Dicas de séries por Raquel Baracat - Sexify (Netflix)

A série tem clima picante e influências de "Sex Education", é uma série polonesaque acaba de chegar na Netflix com roteiro superficial, mas que oferece bom entretenimento.

Provavelmente não existe um segredo unificador para o sucesso de uma série da Netflix, mas há uma coisa comum em muitos seriados de sucesso em toda a televisão: sexo.

Enquanto programas da Netflix como Bonding e Sex Education são mais diretos em suas intenções, seriados como Sense8 e, mais recentemente, a série de Shonda Rhimes, Bridgerton, se concentram em políticas sociais e complexidades culturais no que se refere à sexualidade humana.

Sexify conta a história de Natalia (Aleksandra Skraba), uma jovem cuja vida é mais voltada para tecnologia e programação de computadores do que namoro ou romance.

No entanto, enquanto ela se prepara para uma competição de tecnologia, as complexidades dos relacionamentos humanos a encontram através das experiências de sua colega de quarto Monika (Sandra Drzymalska) e sua melhor amiga Paulina (Maria Sobocinska).

Com a ajuda de Monika e Paulina, Natalia se prepara para criar um aplicativo para ajudar as mulheres a “se descobrirem”. A série de oito episódios é uma exploração da sexualidade das mulheres, seus relacionamentos com seus parceiros, amor próprio e outros prazeres carnais.

Obviamente, a série também trata dos impedimentos que as mulheres enfrentam na busca de força e compreensão sexual, mas não nega a si mesma o direito de se divertir um pouco no processo.

Fonte: https://observatoriodocinema.uol.com.br/series-e-tv/2021/04/conheca-a-serie-picante-da-netflix-que-todo-mundo-esta-vendo

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As sensacionais séries europeias - Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Segundo uma pesquisa realizada por uma plataforma de streaming, as séries europeias foram as mais maratonadas no Brasil em 2018. Confesso que faço parte desse time.

Acredito que a fórmula do sucesso se dá pela soma de uma narrativa ousada, mais realismo, mais roteiro enxuto, mais atores melhores. Resultado: séries sensacionais.

Os assuntos abordados também são um ponto fortíssimo. Medicina, advogados e super-heróis são os principais temas das séries americanas. Somente nas produções da HBO elas diversificam um pouco mais o seu leque temático, mas ainda assim, nada se compara com as produções europeias.

Sem contar que elas trazem uma vibe alternativa, cult, de desapego na questão de estilo e aparência. A montagem europeia não precisa ter esta fachada de beleza emplastificada, que muitas vezes serve para mascarar um roteiro frágil. As pessoas são normais e não Barbies adolescentes fazendo papel de vó, sem feição pelo excesso de botox, com dentes branqueados no módulo alienígena, vestindo haute couture para ir ao trabalho. Totalmente inverossímil!

As séries teen, então, nem se fala! As europeias são bem mais realistas sobre o universo jovem.

Enfim, fiz uma pequena seleção (claro que tem muito mais), para você começar a maratonar já.

Dark

Dark é uma versão mais adulta de Stranger Things.Com o seu ambiente misterioso, escuro e sinistro, o primeiro original alemão da Netflix se passa no ano de 2019.

Depois do suicídio do seu pai, Jonas volta à escola e descobre que uma criança desapareceu em Winden, a sua cidade. Os ânimos da população, já elevados, aumentam quando Mikkel, outra criança, desaparece.

Os desaparecimentos coincidem com fenômenos estranhos: caem pássaros do céu, luzes piscam incessantemente e de forma inexplicável... Os habitantes da cidade começam a perceber um padrão entre estes desaparecimentos e outros, que ocorreram há vários anos. A partir deste ponto, a questão não é mais “onde está Mikkel?”, mas “quando está Mikkel? “.

A trama, no entanto, vai além dos elementos sobrenaturais: explora relações familiares e vidas duplas, ao mesmo tempo que visita a ligação entre várias famílias no passado, no presente e no futuro.

Bodyguard

As séries britânicas já estão há mais tempo na lista dos brasileiros. Doctor Who, Downton Abbey, The Crown, Black Mirror, Misfits (amo!) The Fall, Lovesick, Skins, Collateral, Sherlock, Shameless…são algumas dentre tantas de sucesso.

O mais recente fenômeno na televisão britânica é "Bodyguard", no Brasil, “Segurança em Jogo”. Considerada a mais popular série de TV no Reino Unido, o episódio final alcançou 11 milhões de telespectadores, o equivalente a quase um sexto da população do Reino Unido. Esse foi o melhor resultado da TV britânica desde a transmissão de um episódio de "Downton Abbey", da ITV, em novembro 2011, e o mais alto patamar da BBC desde 2008, quando exibiu um especial de Natal de "Doctor Who".

O protagonista é o sargento David Budd, um veterano da Guerra do Afeganistão que serve de guarda-costas da secretária de Estado Julia Montague, vivido pelo escocês Richard Madden, mais conhecido por viver Robb Stark em "Game of Thrones".

Na trama, Budd vive um dilema entre cumprir o seu dever de proteger a secretária de Estado ou combater a política dela, que vai contra tudo que ele acredita. O desempenho de Madden como um agente britânico, aliás, fez com que o nome dele passasse a ser cotado para viver James Bond.



Marcella

Série de gênero policial (e uma dose de drama), produzida pela Netflix em parceria com o canal britânico ITV, prende a atenção fazendo você desconfiar do elenco inteiro até nos últimos episódios, por conta de tramas tensas e surpreendentes.

Marcella Backland é uma detetive aposentada que é chamada de volta para uma investigação de um caso que pode ter ligação com um crime não resolvido há dez anos. Em paralelo aos crimes, várias outras situações estão acontecendo, o que deixa tanto Marcella quanto o telespectador confusos, porém vidrados.

Sex Education

Na lista das boas séries adolescentes, as britânicas são quase uma garantia de eficiência. E a recém lançada pela Netflix, Sex Education, reforça essa fama. A comédia dramática desconstrói e desmistifica o ato sexual como algo sujo, secreto ou pecaminoso e, para isso, usa muita descontração e bom humor para abordar o assunto.

Apesar do adolescente Otis (Asa Butterfield, de ‘A Invenção de Hugo Cabret’ e ‘O Lar das Crianças Peculiares’) ser filho de uma terapeuta sexual (vivida por ninguém menos que Gillian Anderson, a eterna Dana Scully de ‘Arquivo X’), ele é totalmente inibido e inexperiente no assunto.

Contudo, após sem querer ajudar o valentão da escola que estava com problemas nesta área, ele “abre uma clínica de terapia sexual” clandestina e passa a dar “consultas” para os colegas em troca de dinheiro, respondendo questões e problemas sexuais que muitos jovens não entendem ou não querem admitir que tem.

Série muito bem escrita, muito bem dirigida, muito bem executada e o elenco está muito bem em cena. Aliás, os personagens são tão bem construídos (Eric é o que mais amo, vivido por Ncuti Gatwa) que possuem histórias e personalidades cativantes.

Merlí

Essa série catalã exibida pela Netflix, retrata um professor de filosofia que usa métodos pouco convencionais para ensinar, além encorajar seus alunos a pensar “fora da caixa”. O provocativo drama tem três temporadas e um spin-off no “forno”.

Elite

Depois de um problema na escola que frequentam, três alunos do ensino público são transferidos para a Las Encinas, a melhor e mais exclusiva escola na Espanha, onde os filhos da elite estudam. O choque entre os menos favorecidos e aqueles que têm tudo culmina em um assassinato. Agora resta saber quem está por trás do crime.



La Casa de Papel

A produção espanhola tornou-se a série de língua não-inglesa mais assistida quando as partes 1 e 2 foram lançadas na Netflix em 2018.

A sua trama acompanha um grupo de pessoas com habilidades diversificadas com uma única missão: realizar o maior assalto da história. Eles ficam onze dias reclusos na Casa da Moeda do País para imprimir 2.4 bilhões de euros. Todos os episódios são ambientados exatamente dentro do tempo em questão, acompanhados por muita tensão e expectativa.

Baby

Produção da Netflix baseada em uma história real: o escândalo “Baby Squillo”, um esquema de prostituição de menores, que aconteceu na capital Italiana em 2014, quando duas adolescentes ricas se prostituíram para comprar roupas de grife e celulares caros.

As protagonistas da série são Chiara, interpretada por Benedetta Porcaroil (Perfetti Sconosciuti) e Ludovica (Alice Pagani). Do elenco fazem parte Isabella Ferrari (A Grande Beleza) e Claudia Pandolfi (La Prima Cosa Bella), entre outros.

A série é a terceira produção italiana da Netflix, depois de “Saburra” e “Juventus FC”.

The Protector

The Protector ou como foi traduzida para o Brasil, “O Último Guardião”, é a primeira série turca produzida pela Netflix - que mais lembra uma série da Marvel -sobre um rapaz, o gastíssimo Hakan (Çagatay Ulusoy), que descobre ter poderes extraordinários e que deve usá-los contra as forças das trevas para proteger sua cidade: a maravilhosa Istambul.

Fonte: Netflix. Fotos Reprodução

 Milena Baracat

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Coluna Esportes

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Atualmente presta assessoria ao Site Raquel Baracat.