Minha viagem aos EUA em janeiro de 2017 - Coluna Diário da Raquel Baracat

Viajar é sempre uma alegria, porém no meu caso sempre volto mais cansada do que descansada, afinal quero aproveitar tudo, do começo ao final sem perder um cantinho do local a ser explorado.

Nesta viagem que fiz ao EUA em Janeiro de 2017,  fui para participar de uma Conferência em Atlanta e apresentar um trabalho que estou estudando no meu Pós Doutorado da Unicamp. (Carbon footprint of Brazilian broiler meat consumers).

Chegamos em Orlando e deu para aproveitar as delícias gulosas do Cracket Barrel e Cheesecake Factory, os meus restaurantes prediletos! sem falar do tradicional Denny's e o famoso Cake Boss!

Depois partimos, eu, minha Professora Irenilza e minha colega, Nilsa de carro para Gainesville, lá pude ver a Universidade Americana de perto, com suas irmandades estampadas em grandes mansões como mostram os filmes, fiquei admirada em ver tanta beleza, principalmente na arquitetura dos prédios e na organização do lugar, o que não se vê no Brasil. Almoçamos com Professores renomados e entrei no clima Universitário que eu adoro.

Após esta aventura acadêmica, fomos para Atlanta, cidade que eu também já havia visitado, mas desta vez aproveitamos mais, por conta do tempo, não estava tão frio e nem nevando como foi em 2014, que pegamos a maior nevasca em 50 anos por lá.

Visitamos novamente a CNN, participamos do IPPE Poultry Fair e foi um sucesso e ainda visitamos o Museu de História Natural e ainda o jantar da Conferência foi no famoso Aquário de Atlanta.

Reecontramos um grande amigo da Unicamp, Carlos Eduardo na feira da IPPE!

Na volta para Orlando, fizemos algumas comprinhas, o EUA é perfeito para compras, mesmo com dólar caro para nós, brasileiros e aproveitei para mostrar o Magic Kingdom para minha colega, Nilsa.

Como sempre o fechamento do parque com a apresentação dos personagens da Disney e a performance da Sininho é de emocionar qualquer criança ou adulto, valeu a pena voltar neste Parque, ainda tive a sorte de encontrar o querido humorista brasileiro Fabio Porchat e tiramos nossa selfie, claro! Passeamos também por Downtown Disney e na Universal...

Viajar, portanto é sempre uma novidade, mesmo sendo para lugares que já visitamos.

Espero guardar bastante dinheiro para lhes contar mais uma nova aventura.

xoxo

Quel

 

 

Um Safari pela Tanzânia - Coluna Volunturismo por Tatiana Garcia

A imagem que tinha sobre fazer um Safari era com nos desenhos ou filmes, onde os americanos se divertem muito. Mas, muita coisa mudou quando eu de fato estava lá, passei a não enxergá-lo como um lazer e sim uma aventura. Parecia que estávamos mesmo invadindo um território alheio, de animais selvagens prestes a nos atacar, quase que em um campo minado onde a batalha era feita de jipe.

Senti muita insegurança, vulnerabilidade e medo. Tudo começou com a escolha dos grupos, e foi aí que notei que era a única sozinha. Até aí tudo bem, o segundo fato que apareceu foi o de ter que ficar 4 dias sem tomar banho, mesmo com todo aquele pó. E por último, que demorava cerca de 10 horas para chegar até a savana. Demoramos horas até encontrar um animal, já estava cansada ao avistarmos a primeira girafa. No primeiro dia, nenhum animal selvagem. Ao acampar senti muito frio, mas logo peguei no sono porque o cansaço e o calor eram muitos.

No segundo dia, antes de chegar na região dos leões, o guia foi nos contando os “causos” que acontecem na savana. E foi aí que descobri a quantidade de turistas que já morreram ao descer do jipe para fazer um xixi ou esticar as pernas. É assustador. No segundo dia, há apenas 2 metros do acampamento avistei alguns búfalos, e eles ficavam soltos.

Eu jurava que tinha uma cerca ou algum tipo de proteção ao redor das tendas, mas não. Os animais ficavam soltos. Parece óbvio né, mas quando está por lá, é cruel dormir sabendo que eles estão todos passeando ao seu redor. Nesse dia, corri para a minha tenda, rezei e tentei dormir. Confesso que foi mais difícil dormir sem o banho, a sujeira já me incomodava bastante. Acabei me limpando com panos e tentei não pensar nisso para conseguir relaxar.

No terceiro dia passamos por inúmeros animais selvagens e leões; foi quando vi que a viagem passou a ser uma aventura radical. É impressionante a distância entre o jipe (literalmente aberto) e os animais. Eles te olham assustados diretamente nos olhos. Meu coração disparou e achei até a aventura um tanto quanto imprudente, uma vez que os animais são tão imprevisíveis. Somo nós que estamos invadindo seu território. Acredito que se qualquer coisa acontecer, não daria nem tempo de fugir. Mas, depois de toda essa adrenalina, fomos para o último dia de acampamento.

Achei que toda essa loucura estava chegando ao fim, até que no topo da Cratera de Ngorongoro, antes de entrar nas tendas o guia nos dá um aviso: pediu para guardas todos os cremes e produtos com cheiro. Isso para nenhum animal selvagem chegar. Nessa hora, senti o drama de estar acampando sozinha. Senti um calafrio, mas não tinha outra opção. Não conseguia relaxar; tive que ser forte, mas mesmo exausta não conseguia dormir. Escutava gritos de outros turistas, mas não sabia porque gritavam.

Comecei a falar sozinha para não enlouquecer, até que eu escuto uma respiração de um animal bem do lado de fora da tenda. Parecia ser grande, ele tentava cavar algo. Que desespero, um porco selvagem dormindo comigo do lado de fora? O animal mais perigoso da região. Alguns podiam até rasgar suas tendas em busca de comida.

A minha tenda era minúscula, tinha espaço apenas uma pessoa, eu podia sentir ele encostando em mim. Escutei-o por horas, e não dormi mais. Chorava de pavor e estresse pela aventura; quando vi já tinha amanhecido. Fomos para mais um dia de safari, dessa vez sem ter dormido, mais 10 horas de estrada e a aventura acabou. A primeira pergunta que escutei ao voltar, foi: “E aí, você gostou?”

Tatiana Garcia

Coluna Volunturismo

Além de empresária e empreendedora ela promove o Volunturismo no Brasil, uma prática de viajar com propósito! Porque não unir o útil ao agradável, não é verdade? Ela fez isso sozinha durante 2 anos consecutivos, e acabou realizando o grande sonho de dar a volta ao mundo. Conheceu 5 continentes, mais de 25 países, trabalhou em 10 ONG’s e teve sua vida totalmente transformada.  Durante sua viagem ela ajudou muitas crianças, comunidades e conheceu suas histórias; hoje ela se realiza compartilhando-as com o mundo. Instagram e Facebook: VoltaaoMundoPro e Site: tatianagarcia.com.br

                             

O que aprendi ao mergulhar na Indonésia? Coluna Volunturismo por Tatiana Garcia

 

Volunturismo além da prática do trabalho voluntário envolve também o turismo. Eu optei por fazer muita aventura durante meu tempo destinado ao turismo. Na Indonésia, em uma pousada muito típica localizada no litoral entre as cidades de Jakarta e Bali, recebi um convite muito especial de uma viajante inglesa. Ela me convenceu de fazer mergulho dizendo ser muito bom porque estávamos numa região linda e cheia de corais. Ela já havia pesquisado os preços e sabia tudo como fazer. Como eu nunca tinha mergulhado, confiei na experiência dela e fui. Chegando lá eu logo avisei o instrutor que era minha primeira vez. Ele me passou alguns sinais básicos para fazer embaixo d’água. Fui então vestir as roupas e equipamentos de mergulho, foi quando então eu comecei a ficar nervosa, vi que tudo aquilo não era apenas uma diversão.

Mas não podia desistir, fui caminhando para o mar e me dei conta de que a inglesa já estava mergulhando há alguns minutos. Na minha vez fiquei tensa porque não sabia lidar com a respiração pela boca. Senti mais uma vez a vontade de desistir, mas o instrutor apoiava seus braços em meus ombros e me afundava cada vez mais. A minha ansiedade me fazia parecer estar sem ar, e eu já não me lembrava mais dos sinais que tinha acabado de aprender. Foi quando olhei para cima, enxerguei o sol em meio as águas cristalinas e não tive dúvidas: tirei minha máscara e subi nadando. Cada vez a superfície ficava mais longe, me faltava ar e pensei que iria morrer; aqueles segundos foram eternos e eu engoli muita água. Mal subi quando o instrutor agitado me forçou a tentar um novo mergulho para não ficar com traumas. Dessa vez foi pior, meu corpo tremia todo, e eu só escutava o coração pulsar alto e disparado. Fiz sinal para subir novamente e durante a subida eu vomitei muito.

Ao voltar ao normal, me perguntava: Como pude ser tão inocente? Como não percebi o perigo? Sabe quando refletimos sobre algumas ciladas da vida, aquelas que mal acreditamos que fomos enganados? Porque será que às vezes, mesmo com toda a nossa experiência, ainda caímos em armadilhas tão óbvias? Esse episódio sempre me faz refletir sobre tudo isso; e procuro usá-lo como força para não me deixar cair em outra armadilha que a vida me oferecer. Porém, sei que mesmo com toda a dificuldade, aprendemos muito com cada tombo.

Tatiana Garcia

Coluna Volunturismo

Além de empresária e empreendedora ela promove o Volunturismo no Brasil, uma prática de viajar com propósito! Porque não unir o útil ao agradável, não é verdade? Ela fez isso sozinha durante 2 anos consecutivos, e acabou realizando o grande sonho de dar a volta ao mundo. Conheceu 5 continentes, mais de 25 países, trabalhou em 10 ONG’s e teve sua vida totalmente transformada.  Durante sua viagem ela ajudou muitas crianças, comunidades e conheceu suas histórias; hoje ela se realiza compartilhando-as com o mundo. Instagram e Facebook: VoltaaoMundoPro e Site: tatianagarcia.com.br

Está nevando no Brasil! Coluna Entretenimento por Milena Baracat

Desde outubro de 2013, a cidade de Gramado, na serra gaúcha, conta com um parque indoor de neve, o Snowland.

São inúmeras atrações como: pista de ski/snowboard, patinação no gelo, bumper car, tubing, motoneve entre outras, basicamente divididas em três áreas de atrações: o VILAREJO ALPINO (lojas e patinação no gelo), o RESTAURANTE (no segundo piso com janela para a montanha de neve) e a MONTANHA DA NEVE com pista de esqui de 120 metros de cumprimento com acesso ao topo por uma esteira.

Fora da área da montanha de neve a temperatura é de 18 graus, contudo, dentro da área de neve o frio é de 3 graus NEGATIVOS. Mesmo incluso no ingresso calça, jaqueta, luva e bota, a roupa deles não é suficiente, especialmente a luva. Assim, se você tem a intenção de permanecer por bastante tempo na montanha, tente levar, no mínimo, uma luva apropriada para neve.

Vale ressaltar que o Snowland já sediou duas edições de campeonatos de snowboard. Além dos campeonatos, têm acontecido também eventos de preparação para esses campeonatos, onde a galera instala rails e outros equipamentos para os mais experientes treinarem.

Atrações e esportes no Parque de Neve Snowland

- Escola de esqui e snowboard para iniciantes.

- Montanha para esquiar e praticar snowboard com 15 metros de altura é 120 metros de extensão, difícil é não levar tombos.

- Patinação no gelo

- Caminhadas na neve e exploração à montanha nevada.

- SnowKart: motoneves elétricas que percorrem um trajeto de 300 metros de extensão.

- Airbording: uma pista para descer deitado ou sentado sobre um tipo de colchão inflável. É mais emocionante descer deitado.

- Esquibunda: um brinquedo que você descerá em uma rampa de neve.

- Tubing: você desce em uma grande bóia, diversão garantida entre as crianças.

- Toboganing: você irá descer em um tobogã sobre uma prancha especial.

- Airbord: uma descida totalmente na horizontal. A sensação é de estar voando.

- SnowArea: local para guerrinha de bolinhas de neve para adultos e crianças.

- SnowPlay:  área de recreação para todas as idades, você irá construir iglus e bonecos de neve.

- SnowKids: lugar com muitas atividades e brincadeiras para crianças.

- Animais mecatrônicos: 30 bonecos em tamanho real que interagem com os visitantes e emitem som e se movimentam.

- Vilarejo alpino: sua arquitetura é de impressionar, no centro um grande lago congelado.

Estrutura do Parque de Neve

- 2 restaurantes com vista panorâmica

- Observatório com vista para todas as áreas do parque

- Diversas lojas de chocolate, roupas, calçados e artigos em couro.

- Sanitários

- Fraldários

- Ambulatório

- Área aquecida

- Estacionamento (pago)

- Equipe de apoio

SNOWLAND GRAMADO

Site: www.snowland.com.br

RS 235 – na estrada entre Gramado e Nova Petrópolis -| a uns 10 km do Centro de Gramado

Gramado – RS

GPS:- 29.3941, -50.9222

Milena Baracat

Coluna Entretenimento

Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). 

Atualmente atua com profissionais  no desenvolvimento, tratamento de acervos, informatização e tecnologia da informação aplicada para bibliotecas particulares e privadas.