Ator da série “Elite” estará no elenco de série brasileira - Coluna Entretenimento por Mielna Baracat

A série “Temporada de Verão” é mais nova produção nacional da Netflix com estreia marcada para 2021, mas ainda sem uma data definida, que mostrará “um verão para ninguém se esquecer”, como descreveu a própria plataforma de streaming.

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A trama se passará em um resort de luxo de uma ilha paradisíaca, onde os personagens Diego (Jorge López), Catarina (Giovanna Lancellotti), Yasmin (Gabz), e Miguel (André Luiz Frambach) irão trabalhar durante o verão e vivenciar histórias únicas de relações, amizades e amor.

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De acordo com o ator Jorge López, além de muita diversão, a trama trará valores como amizade, respeito ao ser humano, conexão, amor e aceitação das diferenças.

O ator, que está morando temporariamente no Brasil por conta da série, revelou que já havia pensado em fazer uma produção no Brasil antes, pois cresceu vendo as novelas brasileiras. A série, para ele, é como estar realmente concretizando um sonho de infância.

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Antes de estrelar “Temporada de Verão”, Jorge interpretou o personagem Valério, na série “Elite”, também da Netflix, e foi conquistando o público a cada episódio. Com o personagem, ele expandiu sua carreira e conquistou destaque internacional, tendo a oportunidade de atuar em outros países.

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(Imagem Reprodução Instagram / Elenco Elite)

Fonte: Netflix / Uol. Fotos: Reprodução Google

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Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Coluna Food Tasting

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Cria conteúdo digital e presta assessoria ao Site Raquel Baracat.

A verdadeira história do incêndio no Bazar de la Charité, retratado na série da Netflix - Coluna tudo sobre Paris de Rogerio Moreira

O Bazar de la Charité (Bazar de Caridade) era um evento organizado anualmente pela aristocracia católica francesa. Fundado em 1885 por Harry Blount e presidido pelo barão Armand de Mackau, o bazar tinha como objetivo a venda de produtos diversos, como roupas, bijuterias, obras de arte entre outros objetos em benefício dos pobres.

Esse evento de caridade se tornou uma das datas mais importantes do calendário mundial, “Um dos locais de encontro mais elegantes e aristocráticos”, diziam alguns dos folhetins que circulavam à época.

O Bazar não era uma instituição única, mas uma espécie de associação que permitia a reunião de várias instituições de caridade num único espaço, com as vantagens de maior visibilidade perante o público e menores custos com as despesas de aluguel e de instalação dos stands.

No ano de 1897, em sua 12ª edição, o Bazar instalou-se na Rue Jean-Goujon, 15, no 8° Arr (onde hoje encontra-se a Catedral de São João Batista), num terreno disponibilizado pelo banqueiro Michel Heine, onde foi construído um galpão de 80 metros de comprimento e 20 metros de largura (algumas fontes informam que a largura do terreno tinha 13m ou 19m), alugado pelo barão Mackau.

Uma das raras fotos do interior do Bazar antes do incêndio.

O Bazar foi decorado para representar uma rua de Paris na Idade Média, com ambientação cenográfica minuciosamente preparada.
Uma das mais esperadas atrações do bazar seria uma apresentação cinematográfica (inventada quatro anos antes pelos irmãos Lumière) onde, por 50 centavos, os visitantes poderiam assistir às imagens projetadas por uma câmera de 35mm Normandin et Joly: Os filmes exibidos eram: “Sortie de l’usine Lumière à Lyon”, “L’Arrivée d’un train en gare de La Ciotat” e “L’Arroseur arrosé”.

“L’Arrivée d’un train en gare de La Ciotat”, um dos filmes exibidos no dia do incêndio.

Vários ambientes formavam o espaço, que foi dividido a partir de uma porta dupla abrindo-se para uma ampla avenida com 80m. de comprimento, onde estavam posicionados 22 stands, restaurantes e outras atrações Tudo muito luxuoso, com telas pintadas por estilistas, tecidos finos e papel marchê revestindo o teto e até um balão de gás suspenso no centro do salão. Por segurança, era proibido fumar no local.

Em frente à entrada foram instalados um restaurante e uma adega. Na parte dos fundos do galpão ficava um pátio, que fazia divisa com o Hôtel du Palais. Neste pátio foi construída uma sala para abrigar o cinema, cujo teto recebeu um revestimento de veludo, que tornou a temperatura ainda mais quente e sufocante nesses dias ensolarados da primavera parisiense.

O incêndio

O evento aconteceria entre os dias 3 e 6 de maio de 1897. No primeiro dia, o evento ocorreu como o previsto, com vendas acima de 4.500 francos e grande circulação de pessoas da alta sociedade, inclusive com uma homenagem à Mademoiselle de Flores, filha do embaixador espanhol.
No segundo dia, o fatídico 4 de maio, o evento seria abrilhantado pela presença de Sofia Carlota, duquesa d’Alençon, uma das idealizadoras do evento, e irmã da Imperatriz da Áustria, Sissi (Isabel da Baviera).

Sofia Carlota, a duquesa d’Alençon, uma das idealizadoras e maior estrela do evento.

Por volta das 16 horas, a Duquesa d’Alençon – que preside um dos estandes – teria comentado com sua vizinha, Madame Belin: “Estou sufocando…”; Belin completa: “Se houvesse um incêndio, seria terrível!”.
Às 16h30, um acidente fatal ocorre: a lâmpada de projeção do cinematógrafo havia esgotado suas reservas de éter e precisou ser recarregada (naquela época o projetor ainda não era alimentado por eletricidade). Quando o assistente de projeção acendeu um fósforo (o local era escuro), o recipiente mal isolado inflamou-se com os vapores do éter.

Compartimento de reserva de éter do cinematógrafo, idêntico ao usado no dia do incêndio.

Momentos depois, quando os organizadores foram informadas do acidente e começavam a evacuar ordeiramente as centenas de pessoas do galpão, uma cortina pegou fogo e as chamas se alastraram rapidamente pelos painéis de madeira e pelo forro do teto, revestido de tecidos e papel marchê usados para decorar todo o ambiente.
Com o fogo repentino vieram os gritos de pânico dos 1.200 convidados que tentavam desesperadamente deixar o local por uma única e mal sinalizada saída. Várias pessoas foram pisoteadas pela multidão em fuga.

Jornal da época, retrata a tragédia.

Ao chegar no local, os bombeiro se depararam com vítimas ainda em chamas saindo do meio do incêndio. Um número reduzido de pessoas conseguiu fugir pelos fundos, onde algumas de mulheres foram salvas por cozinheiros do Hotel du Palais, que retiraram três barras de uma das janelas da cozinha para permitir a passagem das vítimas.

Foto rara, mostra o que restou das instalações do bazar.


Apenas quinze minutos após o início do incêndio, tudo havia sido consumido: o galpão foi reduzido a uma pilha de madeira queimada, pois o teto em chamas havia desabado em cima das vítimas, cobrindo dezenas de corpos horrivelmente mutilados e carbonizados.

Ilustração representa a tentativa de fuga de algumas mulheres pela janela do Hotel du Palais.

Os gritos de socorro e pavor foram substituídos por um terrível silêncio.
Somente às 17h30min o fogo foi totalmente extinto.
Bombeiros e populares trabalharam a noite inteira, resgatando e levando os corpos das vítimas para o Palais de l’Industrie, para que as famílias pudessem identificá-los.

Ilustração representa o processo de identificação de corpos no Palais de l’Industrie.

O incêndio na rua Jean-Goujon provocou uma efervescência na imprensa que durou quase todo o mês de maio, enquanto no local do desastre, agora local de peregrinação, os vendedores ambulantes vendiam versos e orações impressos em folhas de papel aos espectadores que ali faziam vigília. Parecia que o incêndio não afetara somente Paris, mas toda a França.

Como ficou o terreno, já sem os escombros do incêndio. Ao fundo, podemos ver a Torre Eiffel.


Durante vários dias, funerais e procissões se seguiam na entrada de igrejas e cemitérios. Uma missa solene com a presença do então presidente Félix Faure, foi celebrada na Notre Dame pelo cardeal Richard, arcebispo de Paris.
Mais de 87 mil itens encontrados nos escombros, cujos donos não foram identificados, foram colocados à venda para os curiosos.

Sensacionalismo

A descrição meticulosa dos restos mortais, a triagem dos objetos encontrados, as cenas de lamentação, testemunham uma propensão óbvia ao sadismo por parte da imprensa, que explorava o sensacionalismo para vender jornais.
Lemos no jornal Le Soleil, em 6 de maio, a lista de ossos encontrados:
– 2 fragmentos de crânio;
– 2 fragmentos de costela;
– 1 fragmento de osso longo;
– 1 coluna vertebral;
– 1 fragmento de pele e
– 3 mechas de cabelo”.
No dia 12, o jornal Liberté anuncia que “o total de objetos pessoais resgatados (joias, bolsas, calçados, etc) chegava a 427” e, posteriormente, especifica que “nesta manhã, 28 carroças puxadas por um cavalo e 31 puxadas por dois cavalos transportaram 90m³ de cinzas, poeira e detritos para o aterro Porte Brandon, em Bagnolet.

A morte da duquesa d’Alençon

Sofia Carlota Augustina de Wittelsbach – a duquesa d’Alençon, então com 50 anos, estava entre as vítimas. Ela era uma das líderes do Bazar e teria insistido para permanecer no local até que todas as pessoas que estavam sob suas ordens fossem resgatadas. Tanto seu corpo, como de sua dama de companhia ficaram irreconhecíveis. Não se sabe se ela morreu asfixiada ou em virtude das queimaduras, mas a posição contorcida de seu corpo sugeria extremo sofrimento. Seu corpo só foi reconhecido graças ao trabalho do dentista da família que a identificou por sua arcada dentária, que continha obturações em ouro.

Cerimônia fúnebre de Sofia Carlota, a duquesa d’Alençon.

Aliás, esse incêndio foi um verdadeiro marco na história da Odontologia Legal, já que muitas das vítimas só foram reconhecidas através de seu trabalho. Até então, não se tinha história de um incêndio de grande impacto como esse, com o trabalho em equipe de um grande número de dentistas.
Após uma missa solene celebrada em 14 de maio na Église Saint-Philippe-du-Roule, a duquesa foi sepultada na Capela Real de Dreux.

Túmulo de Sofia Carlota, a duquesa d’Alençon, na Capela Real de Dreux.

A maioria das vítimas era formada por mulheres

Embora haja divergência entre o número oficial de mortos (os feridos passaram de 250), o site oficial da associação Mémorial du Bazar de la Charité numera 125 vítimas e divulga uma lista com 118 mulheres e 7 homens.
Entre os mortos, nota-se uma grande maioria de mulheres – quase todas da aristocracia – e um pequeno número de homens.

O jornal L’Écho, de Paris publicou um artigo em sua primeira página na edição de 14 de maio de 1897 intitulado “Qu’ont fait les hommes?” (“Que fizeram os homens?”) abordando a fuga dos homens durante o desastre: “Entre esses homens (cerca de 200), pode-se citar dois que foram admiráveis e mesmo uns 10 que cumpriram com seu dever. Os demais fugiram, e não apenas ignoraram pedidos de socorro, como ainda forçaram passagem por sobre corpos femininos, com empurrões, chutes, socos e golpes de bengalas.”

O outro lado

Mesmo com a polêmica, a proporção entre homens e mulheres presentes em 4 de maio de 1897 são conhecidas dos relatórios policiais e de estudos em vários jornais baseados em testemunhos nos dias seguintes à tragédia. Eles estimam entre 40 e 50 o número de homens para uma multidão entre 1.200 e 1.500 pessoas. Nada muito anormal, já que era uma terça-feira. Os cavalheiros cuidavam de seus negócios, enquanto as instituições de caridade eram dirigidas principalmente por esposas e filhas. Os registros mostram por exemplo, os nomes dos gerentes de todos os stands do Bazar. Há apenas um homem, o Barão Schickler, que por acaso, nem estava no horário do incêndio.

Heróis anônimos

Apesar de a imprensa acusar os homens de violência, omissão de socorro entre outras coisas, alguns jornais também souberam reconhecer os verdadeiros heróis socorristas naquela noite: homens que não pertenciam à aristocracia, como o encanador Piquet, que voltou à sua oficina depois de ter retirado vinte pessoas do fogo “sem perceber que seu rosto estava marcado por horríveis queimaduras”; o cocheiro Eugène Georges, “o herói que, pelo menos 10 vezes, (provavelmente mais), entrou nas chamas para resgatar feridos”; e também mulheres como a cozinheira Gaumery, do Hôtel du Palais que, depois de remover as barras de uma janela com vista para o terreno onde fora instalado o Bazar, conduziu dezenas de mulheres por essa saída minúscula e improvisada, entre outros voluntários anônimos. “É a generosa bravura dos filhos do povo” escreveria um dos jornais.

mprensa destacou alguns (até então anônimos) socorristas do incêndio.


Em homenagem a esses socorristas, dias depois do incêndio, foi oferecido um jantar, onde receberam medalhas de reconhecimento por sua bravura.

Premonições

Um ano antes do incêndio, em maio de 1896, a condessa de Maillé convida a famosa vidente da Rue de Paradis, Madame Henrietta Couëdon, a uma recepção com mais de 200 convidados, onde ela teria declarado:
” Perto da Champs-Elysées,
vejo um lugar não alto…
Não é para piedade,
mas é abordado
para fins de caridade
Isso não é a verdade…
Eu vejo o fogo subindo
e as pessoas gritando…
carne queimando,
corpos carbonizados.
Vejo em grande quantidade.”
Madame Henrietta Couëdon ainda acrescentou que todos os que a estivessem ouvindo naquele dia, seriam poupados.
De fato, relata o jornal Le Gaulois na edição de 15/05/1897, todas as pessoas que estavam presentes no dia da premonição e também estiveram no Bazar, sobreviveram.

Madame Henrietta Couëdon, a famosa vidente que previu o incêndio.

Mais premonições

Outra história de presságio, amplamente divulgada na imprensa foi a seguinte: na manhã do desastre, a irmã Marie-Madeleine, do orfanato dos Jovens Cegos, havia dito às amigas “Vocês nunca mais me verão; em breve receberão a notícia de que fui queimada viva.” A freira foi de fato morrer no fogo durante aquela tarde.

Arrecadação garantida

Para compensar as perdas causadas pelo incêndio, o jornal Le Figaro tomou a iniciativa de organizar uma campanha de arrecadação para que o valor que seria arrecadado com o Bazar, fosse reunido, para que a assistência aos pobres fosse garantida. A campanha foi um sucesso desde o primeiro dia.
Porém, um doador anônimo repentinamente enviou quase um milhão de francos, a fim de cobrir os custos do Bazar e arrecadar o valor exato das vendas do ano anterior. Depois de alguns dias de especulações, o Le Figaro revelou a doadora secreta: a Baronesa Hirsh – que jamais admitiu tal doação.

Capela de Nossa Senhora da Consolação

Uma outra campanha de doações foi lançada por iniciativa do Cardeal Richard, arcebispo de Paris, para comprar um terreno a poucos metros de onde o incêndio havia ocorrido.
A área escolhida ficava na Rue Jean-Goujon, 23, no 8° Arr e nela seria construída uma capela em estilo neoclássico e um memorial, projetados pelo arquiteto Albert Guilbert.
Com o sucesso da campanha, o terreno foi adquirido e a pedra fundamental foi lançada em maio de 1898. A Capela de Nossa Senhora da Consolação foi inaugurada em maio de 1900. Este projeto foi premiado com a medalha de ouro na Exposição Universal daquele ano.

Capela Notre-Dame de Consolation, construída próxima ao local do incêndio. Wikimedia Commons.

A capela pertence à associação do Mémorial du Bazar de la Charité – formada por descendentes das vítimas e foi classificada como Monumento Histórico em 19 de fevereiro de 1982.

Detalhe da fachada da Capela.


De 1900 a 1953, os edifícios ficaram sob os cuidados das Irmãs Auxiliares do Purgatório. De 1953 a 2013, eles foram confiados aos Missionários de Saint-Charles-Borromée (Missão Católica Italiana em Paris) e, a partir dessa data, aos padres da Fraternidade Sacerdotal Saint-Pie X.
No interior da capela, os nomes das vítimas estão inscritos em seis placas de mármore preto, com letras de ouro.

Monumento no Cemitério Père-Lachaise

Por decreto municipal de 28 de fevereiro de 1899, a cidade de Paris, erigiu um monumento às vítimas desconhecidas do incêndio do Bazar de la Charité ocorrido em 04 de maio de 1897 no Cemitério do Père-Lachaise. O monumento é mantido pela prefeitura de Paris.

Monumento em memória das vitimas no cemitério Père-Lachaise.

A série da Netflix

No Brasil, a série da Netflix, (cujo título foi traduzido para “Chamas do Destino”) é uma obra de ficção e se passa em Paris, no ano de 1897. Em sua casa, Adrienne de Lenverpré ajuda a sua filha Camille a encontrar o seu porquinho da índia que fugiu da sua gaiola. Uma empregada aproxima-se de Madame e diz-lhe que o seu marido precisa vê-la. Adrienne desce para se juntar a Marc-Antoine de Lenverpré, candidato à presidência do Senado, que deixa o seu piano, fumando um charuto, fecha a porta e dá-lhe um violento tapa no rosto. Furioso e ciumento, ele não gostou do que ela teria feito pelas suas costas, (ele soubera que a Madame secretamente queria divorciar-se e acreditava que ela teria um amante). A partir dai a história se desenrola com o evento do incêndio como pano de fundo…

Obs: nos arquivos da Prefeitura de Polícia de Paris existem duas caixas que reúnem um vasto conteúdo de imprensa da época, dedicado ao evento (documentos, recortes de jornais e depoimentos).

Para saber mais www.bazardelacharite.fr

Fonte: https://parissempreparis.com/a-verdadeira-historia-do-incendio-no-bazar-la-charite/

Rogerio Moreira

Coluna Tudo sobre Paris

Rogerio Moreira nasceu em Santo André/SP, é jornalista e publicitário, tendo estudado em instituições como PUCC, Unicamp e FGV. Apaixonado por história acredita que o estudo de nosso passado nos ajuda a entender como nos tornamos o que somos hoje. De suas viagens à Europa, surgiu a ideia de reunir informações e curiosidades sobre Paris e a cultura francesa. @parissempreparis

Dicas de séries por Raquel Baracat - Sen Çal Kapimi (Fox Turquia) inglês You knock on my door

Para mim é o 50 tons de cinza da Turquia, muita sensualidade, romance e até comédia, os atores tem sintonia e simbiose e interpretam perfeitamente seus papeis., todos eles, sem exceção. Gostosa de assistir e ainda com o visual lindo de Instambul.

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Release:

“Sen Çal Kapimi é uma série original da FOX Turquia que ficou muito famosa entre os brasileiros. Ela conta com 24 episódios lançados até o momento e vai ao ar todas as quartas-feiras. Os episódios completos são publicados depois em seu canal no YouTube.

A série conta a história de Eda Yildiz (Hande Erçel), uma mulher órfã de pai de mãe, que foi criada pela tia e sempre muito ambiciosa. Passando sua vida inteira como a melhor aluna e conquistando bolsas, chega sua chance de terminar sua graduação como arquiteta paisagista na Itália. No entanto, sua bolsa, concedida pelo escritório de arquitetura Art Life, é cancelada. Acontece que o dono do escritório é Serkan Bolat (Kerem Bürsin), um arquiteto muito premiado e filho do dono de uma holding muito importante da Turquia.

Durante um evento de formatura de sua faculdade, Eda vai com suas amigas e descobre que o convidado especial da palestra é justamente Serkan. Movida pelo ódio, ela dispara acusações do auditório e depois vai ao apartamento para vandalizar o carro de Serkan. No entanto, o rapaz já estava no carro e, durante uma discussão de ambos, Eda se algema a Bolat, os colocando em apuros.

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Com uma agenda muito cheia, Serkan acaba arrastando Eda para uma reunião com um importante investidor. Ambos precisam fingir estar em um relacionamento e Yildiz acaba ajudando Bolat a fechar o acordo. Depois, já livres um do outro, o reencontro é no jatinho particular de Serkan, que estava indo ao noivado da ex-namorada.

A comissária de bordo era para ser a amiga de Eda, Melo, mas ela pede que Yildiz cubra seu turno e, para a infelicidade dela, é justamente com Bolat. Já no noivado da ex do rapaz, ele acaba inventando que também está noivo e coloca Eda como a felizarda, lembrando do jantar com o investidor. Depois de uma série de eventos, ambos assinam um acordo de noivado falso em que Eda ajudará Serkan a separar a ex do noivo atual em troca de sua bolsa de estudos. Aos poucos, eles se apaixonam.

O enredo é extremamente envolvente e, por mais que sejam duas horas por capítulo uma vez que é no formato mais novela, conseguimos ficar com os olhos pregados e sem perder quase nada da trama. É claro que algumas cenas desnecessárias aparecem. No entanto, no geral, a série consegue se sair bem desde o primeiro episódio e fazer com que a audiência vicie na relação de Serkan e Eda.

Eda e Serkan brigam em basicamente todos os episódios. Suas personalidades são muito parecidas, mas a diferença é que a energia do rapaz é toda para o trabalho, sendo inclusive comparado a um robô. Já Eda é apaixonada pela vida e vai em busca de novas experiências o tempo todo. É uma relação de ganho e amadurecimento para ambos apesar de tudo.

Além disso, a química do casal é inigualável. Ambos os atores parecem bem apaixonados pelos papéis, pois a maestria com que os executam é magnífica. Mas é claro que, como em toda boa novela, alguns dos núcleos cômicos, como o da mãe de Serkan, acabam sendo meio teatrais. Mas isso não tira a mágica da coisa.

A direção brinca bastante com os planos. Às vezes, temos planos detalhe um pouco desconfortáveis, mas isso não acontece com frequência. No geral, são planos mais médios e que focam no rosto completo dos personagens, nos permitindo captar as emoções passadas pelos atores. Por fim, a fotografia é bem simples, um pouco saturada e com a temperatura mais quente, mas é bem natural.

Por fim, a cenografia é bem chique, com o escritório de Serkan em destaque, que é inclusive muito bem projetado. Além disso, há a casa dele, a casa dos pais, a casa de Eda e a floricultura dela e de sua tia.

Já os figurinos trazem roupas mais simples para Eda, que contrastam com os luxos da sociedade em que Serkan está inserido”.

Fonte: https://entreterse.com.br/resenha-sen-cal-kapimi-1a-temporada-2020-71559/



Série 'Emily in Paris' ganha versão paulistana nas redes sociais

Perfil 'Emily in SP' mostra protagonista comprando na 25 de março e visitando o Mercadão

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Sucesso na Netflix e motivo também de muita polêmica pela forma como retrata os franceses, a série "Emily in Paris" ganhou uma divertida versão paulistana. Pelo menos nas redes sociais. É o perfil "Emily in SP", que em cinco dias de existência já conquistou 12.500 seguidores no Instagram.

A primeira imagem publicada é uma montagem da protagonista Emily, vivida pela atriz Lily Collins, em frente a uma placa que sinaliza o Largo do Arouche, na região central da capital. Em outra postagem, ela tira uma selfie na 25 de março, famoso centro de comércio popular na cidade. "Recebi muitas recomendações sobre este lugar, é muito concorrido! Fiz ótimas compras", escreve a personagem fictícia na legenda.

Ao lado da amiga Mindy, Emily conta em outra foto que conheceu o "vinho brasileiro Catuaba", com "aroma característico de raízes e notas de açaí". "Mood: Selvagem. Adorei", diz.

Emily também aparece em outros pontos da capital, como experimentando um lanche de mortadela no Mercado Municipal, ou conhecendo a avenida Paulista. Ela até já tirou o seu Bilhete Único e disse que ficou "muito confusa" ao tentar entender o motivo da estação Paulista de metrô ficar na Consolação, e a estação Consolação ficar na Paulista?

Fonte: https://f5.folha.uol.com.br/amp/cinema-e-series/2020/10/serie-emily-in-paris-ganha-versao-paulistana-nas-redes-sociais.shtml


8 looks de Emily em Paris que parecem inspirados na Blair, de Gossip Girl

Desde sua estréia no início de outubro, Emily em Paris virou um sucesso absoluto quando o assunto é looks estilosos. A série entrou para a lista das queridinhas dos apaixonados por moda ao lado de títulos como Sex and The City e Gossip Girl. Essa última, inclusive, é citada na produção em alguns momentos.

Mas além de fazer referências à história que acompanha a vida da elite de Manhattan, Emily em Paris parece ter se inspirado também no guarda-roupa das personagens de Gossip Girl – mais especificamente no de Blair Waldorf. Em várias ocasiões, os looks da protagonista do seriado se assemelham às produções usadas pela rainha do Upper East Side.

Confira abaixo 8 vezes em que os looks de Blair e Emily foram muito parecidos e inspire-se nos estilos fashionistas das personagens!

A boina usada levemente inclinada é marca registrada de ambas as personagens.

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Trench coat acompanhado de acessórios em tons fortes é a combinação favorita de ambas.

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Tanto Blair quanto Emily são especialistas em coordenar estampas nada óbvias e criarem looks estilosos e inovadores.

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Vestido estampado e cinto marcante formam um combo que conquistou as duas personagens e se repetem com frequência nos seriados.

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Os acessórios de cabelo são o grande destaque no visual de ambas. Chapéus, tiaras, boinas, faixas… As personagens fashionistas exploram todas as opções!

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Trench coat + boina = look perfeito para os dias frios.

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Vestidos de tule sem alça, com cintura marcada e saia volumosa são as escolhas elegantes e românticas de Blair e Emily para ocasiões especiais

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Tanto em Gossip Girl quanto em Emily em Paris, o uso da terceira peça como diferencial da produção é explorado em quase todas as cenas. Nos seriados, o casaco ganha status de item fashionista e mostra toda a sua versatilidade nos mais variados looks.

Apesar de Blair ter um estilo mais clássico e Emily seguir uma linha mais moderna, ficou claro que o visual das duas personagens tem muita coisa em comum, não é mesmo?

Fonte: https://capricho.abril.com.br/moda/8-looks-de-emily-em-paris-que-parecem-inspirados-na-blair-de-gossip-girl/amp/

Solteira ou influencer? Call com Cleo, a mais nova e diferenciada websérie


A primeira temporada tem 8 episódios, com uma média de 4 minutos cada

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Idealizado pela atriz Amanda Azevedo, o monólogo surgiu em meio à pandemia, junto à vontade de contribuir com um entretenimento para as pessoas trancadas em casa: “A ideia da websérie surgiu do meu olhar atento ao comportamento das pessoas na quarentena. Começaram a existir vários perfis, dos mais produtivos e engajados com as novidades aos improdutivos. Nessa observação, vi que alguns casais estavam se separando por passarem muito tempo juntos. Com isso, pensei em explorar o oposto, casais que estão passando a quarentena separados e assim percebem que não sentem faltam um do outro.” reflete Amanda.

Sinopse

Cleo, interpretada por Amanda Azevedo, é uma jovem que passa por um término de namoro na quarentena. Diante da situação inusitada, ela se vê determinada a se redescobrir e lidar com a nova vida de solteira. A cada episódio, a personagem faz uma videochamada com uma pessoa diferente em uma divertida missão de se adaptar à sua nova fase. Ela baixa aplicativos de relacionamento, se inscreve em cursos e até marca date online.

A história é contada através de monólogos dinâmicos e envolventes,  nos quais a outra personagem da chamada fica no imaginativo de quem assiste. A linguagem, assim como a trama, é atual, jovem e com muitas doses de humor. A série levanta questões relevantes sobre a nossa relação com as redes sociais e o nosso comportamento durante a quarentena. A maneira como a personagem se coloca diante dos conflitos faz com que o público se identifique, se divirta e se emocione. Todos os episódios, sendo 8 no total, já estão disponíveis, pensados para o IGTV: https://www.instagram.com/callcomcleo/

 

Ficha técnica:

Criação: Amanda Azevedo

Roteiro: Amanda Azevedo e Lucas Ohara

Edição: Jade S. Tzirulnik

 

Sobre a Cleo?

 

Cleo é uma jovem de 23 anos que mora sozinha em seu apartamento em SP. Intensa, espontânea e divertida, ela revela sentimentos que muitas vezes as pessoas vivenciam, mas não têm coragem de exteriorizar .Essa humanidade é o que faz com que o público se identifique com seus comportamentos ao longo da trama, tanto no começo da série, em que ela se vê totalmente improdutiva na quarentena, passando os dias de pijama, quanto após a sua repentina decisão de gabaritar todos os sites de relacionamento e se tornar uma “aniquiladora de curso online”.  A partir daí, a personagem começa a encarar os conflitos típicos de uma recém solteira, somados a um contexto atípico, o de quarentena tudo regado a muito humor para quem acompanha. Nesse período, Cleo mergulha de cabeça nas redes sociais e passa a se antenar em todas as novidades, em uma cômica tentativa de parecer bem para o ex namorado, que, inclusive, ela continua stalkeando frequentemente.

 

            Para superar o fim do namoro namoro, ela percorre um caminho  cheio de falhas. Por trás de suas máscaras nas redes sociais há angústia, solidão e vulnerabilidade, o que faz com que o público se conecte com suas dores. Esse vínculo com a Cleo ficou tão forte que é possível para o expectador reagir aos outros personagens da série sem precisar que eles sejam mostrados, apenas de acordo com como eles a tratam e como ela responde. Um grande exemplo dessa interação é o fato de as pessoas não gostarem do Gustavo, o ex namorado, pelo jeito como terminou com ela. Em contrapartida, o Valdir, um bom amigo da Cleo, é adorado.

Por fim,  é possível ver como os expectadores realmente embarcaram na história da Cleo, vivendo com ela seus altos e baixos, sempre torcendo pela superação do término e pela redescoberta do amor próprio.

 

            Seu jeito divertido de lidar com as situações do dia a dia fizeram com que o público, além de se identificar, criasse uma empatia por ela e quisesse continuar acompanhando sua história.

 

 

 

Amanda Azevedo:

 

Atriz, começou no teatro com 7 anos. Atuou em mais de 20 peças amadoras e profissionais, tendo também produzido uma delas. No audiovisual atuou em 8 curta-metragens no último ano, produzidos tanto em SP, quanto em NY, onde morou por alguns meses para estudar. Na publicidade já participou de campanhas veiculadas tanto no Brasil quanto na América Latina. Formada em Propaganda e Marketing pela ESPM, trabalhou no mercado publicitário por 3 anos até decidir seguir com a carreira artística. Seu trabalho mais recente foi o seu primeiro projeto autoral em que escreveu, produziu e protagonizou: a websérie de humor Call com Cleo.

 

Webserie:

Instagram: https://www.instagram.com/callcomcleo/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCs2K0_aJDy7lFu0GUOY2jIQ