Babylon (título no Brasil: “Babilônia”)
Assisti ao trailer e não tive muita vontade em assistir. Não me animou. Porém, como os astros principais eram Brad Pitt e Margot Robbie, de quem sou fã, eu me senti “obrigado” a ir assistir... mas com pé atrás (pois vi que havia concorrido a vários prêmios e não ganhou em nenhuma categoria além de figurino e trilha sonora).
Nos últimos anos da década de 1920, início dos anos de ouro de Hollywood, quando os EUA recuperavam da Grande Depressão, a Sétima Arte sofreu uma grande transformação: a passagem do cinema mudo ao sonoro. Jack Conrad (Brad Pitt) é um ator consagrado que consegue fazer essa transição com bastante sucesso. Mas, infelizmente, há muitas estrelas que se tornam dispensáveis, vendo as suas carreiras terminarem abruptamente e dando espaço a uma nova geração de atores.
E meu instinto estava certo. Um filme de 3 horas que não acrescenta nada no enredo, e apela para algumas situações tolas. Fazia muito tempo que não via pessoas saindo do cinema no meio do filme e, na minha sessão, mesmo vazia, saíram algumas. Realmente, em minha opinião, dispensável. Apenas evitem!
Vicente Neto
Coluna Crítica de Cinema
Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.