Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Close

Close

Mais um filme que descobri assistindo ao trailer, em uma das minhas idas ao cinema. Fiquei atraído pelo enredo, do aparente sofrimento de dois amigos sendo julgados pelo preconceito dos coleguinhas.

Léo e Rémi têm 13 anos e são inseparáveis. Depois de um verão de inúmeras aventuras e partilhas, os dois ficam radiantes por terem sido colocados na mesma classe na escola. Mas a sua proximidade é mal interpretada pelos colegas de escola, que começam os atormentar com insinuações maliciosas sobre serem namorados. Para evitar ser ostracizado, Léo decide se afastar. Até que, um dia, Rémi desaparece. 

Filme muito bonito, com muitas cenas onde você consegue sentir a emoção dos brilhantes atores mirins, que fazem a dupla principal. Filme belga, dificilmente vai chegar ao grande público (apesar de ter sido indicado ao Oscar como Melhor Filme Estrangeiro), mas recomendo que procurem futuramente nos streamings, pois vale muito a pena.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Air (título no Brasil: “Air: A História Por Trás do Logo”)

Air (título no Brasil: “Air: A História Por Trás do Logo”)

Outro dia estava assistindo a uns trailers num site, e vi este. Nem estava sabendo nada a respeito do filme (não tinha lido nada sobre gravações, etc), e fiquei bem a fim de assistir.

Como gosto de biografias, e com este elenco, era um ‘prato cheio’.

Em 1984, a marca desportiva Nike atravessa um momento difícil que provoca uma quebra nas vendas. Phil Knight (Bem Affleck), o fundador, contrata Sonny Vaccaro (Matt Damon) com o objetivo de investir e fazer crescer o negócio na área do basquetebol. É então que Sonny tem uma ideia arriscada onde deposita todas as suas esperanças: propor um contrato de representação a Michael Jordan, um jovem promissor recém-contratado pelos Chicago Bulls, e construir uma linha de tênis em sua homenagem.

Apesar de ser um filme sem muita ação física, é um filme bem interessante. Não tinha ideia de como surgiu o famoso tênis “Air Jordan”, que tanto ouvi falar quando era adolescente. Bom para saber também como foi o início de carreira do importante jogador americano. Assistam!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Alice, Darling (título no Brasil: “Querida Alice”)

Alice, Darling (título no Brasil: “Querida Alice”)

Um pouco por falta de opção, mas também, bastante por curiosidade, pois havia lido comentários que era “a melhor atuação de Anna Kendrick” (nem sou muito fã dela, mas é um rosto conhecido). O trailer não me atraiu muito, não, mas resolvi arriscar.

Há já vários anos que, sem que ninguém desconfie, Alice (Anna Kendrick) vive uma relação abusiva com Simon. Apesar das constantes declarações de amor e das supostas provas de afeto, aos poucos ele foi lhe destruindo a auto estima e qualquer réstia de autonomia. Ao mesmo tempo, ela foi se afastando da sua rede de apoio, se isolando na relação a dois. Um dia, num raro encontro com Tess e Sophie, duas amigas de longa data, Alice é convidada para um fim-de-semana só de mulheres numa pequena cabana junto a um lago. Receosa de contar a verdade ao namorado e causar mais uma discussão, Alice decide mentir e dizer que tem uma viagem de trabalho. Os dias se passam sem sobressaltos até o momento em que ele aparece sem avisar.

Esperava um pouco mais de ‘reviravoltas’ ou mais acontecimentos, mas é bem um thriller psicológico, mesmo. Há momentos que me senti angustiado pela personagem. É um pouco monótono. Interessante, mas só.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Till (título no Brasil: “Till - A Busca por Justiça”)

Till (título no Brasil: “Till - A Busca por Justiça”)

Assisti ao trailer no começo do ano e fiquei interessado em assistir. Achei que seria um daqueles filmes que nos deixam ainda mais irritados com o lance de racismo e maus-tratos com pessoas, mas tinha que assistí-lo.

Em 1955, Emmett Till, um jovem afro-americano de 14 anos, saiu de sua casa em Chicago (Illinois) para visitar familiares, que viviam no estado do Mississípi. Lá, quando estava numa loja com os primos, foi acusado de desrespeito por Carolyn Bryant, uma mulher branca. Esse incidente se espalhou rapidamente e fez com que mais tarde Emmett fosse capturado por Roy Bryant e J.W. Milam, que o espancaram e atiraram ao rio Tallahatchie. Alguns dias depois, Mamie Till-Mobley, a mãe, receberia o seu corpo em Chicago, completamente desfigurado, devido à violência das agressões, e já em processo de decomposição. Revoltada, mas determinada a transformar aquela morte num momento de viragem, Mamie fez um funeral com o caixão aberto para que todos pudessem ver o que lhe tinha sido feito. A comunicação social cobriu a história, chocando a opinião pública. A 23 de Setembro do mesmo ano, numa sessão de pouco mais de uma hora, o júri absolveu os agressores. A sentença causou uma enorme indignação a nível nacional, chamando a atenção para a brutalidade e injustiça do racismo, impulsionando movimentos a favor dos direitos da população afro-americana. 

Não sabia que se tratava de um fato real, o que me deixou ainda mais indignado. Valeu assistir apesar de ter achado um pouco lento demais, mas é um filme importante para não deixar a história de Till esquecida.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Good House (título no Brasil: “Regresso ao Amor”)

The Good House (título no Brasil: “Regresso ao Amor”)

Estava viajando e fui olhar as opções de filmes. Na seção de lançamentos, eu já tinha assistido a praticamente todos rs. Quando vi que este tinha Sigourney Weaver e Kevin Kline, me animei!

Após um divórcio difícil e alguns meses numa clínica de reabilitação para tentar superar um problema de alcoolismo, Hildy Good (Sigourney Weaver) decide voltar a Wendover (EUA), a pequena cidade onde nasceu, e começar de novo. Lá reencontra Frank Getchell (Kevin Kline), uma antiga paixão do colégio, com quem acaba por se envolver romanticamente. Tudo parece correr bem até Hildy se dar conta que tem ainda muitos traumas por resolver e que, para poder avançar com a sua vida, tem de encontrar coragem para os enfrentar. 

Apesar do tema ser sério (problemas da personagem principal com álcool), o filme é super leve e até divertido (claro, com alguns momentos de mais tensões e dramas). Mas gostei bastante e recomendo!

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Women Talking (título no Brasil: “Entre Mulheres”)

Women Talking (título no Brasil: “Entre Mulheres”)

Quando fui assistir “Whale”, passou o trailer deste filme e fiquei muito curioso. Sabia que tinha sido nomeado para o Oscar de ‘melhor filme’. Então, não pude deixar de assistir.

Versão cinematográfica do best-seller homônimo escrito pela canadense Miriam Toews que, por sua vez, se inspira no caso de abusos sexuais contra mulheres e crianças ocorridos entre 2005 e 2009 na Colônia de Manitoba, uma comunidade menonita baseada no cristianismo evangélico, instalada numa zona remota da Bolívia. A história ficciona o debate de um grupo de mulheres que têm de deliberar sobre o destino dos homens da comunidade que, utilizando um forte analgésico usado em animais, as violaram em segredo durante anos. A decisão entre ficar e perdoar o que lhes foi feito; lutar contra crenças religiosas e tradições profundamente enraizadas; ou partir para um mundo desconhecido para o qual não foram preparadas, é difícil e longe de ser consensual.

É um bom filme, mas um tanto “paradão”, pois, como o próprio título original diz, é basicamente sobre um grupo de mulheres conversando, debatendo, tentando chegar num consenso sobre o que fazer com o futuro da sua comunidade. Talvez, para alguns, seja um filme que daqui um tempo, nem se lembre mais, mas vale assistir e conhecer sobre o caso (e perceber o paralelo com o que acontece com muitas mulheres mundo afora).

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.