Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Black Phone (título no Brasil: “O Telefone Preto”)

The Black Phone (título no Brasil: “O Telefone Preto”)

Assisti ao trailer há alguns meses, e me chamou a atenção o papel que o Ethan Hawke faz neste filme, pois estamos acostumados a vê-lo sempre em papéis mais tranquilos, personagens “normais”. Rs Quando estreou, li algumas críticas falando muito bem do filme, então aumentou minha vontade de assistir.

Finney Shaw, de 13 anos, é raptado por um assassino em série (Ethan Hawke) quando regressava da escola. Enclausurado num porão a prova de som, o rapaz vive momentos de puro terror. É então que repara que ali existe um telefone antigo que, mesmo desativado, começa a tocar. Ao atender, Fim ouve a voz de outros rapazes que, tal como ele, foram vítimas do mesmo homem e que estão decididos a ajudá-lo. Cada um lhe dá uma pequena pista de algo que foi descobrindo durante o tempo em cativeiro, antes de morrer, e essas indicações somadas podem ser a chave para a sua libertação.

Enquanto isso, Gwen, a sua irmã mais nova, tem sonhos recorrentes com o local onde ele se encontra e faz de tudo para que os adultos a levem a sério.  

Achei o filme bem diferente do tipo “cara mau sequestra garoto”, com esse fato do telefone, e tal. Achei legal, mas dentro do estilo (espíritos falando com vivos). Valeu assistir, mas não precisa ir ao cinema. Pode esperar na TV.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Elvis

Elvis

Como frequentemente digo aqui, eu gosto muito de filmes baseados em fatos reais e biografias. Mesmo não sendo apreciador da música do Elvis Presley, não tinha como não querer assistir a este filme, pois não existe quem não tenha ouvido suas músicas ou visto algum de seus filmes (tipo Sessão da Tarde). E com Tom Hanks no elenco, seria obrigatório, para mim.

Esta é uma cinebiografia musical sobre Elvis Presley (1935-1977), o homem que, com o seu estilo inconfundível, se tornou um dos mais icônicos artistas de sempre.

O filme segue várias décadas da sua vida numa América em grandes mudanças socioculturais e políticas, e acompanha a sua infância em Tupelo (Mississippi), o percurso por Memphis (Tennessee) e o êxito retumbante em Las Vegas (Nevada), que culminou num sucesso internacional. Ao seu lado, ele tem o controlador Coronel Tom Parker (Tom Hanks), seu empresário e parceiro por mais de duas décadas; e Priscilla Beaulieu, que Elvis conheceu na Alemanha em 1959, e que se tornou sua companheira e musa ao longo de vários anos.

O filme é muito interessante para conhecermos a vida de Elvis, a qual eu nunca tinha ouvido muito falar a respeito, pelo ponto de vista do empresário dele. Só achei que poderia ser um pouco mais curto, mas é bem legal. O ator que faz o papel principal (quem eu não conhecia), manda muito bem. Vale ver!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Auschwitz Report (título no Brasil: “O Protocolo de Auschwitz”)

The Auschwitz Report (título no Brasil: “O Protocolo de Auschwitz”)

Como a safra de estreias de bons filmes está baixa, vi que este tinha estreado e, pelo nome, me interessei (pois visitei o local na Polônia, e me interesso pelos assuntos da Segunda Guerra Mundial). Fui sem ter nem visto o trailer nem lido nada a respeito.

Em 1942, os ideais nazistas estão em plena expansão pela Europa, causando insegurança e terror nos territórios ocupados pela Alemanha. Freddy e Walter, dois jovens judeus eslovacos, são levados para o campo de concentração de Auschwitz, no sul da Polônia, onde já se encontram milhares de pessoas.

Dois anos depois, sabendo que estão condenados à morte e que nada mais têm a perder, criam um elaborado plano de fuga. Contra todas as probabilidades, o plano funciona e eles conseguem escapar. Apoiados na generosidade de desconhecidos com quem vão cruzando pelo caminho, conseguem atravessar a fronteira para a Eslováquia, onde encontram membros da resistência e da Cruz Vermelha. Com eles, Freddy e Walter fazem um relatório detalhado de todas as atrocidades que testemunharam, para mostrar ao mundo a crueldade nazista no genocídio de judeus. 

Quando o filme começou, vi que era baseado em fatos reais. Fiquei, então, ainda mais animado. Mas confesso que, mesmo sendo muito interessante, achei um pouco chato em alguns momentos. Filmagens longas de momentos desnecessários, e a câmera, em algumas cenas, muito perto do rosto dos atores e/ou ‘deitada de lado’ (para dar uma sensação de desespero da personagem). Mesmo assim, no geral, achei o filme bom. Quem gosta do assunto, pode assistir, mas sem grandes espectativas. Vale para conhecer sobre o relatório reportado aqui. (Nos créditos, alguns áudios atuais, de alguns governantes de hoje, na mesma “energia” que os nazistas. Assustador!)

Vicente Neto

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Crítica cinema por Vicente Neto - Filme: Jurassic World: Dominion (título no Brasil: “Jurrasic World Domínio”)

Jurassic World: Dominion (título no Brasil: “Jurrasic World Domínio”)

O filme anterior, de 2018, eu já tinha achado fraco. Mas como sempre fui fã da franquia (mais do primeiro, pra falar a verdade), eu insisto em assistir aos filmes que aparecem.

Em 1993, as criaturas tinham sido resgatadas da extinção através da clonagem, ideia da mente visionária do multimilionário John Hammond. O objetivo era criar uma reserva natural onde pessoas de todas as idades pudessem observar estes extraordinários animais no seu “habitat” natural. Mas, quando o sistema de segurança falhou, os testes ao parque temático transformaram-se num pesadelo. Alguns anos se passaram, depois deste terrível incidente, a ilha foi transformada no “Mundo Jurássico”, um novo parque tal como antes fora imaginado por Hammond. O sucesso foi enorme até ao dia em que, mais uma vez, os humanos perderam o controle sobre os dinossauros e tudo foi destruído.

Quatro anos depois da destruição de Nublar, perigosos dinossauros coexistem com outras criaturas. O equilíbrio é tremendamente frágil e coloca em risco a extinção de milhares de espécies, entre elas a humana. 

Assim como o anterior, o enredo é MUITO fraco. Alguns diálogos constrangedores, clichês atrás de clichês, tudo muito previsível. Só vale, mesmo, pelos efeitos visuais. Mas se você tem um adolescente em casa, ele é capaz de gostar.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Operation Mincemeat (título no Brasil: “O Soldado Que Não Existiu”)

Operation Mincemeat (título no Brasil: “O Soldado Que Não Existiu”)

Tinha visto o trailer e achado o filme interessante. Depois, em um comentário na TV, ouvi falar muito bem do livro (o qual foi baseado para a realização deste filme). Como tinha Colin Firth no papel principal, acreditei que o filme seria realmente bom.

O ano é 1943. A Europa atravessa um período negro, com a Alemanha nazista a ganhar território e poder. Para a conter, os Aliados decidem atacar a Sicília (Itália), mesmo sabendo que correm um sério risco de suas tropas serem trucidadas pelo inimigo. Para terem a vantagem do elemento surpresa, já que a Sicília se tornou um alvo demasiado óbvio, tentam uma jogada de desinformação. Ewen Montagu (Colin Firth) e Charles Cholmondeley, dois oficiais dos serviços secretos britânicos, arquitetam um plano ousado com a ajuda do jovem Ian Fleming (que viria a se tornar famoso pelos seus romances de espionagem, incluindo a saga 007), a que chamam ‘Operação Mincemeat’. A ideia é lançar um cadáver perto da praia de Punta Umbría (Huelva, Espanha) com uma pasta contendo documentos falsos, para que agentes de espionagem nazista os encontrem e julguem que os Aliados se preparam para invadir a Grécia.

Achei que valeu muito a pena assisti-lo. Mesmo que não seja grande fã do estilo “filmes de guerra” (se bem que de guerra, quase não tem cenas, não.), vale assistir.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto: Filme: Eiffel

Eiffel

Mais um filme contando uma parte verídica de um fato histórico. Fiquei muito animado em assistir. Ainda mais sendo sobre Gustave Eiffel, meu “colega de profissão” rs, e sobre a construção da torre Eiffel, que eu acho uma obra sensacional.

Após o sucesso da sua colaboração com o escultor Auguste Bartholdi na criação da Estátua da liberdade, o conceituado engenheiro Gustave Eiffel é escolhido para produzir uma obra para a Exposição Universal de Paris de 1889. Se sentindo sob grande pressão e receoso de não corresponder às expectativas, entra em crise de inspiração. Mas o seu destino se cruza com o de Adrienne Bourgès, um grande amor do passado, que lhe dará o alento de que precisava para criar a sua obra mais espetacular: uma torre de 324 metros, toda construída em metal, que viria a se transformar no grande símbolo da idade de Paris.

Não sei se tudo o que mostraram no filme é real (sobre a tal relação com Adrienne, e por isso, a torre tem forma de letra “A”), mas eu achei muito interessante. Valeu assistir e recomendo!

Vicente Neto

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