Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Anatomie d'une Chute (título no Brasil: “Anatomia de uma Queda”)

Anatomie d'une Chute (título no Brasil: “Anatomia de uma Queda”)

Não sabia absolutamente nada a respeito deste filme. Vi em um site de cultura, falando que este thriller francês tinha várias indicações ao Oscar e, ao ver que a nota no IMDb era super boa, fiquei muito interessado em ir assistir.

Samuel é encontrado morto após cair da varanda da sua casa, situada nos Alpes franceses, onde vivia com a mulher, Sandra, uma famosa escritora alemã, e Daniel, o filho de onze anos de ambos.

Quando as autoridades chegam para tomar conta da ocorrência, a dúvida se instala: terá sido acidente, suicídio ou homicídio? Depois de algumas inconsistências no seu testemunho, Sandra se torna suspeita de assassinato, algo que é agravado quando Daniel refere as recentes discussões entre o casal.

Durante a investigação e, mais tarde, no longo processo em tribunal, o casamento deles é escrutinado, com Daniel sendo pressionado a descrever a relação dos pais. Isso vai criar uma inevitável tensão na relação entre mãe e filho.

Quando terminou, fiquei com uma sensação de “esperava mais”, achando que fosse acontecer alguma coisa diferente no final (não vou dar spoiler rs). Mas pensando melhor, depois, achei muito bem sacado. É basicamente um filme de tribunal, diferente do que estamos acostumados a ver (filmes americanos), mas com muitas coisas sendo reveladas ao longo do filme. Vale muito assistir!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.




Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Beekeeper (título no Brasil: “Beekeeper - Rede de Vingança”)

The Beekeeper (título no Brasil: “Beekeeper - Rede de Vingança”)

Tenho um certo interesse por filmes ruins de ação, típicos filmes de Stallone, Jason Stathan e afins. Mesmo assim, acabo deixando para ver na TV para não pagar para ir ao cinema e achar o filme fraco e me arrepender, o que acontece em grande parte destes. Mas pelo trailer, me pareceu ser um filme até bem feito...

Jason Statham é Adam Clay, um homem com um passado misterioso que hoje se dedica à apicultura e que se tornou muito próximo da Sr.ª Parker, sua vizinha. Quando ela comete suicídio depois de ter sido vítima de uma burla que lhe levou as poupanças de toda uma vida, Clay decide encontrar os responsáveis e fazê-los pagar. 

Mas, do mesmo modo que ele não previa estar perante um esquema de corrupção que se ramificava até às mais altas esferas do governo dos EUA, ninguém imaginava que ele fora um implacável e eficaz agente de uma poderosa organização clandestina chamada Beekeepers.




O filme tem uma idéia boa, boas cenas de ação, mas alguns diálogos bem fracos e umas cenas de luta mal feitas (o “inimigo” espera o personagem principal para atacá-lo. Nada realista!). Enfim, mais do mesmo. Quem, como eu, gosta do estilo, sugiro esperar para assistir em casa, quando não tiver nada melhor para ver.


Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.




Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Ferrari

Ferrari

Confesso que fiquei com um pouco de preguiça de assistir ao filme, quando vi tinha estreado. Não animei porque achei que seria um daqueles filmes biográficos chatos, que depois de um tempo a gente nem lembra mais. Mas por falta de melhores opções, acabei indo ver.

Em 1957, Enzo Ferrari (Adam Driver) estava tendo um ano complicado. A Ferrari, o colosso da indústria automóvel por ele fundado em 1939, estava em maus lençóis, à beira da falência, e o seu filho, Dino, tinha morrido no ano anterior. O seu casamento também não estava bem, e não só pelo filho que tinha tido com uma amante. Foi nesse contexto que inscreveu a sua equipe de corrida, a Scuderia Ferrari, na Mille Miglia, com pilotos como dePortago (Gabriel Leone), Piero Taruffi, Wolfgang von Trips ou Olivier Gendebien. 

Que bom que assisti. Achei o filme muito bem feito, bem atuado e enredo interessante. Atuações excelentes de todos! E nem sabia que o Gabriel Leone participava. Vi o personagem, achei parecido com ele e só depois vi o nome dele rs. Vale muito assistir!


Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Dogman

Dogman

Assisti ao trailer, ao dar uma olhada nas estreias da semana. Confesso que não me interessei tanto, mas por ser um filme de Luc Besson, que já fez um dos meus filmes preferidos (“Léon”) e tantos outros bons filmes, resolvi encarar.

Douglas Munrow é um homem cujos traumas o transformaram num criminoso implacável. Agora, ao assistirmos a uma longa conversa com a sua psiquiatra, vamos conhecer as razões. Depois de uma infância de terror resultante da crueldade do pai e de ter crescido como um pária, Douglas criou uma relação de enorme proximidade com os cães, de quem obteve a única forma de amor que conheceu. E desde há muito que se dedicou a treiná-los para cometer crimes e atacar violentamente qualquer inimigo que se atravesse no caminho.

Filme muito diferente de qualquer outro que eu já tenha visto, e o ator principal é muito talentoso! Valeu muito ter assistido. Ainda assim, se tivesse uns 20 minutos a menos, poderia ser melhor.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: L’ ultima notte di Amore (título em Portugal: “A Última Noite em Milão”)

L’ ultima notte di Amore (título em Portugal: “A Última Noite em Milão”)

Assisti a um comentarista na TV falando bem deste filme. Como a safra de estreias não está muito boa, fui matar a minha curiosidade deste filme italiano. A única coisa que eu sabia era o ator principal. Pra mim, é como o Ricardo Darin está para a Argentina, Favino está para a Itália (todo filme italiano que vejo trailer, é com ele rs).

Franco Amore (Pierfrancesco Favino), agente da polícia de Milão, está na sua última ronda antes da aposentadoria, depois de 35 anos de total dedicação ao serviço e sem nunca ter disparado contra uma pessoa. Mas com o fatídico assassinato de Dino, seu parceiro e melhor amigo, depressa essa noite se transforma na pior da sua vida, fazendo-o questionar tudo, inclusivamente as pessoas em quem sempre confiou.

Filme não decepcionou! Muita ação, trama bem escrita e muito bem atuada por todos. Valeu muito assistir. Quem tiver a oportunidade, vale a pena!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Aquaman and the Lost Kingdom (título no Brasil: “Aquaman 2: O Reino Perdido”)

Aquaman and the Lost Kingdom (título no Brasil: “Aquaman 2: O Reino Perdido”)

Meio sem vontade, e por total falta de opção, achei que deveria assistir à sequência do filme Aquaman. Eu gosto dos filmes de heróis de quadrinhos e tal, mas tenho achado que são todos muito parecidos, e deu uma enjoada. Apesar de lembrar quase nada do anterior, fui.

Depois de não conseguir derrotar Aquaman (Jason Momoa) pela primeira vez, Black Manta exerce o poder do mítico Tridente Negro para liberar uma força antiga e malévola. Na esperança de acabar com seu reinado de terror, Aquaman acaba formando uma aliança improvável com seu irmão, Orm (Patrick Wilson), o ex-rei da Atlântida. Deixando de lado suas diferenças, eles unem forças para proteger seu reino e salvar o mundo da destruição irreversível.

Meu instinto não falha: filme “mais do mesmo”. É muitíssimo bem feito, bastante ação etc. mas não anima mais. Um tanto infanto-juvenil para mim (obviamente rs). Jason Momoa é divertido, e quem gosta do tipo de filme, vai se divertir, mas acho que já deu o que tinha que dar.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.