Depressão em crianças - Coluna psicologia por Letícia Kancelkis

Crianças também podem ter depressão, assistam o vídeo da Dra. Letícia Kancelkis

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato: leticia.ka@hotmail.com

Combate a depressão - Coluna Psicologia por Letícia Kancelkis

Neste vídeo, muito espontâneo, a psicóloga oferece uma estratégia para começar a combater a depressão e até mesmo o desejo de morte, proveniente da perda de sentido da própria vida e da auto culpabilização.

Signs-of-Depression-Min-Emerald-Psych.jpg

Dra. Letícia Kancelkis compromete-se a conceder um atendimento individual gratuito a cada uma das pessoas que lhe enviarem as dez primeiras mensagens fechadas em sua página.

Ela própria conhece a depressão, a dor extrema da alma e, algumas vezes, não pôde obter ajuda. É pensando nas pessoas que estão passando por grandes sofrimentos emocionais, inclusive nesse momento de traumas coletivos intensos pela pandemia, que ela decidiu por fazer este vídeo

Leticia.jpg

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato: leticia.ka@hotmail.com

Depressão - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

Depressão

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

Depressão e seus males - Coluna Psicologia e Comportamento por Flavia Bertuzzo

A Depressão como doença é um transtorno que há alguns anos faz parte do cenário da vida moderna. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 120 milhões de pessoas sofrem no mundo com essas alterações, no Brasil são aproximadamente 17 milhões e pior, cerca de 850 mil morrem em decorrência do quadro. Mais terrível ainda é a expectativa do mesmo órgão que avalia que em 2020 esta será a doença mais incapacitante em todo o planeta.

Apesar destes dados alarmantes, o Transtorno Depressivo continua sendo ainda nos dias de hoje um mal silencioso e pouco conhecido da população em geral, inclusive dos próprios pacientes. Considerada pelos instrumentos de categorização de saúde mental como um transtorno do humor (como também as ansiedades, fobias e compulsões) e do espectro psiquiátrico, as características que compõem a doença são usualmente uma tristeza constante e crescente, bem como outros sintomas negativos (medo, desânimo, pessimismo) que vão incapacitando o indivíduo para as atividades corriqueiras como trabalhar, estudar, relacionar-se afetivamente e até passear.

No entanto, é importante ressaltar que a Depressão não se refere a uma tristeza qualquer, dessas que estamos sujeitos em algum momento da vida como: brigas com o namorado, repetir de ano na escola ou se desentender com o chefe. Esses são motivos que deixam o indivíduo frustrado, cabisbaixo, com raiva e até triste, mas não significa que ele desenvolverá uma depressão por conta disso. Em alguns dias ele certamente estará melhor.

Temos hoje temas importantes sendo debatidos no cenário da depressão:

- como o ambiente de trabalho e as exigências profissionais atuais fomentam uma rotina desgastante, propensa ao aparecimento de doenças comportamentais/emocionais;

- a depressão em homens, que acaba tendo menos comprovação diagnóstica por conta de estereótipos de comportamento ( o homem não se permite entristecer, chorar, sentir medo). Isto levanta dúvidas sobre as estatísticas oficiais de que as mulheres desenvolvem mais a doença do que os homens pois as mulheres até podem ser mais facilmente e frequentemente diagnosticadas com problemas psicológicos, mas não necessariamente significa que os homens estejam em condições melhores. A depressão masculina promove sintomas diferentes da mesma em mulheres. Elas tendem a ficar mais tristes, isoladas e letárgicas, já eles ficam usualmente mais irritados, agressivos e tentam afastar os sintomas muitas vezes ingerindo bebida alcoólica.

Outro tema também recorrente dentro dos quadros depressivos é a presença de sintomas ansiosos que muitas vezes deturpam o diagnóstico diferencial.

Para terminar, temos que cuidar também das condutas de tratamento profissionais e familiares do paciente. A ignorância em torno da doença faz com que muitas pessoas próximas e que poderiam auxiliar no processo de melhora, terminem por piorar ainda mais a condição depressiva. Frases como: “tenha um pouco de força de vontade”, “você tem tudo na vida, depressão por que?” ou “vamos viajar que passa”, costumam ser ditas nas melhores intenções ou por angústia do próprio familiar para ajudar e funcionam como uma bomba na cabeça de quem já está se esforçando para acordar a cada dia.

Do ponto de vista profissional, a melhor alternativa na maioria das vezes é uma combinação entre medicação antidepressiva e psicoterapia. Juntas e bem aplicadas, com esclarecimento familiar e do paciente, formam uma força tarefa expressiva no combate e vitória sobre este mal.

No fundo, a pessoa deprimida está se sentindo sem saída. É preciso mostrar a ela que nós profissionais temos essa saída e que aos poucos ela poderá enxergar também.

Flávia de Tullio Bertuzzo Villalobos

 

Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e especialista em Psicologia Clínica Comportamental pela Universidade de São Paulo. Psicoterapeuta comportamentalde adultos e famílias, psicóloga do Ambulatório de Saúde Ocupacional da 3M do Brasil e proprietária da Villa Saúde – Psicologia & Cia, uma proposta multidisciplinar e inovadora de fazer saúde íntegra. Minha grande busca é transpor os limites do consultório, viver e aprender a psicologia em outras fronteiras, levar a ajuda e receber o aprendizado.  Contato:  villasaudepsicologia@gmail.com e                                                                 Facebook: Villa Saúde - Psicologia & Cia