Desde 2009 o vinho em lata é vendido nos Estados Unidos e seu consumo vem crescendo gradativamente e ganhando o mercado internacional, tanto no número de produtores quanto de países a entrarem na onda.
Países como Espanha, Itália, França, Austrália, Nova Zelândia e Chile já́ produzem variedades desses vinhos. Por aqui é possível comprar em lojas virtuais como a Barokes Wines.
(Foto Reprodução: vinho em lata da vinícola australiana Barokes).
A maioria dos vinhos enlatados é simples, fresco, fácil de beber e barato -- uma lata de 250 ml, nos Estados Unidos, custa, em média, 5 dólares. Mas já existem versões “premium” disponíveis no mercado, como o da linha Diamond Collection da californiana Coppola - propriedade do diretor de cinema Francis Ford Coppola e do francês Château de l’Ille Andreas. Lançado pela Winestar é produzido na região do Languedoc com a denominação Corbières AOC.
(Foto Reprodução: vinho em lata premium Corbières AOC.).
No Brasil chegou há apenas dois meses, quando a vinícola artesanal Giaretta, em Guaporé, na Serra Gaúcha, lançou seus espumantes enlatados.
O público alvo são jovens, de 21 a 35 anos, que na sua maioria ainda considera a bebida elitista, para pessoas mais velhas ou ocasiões especiais.
Perfeito para uma praia ou eventos de rua, como Carnaval, a versão nacional, OvniH – Objeto Vinífero Não Identificado, vem em três versões: branco, rosé brut e moscatel, esse último mais adocicado. Parceria da AVR (Águas vão rolar) com os cervejeiros Micael Eckert e Rafael Rodrigues, são leves, refrescantes e tem rótulos moderninhos. Cada lata custa R$ 11,90 no site da vinícola.
Ainda que muita gente torça o nariz, a ideia de pegar um sol e poder beber um branco, rosé ou espumante geladinho, leve e fácil de transportar (a embalagem é inquebrável, hermética, fácil de abrir, mais barata, gela mais rápido e à prova de luz, o que garante proteção ao sabor e aroma da bebida) me encanta e, diga-se de passagem, tem tudo a ver com o nosso clima.
Crédito: Boa de Copo. Fotos / Reprodução.
Milena Baracat
Coluna Entretenimento
Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Atualmente atua com profissionais no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.
