Recentemente li um artigo da Casa Vogue sobre “Pessoas com interesses culturais vivem mais.”
Segundo a matéria, visitas regulares a museus, teatros, galerias de arte e concertos de música podem levar a uma vida mais longa. É o que indica um novo estudo realizado por pesquisadores da University College London, do Reino Unido.
Publicada pelo respeitado British Medical Journal, a pesquisa descobriu que o contato com experiências culturais de forma regular reduz o risco de morte precoce em até 31%. Para quem frequenta espaços culturais uma ou duas vezes por ano, os riscos reduzem em até 14% em comparação com aqueles que não se envolveram com as artes.
Estudos anteriores já revelaram também que o envolvimento com as artes pode melhorar o bem-estar físico e mental de uma pessoa, incluindo depressão, demência, dor crônica e fragilidade.
O que posso dizer é que a arte transforma, nos faz ver com outros olhos, nos sensibiliza, e isso vai acontecendo aos poucos, a cada mergulho que damos nesse universo.
Hoje imersa no mundo das artes sinto a influência que ela tem sobre meu trabalho como designer de interiores e fotógrafa.
A arte é para ser sentida. A emoção vem antes da razão. Uma mesma obra pode ter significado completamente diferente para duas ou mais pessoas. É um processo, uma caminhada...
Para quem diz que não tem interesse por arte ou não dá valor à arte e ao artista, cito aqui as palavras da Zélia Duncan em um vídeo que viralizou nas redes sociais na semana passada:
“Você não precisa de artistas?
Então me devolve os momentos bons, os versos roubados de nós, as cores do seu caminho. Arranque o rádio do seu carro, destrói a caixa de som, joga fora os instrumentos e todos aqueles quadros... deixe as paredes em branco, assim como a sua cabeça!
Você não precisa de artistas?
Fecha os olhos, mora no breu, esquece o que a arte te deu, finge que não te deu nada, nem um som, nem uma cor, nenhuma flor na sua blusa, nem Van Gogh, nem Tom Jobim, nem Gonzaga, nem Diadorim...
Você vai rimar com números e vai dormir com raiva, acordar sem sonhos, sem nada, e esse vazio no seu peito não tem refrão para dar jeito, não tem balé para bailar...
Você não precisa de artistas?
Então nos perca de vista, nos deixe fora desse seu mundo perverso, sem graça, sem alma...”
E aí me diz... qual será o seu próximo passeio cultural?
Na minha página no instagram sempre divulgo exposições interessantes. Fiquem ligados lá: @monicafraga
Mônica Fraga
Arte, Fotografia & Design
Designer de Interiores pela Arquitec., Fotógrafa pelo Senac São Paulo. Atualmente faço um curso sobre História da Arte, em SP, com o crítico de Arte Rodrigo Naves. Instragram: @monicafraga monicabmfraga@gmail.com