Dia da criança - Coluna Bem-estar e felicidade de Marína Strachman

RESUMO: como você se comunica com a sua criança interior?

Olá, dia da criança chegando! Adoro! Como é a sua relação com sua criança? Que criança Marina, pirou? Nãoooo!!!

Todos nós, eu disse TODOS NÓS, temos uma criança ferida, birrenta, chatinha dentro da gente, essa criança muitas vezes comanda nossos atos e não nos “deixa” ser tudo que podemos ser!

E tudo vai depender da interpretação, de como sua criança significou tal momento de sua infância.....

Caraca Marina, não estou entendendo nada! Explico: Um dia desses eu estava num parque num domingo caminhando e vi uma mãe com um bebê no colo que não tinha mais de três meses, esse bebezinho se esgoelava de fome e sua mãe com muito carinho, está se preparando para amamentá-lo com amorosidade, já na cabeça do pequeno... sua mãe já deixando com que ele passasse fome, e para a mãe, estava tudo dentro do normal, entende?

E essa criança já “podia iniciar a terapia”! Então tudo vai depender da sua, da minha interpretação, sobre o que aconteceu.

Agora que você já é um adulto, cabe a você acolher essa criança ferida, quer aprender? Quer saber mais?

Entre em contato comigo!!

Marína Strachman

Coluna Bem-estar e felicidade

Consteladora Familiar e Empresarial, Terapeuta Sistêmica, Coach em Bem-Estar e Felicidade, Arquiteta e Urbanista, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Especialista em Educação Ambiental. 

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Estou usando estes produtos:

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Neste dia o sorriso veio fácil, largo, sem vergonha! Corríamos e tirávamos fotos com a nossa amiga Cacá e meu garotão  divertiu-se com a brincadeira. Penso que Dandan acostumou-se com a mania ( cada vez mais maníaca) da mamãe de tirar fotos para ilustrar os textos. Clics não param nesta casa!

Nem sempre foi assim. Sorriso era embutido e guardado. Quem conhece nossa história sabe que vivíamos num casulo. Borboleta cria asas e sai a voar. Metamorfose. Descobrimos a vida de superação correndo. Desde 2013 treino corrida e ano passado iniciamos as provas de 6 km, juntos. Usamos uma cadeira de rodas adaptada durante as competições , coragem e preparo emocional. De casa para a rua.

Combati a tristeza suando, desafiei a vida que queria me apreender. Não foi fácil dar os primeiros passos! Assim como ocorre com a borboleta, gastamos energia para a libertação. O coração acelerava, os passos eram trêmulos, tinha momentos que pareciam eternos.

Com treinamento e uma vontade imensa de transformar dor em amor, a gente vem conseguindo ter novas experiências. Amigos, corridas, desafios aceitos, aprendendo a aprender. A ser humilde. Eu quero ser!

Tenho dois filhos e vê-los felizes é o sonho de toda mãe. Faço tudo por um sorriso. Os que vêm sem esperar me derretem! Mão mole, corpo em movimento, boné e óculos coloridos. Verde, amarelo e azul, as cores da nossa manifestação interna!

Foi pelo esporte e pela endorfina liberada nos passadas rápidas que abandonamos a letargia. Minha missão é incentivá-lo a sair do sofá e calcar um tênis. Você conhece o parque do seu bairro ¿ Já deu uma volta no quarteirão ¿ Não se iniba se a resposta for NÂO. Eu dei vários NÃOS para as oportunidades e para as pessoas que insistiam em ficar perto. NÃO era minha melhor resposta. Troco pelo SIM. Eu quero. Eu vou. Posso. Sou capaz. Sigo tentando……

Que a história da minha família te motive e te alimente. O Danilo ali da foto tira sorrisos mesmo usando uma sonda de alimentação ( gastrotomia ) e outra para respirar ( traqueostomia ). E você, está esperando o quê ¿

Viva e seja feliz, enquanto há tempo.

Bjo no coração, Fer Terribile.

Fernanda Terribele Tezin Ferreira

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Mãe da Isadora e do Danilo, q tem paralisia cerebral severa.

Criou o blog www.somosespeciais.com.br para dividir sua historia com outras famílias e incentivar a pratica do esporte, principalmente a corrida.

Participa de corridas de rua com o filho cadeirante .