Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil e Filme: As Telefonistas (Netflix)

Dicas de Livro: Guia Politicamente Incorretoda História do Brasil de Leandro Narloch

“Cinto de castidade na Idade Média? Eles nunca existiram - pelo contrário, manuais de medicina da época diziam que o prazer sexual era essencial à saúde das mulheres. Milhares de crianças foram exploradas na fábricas inglesas do século 19? Está certo, mas é interessante lembrar que a Revolução Industrial, pela primeira vez, tornou o trabalho infantil desnecessário.

E lembra aquela história de que as guerras e a miséria da África são consequências das fronteiras artificiais criadas pelos europeus? Há quase 30 anos historiadores e economistas africanos deixaram de acreditar nela. Abaixo da superfície, a história não é tão simples quanto aquele professor militante costumava nos ensinar.

Depois do sucesso do "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" e do "Guia Politicamente Incorreto da América Latina", é hora de finalizar o trabalho. É hora de jogar tomates nos equívocos sobre a história do mundo”.

Fonte: https://www.estantevirtual.com.br/livros/leandro-narloch/guia-politicamente-incorreto-da-historia-do-brasil/

Dicas de Filme: As Telefonistas (Netflix)

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dicas de séries por Raquel Baracat - As Telefonistas ou Las Chicas del Cable (Netflix)

Feminismo é um assunto que está em pauta em diferentes séries da Netflix, mas poucas delas conseguem falar sobre esta causa de uma forma satisfatória. Um dos acertos da plataforma de streaming é continuar investindo em novas fases de As Telefonistas, produção espanhola que chega à sua quarta temporada.

Ambientada nas décadas de 1920 e 1930, em Madri, na Espanha, a série retrata a vida de quatro mulheres de personalidades bem diferentes e que trabalham na central de uma grande companhia telefônica. 

Com uma narrativa ágil, As Telefonistas é mais uma das apostas da Netflix em produções de língua não inglesa, a exemplo de La Casa de Papel e Vis a Vis. Abaixo, GaúchaZH apresenta quatro motivos para você assistir à serie:

Mulheres no comando

Os primeiros anos do século 20 foram marcados pela submissão da mulher e pela busca delas por espaço e liberdade. Por isso, As Telefonistas traz isso à tona centralizando sua trama em quatro mulheres: Alba (Blanca Suárez), que troca de nome para Libia, a fim de esquecer seu passado conturbado; Ángeles (Maggie Civantos), uma mulher atrapalhada que tem uma filha e vive um relacionamento abusivo; Carlota (Ana Fernández), que se impõe contra o pai, que é militar; e Marga (Nadia de Santiago), uma jovem do interior que chega à capital cheia de sonhos.

Ao longo das temporadas, o quarteto se vê diante de diferentes situações. No segundo ano, elas precisam se livrar de um corpo e garantir que não têm nada a ver com o crime. Na terceira, há o casamento de Alba e Carlos - um dos romances norteadores da série -, que acaba em tragédia. 

Elenco bem alinhado

Por serem quatro mulheres de muita personalidade, as quatro atrizes apresentam um bom entrosamento em cena. A protagonista Alba é vivida por Bianca Suárez e pode ser considerada a mais experiente do grupo, por ter vivido Norma Ledgard em A Pele que Habito, filme de Pedro Almodóvar. 

Uma das queridinhas do elenco é Maggie Civantos, que vive Ángeles, também se popularizou graças ao papel de Macarena Ferreiro no seriado espanhol Vis a Vis, aposta recente da Netflix que se assemelha muito a Orange Is The New BlackJá a intérprete de Marga, Nadia De Santiago, garantiu notoriedade pela série local Las 13 Rosas, e Ana Fernández (Carlota em As Telefonistas) estrelou a comédia Sólo Química, de 2015. 

O ator Itzan Escamilla, que faz Samuel no seriado teen Elite, vive Francisco. 

Diversidade

Já pensou em um trans vivendo na Espanha conservadora da década de 1920? As Telefonistas imagina isso com o personagem Óscar Ruiz, que nasceu no corpo de uma mulher, mas faz a transição para homem. No começo, ele se apresenta como Sara e vai ganhando seu espaço na trama, principalmente por falar sobre a luta que é garantir seu lugar em uma sociedade preconceituosa. 

Na série, o personagem é vivido por uma mulher cisgênero, a atriz Ana María Polvorosa. 

Tensão e história ágil

O mais interessante de As Telefonistas é seu ar de suspense. Ao contrário do que se imagina, o seriado chama atenção pela tensão. No início da primeira temporada, Alba precisa realizar um roubo no novo emprego para quitar uma dívida. Na segunda, o quarteto precisa se livrar de um corpo. Na terceira, um casamento acaba virando um cenário de guerra. Ou seja, apenas com esses pequenos spoilers, é visível a criatividade dos roteiristas.

Para resolver (ou deixar mais expectativa por novas temporadas) estes dilemas, são apenas quatro temporadas de oito episódios cada. Por isso, a narrativa é bem ágil, ideal para uma maratona. A Netflix ainda não confirmou se haverá o desenvolvimento de novas fases.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/tv/noticia/2019/08/as-telefonistas-quatro-motivos-para-assistir-a-serie-espanhola-da-netflix-cjz3ji39m00ur01qmsi8bby93.html