbine), de 2002, dirigido por Michael Moore, que ganhou o Oscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem.

FONTES: Filme Tiros em Columbine, de Michael Moore, 2002 / livro Columbine, de Dave Cullen, 2010 / Revista Superinteressante / Folha de S.Paulo.

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

"O Golpista do Tinder" ocupa o Top 10 em diversos países - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

"O Golpista do Tinder" é o mais novo sucesso da Netflix presente no Top 10 de diversos países. Lançado no início de fevereiro, o documentário é sobre o vigarista israelense Shimon Hayut, que usava o nome falso de Simon Leviev, e aplicava golpes em mulheres que conhecia no Tinder. Estima- se que os golpes lhe renderam mais de US$ 10 milhões (R$ 52,5 milhões).

“Ele se passava por um magnata do ramo dos diamantes, conquistava mulheres na internet e roubava milhões de dólares delas. Agora, algumas vítimas querem vingança”, afirma a sinopse de O Golpista do Tinder na Netflix.

CURIOSIDADES:

-O documentário é baseado em uma reportagem feita pelo jornal norueguês "VG", publicada em fevereiro 2019, abordando as situações de três vítimas;

-Leviev continua livre e nega ter roubado qualquer quantia. Enquanto isso, as vítimas seguem pagando suas dívidas até hoje;

-Após tamanha repercussão, o Tinder informou que cancelou a conta ativa que Leviev tinha no aplicativo;

-Simon não é herdeiro da empresa de diamantes, mas ela, de fato, existe e pertence a um magnata do Uzbequistão;

-Para os fãs do projeto, é possível acompanhar o processo de produção por meio do podcast "The Making of a Swindler".

 

FONTE E CRÉDITOS: Forbes / Terra / Olhar Digital / Educamidia / Observatório do Cinema

FOTOS REPRODUÇÃO: Google

Milena Baracat

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Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Madonna and the Breakfast Club (Título no Brasil: “Madonna + The Breakfast Club”)

Madonna and the Breakfast Club (Título no Brasil: “Madonna + The Breakfast Club”)

Seguindo na busca de coisas diferentes para assistir, vi que tinha disponível este ‘filme documentário’ sobre os primeiros anos de Madonna, na música. Como sou fã de biografias, e gosto de coisas mais antigas da cantora, foi um prato cheio.

 

A história dos primeiros anos de Madonna em Nova Iorque, como baterista da banda The Breakfast Club, líder da banda Emmy, até ao lançamento do seu primeiro single solo ‘Everybody’, em 1982.

 

Nada do que eu já havia ouvido falar sobre o comecinho da carreira dela, era o que realmente aconteceu. Não podia imaginar que ela tocava bateria em uma banda punk em NY. Achei muito legal! Quem é fã da cantora, não perca!

 Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

 

 

Princesa Diana empurrou madrasta na escada, revela documentário

Em uma cena digna de Nazaré Tedesco, personagem de novela brasileira conhecida por derrubar seus inimigos da escada, o documentário Princess Diana’s ‘Wicked’ Stepmother (em tradução do inglês A Madrasta Má da Princesa Diana) mostra detalhes inéditos do relacionamento entre a princesa Diana e sua madrasta, a condessa Raine Spencer. O filme, que contém entrevistas de ex-funcionários da casa real e de biógrafos, será publicado hoje (28) pelo canal Smithsonian, nos Estados Unidos.

Diferentemente dos contos de fada, em que a madrasta sempre é a pessoa má, o documentário mostra um lado oculto da princesa. Aos 28 anos, em um acesso de fúria, Diana empurra Raine na escada. “Ela ficou muito machucada e terrivelmente chateada”, afirma Sue Howe, a ex-assistente pessoal da condessa, no documentário. Howe completa que a reação da princesa foi “cruel e sem coração”.

Desde o início, a jovem não se deu bem com Raine. Ao casar-se com seu pai, o conde Earl John Spencer, em 1969, a nova integrante da família logo ganhou um apelido. Segundo o documentário, a princesa chamava-a de “acid Raine” (Raine ácida, em português).

Os atritos entre as duas só diminuíram nos últimos anos de vida de Diana. Após o divórcio de Diana do príncipe Charles, em 1992, Raine a apoiou e ambas começaram a se aproximar. Cinco anos depois, Diana morreu em um acidente de carro. Raine veio a falecer de câncer, em 2016.

Fonte: https://vejasp.abril.com.br/blog/pop/princesa-diana-empurrou-madrasta-na-escada-revela-documentario/?fbclid=IwAR3eCA7Nz8ePBk2WwXkLIVu5HtgeL7bV7LM-lh8Bji4eVRL1VbNyUmZmn10

Bailes de gala resgatam história de Campinas em documentário exibido no Largo do Rosário, no Cinema na Praça

O documentário “Baile para matar saudades”, de Érica Giesbrecht, abre o baú da memória de cinco artistas negros de Campinas e resgata capítulos da história da cidade. O filme será exibido no Largo do Rosário, no próximo dia 14 (quinta-feira), às 19h, com entrada gratuita.

Para o projeto, a diretora conversou com os artistas Carlos Augusto Ribeiro, José Antônio, Rosária Antônia, Aluízio Jeremias e Leonice Sampaio, todos com idade entre 70 e 90 anos e engajados no movimento cultural negro da cidade, do qual participam com sua música, dança e oralidade. O doc é resultado da pesquisa etnográfica, realizada junto ao Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do LISA (Laboratório de Imagem, Som e Antropologia – USP).

“Embora sejam considerados mestres nas comunidades musicais atuais, suas memórias de mocidade não remetem diretamente a jongos, sambas de bumbo ou maracatus, mas a bailes de gala”, destaca Érica, lembrando que “como uma resposta elegante ao racismo, esses bailes reuniam centenas de pessoas, fortalecendo a própria experiência comunitária dos negros da cidade”.

Segundo ela, na conjuntura marcada pela segregação dos anos 1940 a 1960, no interior de São Paulo, esses bailes, frequentados majoritariamente por negros, são revisitados, evidenciando-se sua importância para a formação de uma comunidade negra iniciada no passado e continuada no presente. A recriação do evento contou com o apoio do Clube Cultural Machadinho.


 

Ficha técnica

Direção, Produção e Pesquisa: Érica Giesbrecht
Atores principais: Aluísio Jeremias, Carlos Augusto Ribeiro, José Antônio, Leonice Sampaio Antônio, Rosária Antônia
Roteiro: Carolina Gama, Érica Giesbrecht
Edição: Carolina Gama, Ricardo Dionísio
Trilha musical original e desenho de som: Ewelter Rocha e Mauro Dárcio
Câmeras: Coraci Ruiz, Érica Giesbrecht, Guilherme Spagiari, Luana Veiga, Ricardo Dionísio, Ticiano Monteiro.
Captação de áudio: Renan Begossi Franchi
Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP

Realização: Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP)

Participações musicais: Leopoldo Orquestra Tupã, Grupo Casarão SP, Grupo de Teatro e Danças Populares Urucungos Puítas e Quijêngues,Comunidade Jongo Dito Ribeiro, Elivelton Leite, Helio Augusto, Lucas Souza Lima, Escola de Samba Rosas de Prata.

 

Serviço

Cinema na Praça - Exibição do filme “Baile para Matar Saudades”, de Érica Griesbrecht

Quando: 14 de julho (quinta-feira), 19h

Onde: Largo do Rosário

Entrada gratuita

Novo documentário vai explorar a “maldição” do filme “Poltergeist” - Entretenimento por Milena Baracat

Segundo o site The Hollywood Reporter, o cineasta Adam Ripp está produzindo um documentário intitulado “The Curse of Poltergeist”, sobre a suposta maldição envolvendo a trilogia do filme “Poltergeist”, terror de sucesso dos anos 1980.

“Será uma jornada rumo ao desconhecido à medida que tento entender as tragédias relacionadas a esse filme. Espero que ele me ajude a encerrar um capítulo trágico e sombrio da minha vida”, comentou Ripp.

 

“The Curse of Poltergeist” vai focar nas experiências de vida do ator Oliver Robbins, que interpretou o garotinho Robbie nos dois primeiros filmes da série, além de explorar as fatalidades que acometeram vários membros da produção dos três filmes.

 

A explicação para a tal maldição, que ganhou força por conta das trágicas histórias dos que trabalharam no longa, é que, na filmagem do primeiro filme, foram usados esqueletos reais, já que seria mais barato comprar de um depósito médico do que mandar fazer esqueletos de plástico.

 

Se for verdade ou não, o fato é que todas as vítimas tiveram uma morte violenta ou sofrida:

- quatro meses após a estreia do primeiro filme, a jovem Dominique Dunne de 22 anos, que interpretava a filha adolescente dos Freeling, foi estrangulada pelo namorado ciumento e faleceu após entrar em coma. Enquanto o namorado de Dominique Dunne a estrangulava ele colocou para tocar a trilha de "Poltergeist I" no volume máximo para abafar o barulho.

 

-Dois atores de “Poltergeist II: O Outro Lado” (1986) também faleceram: Julian Beck, que interpretou o reverendo Kane, morreu de câncer antes mesmo do filme estrear; e Will Sampson ,que interpretou um índio nativo, morreu um mês após a estreia do filme por complicações em um transplante de coração.

- O diretor do filme, Brian Gibson, morreu de sarcoma de Ewing, um tipo de câncer que atinge crianças e adolescentes, sendo bastante raro em adultos com mais de 25 anos. Gibson tinha 54 quando morreu da doença.

-Já a pequena Heather O’Rourke faleceu aos 12 anos,antes mesmo do término das filmagens de “Poltergeist III: O Capítulo Final” (1988).Ela foi diagnosticada erroneamente com a doença de Crohn quando na realidade ela estaria sofrendo de um bloqueio no intestino, presente desde seu nascimento. Caso tivessem diagnosticado o bloqueio, uma cirurgia teria solucionado o problema. O filme teve de ser completado com dublês.

A quanta parte da franquia já estava em pós-produção, mas com a morte de Heather foi cancelada.

 

Além das mortes, a equipe técnica do filme passou por várias situações estranhas, como objetos caindo, coisas surgindo em lugares nos quais não estavam antes e barulhos que ninguém sabia de onde vinham. E mais:

-na macabra cena que o ator Oliver Robins era sufocado por um palhaço, um acidente aconteceu e Oliver estava sufocando de verdade. A equipe quase não percebeu que aquilo era real, já que a cena era justamente de um sufocamento. Por pouco ele não morreu.

 

- A atriz JoBeth Williams, que viveu a mãe da família no filme, relatou que um dia ela chegou em casa e todos os quadros de sua decoração estavam tortos. Ela os arrumou e no dia seguinte foi trabalhar normalmente. Quando voltou, os quadros estavam novamente tortos e isso se repetiu diversas vezes. A atriz contou que não tinha como outra pessoa fazer aquilo.

-Na terceira sequência da franquia os atores não queriam gravar, pois estavam com medo da maldição. Nesta fase, cinco pessoas do elenco já haviam falecido.

-Zelda Rubenstein fez uma sessão de fotos para “Poltergeist III” e uma estranha fumaça, que não estava no local, surgiu em uma das fotos. Zelda contou posteriormente em entrevistas que sua mãe morreu no mesmo momento em que aquelas fotos foram tiradas

 

Relembrando: o primeiro filme “Poltergeist: O Fenômeno” (1982), foi produzido por Steven Spielberg e contava a história da família Freeling, atormentada por assombrações na sua casa. Esse estranho fenômeno raptava a filhinha mais nova da família, Carol Anne (Heather O’Rourke), forçando os pais a se arriscar no outro mundo para resgatá-la.

 

O documentário “The Curse of Poltergeist” ainda não tem previsão de lançamento, mas já dá pra imaginar o que vem por aí.

FONTE: FOTOS DIVULGAÇÃO/ GOOGLE

Milena Baracat

 

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). 

Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.