Os 4 Tipos Engajamento para 2018 - Coluna Liderança por Renato Fontana Capalbo

Diversos grupos globais divulgaram recentemente suas análises de tendências para o futuro. O interessante na leitura de todos os relatórios (trago alguns mais adiante no artigo) é que a maioria chega a uma conclusão em comum: Devemos nos preparar para a transformação digital maximizando a automação de atividades de lógica e cálculos em computadores e focar o desenvolvimento das pessoas em atividades não lógicas, como resolução de problemas complexos, criatividade, inteligência emocional, perseverança, colaboração, entre outros.

Para sustentar e diminuir o atrito que esta mudança causará em diversos cargos e atividades econômicas, os especialistas têm olhado para COMO implementar inovação de forma que as pessoas se sintam à vontade com mudança, e não desafiadas por ela.

O maior desafio tem sido na aprendizagem, já que as coisas estão se atualizando tão rápido que a nossa capacidade de aprender e aplicar o que aprendemos é o que vai ditar se somos aptos a realizar os novos desafios com eficiência.

Esta imagem acima é uma visão de como nossas competências serão desenvolvidas através de "aprender a reaprender" de acordo com o OECD Forum - Organisation for Economic Co-operation and Development (clique no link para acessar este relatório).

Chega a ser perturbador pensar nessa evolução tão rápida e como isso impactará nossas vidas, certo?

Bom, a noticia boa é que muitas empresas estão olhando para essa mudança e como ela pode tornar a vida das pessoas menos estressantes no trabalho; Como a tecnologia pode nos tornar mais produtivos ao assumir atividades chatas de nossa rotina e nos liberar tempo para pensar nas coisas importantes e interessantes.

Uma das ferramentas que está crescendo com este cenário é chamada de Gamification (traduzida para Gamificação, em português), que de acordo com um dos principais especialistas no assunto "Prof Kevin Werbach, da Universidade de Wharton e autor do livro For the Win", é uma forma de atribuir elementos de jogos à atividades chatas, para que elas se tornem mais interessantes.

De acordo com o relatório de Tendências e Previsões para a Área de Aprendizagem para 2018, divulgado pela Udemy (uma das principais plataformas de ensino compartilhado), Gamification é uma das 5 maiores tendências para 2018(vide imagem abaixo da página de Gamification do relatório).

Principal Aprendizagem sobre Gamification até Agora

Se você ainda não ouviu falar sobre Gamification ou ainda é um entusiasta no assunto, vou compartilhar fatos interessantes que temos aprendido com esta metodologia ao longo dos últimos 5 anos de aplicação dela pela Enora Leaders.

Começamos usado Gamification em clientes da Enora de forma presencial (em experiências de aprendizagem e com criação de jogos corporativos) e inclusive com uma plataforma que criamos para gamificar o processo de vendas, dos treinamentos de vendedores, da interação deles com os clientes e para promover campanhas de incentivo e fidelidade.

Pensando em gamification, lembramos de jogos, de desafios, competição etc. Certo? Aí chegamos no ponto que nem todas as pessoas gostam de competir e que a gamificação não seria eficiente se parte das pessoas não aderisse à ferramenta. Porém no começo não era bem assim. Percebíamos que algumas pessoas não se interessavam tanto pelas atividades, competições e desafios. Era uma minoria, porém relevante para o resultado de nosso trabalho.

Para sanar este problema, aplicamos uma das aprendizagens mais importantes do curso do Professor Kevin. Aumentamos o repertório de mecânicas dos desafios baseado nos 4 perfis de jogadores. Desta forma, dentro de um mesmo jogo, conseguimos engajar pessoas com preferências distintas, com atividades distintas e maximizamos o engajamento dos participantes. Desde então, acabamos trazendo o mapeamento do perfil dos participantes para o começo do processo de gamificação, assim poderíamos garantir que todos participantes estivessem no centro da experiência total que criávamos.

Esta dúvida de "Como mobilizar as pessoas que não se engajam com jogos ou competição?" que surge muito em palestras e workshops de gamification que realizamos e abaixo segue a forma de como agir com estes casos (que também se aplicam em outros cenários que não sejam treinamentos nem gamification).

Assim como em algumas avaliações de perfil comportamental, como o DISC e MBTI, existe também uma matriz de perfil de tipos de jogos que as pessoas preferem (a matriz da imagem acima). Vou explicar melhor como ela funciona para que você possa lembrar dela na hora que estiver buscando desafios para sua equipe ou mesmo em entender como aumentar o interesse deles em aprender ou realizar alguma atividade que não soe tão interessante.

Como funciona: No eixo horizontal, medimos se o perfil da pessoa adere melhor a jogos e desafios que a coloquem como centro da missão (Player, à esquerda da imagem) ou se ela prefere girar em torno da missão (Content, à direita da imagem). No eixo vertical, vamos medir a aderência ao tipo de interação. A pessoa prefere ser protagonista da missão (Acting, no topo da imagem) ou prefere participar da construção do ecossistema da missão (Interacting, ao fundo da imagem).

Todos nos temos nossas preferências em cada um dos eixos, então quando cruzamos elas descobrimos um dos "Tipos de Jogadores" abaixo é predominante em nós, e aderimos melhor a determinados tipos de atividades:

Content + Acting = Express: Aquele que jogador gosta de missões relacionadas a processos e realizações, como conquistar o poderes, estar apto a criar algo, escolher itens e adquirir objetos. É uma pessoa que se da bem em jogos como "Sim City e Banco Imobiliário", pois pode construir história da forma que ela imagina. Este jogador valoriza mais os méritos e conquistas do que ser o primeiro em algo.

Acting + Player = Compete: É o perfil competitivo, que quer desafiar pessoas ao invés de missões. Aquele que busca estar na frente em rankings, duelos, jogos 1 a 1, etc. Este jogador prefere jogos de Lutas, Competições e Estratégia, onde possa se comparar com outros. Ele valoriza mais seu status individual do que os méritos de chegar até onde chegou.

Player + Interacting = Collaborate: É o perfil de jogador que gosta de participar e ser parte de um grupo de jogadores. Valoriza muito a interação com os demais jogadores e busca ser valorizado pelos outros do time por sua importância como parte das conquistas. Este perfil provavelmente escolheria o jogo "The Sims" para jogar, pois pode interagir e socializar. Este jogador não gosta de rankings e competições 1 a 1.

Interacting + Content = Explore: Este perfil de jogador é de grande curioso e desbravador. Seu maior engajamento é por atividades e missões de coletar, colecionar, atingir metas e ser avaliado por suas capacidades. Se ele puder escolher um jogo, provavelmente será algum que contemple desafios de lógica e RPG. Valoriza competir consigo mesmo e medir sua evolução e não se importa muito com sua comparação com os demais em formato de ranking.

Se ainda sim está incerto sobre qual seu tipo de preferência, recomendo que leia um dos livros ou faça um dos cursos que menciono ao final deste artigo. Lá, encontrará muitos detalhes sobre os perfis de jogadores e atividades que os engajam.

A grande reflexão que esta análise de perfis de jogadores trás é que todos nós gostamos de nos envolver em algum tipo de jogo ou desafio desde que seja de nossa preferência. Se participarmos de algum que seja, então ele irá nos ajudar a aprender mais facilmente e de uma forma interessante e marcante. Neste ponto, é onde gamification se conecta com "aprender a reaprender", pois as pessoas podem aprender e ensinar um mesmo assunto de formas diferentes.

Portanto, como ainda veremos muito sobre Gamification ao longo de 2018 (se todas as análises de tendências acertarem suas previsões), lembrem de que o engajamento das pessoas de seu time depende do tipo de desafio que você propõe à elas. Faça o mapeamento dos perfis antes de iniciar um desafio e crie vários caminhos de aprendizagem até a entrega de resultados, assim todos poderão atingi-los usando o caminho que acharem mais interessante e poderão aprender mais enquanto entregam resultados.

Recomendações:

1) Em Janeiro, realizaremos um workshop gratuito online de Gamification, utilizando a nossa plataforma como base para criar experiências gamificadas. 

2) Baixe nossos eBooks de Aplicação de Gamification e Gamification para vendas.

3) Dicas de Leituras de livros sobre Gamification: For the Win e Gamestorming.

4) Faça o curso gratuito de Gamification para ambientes de negócios, da Universidade de Wharton, no Coursera,  (com o Professor Kevin Werbach, mencionado diversas vezes no artigo).

5) Faça o curso da ferramenta Octalysis, que aplica gamification em ambientes desafiadores (mencionada em nossos eBooks) 

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/os-4-tipos-engajamento-para-2018-renato-fontana-capalbo/?utm_campaign=artigo_renato__-_engajamento_gamification_tipo_a&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Renato Fontana Caplabo

Shareholder at Enora LeadersEnora Leaders

 Clinton Center of Teaching and Learning

O que aprendi ao mergulhar na Indonésia? Coluna Volunturismo por Tatiana Garcia

 

Volunturismo além da prática do trabalho voluntário envolve também o turismo. Eu optei por fazer muita aventura durante meu tempo destinado ao turismo. Na Indonésia, em uma pousada muito típica localizada no litoral entre as cidades de Jakarta e Bali, recebi um convite muito especial de uma viajante inglesa. Ela me convenceu de fazer mergulho dizendo ser muito bom porque estávamos numa região linda e cheia de corais. Ela já havia pesquisado os preços e sabia tudo como fazer. Como eu nunca tinha mergulhado, confiei na experiência dela e fui. Chegando lá eu logo avisei o instrutor que era minha primeira vez. Ele me passou alguns sinais básicos para fazer embaixo d’água. Fui então vestir as roupas e equipamentos de mergulho, foi quando então eu comecei a ficar nervosa, vi que tudo aquilo não era apenas uma diversão.

Mas não podia desistir, fui caminhando para o mar e me dei conta de que a inglesa já estava mergulhando há alguns minutos. Na minha vez fiquei tensa porque não sabia lidar com a respiração pela boca. Senti mais uma vez a vontade de desistir, mas o instrutor apoiava seus braços em meus ombros e me afundava cada vez mais. A minha ansiedade me fazia parecer estar sem ar, e eu já não me lembrava mais dos sinais que tinha acabado de aprender. Foi quando olhei para cima, enxerguei o sol em meio as águas cristalinas e não tive dúvidas: tirei minha máscara e subi nadando. Cada vez a superfície ficava mais longe, me faltava ar e pensei que iria morrer; aqueles segundos foram eternos e eu engoli muita água. Mal subi quando o instrutor agitado me forçou a tentar um novo mergulho para não ficar com traumas. Dessa vez foi pior, meu corpo tremia todo, e eu só escutava o coração pulsar alto e disparado. Fiz sinal para subir novamente e durante a subida eu vomitei muito.

Ao voltar ao normal, me perguntava: Como pude ser tão inocente? Como não percebi o perigo? Sabe quando refletimos sobre algumas ciladas da vida, aquelas que mal acreditamos que fomos enganados? Porque será que às vezes, mesmo com toda a nossa experiência, ainda caímos em armadilhas tão óbvias? Esse episódio sempre me faz refletir sobre tudo isso; e procuro usá-lo como força para não me deixar cair em outra armadilha que a vida me oferecer. Porém, sei que mesmo com toda a dificuldade, aprendemos muito com cada tombo.

Tatiana Garcia

Coluna Volunturismo

Além de empresária e empreendedora ela promove o Volunturismo no Brasil, uma prática de viajar com propósito! Porque não unir o útil ao agradável, não é verdade? Ela fez isso sozinha durante 2 anos consecutivos, e acabou realizando o grande sonho de dar a volta ao mundo. Conheceu 5 continentes, mais de 25 países, trabalhou em 10 ONG’s e teve sua vida totalmente transformada.  Durante sua viagem ela ajudou muitas crianças, comunidades e conheceu suas histórias; hoje ela se realiza compartilhando-as com o mundo. Instagram e Facebook: VoltaaoMundoPro e Site: tatianagarcia.com.br

Festival des Métiers em São Paulo, uma ocasião única para conhecer e interagir com os artesãos da Hermès

A Hermès convida você a visitar o Festival des Métiers em São Paulo, um encontro com os artesãos da Hermès.

De 29 de maio a 7 de junho de 2015.
11:00 às 18:00 terça-feira a sexta-feira,
11:00 às 17:00 sábados, domingos e feriados.

 

MAB-FAAP (Museu Arte Brasileira)
Rua Alagoas 903, Higienópolis
Entrada Gratuita
www.hermes.com/festival-brasil.

Luisa está em época de avaliações, lá vamos nós ajuda-la em Geografia por Fernanda Carracedo (Ordens e Desordens) - Coluna Blogs que indico

Regiões do Brasil, Estados e Capitais tornam-se presentes durante refeições, banho, trajetos de carro, etc.

 Luisa, a Capital de Goiás é? Goooo... – e ela diz de sopetão:

- Goiabá! (que seria uma mistura de Cuiabá com Goiânia, pelo menos estão na mesmo região).

 

- Luisa, o Estado de Curitiba é? Vai, te ajudo, Paraaa... - e ela engata:

- ...nema!

 

- Em que região fica o Rio Grande do Norte? – ela, de pronto, responde:

- Ah, esse é fácil, na Região Norte! (pois é, seria óbvio ululante*, mas fica na Região Nordeste)

 

- Na Região Centro-Oeste tem quais Estados/Capitais?

- Mato Grande, Capital Campo Grosso – Nesse momento eu coço a cabeça e faço uma longa e profunda respiração.

 

Depois de duas horas, ela olha no Atlas e diz: “Ai, por que o Brasil não é a Malásia*?”

 

A verdade é que tem muito adulto que não sabe os 27 Estados e Capitais do Brasil, assim como eu não sei a tabuada do 8 até hoje!

*Óbvio Ululante = uma situação ou algo que dispensa explicações. Quando uma coisa é óbvia, já é evidente, agora óbvio ululante é mais ainda, e de acordo com o sentido original,  é algo que está “gritando” para ser percebido.

*A Malásia só tem 13 Estados.

Fonte:  http://ordensedesordensnocasamento.blogspot.com.br/2015/04/por-que-o-brasil-nao-e-malasia.html

Fernanda M Carracedo

 

Publicitária, Analista de Mercado, bem-casada (igual ao doce), 1 filha, 1 pai, 1 mãe e 1 irmão. De riso alto e debochado, olho comprido na alma alheia e uma boca cheia de respostas. Tenho um “Q” de Malévola (escorpião com ascendente em escorpião), o que me rende uma plateia temente, atualmente sou blogueira. Blog: http://ordensedesordensnocasamento.blogspot.com.br/