Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Contos de amor do século XIX, escolhidos por Alberto Manguel e Filme: Maldição (You Tube)

Dicas de livro: Contos de amor do século XIX escolhos por Alberto Miguel


“Passadas as revoluções e guerras que, a partir de 1789, deram origem ao mundo burguês, urbano e individualista, o século XIX vê-se às voltas com a invenção de novas formas de organização da política, das idéias e, é claro, também do amor.

É o século vibrante do romantismo desabrido, da moral vitoriana, da paixão melodramática, dos dramas intimistas no recesso do lar ou do inconsciente - caminhos díspares do sentimento amoroso que entretanto não páram de se cruzar de modo surpreendente. É esse o território que Alberto Manguel mapeia nesta notável antologia Contos de amor do século XIX.

O ponto de partida são Kleist e Sade, que anunciam essa era de ambigüidades. Daí, Manguel percorre dois grandes veios. De um lado, a paixão romântica em suas modalidades sentimentais, perversas, conjugais ou fantásticas - o universo de Balzac, Nerval e Bécquer.

De outro, o decoro vitoriano, feito de reservas, meandros e casuísmos, tantas vezes cômicos - e aqui estamos no terreno preferido de autores menos conhecidos no Brasil, como Elizabeth Gaskell e Ronald Firbank, mas também de mestres como Henry James, Kipling e Jacobsen.

Com sua leitura vasta e heterodoxa, Manguel amplia ainda o raio da antologia. A escritora canadense Tekahionwake nos apresenta o amor no âmbito não-ocidental, ao passo que R. L. Stevenson narra o destino de uma nativa do Pacífico Sul sob o império (literalmente) da moral européia. Por fim, numa breve obra-prima de 1903, "Depois do baile", Tolstói estilhaça as últimas ilusões sentimentais do século XIX e nos conduz às vésperas do turbilhão do século XX”.

Fonte: https://www.amazon.com.br/

Dicas de Filme: Maldição (You Tube)

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Novo documentário vai explorar a “maldição” do filme “Poltergeist” - Entretenimento por Milena Baracat

Segundo o site The Hollywood Reporter, o cineasta Adam Ripp está produzindo um documentário intitulado “The Curse of Poltergeist”, sobre a suposta maldição envolvendo a trilogia do filme “Poltergeist”, terror de sucesso dos anos 1980.

“Será uma jornada rumo ao desconhecido à medida que tento entender as tragédias relacionadas a esse filme. Espero que ele me ajude a encerrar um capítulo trágico e sombrio da minha vida”, comentou Ripp.

 

“The Curse of Poltergeist” vai focar nas experiências de vida do ator Oliver Robbins, que interpretou o garotinho Robbie nos dois primeiros filmes da série, além de explorar as fatalidades que acometeram vários membros da produção dos três filmes.

 

A explicação para a tal maldição, que ganhou força por conta das trágicas histórias dos que trabalharam no longa, é que, na filmagem do primeiro filme, foram usados esqueletos reais, já que seria mais barato comprar de um depósito médico do que mandar fazer esqueletos de plástico.

 

Se for verdade ou não, o fato é que todas as vítimas tiveram uma morte violenta ou sofrida:

- quatro meses após a estreia do primeiro filme, a jovem Dominique Dunne de 22 anos, que interpretava a filha adolescente dos Freeling, foi estrangulada pelo namorado ciumento e faleceu após entrar em coma. Enquanto o namorado de Dominique Dunne a estrangulava ele colocou para tocar a trilha de "Poltergeist I" no volume máximo para abafar o barulho.

 

-Dois atores de “Poltergeist II: O Outro Lado” (1986) também faleceram: Julian Beck, que interpretou o reverendo Kane, morreu de câncer antes mesmo do filme estrear; e Will Sampson ,que interpretou um índio nativo, morreu um mês após a estreia do filme por complicações em um transplante de coração.

- O diretor do filme, Brian Gibson, morreu de sarcoma de Ewing, um tipo de câncer que atinge crianças e adolescentes, sendo bastante raro em adultos com mais de 25 anos. Gibson tinha 54 quando morreu da doença.

-Já a pequena Heather O’Rourke faleceu aos 12 anos,antes mesmo do término das filmagens de “Poltergeist III: O Capítulo Final” (1988).Ela foi diagnosticada erroneamente com a doença de Crohn quando na realidade ela estaria sofrendo de um bloqueio no intestino, presente desde seu nascimento. Caso tivessem diagnosticado o bloqueio, uma cirurgia teria solucionado o problema. O filme teve de ser completado com dublês.

A quanta parte da franquia já estava em pós-produção, mas com a morte de Heather foi cancelada.

 

Além das mortes, a equipe técnica do filme passou por várias situações estranhas, como objetos caindo, coisas surgindo em lugares nos quais não estavam antes e barulhos que ninguém sabia de onde vinham. E mais:

-na macabra cena que o ator Oliver Robins era sufocado por um palhaço, um acidente aconteceu e Oliver estava sufocando de verdade. A equipe quase não percebeu que aquilo era real, já que a cena era justamente de um sufocamento. Por pouco ele não morreu.

 

- A atriz JoBeth Williams, que viveu a mãe da família no filme, relatou que um dia ela chegou em casa e todos os quadros de sua decoração estavam tortos. Ela os arrumou e no dia seguinte foi trabalhar normalmente. Quando voltou, os quadros estavam novamente tortos e isso se repetiu diversas vezes. A atriz contou que não tinha como outra pessoa fazer aquilo.

-Na terceira sequência da franquia os atores não queriam gravar, pois estavam com medo da maldição. Nesta fase, cinco pessoas do elenco já haviam falecido.

-Zelda Rubenstein fez uma sessão de fotos para “Poltergeist III” e uma estranha fumaça, que não estava no local, surgiu em uma das fotos. Zelda contou posteriormente em entrevistas que sua mãe morreu no mesmo momento em que aquelas fotos foram tiradas

 

Relembrando: o primeiro filme “Poltergeist: O Fenômeno” (1982), foi produzido por Steven Spielberg e contava a história da família Freeling, atormentada por assombrações na sua casa. Esse estranho fenômeno raptava a filhinha mais nova da família, Carol Anne (Heather O’Rourke), forçando os pais a se arriscar no outro mundo para resgatá-la.

 

O documentário “The Curse of Poltergeist” ainda não tem previsão de lançamento, mas já dá pra imaginar o que vem por aí.

FONTE: FOTOS DIVULGAÇÃO/ GOOGLE

Milena Baracat

 

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). 

Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.