Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Avec Amour et Acharnement (título no Brasil: “Com Amor e Fúria”)

Avec Amour et Acharnement (título no Brasil: “Com Amor e Fúria”)

Havia assistido ao trailer, mas não tinha me interessado muito, não. Por falta de opção, mas um pouco atraído pelos atores principais, acabei indo ver este filme francês.

Sara e Jean (Juliette Binoche e Vincent Lindon) são felizes e apaixonados. Se conheceram dez anos antes, quando ela ainda vivia com François, na altura o melhor amigo de Jean. Um dia, por mero acaso, ela vê François na rua, e se sente estranhamente abalada pelas recordações que isso lhe traz. Ao mesmo tempo, ele contata Jean para um trabalho em conjunto. Depois de tantos anos afastados, a vida volta a reuni-los. Contudo, esse encontro muda radicalmente a dinâmica entre marido e mulher, perdendo a cumplicidade conquistada durante os longos anos de vivências e partilhas.

Não chega a ser chato, mas é um tanto monótono. Diálogos longos que não se desenrolam muito, nas discussões entre o casal principal. E isso acaba enjoando um pouco. Se passar na TV, e não tiver nada melhor pra fazer, veja. Mas é um daqueles filmes que em 1 semana, já nem se lembra mais.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.


Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Knock at the Cabin (título no Brasil: “Batem à Porta”)

Knock at the Cabin (título no Brasil: “Batem à Porta”)

Se aparece um filme do M. Night Shyamalan, eu já fico ansioso para ir assistir. Gosto muito dos filmes dele (nem todos são muito bons, mas a grande maioria, me agrada bastante). Apesar de ter achado o trailer não muito animador, mas fui conferir.

Eric e Andrew estão de férias com Wen, a sua filha adotiva, numa pequena cabana isolada, onde tencionam passar uns dias tranquilos rodeados da natureza. Mas tudo muda quando ali chegam quatro estranhos que os amordaçam e informam de algo aterrador. Segundo eles, já, há milhares de anos, que famílias têm de sacrificar um dos seus para que a Humanidade não seja dizimada por uma série de catástrofes. Desta vez, foram eles os designados para decidir quem será sacrificado e terão de seguir à risca as suas instruções. Aterrorizados, apesar de não encontrarem qualquer lógica no que estão ouvindo, Eric e Andrew são obrigados a tomar uma decisão.

Não é ainda um dos melhores filmes do diretor, mas eu gostei bastante. É baseado num livro, e li que o final foi um pouco diferente (o que acho que o final do filme, foi melhor. Não vou dar spoiler rs). Achei bastante interessante e recomendo pros fãs de Shyamalan.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Banshees of Inisherin (título no Brasil: “Os Banshees de Inisherin”)

The Banshees of Inisherin (título no Brasil: “Os Banshees de Inisherin”)

Um filme com tantas indicações ao Oscar, sem ser daqueles “blockbusters” (e tendo ganho alguns Globos de Ouro), me deixou muito entusiasmado em assistir. Colin Farrell é um excelente ator e isso me atraiu ainda mais. E fui assistir sem saber do que se tratava, apesar de ter assistido ao trailer.

O ano é 1923. Pádraic Súilleabháin e Colm Doherty (Colin Farrell e Brendan Gleeson) vivem numa pequena ilha irlandesa e são amigos desde sempre. Um dia, sem grandes explicações, Colm decide terminar a amizade e se afastar, sem sequer explicar. Inconformado com a perda de um dos seus companheiros mais íntimos, Pádraic insiste numa reaproximação.

Essa insistência vai fazer com que Colm, num acesso de teimosia, faça uma promessa inusitada: cada vez que ele lhe dirigir a palavra, cortará um dos seus próprios dedos. O tempo vai passando e as coisas vão escalando, até chegarem a um ponto de não-retorno.

Gostei, mas fiquei com um sentimento que poderia acontecer mais coisas. O filme parece ser um pouco parado, apesar de não ficar chato, mas ainda esperava mais ‘reviravoltas’. Vale ver, é divertido, mas não espere muito!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Son (título em Português: “O Filho”)

The Son (título em Português: “O Filho”)

O primeiro filme do diretor Florian Zeller, “The Father” (com Anthony Hopkins e Olivia Colman), eu gostei muito. Fez realmente muito sucesso, merecidamente. Quando vi o trailer deste, sabendo que era dele também, e tinha o elenco que tem, fiquei muito animado em assisti-lo!

Atravessando um momento particularmente doloroso, Nicholas, de 17 anos, percebe que quer se afastar de Kate (Laura Dern), sua mãe, com quem tem vivido desde o divórcio dos pais. Por causa disso, se muda para casa de Peter (Hugh Jackman), seu pai, e de Beth (Vanessa Kriby),

sua madrasta, esperando começar uma nova vida. Peter se debate com um emprego muito absorvente, que tenta conciliar com o recente nascimento do seu segundo filho, mas faz o que pode para estar à altura das necessidades de Nicholas. O que ele pretende, é ser para o filho o que seu pai nunca conseguiu ser para si. Mas essa reflexão sobre o passado e sobre as falhas do seu próprio progenitor, vai reabrir feridas que julgava estarem cicatrizadas. 

Segue a mesma linha do primeiro, mas focado mais no “pai” do que no “filho” (título do filme), apesar de este ser o foco das preocupações da personagem de Hugh Jackman. É um filme que trata seriamente sobre a depressão adolescente. Muito bom, e muito forte também!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Novembre (título em Português: “Ataque a Paris”)

Novembre (título em Português: “Ataque a Paris”)

Como já disse inúmeras vezes, eu gosto muito de filmes baseados em fatos reais. E me interesso ainda mais quando o assunto é algo que “presenciei” (fatos contemporâneos que nós acompanhamos pela TV). Então, não poderia deixar de assistir a este.

Dia 13 de novembro de 2015. Paris e Saint-Denis são alvo de ataques terroristas. Ocorrem três explosões simultâneas em locais diferentes, mas o ataque mais mortífero é na casa de espetáculo Bataclan, onde os terroristas fuzilam várias pessoas e fazem outras reféns até o início da madrugada. Após a primeira explosão, a polícia antiterrorismo se esforça para controlar o pânico da população e, simultaneamente, encontrar os responsáveis. O mundo fica em choque quando, pouco depois, a organização jihadista do Estado Islâmico assume a responsabilidade pelo sucedido. Com o país em alerta total e ainda dois criminosos em fuga, os agentes têm uma ordem a seguir: qualquer pessoa com um comportamento suspeito terá de ser detida para interrogatório.

Filme muito dinâmico e muito bem montado. Muitos nomes, muitas informações, mas não fica nada chato ou ‘massante’. Vale a pena assistir, quem gosta do tipo de filmes policiais investigativos.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Jang-e jahani sevom (título no Brasil: “Terceira Guerra Mundial”)

Jang-e jahani sevom (título no Brasil: “Terceira Guerra Mundial”)

Mais um filme que fui assistir não sabendo absolutamente nada (só sabia que era iraniano)! Vi o título e a foto do pôster (o ator vestido com o famoso pijama listrado dos campos de concentração), e achei que era filme de guerra. rs

Depois de ter perdido a mulher e o filho num terremoto, Shakib sobrevive como pode com o pouco dinheiro que ganha trabalhando na construção civil. Sem lugar para morar, dorme onde calha. A única coisa que o prende à vida é Ladan, uma prostituta surda. Um dia, é abordado para entrar como figurante num filme sobre a Segunda Guerra Mundial, e depois como protagonista. Isso vai lhe dar algum alento para reconstruir a sua vida e encarar o futuro de outro modo. Mas a presença de Ladan pode levar tudo a perder.

Muito interessante e surpreendente. Não esperava nada do que foi acontecendo. Não sei se é fácil acesso nos streamings do Brasil, mas se o encontrar, vale assistir.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.