Vamos falar de arte? Vocês conhecem o pintor britânico Joseph William Turner? Vem saber na coluna Arte/Fotografia e Design por Mônica Fraga

Turner

Assim como Munch disse: “O ponto é que se vê com diferentes olhos em momentos diferentes. É por isso que um motivo pode ser visto de muitas maneiras, e isso faz com que a arte seja tão interessante”, o olhar muda, as experiências e o que adquirimos de bagagem influenciam nossos gostos e escolhas. Isso é ótimo! Evoluir sempre!

Antes de fazer o curso de História da Arte não conhecia o pintor britânico Joseph William Turner e ao estudá-lo, de cara me apaixonei pelo movimento, pela força que existe em seus quadros ao pintar o mar revolto, em fúria.

Assim como nós, os pintores também são influenciados por outros e o trabalho vai adquirindo o seu próprio estilo. A primeira fase do Turner confesso que não gosto muito, mas de repente o trabalho evolui de uma maneira até chegar a um nível de abstração encantador.

Tive o privilégio de ver várias obras em Londres, em três museus que visitei: Tate, National Gallery e Sir John Soane, e certamente se eu fosse uma colecionadora de arte com condições de adquirir uma obra de um artista famoso possivelmente escolheria uma dele.

O mais impressionante é como ele influenciou artistas contemporâneos. Na National Gallery a exposição Sea Star do artista Sean Scully tinha o quadro do Turner, The Evening Star, no meio da sala para mostrar sua fonte de inspiração ao desenvolver seu próprio estilo de pintura.

A curadoria e expografia de uma exposição são muito importantes. A forma como se conta a história, as referências que aquele trabalho teve e como essa arte continua presente influenciando novos artistas. É como uma corrente. Nas palavras de Greenberg: “O trabalho da arte é por a cultura em movimento.”

E finalizo com uma frase do meu professor de História da Arte, Rodrigo Naves, que tanto instiga minha vontade de aprender e entender a Arte:

“O saber só vem depois da experiência.”

Assistam o filme Mr Turner e conheça um pouco mais sobre esse artista tão à frente do seu tempo!

A pintura do quadro acima é Rain, Steam and Speed – The Great Western Railway, 1844.

 

Visite os sites dos museus:

tate.org.uk

nationalgallery.org.uk

soane.org

Mônica Fraga

Arte, Fotografia & Design

Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Atualmente faço um curso sobre História da Arte, em SP, com o crítico de Arte Rodrigo Naves. Instragram: @monicafraga monicabmfraga@gmail.com

10 Pontos turísticos para visitar em Londres - Coluna Viagem por Julio Souto

Todo turista quando está decidindo viajar para outro país se pergunta: "mas quais são os principais pontos turísticos? Por onde começar?". Sem esquecer da famosa afirmação "eu não falo inglês!!!".

Well, tratando-se da Inglaterra e mais precisamente Londres, seus problemas acabaram :-)

Se você não fala inglês, não se preocupe! Muitas pessoas que vêm para cá não falam mais que "Hello", "Please" ou "Thank you" e, mesmo assim nenhuma delas passa fome, sede, nem fica perdida perambulando pelas ruas geladas. Diferentemente do Brasil, aqui há pessoas de diversas nacionalidades, algumas poliglotas. E claro, mímica sempre funciona! OK, caro Watson. Problema Nº 1 resolvido. Agora vamos à lista:

1- Big Ben

Se você leu minhas colunas anteriores, deverá se lembrar que "Big Ben" é o nome do sino principal. Não da torre do relógio como muitos imaginam.

O primeiro lugar vai para esse ícone do Reino Unido, que atrai olhares do mundo todo, principalmente durante a celebração de ano novo!

2- London Eye

Umas das rodas gigantes mais famosas de todo o mundo, oferece de suas 32 cápsulas, cada uma pesando 10 toneladas e suportando até 25 pessoas, uma experiência de tirar o fôlego, com vista para mais de 55 ícones da capital inglesa. São 135 metros de altura e a volta completa dura 30 minutos.

3- British Museum

O famoso Museu Britânico exibe feitos do homem pré-histórico ao homem moderno, dos 4 cantos do globo. Você terá acesso às múmias egípcias, à Pedra Rosetta, resquícios da Babilônia, às esculturas do Parthenon, entre dezenas de milhares de itens.

PS: a coleção do Museu Britânico tem cerca de 8 milhões de objetos, mas apenas 1% é acessível ao público (o que ainda é muito).

4- Natural History Museum

O Museu de História Natural oferece uma incontável coleção de esqueletos de dinossauros e animais empalhados de todos os tamanhos (extintos ou não). Quer ver na sua frente uma aranha de 40 milhões de anos? Talvez um pedaço da Lua? Quem sabe um grande diamante, rubi ou esmeralda? Já sei! Deseja colocar as mãos num meteoro ou num pedaço de metal extraído do interior de Minas Gerais? Este é o local!

5- National Gallery

A Galeria Nacional oferece uma vasta coleção de obras de arte do século XIII ao século XIX, pintadas por Van Gogh, da Vinci, Botticelli, Constable, Renoir, Titian e Stubbs, por exemplo.

6- Tate Modern

A Tate Modern é um museu de arte moderna e contemporânea, com obras de Picasso, Rothko, Dali e Matisse.

Vale a visita!

7- Science Museum

O Museu de Ciência exibe o avanço tecnológico dos últimos 300 anos. É possível ver e tocar a Apollo 10, satélites, aviões, jatos, foguetes, propulsores, locomotivas, entre outros milhares de objetos!

8- Greenwich

Você se lembra das aulas sobre o Meridiano de Greenwich? Bom, não deixe de passar por ele e colocar um pé no oriente e outro no ocidente :-)

Você ainda poderá conferir o Museu Marítimo Nacional e o Observatório Real.

9- Madame Tussauds

Quem não gostaria de posar para fotos ao lado de celebridades? Shakespeare, Einstein, os Beatles, Barack Obama, Gandhi, Nelson Mandela, Robbie Williams, a própria rainha da Inglaterra, entre outras centenas de personalidades estão reunidas neste fantástico museu de cera.

Dica: tire fotos sem flash e vá muito bem vestido, assim as celebridades parecerão reais!

10- The Shard

Por último e não menos importante, o prédio habitável mais alto de toda a Europa (no momento em que este post é escrito). Por que? Oras, pela vista! São 310 metros de altura com janelas panorâmicas, através das quais é possível avistar a cidade toda! O preço dos drinks e alimentos nos bares e restaurantes dentro do The Shard é bem acima da média, já que têm embutidos o preço da vista. Mesmo assim, não deixe de ir! Vale cada libra gasta.

Mais uma vez espero que tenham gostado. Até a proxima!

Cheers!

Julio Souto

Coluna Viagem

Campineiro, administrador, apaixonado por música, musculação, viagens, bares, café e Excel. Já foi professor voluntário de informática para pessoas carentes. Atualmente mora em Londres e passa o tempo livre fotografando a cobiçada cidade. Email:juliosouto@me.com Instagram: @soutojulio