Um presente para nós : 10 k da Corrida integração - por Fernanda Terribile (Blog Somos especiais) - Coluna Blogs que eu indico

Foi diferente do que planejei...vamos lá contar tudo prá vocês.

 Eu  correria os 5 km da Corrida Integração com o Danilo. A vontade  de curtir o triciclo novoera tanta que me imaginava no percurso . Mentalmente  a distânciade 5k seria possível ( e conhecida ). A segunda opção, de 10k, apesar de não saber exatamente por onde passaria, tinha subidas e descidas comentadas pelos atletas veteranos.  Cabeça dizia : vai lá e faz os cinco. Nos momentos que antecedem a prova  cabeça comanda mais que o corpo!

No sábado peguei o kit da corrida e abri prá ver o que tinha dentro. Na minha bolsinha a camiseta tinha a palavra “ Adrenalina” e na do Danilo “ Movimento.” Como de costume coloquei meu atleta no triciclo e mostrei as camisetas. A dele era cinza claro , a minha um azul de chamar a atenção e a palavra da vez : ADRENALINA. Mostrei a camiseta dele : “ Dan essa é a sua camiseta, a do movimento ( repeti a palavra ) e coloquei no seu braço para segurá-la. Em seguida abri a minha e os olhinhos do adolescente brilharam. Percebi que ele piscou. Parei.

 

Há algum tempo venho desenvolvendo a comunicação pelo piscar de olhos, Pergunto algo, pisco os meus, mostrando prá ele como deve fazer. Se ele pisca, considero um SIM. Comunicação entre mãe e filho, não verbal , do coração, de alma.

Comecei a repensar a minha decisão. Cinco quilômetros seriam nosso movimental normal, o qu estamos acostumados a fazer. Dez quilômetros seriam ADRENALINA, um desafio, mesmo porque eu tinha colocado na cabeça que seria momento nosso.

A Drica Siqueira que normalmente nos acompanha estava com tendão inflamado e se resguardaria para a corrida da semana seguinte. Recebo uma mensagem via whatss app. Outra amiga de treinos, a Alessandra Resch me pergunta se eu correria a Integração e se faria 5 ou 10K E emenda: se vocês fizerem o percurso maior eu acompanho! Isso me paReceu um conVite ao desafio. Vamos encarar, Dandan ¿ Precisava decidir , re-pensar RÁPIDO,  porque os percursos são diferentes logo no início. E agora ¿  Aceito a ADRENALINA que meu filho me pedia ¿ Pisco os olhos ou não ¿

Nas decisões escuto o meu silêncio. Fecho os olhos e sigo instinto materno, insight, coração....chamem da opção que preferirem. DEUS acima de tudo. Fé. Vou ou não ¿

Acordei confiante, pus a camiseta do meu treinador João Fortes, da Fortes Training, o que há mais de 1 ano me treina. Recebo semanalmente as planinhas dos treinos de pedal. Corrida e natação. Não e fácil não! Ele me afirmara : “ Fer, preparada para os 10K você já está.....” O Jonatã Luiz, da JL Treinamento Físicome auxilia no condicionamento e fortalecimento físicos. Dupla de bons profissionais que treinam mente e corpo.

O Dan estava com sua super camiseta azul royal, de óculos escuros, perninhas bem posicionadas, visual que antecipadamente dizi a:  vitória!

Chegamos cedo na Lagoa do Taquaral ( local da prova ) , montamos triciclo e entrando na Praça Arautos da Paz, onde a multidão de 7 mil corredoresse aglomerava, encontro a Alessandra. Coincidência ¿

 Na minha mente eu ampliava os 5 para 10K. Montava um quebra cabeça com os acontecimentos das últimas 12 horas.

 

Nos dirigimos para a largada, passando pelos animados atletas da Segunda maior Corrida do estado de São Paulo ( só perde para a São Silvestre ) Um misto de emoção e DECISÃO! Bora lá enfrentar subidas descidas e proporcionar ADRENALINA para o Dandan. Mãe não recusa pedido, ainda mais de filho especial.

A Alê nos seguiria km por km, ajudando,incentivando, empurrando, fazendo força e companhia para mim e o DAN. Nas subidas um triatleta se aproximou ecom seu preparo de profissional a subidinha íngreme foi vencida! Aos poucos, com calma, conversa, água e fé vencemos o percurso. Inacreditável há 1 semana atrás.

Cruzar a linha de chegada, com várias pessoas incentivando os últimos passos, aplaudindo, foi um presente. Diria que um presentão surpresa. Valeu como um antecipado de dia das crianças. Prá mim e prá ele.

Fernanda Terribile Tezin Ferreira

 

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mãe da Isadora e do Danilo, q tem paralisia cerebral severa. Criou o blog www.somosespeciais.com.br para dividir sua história com outras famílias e incentivar a pratica do esporte, principalmente a corrida. Participa de corridas de rua com o filho cadeirante .

 



Mamãe, por que ele não pode brincar comigo? (Marina Barone Dantas) de Fernanda Terribile - Blogs que indico

Olá, meu nome é Marina, sou mãe do Gabriel de 4 anos.  Sim, meu filho é deficiente, ele tem paralisia cerebral!

Talvez você não se lembre de nós, mas nós nunca esqueceremos seu olhar e nem do seu filho!

Vou ajudá-la a lembrar: Estávamos em um parque brincando com o Gabriel no escorregador e seu filho docemente se aproximou e aguardou o Gabriel escorregar, o que me deixou muito feliz, adoro que as crianças se aproximem!

Peguei o Gabriel do escorregador e falei "Agora é a vez do amigo!" Seu filho escorregou e o Gabriel ficou muito feliz em perceber que ele estava lá! E assim ficaram por um tempo, revezando a vez de escorregar! Eu e meu marido nos olhávamos muito felizes em ver o quanto seu filho é especial e sensível!

Até que você o chamou e recomendou que ele fosse a outro brinquedo...não acreditei no seu olhar e que esta situação estava acontecendo... estou até agora tentando entender o que a levou a ter uma atitude como essa... prefiro acreditar que seja a falta de informação!

Fiquei pensando se eu não tivesse o Gabriel, se eu saberia lidar com essa situação. Resolvi escrever para ver se consigo ajudar você e outros pais como lidar com meu filho.

1. É importante saber que deficiência não é contagiosa, se seu filho se aproximar do meu te garanto que ambos aprenderão muito com essa relação! Ele só terá a ganhar, meu filho também, pois cada criança é única e seu filho dará um estímulo único que nenhuma outra criança e nenhuma terapia será capaz de fazer!

2. Você não precisa ter dó, nem ensinar seu filho a ter! Meu filho é uma criança como outra qualquer! Ele tem limitações, mas é muito amado, aceito e feliz! Sim é muito feliz! Não roube

Isso do seu filho, não o ensine a ter preconceito!

3. Não fique com excesso de cuidados! Se você repetir muito para a criança ter cuidado, ela vai ter medo e não irá se aproximar mais! Aja da mesma forma que agiria com qualquer outra criança!

4. Não tem problema se ele fizer perguntas! Nenhuma pergunta feita com naturalidade irá me ofender, ainda mais vinda de uma criança tão doce como seu filho! Estou disposta a informar,

E como todas as pessoas sabemos quando uma pessoa esta mal-intencionada, então se você tem alguma duvida, pode me perguntar, ficarei feliz em responder!  Quem sabe se da próxima vez que nos encontrarmos, você estará mais preparada, nossos filhos poderão brincar e quem sabe surja uma nova amizade?

Fernanda Terribele Tezin Ferreira

 

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mãe da Isadora e do Danilo, q tem paralisia cerebral severa. Criou o blog www.somosespeciais.com.br para dividir sua história com outras famílias e incentivar a pratica do esporte, principalmente a corrida. Participa de corridas de rua com o filho cadeirante .

 

Treinando com ele - por Fernanda Terribile do Blog Somos Especiais - Coluna Blogs que indico

Hoje cheguei de viagem com saudade do Dandan. E de treinar com meu campeão.

Passamos o final-de-semana em Campos do Jordão, acompanhando marido em Congresso Médico. Tem viagens que Dan nos acompanha, outras ele fica em casa. Cidades frias não são ideais para levá-lo. Prudência é a palavra! Sinto falta, sinto ter que deixá-lo, mas é necessário. Como meu pai está em casa- recuperando-se de uma cirurgia- avô e neto fizeram companhia um para o outro.

Depois de dois dias de pedal  intenso sobrou fôlego para cumprir a planinha de treino. Hoje eram 8 km de corrida.(  treino feito , coach !! ) Chegamos após o almoço, descansei um pouco e fomos para a Lagoa do Taquaral, local próximo de onde moro e preferido para os treinos. Eu e meu atleta lindo! Mãe e filho que treinam junto, que se concentram junto, sintonia!

Comecei caminhando 1 quilômetro e meio por dentro da Lagoa, esperei Dan se acalmar e veio o treino de verdade! Finalizei a primeira volta de 2,7 k e dei mais uma em companhia do meu príncipe. Paradas rápidas para ajeitá-lo, arrumá-lo e continua! F O C O ! Corro devagar quando estamos juntos, seguro na cadeira de rodas e desligo do mundo ao redor. Que delícia de liberdade, suor suado!

Finalizei as duas voltas em companhia do atleta lindo. Dan ficou com a enfermeira -que sempre nos acompanha . Temos home care 24 horas e a profissional vai com Dan onde ele for. Tranquilidade merecida, qualidade de vida para nosso guerreiro! Consigo aliar meus treinos junto com ele.Enquanto corro ele curte a natureza, observa as pessoas que vão e vêm, sai da rotina!  P A R C E R I A – D E – V I D A !

Finalizei meu treino com mais 4 quilômetros de corrida. Sozinha, concentrada, feliz! Gosto da sensação de transpirar, sinal de que estou me esforçando. Sua a camisa, molha a roupa, joga água para refrescar!

E assim finalizei minha semana de viagem, trabalho, família e treinos. Correr me dá ânimo para iniciar ou finalizar o dia, pedalar me faz sentir capaz. Esporte é mudança de vida! Experimente! Vem com a gente- esse é meu lema! V E M -CO M –A- G E N T E !

Fernanda Terribele Tezin Ferreira

 

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mãe da Isadora e do Danilo, q tem paralisia cerebral severa. Criou o blog www.somosespeciais.com.br para dividir sua história com outras famílias e incentivar a pratica do esporte, principalmente a corrida. Participa de corridas de rua com o filho cadeirante .

 



Eles te convidam: vem correr! por Fernanda Terribile (Blog Somos Especiais) - Coluna Blogs que indico

A expressão do Adolfo na largada da Corrida Oba, no último domingo , expressa uma felicidade que contagia. O rapaz de 45 anos tem paralisia cerebral leve e foi conduzido pela educadora física Pamela Spanholeto e a fonoaudióloga Drica Siqueira durante o percurso de 8 quilômetros. Ao lado o casal Maria Cristina Bittencourt e Luiz Dallari. Eu e Danilo estamos logo atrás. O pneu da cadeira murchou , pensamos em desistir, mas seguimos e fizemos um “ pit stop” num posto de gasolina 500 metros a frente.

As pessoas com deficiência saem cinco minutos antes da largada oficial. Garantimos a nossa segurança e a dos corredores que buscam o pódium e correm em alta velocidade. O momento da saída é quando o coração dispara, o vento começa a bater no rosto e a alegria vem. Adolfo traduz! Temos certeza de estar no caminho certo, prazer somado, adrenalina dividida, esforço que compensa .

A prática regular de atividade física melhora o desenvolvimento motor e psicológico e auxilia no combate ao sedentarismo, principalmente nos cadeirantes, que possuem sua mobilidade reduzida. Eles sentem-se realizados, não só com o movimento, mas também em poder interagir com outras pessoas. Troca que favorece ambos os lados.

É através de pequenos movimentos que descobrimos a capacidade de nossos corpos em realizar gestos  simples até os mais complexos.O corpo é uma máquina e como toda e qualquer máquina precisa estar em constante funcionamento e de reparos para que as peças não sofram desgastes. É aí que surge o papel dos exercícios: manter a máquina funcionando e em bom nível de rendimento, respeitando suas capacidades e percebendo as limitações.

Quanto mais exercícios uma pessoa com mobilidade reduzida fizer melhor seu corpo irá  responder aos movimentos . Surge uma vida mais saudável, melhora na auto-estima  e aprimoração da coordenação motora. Nos últimos meses vemos um Danilo posicionando-se melhor na cadeira de rodas, mais relaxado e feliz. Auto estima agradece!  Vira e mexe ganhamos sorrisos aqui em casa! Lindo!

Estes dois garotões – Danilo e Adolfo- saíram cedo de casa, colocaram-se no meio de 3 mil pessoas ( a Corrida do Oba atrai muitos atletas, inclusive quenianos ) e se aventuraram . Eles te convidam a uma mudança em seu estilo de vida. Exercite-se para se sentir mais disposto, conheça seu corpo, escute sua respiração. Perceba a capacidade que existe dentro de você!

Motive-se com os cadeirantes sorridentes!

Fernanda Terribele Tezin Ferreira

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mãe da Isadora e do Danilo, q tem paralisia cerebral severa. Criou o blog www.somosespeciais.com.br para dividir sua história com outras famílias e incentivar a pratica do esporte, principalmente a corrida. Participa de corridas de rua com o filho cadeirante .

 








Primeiro Adacamp Food Truck: acessível, solidário e saboroso - Coluna Blogs que indico por Fernanda Terribele

Gosto de encontros que ocorrem por acaso. Não são marcados mas esperados. Minha amiga Rosana Leh Dias ( na foto, ao centro ) é dessas com sorriso fácil, bom papo e que adora um evento.Encontrá-la é sinal de que acertei na escolha. Acertamos! 

Na foto, da esquerda para a direita: Fernanda e Danilo Terribile Ferreira, Rosana Leh Dias, Marina Barone Dantas e os filhos Gabriel e Maria Barone Dantas.

 A Primeira edição do Adacamp Food Truck- Gastronomia Solidária- promovido no último domingo pela Associação para o Desenvolvimeno dos Autistas de Campinas ( ADACAMP ) em parceria com o Convention e Região Campinas Visitors Bureau e da Prefeitura Municipal contou com a presença de chefs de cozinha renomados, restaurantes e food trucks. Em local amplo e acessível às pessoas com deficiência , pudemos escolher entre as mais de 30 opções de comida gastronômica. Hambúrgueres , massas, comida chinesa e japonesa, ceviches, baguetes, paella, doces e paletas mexicanas. Difícil escolha!

Eu comi um delicioso ceviche e uma paella ( sim, duplo pedido! ) Bira e Isadora um suculento hambúrguer de cordeiro.Sentamos debaixo de uma sombra, em cadeiras e mesas comunitárias, amigos dp Dandan por perto e ambiente familiar. 

Na foto de Álvaro Dias, Fernanda Terribile Ferreira, Ubirajara Ferreira e Isadora Terribile Ferreira.

 Os Food Trucks surgiram em Nova York em 2008, quando o momento econômico obrigou os empresários a fecharem as portas dos estabelecimentos. Para não saírem do ramo aderiam à onda- servem comidas sofisticadas em locais abertos e, o que é melhor, a um preço mais acessível que  num restaurante tradicional.Os pratos custam entre 15 e 30 reais.

Por aqui a onda ganhou força no ano passado. E quando uma boa idéia tem o objetivo de ajudar, melhor ainda. Sucesso garantido! O Adacamp Food Truck arrecadou verba para a manutenção e expansão da instituição, que atende 200 crianças, jovens e adultos com autismo. O autismo é um transtorno de desenvolvimento do cérebro que afeta o funcionamento social e a capacidade de comunicação- em graus diferentes, de pessoa para pessoa. Esimular e reabilitar são a saída, sempre!

Como bem lembrou a Marina Barone Dantas, “ eventos como esse poderiam ser promovidos por outras instituições da nossa cidade.” Como mães de pessoas com deficiência, queremos ajudar, divulgar , ver crescer. Nossos filhos dependem ou vão depender algum dia do bom atendimentos destes locais. Eu e a Marina temos filhos com paralisia cerebral e a Rosanah um garotão com Sindrome de Asperger ( grau leve de autismo ).

Nossos sorrisos, além do bom papo e do encontro inesperado, são da alegria em ver nossos filhos saindo de casa, encontrando amigos e vivendo a vida da melhor maneira possível.

Food Truck, testado, aprovado e esperado . Quero mais!

Gabriel Barone Dantas com os palhaços da ONG Hospitalhaços e Rosana Leh Dias em clic

de Álvaro Dias Junior.

 

Fernanda Terribele Tezin Ferreira

 

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mãe da Isadora e do Danilo, q tem paralisia cerebral severa. Criou o blog www.somosespeciais.com.br para dividir sua história com outras famílias e incentivar a pratica do esporte, principalmente a corrida. Participa de corridas de rua com o filho cadeirante .

"Nossos primeiros 10 kilometros" - Somos especiais - Coluna "Blogs que indico" por Fernanda Terribele

 A Corrida da Amil no último dia 22 foi nossa estréia no percurso de 10 kilometros. A prova foi em equipe. O pelotão de amigos, como carinhosamente chamamos as pessoas q correm com Dan teve reforço;  Rodrigo Prado, da RP Fit e Bira Lima. E o amigo que me " puxou" durante os últimos 3 K, Luis Antonjo Servin. Luis corre, anima e tira foto!

A largada foi no Largo do Rosário, ponto  tradicional no Centro de Campinas. Percorreu as Avenidas Aquidaba, Norte Sul, Moraes Salles, Aquidaba novamente e Francisco Glocerio.

Enquanto finalizávamos nossos 10k em 1 hora e 07 minutos, o maratonista brasileiro Solonei Rocha da Silva terminava os 21k. Ufa! Quenianos ajudaram a acirrar a disputa.

Para cruzar a linha de chegada treinamos pernas, fôlego e a mente. O corpo humano é controlado pelo cérebro. É ele quem regula as funções e atividades que ocorrem com o nosso organismo. 50% de transpiração e 50% de concentração.

Os amigos do Dan estavam em bom ritmo e a mãe do Dan pensou em diminuir as passadas. No kilometro 7, antes de iniciar as subidas fui re-animada pelo amigo Luis. Se não fosse o Luís eu ficaria para trás!

O Dandan seguia feliz da vida, sendo conduzido pelo Rodriguinho. O atleta joga futebol e fez das ruas o seu campo. Disparou em superacao! Driblou! Correu com suas pernas e as do Dan!

Sei que meu filho mexe com nossos sentimentos mais profundos, emociona e impulsiona! Os corredores passam, aplaudem, incentivam, querem ajudar. Venham!

Queremos mostrar que apesar de nossas limitações- sejam elas físicas- aparentes ou emocionais- escondidas, podemos ir além. Sentir o gostinho da vitória. Conquista sua. Exclusiva!

E que venham outras.  Gratidão !

Dandan, suas pernas voam através das nossas como asas de pássaros. .

Obrigada ao pelotão de amigos.

Abraço forte , tio  Rodrigunho. Dandan.

Fernanda Terribele Tezin Ferreira

 

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Mãe da Isadora e do Danilo, q tem paralisia cerebral severa.

Criou o blog www.somosespeciais.com.br para dividir sua historia com outras famílias e incentivar a pratica do esporte, principalmente a corrida.

Participa de corridas de rua com o filho cadeirante .