Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Renfield (título no Brasil: “Renfield - Dando o Sangue Pelo Chefe”)

Renfield (título no Brasil: “Renfield - Dando o Sangue Pelo Chefe”)

Confesso que não tinha muita vontade de assistir a esse filme, sem antes ver nada a respeito.

Minha preguiça com o Nicolas Cage é grande (acho que ele não muda muito o estilo e é sempre a mesma atuação). Depois que assisti ao trailer, achei que poderia ser interessante. A curiosidade bateu rs

Já há muito tempo que R. M. Renfield (Nicholas Hoult) está sob o domínio do conde Drácula (Nicolas Cage), um vampiro oriundo da Transilvânia que se instalou em Nova Orleans (EUA). A sua principal função é encontrar vítimas adequadas ao caprichoso apetite do seu mestre. Mas agora que conheceu Rebecca (Awkwafina), uma agente da autoridade, e saboreou um lado mais luminoso da existência, Renfield quer se libertar do jugo do príncipe das trevas e dar voz ao seu coração. No entanto, mudar de vida após 90 anos de total submissão, se revela (ainda) mais difícil do que ele antecipara. 

Achava que nem era tão “comédia” (pensava ser um pouco mais sério), mas até que dentro do que se propõe, não é um filme ruim. É bem bobo, e com cenas exageradas, mas um filme divertido pra que gosta do tipo. E Nick Cage até que fez bem o papel...

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Sisu

Sisu

Acompanhei as estreias da semana nas salas de cinema da minha cidade e fiquei curioso com o cartaz deste filme. Assisti ao trailer, que achei legal, e vi que a avaliação no site imdb, era muito boa.

O ano é 1944. Depois de perder a família na guerra, Aatami Korpi isola-se na zona finlandesa da Lapônia, onde se dedica ao garimpo. Quando descobre uma enorme quantidade de ouro, decide fazer a longa travessia de 906 quilômetros até à cidade mais próxima, onde espera começar de novo. É então que o seu caminho se cruza com o de um grupo de soldados alemães que fazem o transporte de prisioneiros. Mas quando os soldados se preparam para o executar, descobrem que ele não é um homem qualquer, mas uma máquina de matar determinada exterminar todos os nazistas que encontrar pela frente.

Não imaginava, mas o estilo do filme me lembro muito os filmes do Tarantino (nas devidas proporções). Tem inúmeros exageros, mas é bem divertido (apesar de violento/sangrento).

Pra quem gosta de filmes do estilo (guerra), e é fã dos filmes de Quentin, assista sem dúvidas!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Close

Close

Mais um filme que descobri assistindo ao trailer, em uma das minhas idas ao cinema. Fiquei atraído pelo enredo, do aparente sofrimento de dois amigos sendo julgados pelo preconceito dos coleguinhas.

Léo e Rémi têm 13 anos e são inseparáveis. Depois de um verão de inúmeras aventuras e partilhas, os dois ficam radiantes por terem sido colocados na mesma classe na escola. Mas a sua proximidade é mal interpretada pelos colegas de escola, que começam os atormentar com insinuações maliciosas sobre serem namorados. Para evitar ser ostracizado, Léo decide se afastar. Até que, um dia, Rémi desaparece. 

Filme muito bonito, com muitas cenas onde você consegue sentir a emoção dos brilhantes atores mirins, que fazem a dupla principal. Filme belga, dificilmente vai chegar ao grande público (apesar de ter sido indicado ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro), mas recomendo que procurem futuramente nos streamings, pois vale muito a pena.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Air (título no Brasil: “Air: A História Por Trás do Logo”)

Air (título no Brasil: “Air: A História Por Trás do Logo”)

Outro dia estava assistindo a uns trailers num site, e vi este. Nem estava sabendo nada a respeito do filme (não tinha lido nada sobre gravações, etc), e fiquei bem a fim de assistir.

Como gosto de biografias, e com este elenco, era um ‘prato cheio’.

Em 1984, a marca desportiva Nike atravessa um momento difícil que provoca uma quebra nas vendas. Phil Knight (Bem Affleck), o fundador, contrata Sonny Vaccaro (Matt Damon) com o objetivo de investir e fazer crescer o negócio na área do basquetebol. É então que Sonny tem uma ideia arriscada onde deposita todas as suas esperanças: propor um contrato de representação a Michael Jordan, um jovem promissor recém-contratado pelos Chicago Bulls, e construir uma linha de tênis em sua homenagem.

Apesar de ser um filme sem muita ação física, é um filme bem interessante. Não tinha ideia de como surgiu o famoso tênis “Air Jordan”, que tanto ouvi falar quando era adolescente. Bom para saber também como foi o início de carreira do importante jogador americano. Assistam!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Alice, Darling (título no Brasil: “Querida Alice”)

Alice, Darling (título no Brasil: “Querida Alice”)

Um pouco por falta de opção, mas também, bastante por curiosidade, pois havia lido comentários que era “a melhor atuação de Anna Kendrick” (nem sou muito fã dela, mas é um rosto conhecido). O trailer não me atraiu muito, não, mas resolvi arriscar.

Há já vários anos que, sem que ninguém desconfie, Alice (Anna Kendrick) vive uma relação abusiva com Simon. Apesar das constantes declarações de amor e das supostas provas de afeto, aos poucos ele foi lhe destruindo a auto estima e qualquer réstia de autonomia. Ao mesmo tempo, ela foi se afastando da sua rede de apoio, se isolando na relação a dois. Um dia, num raro encontro com Tess e Sophie, duas amigas de longa data, Alice é convidada para um fim-de-semana só de mulheres numa pequena cabana junto a um lago. Receosa de contar a verdade ao namorado e causar mais uma discussão, Alice decide mentir e dizer que tem uma viagem de trabalho. Os dias se passam sem sobressaltos até o momento em que ele aparece sem avisar.

Esperava um pouco mais de ‘reviravoltas’ ou mais acontecimentos, mas é bem um thriller psicológico, mesmo. Há momentos que me senti angustiado pela personagem. É um pouco monótono. Interessante, mas só.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Till (título no Brasil: “Till - A Busca por Justiça”)

Till (título no Brasil: “Till - A Busca por Justiça”)

Assisti ao trailer no começo do ano e fiquei interessado em assistir. Achei que seria um daqueles filmes que nos deixam ainda mais irritados com o lance de racismo e maus-tratos com pessoas, mas tinha que assistí-lo.

Em 1955, Emmett Till, um jovem afro-americano de 14 anos, saiu de sua casa em Chicago (Illinois) para visitar familiares, que viviam no estado do Mississípi. Lá, quando estava numa loja com os primos, foi acusado de desrespeito por Carolyn Bryant, uma mulher branca. Esse incidente se espalhou rapidamente e fez com que mais tarde Emmett fosse capturado por Roy Bryant e J.W. Milam, que o espancaram e atiraram ao rio Tallahatchie. Alguns dias depois, Mamie Till-Mobley, a mãe, receberia o seu corpo em Chicago, completamente desfigurado, devido à violência das agressões, e já em processo de decomposição. Revoltada, mas determinada a transformar aquela morte num momento de viragem, Mamie fez um funeral com o caixão aberto para que todos pudessem ver o que lhe tinha sido feito. A comunicação social cobriu a história, chocando a opinião pública. A 23 de Setembro do mesmo ano, numa sessão de pouco mais de uma hora, o júri absolveu os agressores. A sentença causou uma enorme indignação a nível nacional, chamando a atenção para a brutalidade e injustiça do racismo, impulsionando movimentos a favor dos direitos da população afro-americana. 

Não sabia que se tratava de um fato real, o que me deixou ainda mais indignado. Valeu assistir apesar de ter achado um pouco lento demais, mas é um filme importante para não deixar a história de Till esquecida.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.