Oscar 2021 - Especialista da ESPM acredita em maior diversidade no Oscar 2021

Para a professora de Cinema Cyntia Calhado, a Academia tem buscado ser mais representativa a cada ano para o fortalecimento da indústria.

A representatividade será a marca da edição do Oscar 2021, que acontece neste domingo, 25, aposta a professora do curso de Cinema e Audiovisual da ESPM, Cyntia Calhado. “A Academia vem trabalhando há algum tempo para que a premiação fique cada vez mais representativa e vai continuar ao longo dos próximos anos”, diz ela. "Isso será fundamental para o fortalecimento da indústria do cinema." No final do ano passado a Academia anunciou uma série de normas com o objetivo de garantir maior representatividade dentro e fora das telas.  As novas regras deverão ser seguidas pelos estúdios para a premiação de 2022 e se tornarão obrigatórias a partir de 2024.

Cyntia aponta o longa Nomadland, da cineasta chinesa Chloé Zhao, como favorito aos prêmios de melhor filme e direção. “Questões raciais e feministas estão sendo representadas em outros filmes no Oscar deste ano, mas Nomadland traz temas como o problema da aposentadoria que coloca a velhice em situação crítica, não só nos Estados Unidos, mas em vários outros países”, afirma. “Se a Academia optar por Chloé Zhao,  ela será a primeira cineasta mulher asiática a receber o prêmio de melhor direção.”

Para Cyntia, Nomadland ressignifica também o uso do trailer, em que a personagem da atriz Frances McDormand, indicada a melhor atriz, utiliza o transporte como moradia por questões econômicas, em vez da aventura e liberdade que caracterizam o motorhome na maior parte dos road movies.

Sobre a ESPM

A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração e Economia Criativa. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em oito campi - quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.

A Revista Elle e a Diversidade por Renata Esteves (Blog Renata Esteves) - Coluna Blogs que indico

Esse mês, maio, a revista Elle completa 27 no Brasil e lança uma edição comemorativa que nos chama atenção: com o discurso de celebrar sua leitora, a publicação junta uma capa laminada, que se torna um espelho, a um belo editorial de diversidade de beleza. 

Ao refletir sua leitora e abrir espaço para diversas belezas a publicação indica uma aproximação da moda com a pessoa comum, que não tem o corpo de Gisele Bündchen e nem as pernas longilíneas de Ana Hickman mas, que interfere na moda. 

Seremos ingênuos ao pensar que moda é arte. Moda é consumo, é dinheiro! Por isso, ao valorizar quem faz o processo acontecer, o crescimento da indústria e por fim quem sustenta o cadeia inteira, a revista Elle nos traz esperanças de um dia a diversidade ser realidade e não apenas um discurso meramente formal.

Por Renata Esteves

Imagens: Divulgação Revista Elle​

Renata Esteves

Formada em Moda pela Faculdade Santa Marcelina, Renata Esteves é pós graduanda em jornalismo cultural na Unicamp. Seu gosto por escrever sobre o universo da moda foi o grande incentivador para a criação do site www.renataesteves.com.br. 

Mulheres, liderança e diversidade. O que falta para esse mix funcionar? Coluna Liderança por Clarissa Santiago da Enora Leaders

Fonte: http://enora.com.br/artigos/mulheres-lideranca-e-diversidade-o-que-falta-para-esse-mix-funcionar 

A discussão sobre a evolução do papel das mulheres na liderança vem ganhando cada vez mais destaque, especialmente com o marco do dia internacional da mulher. De fato, temos muitas vitórias a comemorar em relação à evolução da mulher no mercado de trabalho como um todo. O problema é que ainda não se percebe uma evolução significativa quando falamos em posições de liderança, nem em âmbito global, nem no Brasil.

   A consultoria Grant Thornton publica anualmente relatórios sobre esse cenário e os dados de 2014 reforçam a percepção de que ainda temos um longo caminho a ser conquistado. Segundo o relatório, a média global de mulheres em posições de alta gestão é de apenas 24%.

 Outro dado relevante é que na América Latina 40% das empresas não têm mulheres na alta administração, mas duas das economias que mais crescem no continente - Peru (35%) e Chile (30%) – apresentam relativamente alta proporções se comparadas a Brasil (22%) e Argentina (25%), que apesar de ambas com presidentes do sexo feminino, continuam a ficar para trás.

   Esse cenário tem movido as organizações na busca pelo equilíbrio da diversidade de gênero. No Brasil por exemplo, as mulheres são maioria nos cursos de graduação e pós-graduação. O diferencial é indicado também no resultado da pesquisa Great Place to Work 2014 que aponta que nas melhores empresas para se trabalhar a participação de mulheres em cargos de gestão é de até 40%.

Como lidar com o desafio?

   Diante do desafio de equilibrar a diversidade de gênero nas organizações, um bom começo é conhecer melhor os motivadores, as dificuldades e os objetivos das mulheres na organização, e partir daí redesenhar soluções para esse público.

   Muitas vezes pequenas mudanças em processos ou a flexibilização de políticas podem transformar a relação com as colaboradoras. Um exemplo de elemento chave para atração e retenção de mulheres em empresas é o apoio durante a maternidade. Essa foi uma das principais questões que surgiram em um encontro com mais de 60 mulheres, envolvendo a liderança global de uma empresa de tecnologia e conectores.

   A Enora foi escolhida para facilitar o debate realizado em janeiro no Brasil, como parte de um projeto global em prol da diversidade. Para promover o compartilhamento, as discussões foram guiadas pela metodologia do World Café e provocadas a partir de 2 principais questões:

1. Como a organização pode apoiar o seu desenvolvimento profissional?
2. Quais ações você mesma pode assumir para impulsionar sua carreira?

   Na primeira questão, os resultados foram analisados relacionando os desafios à gestão, ao negócio, à liderança, ao RH e à treinamento e desenvolvimento (T&D). No gráfico a seguir é possível identificar os termos mais falados e a proporção em relação à cada grupo.

A partir da segunda questão, foi possível associar as respostas em 4 grandes grupos: ações relacionadas à organização, ao relacionamento com outros, às competências pessoais e a desenvolvimento e capacitação.

O resultado do levantamento e análise dessas questões apoiou a liderança no direcionamento de ações internas. Foram mapeadas 16 iniciativas diferentes que já estão se transformando em planos de ação. O nível de satisfação das participantes com o encontro foi de 90%.
   Essas e outras ações contribuem para o mix da diversidade funcionar. Uma questão de abertura e flexibilidade da atual liderança, masculina em sua maioria, em rever seus modelos, padrões e paradigmas. Outra, é a própria mulher ter consciência do seu espaço, suas competências, saber onde quer chegar e ter iniciativa para começar a caminhada rumo à liderança.

Confira as palavras mais citadas durante o encontro:

A Enora promove o desenvolvimento de líderes, gestores e altos potenciais através do desenho de ferramentas inovadoras que aceleram o aprendisado destes profissionais. 
Conheça mais destas ferramentas e como elas podem acelerar o desenvolvimento de sua equipe e empresa.

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Gerente de Learning Innovation na Enora Leaders, consultoria em desenvolvimento organizacional; MBA em Trends& Innovation pela ESAMC – Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação, é Engenheira pelo INATEL – Instituto Nacional de Telecomunicações, com especialização em andragogia e Blended Learning pela ASTD; Participou da ASTD 2014 – conferência mundial sobre treinamento e desenvolvimento. Atuou nas áreas de pesquisa e desenvolvimento no setor de telecomunicações atrelando o uso de novas tecnologias ao desenvolvimento de pessoas e à gestão do conhecimento na organização. Focou sua carreira no desenvolvimento de soluções de inovação e tecnologia para o mercado de educação corporativa. Como consultora da Enora Leaders, atualmente lidera programas in company de desenvolvimento de competências e aceleração de liderança em empresas como Petrobras, General Electric, Elektro, Brookfield Incorporações, Syngenta e Vale, com projetos especiais no exterior