Riachuelo lança coleção baseada em Game of Thrones

A loja de departamento Riachuelo foi uma das que entrou no ritmo de produzir produtos baseados em Game of Thrones. A coleção conta com almofadas, capacho, jogo de cama, edredom e toalhas com diversas estampas dando referência ao universo de Game of Thrones.

A Riachuelo é a maior empresa do varejo detentora de produtos licenciados também lançou uma linha de vestuário, como camisetas e moletons.

Os produtos variam de R$ 29,90 a R$ 149,90 e é possível ser encontrados nas lojas físicas e virtual.

Confira abaixo alguns produtos:

Como faço para vender meu produto? Coluna Empreendedorismo por Tatiana Garcia

Muita gente me pergunta: como faço para abrir o meu negócio? Uma dúvida frequente, não é verdade? Provavelmente você ou alguém que você conhece já teve essa mesma dúvida. Ela vem logo depois de uma boa ideia. Normalmente, esses futuros empreendedores tem um excelente produto ou serviço em mãos, e só querem saber “como” faz para vende-lo. A minha sugestão é voltar um pouquinho, afinal eu acredito que aquilo que é de fato muito bom não precisa de tanto esforço para vender.

 

E como saber se o seu produto ou serviço é muito bom? Um produto só é bom quando o seu cliente também o acha bom. E é exatamente esse gancho que alguns empreendedores esquecem de fazer. Muitas vezes já saem para o mercado com a certeza de que irão vender. Aí que mora o perigo, muitos produtos são bons apenas do ponto de vista de quem o criou e não de quem irá usá-lo. É o caso daquelas roupas que são lindas, tem um excelente preço e quando você veste, começa a se coçar inteiro... porque o material não é confortável. Pois é, para diminuir esse espaço entre a necessidade do cliente x produto/serviço eu costumo fazer as seguintes perguntas:

           

1.      Quais são as reais necessidades dos meus clientes? (O que eles precisam)

2.      O que eles não querem e não gostam de jeito nenhum? (Seus problemas atuais)

3.      Quanto eles estariam dispostos a pagar pelo meu produto?

4.      Quanto eles de fato têm para pagar?

5.      O que meus clientes fazem e onde eles costumar ir?

6.      Do que eles gostam e o que eles usam? (Comportamento)

7.      Como está o mercado ao redor deles? (Influências que recebem)

 

Com essas perguntas conseguimos traçar melhor suas estratégias de venda e muitas vezes adaptar o produto. Por exemplo, quando perguntamos quais são as influências que os clientes recebem, detectamos às vezes que a internet tem uma forte influência no consumo, isso faz com que refletimos ser de fato precisamos vender o produto em loja física. Outro bom exemplo é quando você quer vender um sapato porque sabe que está sendo usado no mundo todo por celebridades, além do sapato ser lindo e barato. Mas ao analisar o cliente percebe uma forte tendência de sapatos feitos de borracha. Você então adapta seu produto mudando apenas o material.

 

Existem inúmeros exemplos de benefícios ao estudar o cliente antes de lançar seu produto. Muitas vezes isso irá tomar apenas uma semana a mais no seu projeto, porém o ganho é infinitamente maior. Pensar no cliente antes de pensar no produto é uma das grandes sacadas das empresas de sucesso. E lembre-se: mesmo fazendo todo esse estudo, ainda correrá o risco do produto não ser o ideal. Porém, somente irá perceber isso quando o lançar no mercado. Tenha sempre em mente que a sua versão original poderá ser adaptada inúmeras vezes até chegar no ideal; e quando você chegar no ideal, provavelmente o mercado já irá ter mudado. Por isso, adaptação e flexibilidade são duas das principais características de um bom empreendedor.

Tatiana Garcia

Coluna Empreendedorismo

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com

Produtos e Serviços – o que se paga e o que se pagaria sem impostos.

Semana passada, após uma pequena compra no supermercado, fui surpreendido positivamente ao ver que o estabelecimento “já” está cumprindo uma lei nova, que determina que os impostos dos produtos e serviços sejam informados aos consumidores – Lei nº 12.741/2012.

E por que disse que fui surpreendido, se essa lei foi sancionada em dezembro do ano passado e começou a vigorar em junho desse ano?

Simples: porque a punição para os estabelecimentos que não a cumprirem se inicia apenas após um ano de sua vigência – junho de 2013; como o brasileiro, infelizmente, deixa tudo para a última hora, está justificada minha surpresa.

Agora imaginem vocês, caríssimos leitores, se essa lei começasse a punir imediatamente a partir de sua entrada em vigor, obrigando os empresários a cumprirem desde então sob pena de sofrerem as sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (Capítulo VII, Título I da Lei nº 8.078/1990)?

Isso se daria no histórico mês de junho, marcado pelas manifestações em seu ápice, o que mostraria, de forma clara e inequívoca a todos, que não se tratam apenas de vinte centavos, mas de muito mais! O povo, a cada nota fiscal, passaria a ver o quanto dói no bolso aquela determinada compra por conta dos impostos atribuídos aos produtos.

Ouvimos, já há muito tempo, dizer-se que o brasileiro trabalha um quarto do ano para pagar impostos; pois é, isso não é novidade – no entanto, essa nova lei mostra, finalmente em números, quanto isso significa, pelo menos quando adquirimos produtos e/ou serviços, já que somos onerados por outros impostos também, como o Imposto de Renda, por exemplo.

Naquela compra que fiz, a dor no bolso ficou clara:

R$ 73,10 – total;

R$ 55,93 para mim;

R$ 17,17 para o governo.

Isso significou, naquela nota, 23,49%, o que é muito próximo ao 1/4 que comentei acima.

Vamos refletir um pouco mais sobre esses números: numa família que gasta, em média, mil reais por mês em compras de supermercado, vemos que, na verdade, consome apenas 750 reais, entregando os outros 250 para o governo; em um ano, isso significa “apenas” 3.000 reais!

O que se pode fazer com 03 mil reais? Pensando pequeno, no que podemos definir por supérfluos, pode-se comprar uma televisão, um computador novo, fazer uma viagem bacana etc.

Mas vamos pensar além: com 03 mil reais (apenas com gastos de supermercado, lembrem-se), dá para ajudar a pagar um plano de saúde? Dá para se pagar um curso de extensão? Dá para comprar remédios? Dá para pagar por transporte, ou ajudar a pagar o seguro do carro?

Dá sim! Dá até para pagar outro imposto: o IPVA do seu carro!

Porém, pra que? Não precisamos disso. Afinal, temos saúde, educação e transportes de primeiro mundo, não é mesmo?

Usando linguagem moderna, caros amigos - “#soquenao” - não temos. Estamos muito longe disso.

Agora, pensem ainda melhor: vamos refletir sobre o que significa 25% de todos os seus rendimentos anuais indo direto para as mãos do governo, e ainda fazendo com que nós tenhamos que pagar por saúde, educação, transporte, segurança etc.

De 25% de tudo que ganhamos, a conta não sobe pra 40, 50, 60 por cento?

Pois é, o que são vinte centavos mesmo?

Portanto, caros leitores, deparamo-nos aí com uma grande lei, que deve ser muito festejada, porém que ainda pouco ou quase nada se ouviu falar, mas que pode servir como grande ferramenta de conscientização para que todos nós, finalmente, percebamos o quanto gastamos e o quanto nosso voto é valioso e importante.

 

Fernando Pompeu

"Fernando Pompeu Luccas é advogado, palestrante, membro da Comissão de Estudos sobre Direito Recuperacional e Falimentar da OAB/Campinas, Especialista em Direito Processual Civil pela Puc-Campinas, pós-graduando em Direito Empresarial pela Escola Paulista de Direito – EPD e em Recuperação de Empresas e Falências pela Fadisp/SP. 

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