Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Son (título em Português: “O Filho”)

The Son (título em Português: “O Filho”)

O primeiro filme do diretor Florian Zeller, “The Father” (com Anthony Hopkins e Olivia Colman), eu gostei muito. Fez realmente muito sucesso, merecidamente. Quando vi o trailer deste, sabendo que era dele também, e tinha o elenco que tem, fiquei muito animado em assisti-lo!

Atravessando um momento particularmente doloroso, Nicholas, de 17 anos, percebe que quer se afastar de Kate (Laura Dern), sua mãe, com quem tem vivido desde o divórcio dos pais. Por causa disso, se muda para casa de Peter (Hugh Jackman), seu pai, e de Beth (Vanessa Kriby),

sua madrasta, esperando começar uma nova vida. Peter se debate com um emprego muito absorvente, que tenta conciliar com o recente nascimento do seu segundo filho, mas faz o que pode para estar à altura das necessidades de Nicholas. O que ele pretende, é ser para o filho o que seu pai nunca conseguiu ser para si. Mas essa reflexão sobre o passado e sobre as falhas do seu próprio progenitor, vai reabrir feridas que julgava estarem cicatrizadas. 

Segue a mesma linha do primeiro, mas focado mais no “pai” do que no “filho” (título do filme), apesar de este ser o foco das preocupações da personagem de Hugh Jackman. É um filme que trata seriamente sobre a depressão adolescente. Muito bom, e muito forte também!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Novembre (título em Português: “Ataque a Paris”)

Novembre (título em Português: “Ataque a Paris”)

Como já disse inúmeras vezes, eu gosto muito de filmes baseados em fatos reais. E me interesso ainda mais quando o assunto é algo que “presenciei” (fatos contemporâneos que nós acompanhamos pela TV). Então, não poderia deixar de assistir a este.

Dia 13 de novembro de 2015. Paris e Saint-Denis são alvo de ataques terroristas. Ocorrem três explosões simultâneas em locais diferentes, mas o ataque mais mortífero é na casa de espetáculo Bataclan, onde os terroristas fuzilam várias pessoas e fazem outras reféns até o início da madrugada. Após a primeira explosão, a polícia antiterrorismo se esforça para controlar o pânico da população e, simultaneamente, encontrar os responsáveis. O mundo fica em choque quando, pouco depois, a organização jihadista do Estado Islâmico assume a responsabilidade pelo sucedido. Com o país em alerta total e ainda dois criminosos em fuga, os agentes têm uma ordem a seguir: qualquer pessoa com um comportamento suspeito terá de ser detida para interrogatório.

Filme muito dinâmico e muito bem montado. Muitos nomes, muitas informações, mas não fica nada chato ou ‘massante’. Vale a pena assistir, quem gosta do tipo de filmes policiais investigativos.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Jang-e jahani sevom (título no Brasil: “Terceira Guerra Mundial”)

Jang-e jahani sevom (título no Brasil: “Terceira Guerra Mundial”)

Mais um filme que fui assistir não sabendo absolutamente nada (só sabia que era iraniano)! Vi o título e a foto do pôster (o ator vestido com o famoso pijama listrado dos campos de concentração), e achei que era filme de guerra. rs

Depois de ter perdido a mulher e o filho num terremoto, Shakib sobrevive como pode com o pouco dinheiro que ganha trabalhando na construção civil. Sem lugar para morar, dorme onde calha. A única coisa que o prende à vida é Ladan, uma prostituta surda. Um dia, é abordado para entrar como figurante num filme sobre a Segunda Guerra Mundial, e depois como protagonista. Isso vai lhe dar algum alento para reconstruir a sua vida e encarar o futuro de outro modo. Mas a presença de Ladan pode levar tudo a perder.

Muito interessante e surpreendente. Não esperava nada do que foi acontecendo. Não sei se é fácil acesso nos streamings do Brasil, mas se o encontrar, vale assistir.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Glass Onion: A Knives Out Mystery (título no Brasil: “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”)

Glass Onion: A Knives Out Mystery (título no Brasil: “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”)

Em 2019 assisti ao “Knives Out”, e achei bem divertido. Vi que tinha esta “sequência”, e que havia algumas indicações ao Globo de Ouro. Como está disponível na Netflix, melhor ainda!

O detetive Benoit Blanc (Daniel Craig) desta vez vai à Grécia e encontra um grupo reunido para o encontro anual realizado por Miles Bron (Edward Norton), um bilionário da tecnologia.

Compõem a lista de convidados pessoas influentes, como a ex-sócia de Miles, Andi, a governadora de um estado americano, um cientista, uma ex-modelo e sua assistente, além de um influenciador digital e sua namorada. Após um assassinato acontecer no local, todos se tornam suspeitos, e começam a ter seus segredos e possíveis motivações revelados.

O filme anterior é melhor, mas não que este seja ruim. Não! É também divertido e o enredo interessante, mas não tem nada de extraordinário. É um bom passatempo!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Babylon (título no Brasil: “Babilônia”)

Babylon (título no Brasil: “Babilônia”)

Assisti ao trailer e não tive muita vontade em assistir. Não me animou. Porém, como os astros principais eram Brad Pitt e Margot Robbie, de quem sou fã, eu me senti “obrigado” a ir assistir... mas com pé atrás (pois vi que havia concorrido a vários prêmios e não ganhou em nenhuma categoria além de figurino e trilha sonora).

Nos últimos anos da década de 1920, início dos anos de ouro de Hollywood, quando os EUA recuperavam da Grande Depressão, a Sétima Arte sofreu uma grande transformação: a passagem do cinema mudo ao sonoro. Jack Conrad (Brad Pitt) é um ator consagrado que consegue fazer essa transição com bastante sucesso. Mas, infelizmente, há muitas estrelas que se tornam dispensáveis, vendo as suas carreiras terminarem abruptamente e dando espaço a uma nova geração de atores. 

E meu instinto estava certo. Um filme de 3 horas que não acrescenta nada no enredo, e apela para algumas situações tolas. Fazia muito tempo que não via pessoas saindo do cinema no meio do filme e, na minha sessão, mesmo vazia, saíram algumas. Realmente, em minha opinião, dispensável. Apenas evitem!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

 

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: A Man Called Otto (título no Brasil: “O Pior Vizinho do Mundo”)

A Man Called Otto (título no Brasil: “O Pior Vizinho do Mundo”)

Filme com Tom Hanks, muito dificilmente, será ruim. Vi o trailer deste e, apesar de acreditar nesta minha primeira frase, não achei que seria um filme dos melhores dele, mesmo achando divertido e me identificando com o personagem Otto. rs

Otto Anderson (Tom Hanks) está aposentado e ainda não se adaptou à ausência da mulher, que morreu há algum tempo. Constantemente a idealizar formas de pôr fim à própria vida, a dor o transformou numa pessoa impertinente e amargurada. Mas tudo se altera quando uma família se muda para a casa em frente à sua. Se, a princípio, a presença dos novos vizinhos é mais um motivo de irritação para Otto, que simultaneamente os despreza e inveja, aos poucos vai-se deixando conquistar pela enorme generosidade e alegria de viver que eles vão demonstrando. É assim que, se deixando tocar pelo amor e pela amizade, o velho senhor vai retomando o gosto pela existência.

Me enganei com minhas primeiras impressões. O filme é bem bacana sim! Tom manda muito bem (!) e eu adorei. Recomendo fortemente!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.