The Matrix Resurrections (Título no Brasil: “Matrix Resurrections”)
Assim que começaram a anunciar o novo Matrix, fiquei muito animado e curioso para saber o que vinha por aí. Assisti a um trailer, mas nele não tive muita noção do que iria assistir. O primeiro filme da trilogia me marcou muito (e creio que a muita gente também).
No início de “The Matrix”, de 1999, Keanu Reeves era Thomas A. Anderson, um programador que, à noite, se transformava num hacker chamado Neo. Foi contatado por rebeldes, tomou um comprimido vermelho e descobriu que o mundo em que achava que vivia era uma ilusão e que os humanos eram meros gados para gerar energia para as máquinas que tomam conta do mundo. Nasceu, assim, o herói Neo.
No quarto filme da saga, Neo voltou, 20 anos após o que aconteceu em “The Matrix Revolutions”, a viver como Anderson em São Francisco, sem se lembrar do que aconteceu antes. Algumas caras do passado voltam a se cruzar com ele, mesmo que ele não as reconheça, e tem de tomar mais uma vez um comprimido vermelho para ver a realidade tal como ela é e não como a tentam fazer parecer.
Sinceramente, esperava mais. Não sei se fui um pouco ‘inocente’ achando que teriam cenas inovadoras, efeitos visuais surpreendentes, como teve nos outros filmes... Mas não que seja um filme ruim, pois não é. É um pouco confuso (obviamente rs), tem boas ações, tem suas explicações, mas não me “ganhou”. Claro que vale assistir, mas vá esperando menos para não ficar como eu fiquei.
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.