Em tempos de isolamento muitos casais estão separados e mergulharam em uma nova forma de se relacionar.
O The New York times publicou durante a quarentena uma matéria “The Nude selfie is now high Art”, ou seja os nudes se tornaram a arte do momento, e mais, segundo eles, a arte da resiliência, um meio de seduzir sem tocar.
Tenho participado de várias lives e tem aparecido muito a questão da sexualidade.
Sem dúvida o “nu” foi um dos temas mais importantes da História da Arte.
A nudez na Arte refletiu os padrões sociais para a estética e a moralidade da época na qual a obra foi realizada.
Apesar de ser associado ao erotismo, o nu pode ter diversas interpretações e significados. Durante a Idade Média, a nudez era tolerada em determinados motivos religiosos, como Adão e Eva. Já no período clássico ela representou a força e a beleza.
Serviu também para quebrar tabus, para contestar padrões sociais e ganhou impulso a partir de 1960 com a performance!
O fato é que o assunto é polêmico, ainda causa debate, levando a questionamentos, cumprindo assim a função da Arte. Alguns artistas, inclusive, foram muito censurados por apresentarem obras com “nus” chamando a atenção dos críticos da época. É o caso do Édouard Manet com sua obra Olympia, de 1863, que causou escândalos, sendo considerada imoral.
O “corpo fala” e a linguagem corporal foi e continua sendo muito explorada pelos artistas.
A nudez foi retratada em obras famosas e aqui compartilho alguns dos meus “nudes” preferidos no mundo da Arte:
Vênus ao espelho - Diego Velázquez
National Gallery of London
The Kiss – Edvard Munch
Munchmuseet, Oslo
The Kiss – Auguste Rodin, Musée Rodin - Paris
“Só o amor e a arte tornam a existência tolerável!”
William Maugham
Mônica Fraga
Arte, Fotografia & Design
Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Atualmente faço um curso sobre História da Arte, em SP, com o crítico de Arte Rodrigo Naves. Instragram: @monicafraga monicabmfraga@gmail.com