Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: May December (título no Brasil: “Segredos de um Escândalo”)

May December (título no Brasil: “Segredos de um Escândalo”)

Sinceramente, apesar das duas atrizes principais serem muito boas, não fiquei muito animado em assistir. A trama não me “pegou”, mesmo assim, por falta de opção, acabei assistindo, mesmo com pé atrás.

Há 20 anos, Gracie Atherton-Yoo (Julianne Moore), na altura com 36 anos, se viu envolvida num enorme escândalo quando a sua relação amorosa com Joe, de apenas 13, foi tornada pública. Hoje, depois de ela ter cumprido pena de prisão e terem sido ultrapassadas todas as dificuldades, os dois levam uma vida tranquila na Georgia, com os seus dois filhos gêmeos.

Mas tudo muda com a chegada de Elizabeth (Natalie Portman), uma atriz envolvida na produção de um filme sobre o caso, que deseja conhecê-los mais de perto e estudar o seu papel enquanto Gracie. O casal concorda, não esperando que, ao deixar aquela estranha entrar no seu dia a dia, iriam reavaliar a fundo a sua relação, abrindo feridas que, afinal, não estavam cicatrizadas.

Meu instinto estava certo! Um desperdício de talentos... O filme é fraquinho, sem grandes eventos relevantes. Monótono e meio sem graça.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Meu Nome É Gal

Meu Nome É Gal

Biografias me atraem, como já falei inúmeras vezes. E ao ver este filme em cartaz, não tive dúvidas! Não sou fã de MPB e nunca ouvi Gal por minha escolha (obviamente conheço muitas músicas dela, mas não é o meu estilo favorito), mas sei da grandiosidade e talento que esta cantora era e tinha. Então, tinha que saber um pouco mais dela.

O filme acompanha a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos (Sophie Charlotte) antes de se tornar a famosa cantora. Sempre tímida quando criança, Gal decidiu se arriscar na vida e se mudar para o Rio de Janeiro aos seus 20 anos de idade. Coincidentemente em uma das cidades mais bonitas do país, a cantora acaba encontrando amigos como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, que acompanham os primeiros passos de Gal na música profissional no final da década de 1960. Com dois amigos ajudando a dar o empurrão na carreira de Gal, ela precisará enfrentar a timidez, mas a medida que vai se soltando, ela - junto com outros artistas - formam o movimento da Tropicália. Depois de tanto sucesso, Gal acaba tendo um período de depressão, quando seus dois amigos são exilados na ditadura.

Apesar de muitíssimo bem ambientado e muitíssimo bem representado por Sophie Charlotte, tive a sensação que o filme termina “no meio”, ainda na década de 1970... faltou, na minha opinião, continuar até os anos atuais. Valeu conhecer o começo da carreira dessa grande cantora brasileira, mas uma pena não ter tido mais uns 40 anos de histórias mostradas.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Wonka

Wonka

Minha infância inteira (e boa parte de minha adolescência), eu assistia ao filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, sempre que passava na TV (e depois de alguns anos, comprei em DVD, pois é um clássico). O remake não me atraiu muito, mas assisti e achei que foi ok. Mas ao saber que teria este novo filme, contanto a origem da personagem Wonka, e ainda mais com Timothée Chalamet no papel principal (de quem sou fã), fiquei animadíssimo em ir assistir.

Esta é a história de Willy Wonka, a excêntrica personagem que conhecemos na obra escrita em 1964 pelo britânico Roald Dahl e que foi adaptada ao cinema em 1971, com Gene Wilder no papel principal; e em 2005 por Tim Burton, com Johnny Depp como protagonista.

Esta nova adaptação, o jovem Wonka, mágico, “entertainer” e inventor muito especial que, corajosamente, enfrentou grandes adversidades em prol da arte chocolateira.

Ficamos também conhecendo a sua relação com seus pais e a amizade com Noodle e um dos Oompa Loompas (Hugh Grant) que, mesmo nos momentos de maior desânimo, nunca deixaram de estar do seu lado.

Pra quem assistiu na infância, como eu, e gostou, este filme é obrigatório! Mas mesmo quem não viu, gosta de filmes fantasiosos e/ou tem crianças em casa, recomendo fortemente!

Diversão garantida!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: O Sequestro do Voo 375

O Sequestro do Voo 375

Quem me conhece (e me lê aqui), já sabe o quanto eu gosto de filmes biográficos ou baseado em fatos reais. Quando vi o trailer deste, mesmo não tendo qualquer memória do caso, da época, ainda assim fiquei muito a fim de assistir.

Baseado na história real de um caso que chocou o país na década de 80, o longa se passa no período do Governo Sarney, em 1988, enquanto o Brasil enfrentava uma série de dificuldades econômicas e financeiras. Nonato é um homem de origens simples em busca de trabalho, mas todas as suas tentativas são frustradas. Inconformado com a sua situação - e, acima de tudo, a de seu país como um tudo -, Nonato decide protestar contra o Governo de uma forma dramática: sequestrar o voo 375, da Vasp, com mais de cem passageiros, ordenando ao comandante Murilo que jogue o avião em cima do Palácio do Planalto. Para evitar a tragédia, o piloto acaba sendo obrigado a executar manobras que jamais haviam sido tentadas com um avião daquele tamanho.

Alguns diálogos (atuações) coadjuvantes me deixaram com vergonha alheia, mas no geral, o filme é muito bem feito, muito interessante e super bem ambientado e com ótimos efeitos especiais. Não acho que seja indispensável assistir na telona, mas vale muito assisti-lo! Não deixa de ser um acontecimento curioso de nossa história.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Mussum, O Filmis

Mussum, O Filmis

Quando soube que teria esse filme biográfico do Mussum, fiquei muito interessado em assistir, pois Os Trapalhões fizeram muito parte da minha infância, fora que gosto muito de biografias.

Então, agora que tiver a chance de assisti-lo.

A trama mostra a história real sobre a vida e trajetória de Antônio Carlos Bernardes Gomes, popularmente apelidado de Mussum (Ailton Graça). Tendo crescido como um garoto pobre, filho de empregada doméstica analfabeta e com passado militar, Mussum ficou conhecido por ter se tornado um dos maiores humoristas do Brasil. Além de fundar o grupo musical Os Originais do Samba, ele encontrou seu caminho para a fama na televisão após se unir ao famoso quarteto Os Trapalhões, formado por - além dele - Renato Aragão, Dedé Santana e Zacarias.

Muito bem ambientado nas fases da vida do Mussum, e muitíssimo bem interpretado pelos atores que fizeram pessoas tão conhecidas por nós brasileiros. Só achei que poderia ter mostrado mais dos finalmentes da vida dele (foi apenas falado em texto no final), mas valeu muito assistir!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Napoleon (título no Brasil: “Napoleão”)

Napoleon (título no Brasil: “Napoleão”)

Nem preciso comentar que um filme deste porte, dirigido por Ridley Scott, com Joaquin Phoenix no papel principal, seria quase obrigatório ir ao cinema assisti-lo. E foi o que fiz, no dia seguinte à sua estréia.

Alistado, bastante jovem, nas forças da Revolução Francesa como oficial de baixa patente, Napoleão (Joaquin Phoenix) foi escalando as hierarquias e liderando várias campanhas militares bem-sucedidas durante as Guerras Revolucionárias Francesas, que ocorreram entre 1792 e 1802.

Se revelando um estrategista brilhante, se tornou imperador da França entre os anos 1804 e 1814 (e, posteriormente, em 1815, durante o seu Governo dos Cem Dias), comandando grande parte da Europa continental antes do seu colapso final. O filme acompanha também a relação, algo obsessiva, com a sua mulher, Josephine (Vanessa Kirby), que conheceu em 1795 e que amou até ao fim dos seus dias.

Como sou fã de filmes biográficos e um “zero a esquerda” em história, para mim foi como uma boa aula. Porém confesso que achei que poderia ser um pouco mais curto (nos cinemas, tem 2h40 de duração. Na versão que irá para o streaming da Apple, terá mais de 4 horas!!), mas é um bom filme, muito bem dirigido (!), atuado (!) e o enredo bem alinhado. Quem gosta do estilo, vá se medo!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.