Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme - Whitney Houston: I Wanna Dance with Somebody (título no Brasil: “I Wanna Dance with Somebody - A História de Whitney Houston”)

Whitney Houston: I Wanna Dance with Somebody (título no Brasil: “I Wanna Dance with Somebody - A História de Whitney Houston”)

Quem me lê aqui, sabe o quanto eu sou repetitivo e digo sempre que gosto muito de filmes baseados em fatos reais e biográficos. Quando vi que iriam lançar o filme sobre a vida da cantora Whitney Houston, fiquei muito interessado, pois, apesar de não ser fã (não é muito o estilo que ouço normalmente), eu tinha muito respeito pelas músicas dela, pois fizeram parte da minha vida (aliás, acho que de todo mundo, né?).

Whitney Houston nasceu em Newark (EUA), em 1963, no seio de uma família de grandes vozes. Era filha da cantora gospel Cissy Houston, afilhada de Aretha Franklin e prima de Dionne Warwick, a diva pop dos anos 1960. Quando pequena, começou a cantar na igreja batista, surpreendendo com o seu alcance vocal. Mais tarde, conciliou uma carreira de modelo com a de “backing vocal” para alguns artistas de renome.

Em 1983, Clive Davis, produtor e fundador de editoras como a Arista Records, assistiu a um concerto seu. Impressionado, assinou com ela o contrato que mudou a vida de ambos. Foi com o filme “The Bodyguard”, onde contracenou com Kevin Costner e interpretou o papel de uma estrela do mundo da música, que Whitney  alcançou fama mundial. As canções “Run to You” e “I Have Nothing”, foram nomeadas para os Oscars, e a canção “I Will Always Love You” (um original de Dolly Parton, de 1973), se tornou o single com maior sucesso de vendas na história do rock.

No total, Whitney Houston lançou sete álbuns e três trilhas sonoras. Ganhou sete Grammys, 16 Billboard Music, 22 American Music Awards e dois Emmys. Depois de uma vida recheada de sucessos retumbantes, foi encontrada morta na banheira de um quarto de hotel a 11 de fevereiro de 2012, na véspera da cerimônia do Grammy. Tinha apenas 48 anos.

Confesso que me emocionei durante muitas partes do filme, com algumas das apresentações representadas ali. Whitney era única, a sua voz marcante e insuperável. Saí com o sentimento de pena por ela ter morrido tão cedo, e tão acidentalmente. Uma judiação! Mas o filme é muito bem feito! Recomendo fortemente!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.