Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Para todas as pessoas intensas de Iandê Albuquerque e Filme: Frio nos ossos

Dica de livro: Para todas as pessoas intensas de Iandê Albuquerque

"Um dia alguém vai sumir da sua vida, só porque você é intenso demais, ou porque você é simplesmente amor demais. E algumas pessoas têm medo do amor. ser intenso é ser profundo demais, imenso demais, vivo demais, e hoje em dia, as pessoas têm um medo danado disso. ser intenso é sentir o gosto, o cheiro, o toque, a textura da pele de um jeito diferente. o coração é grande demais, e às vezes isso dói também, é que ao mesmo tempo que há espaço de sobra há muita gente pequena no mundo. tenho uma mania absurda de achar que o outro vai agir da mesma maneira transparente que eu, que o outro vai se preocupar comigo do mesmo modo que me preocupo, que o outro vai querer na mesma intensidade que quero, e isso é uma droga. não sei ser pouco, não sei gostar um pouquinho e guardar pra mim o que sinto. sou intenso, sinto muito, sinto grande. sinto tanto que sempre acho que o problema está em mim por sentir demais, quando, na verdade, as pessoas que não estão prontas pra tamanha imensidão."

Fonte: Amazon

Dica de filme: Frio nos ossos

Luciana Andrade

Coluna Dicas de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicóloga formada há alguns anos. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicóloga voluntária. Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dicas de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: A invenção de Morel e Filme: Gladiador

Dicas de livro: A invenção de Morel de Adolfo Bioy Casares

"A invenção de Morel", romance do argentino Adolfo Bioy Casares (1914-1999), foi publicado originalmente em 1940. Narrado em primeira pessoa por um fugitivo da justiça, como um diário deixado ao futuro, conta a história de sua busca por esconderijo e salvação numa ilha deserta.

Esta já fôra habitada, tinha algumas construções abandonadas e era considerada foco de uma enfermidade terrível, que "matava de fora para dentro". Após um período solitário, o narrador se surpreende com a presença de pessoas no local. Ele não sabe como elas chegaram lá e nota que seus modos são anacrônicos e seu cotidiano, repetitivo.

Ao mesmo tempo, observa um conjunto de manifestações fantásticas da natureza: verão antecipado, fauna e flora alternadamente apodrecidas e viçosas, marés descontroladas, duas luas no céu. Atordoado com as mudanças, a princípio evita as pessoas, temendo ser descoberto em seu refúgio. Mas a paixão que brota por uma das visitantes da ilha o leva a quebrar o isolamento. Aos poucos se aproxima dela e de seu mundo e descobre que se chama Faustine. Tenta falar-lhe mas ela não o ouve, nem o vê: é como "se seus olhos não servissem para ver". Instigado pelo desejo, ele busca nas entranhas do lugar alguma explicação para o alheamento de Faustine.

Aproxima-se dos demais visitantes e percebe que não o notam. Obcecado pela moça, assiste ao assédio de outro visitante a ela e sente ciúme. Aos poucos, o mistério se desata. E a explicação é incrível: Morel, o homem que assediava Faustine, construíra uma prodigiosa máquina, capaz de extrair das coisas e das pessoas uma espécie de essência, primeiro armazenada, depois projetada.

O narrador supõe então que Morel recorreu à máquina porque fracassara em sua tentativa de seduzir Faustine, captando secretamente imagens durante uma semana de veraneio e, graças ao movimento da maré, que fazia funcionar seu invento, deixou-as serem reproduzidas eternamente, numa espécie de filme dotado de todas as dimensões possíveis.

Não só imagens e sons ficavam gravados: todos os sentidos eram aprisionados por sua máquina, capaz de tornar eternos os cheiros, o tato, o ambiente que rodeava as pessoas, o calor e as chuvas, sol e lua em seus ciclos. Tudo que estava ao alcance da máquina ficava armazenado para depois ser repetido. Porém, o preço deste processo era a "morte de fora para dentro": a filmagem tirava a vida das pessoas para torná-las imagem.

Esclarecido o enigma, o narrador coloca-se diante de um dilema: contemplar Faustine eternamente ou usar a invenção de Morel, inserir-se em suas imagens e passar a viver no mesmo mundo de Faustine. Opta pela segunda possibilidade. Submete-se aos efeitos da máquina e nas últimas linhas de seus escritos já relata as primeiras manifestações da deterioração física. Faz, então, uma última súplica, desta vez ao leitor futuro do diário, para que tente construir outra máquina e o insira "no céu da consciência de Faustine".

Fonte: https://www.saraiva.com.br/a-invencao-de-morel-201841.html

Dicas de Filme: Gladiador

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer, acreditar e principalmente sonhar. Email: luser8363@gmail.com

Dica de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro (Agosra estou sozinha) e Filme (os Suspeitos)

Dica de Livro:  Agosra estou sozinha de Pedro Bandeira

"Agora estou sozinha' é a recriação livre da mais famosa peça de teatro de todos os tempos: 'Hamlet', que o genial inglês William Shakespeare escreveu no primeiro ano do século XVII. Sempre gostei demais dessa peça e estava decidido a fazer uma versão dela para o meu querido público juvenil, em forma de novela. A tarefa não era fácil e eu vivia com a peça pra baixo e pra cima, relendo-a, pensando, pensando, até que, certo dia, um dos meus filhos, casualmente pondo os olhos na capa do livro, comentou: "Olha que gozado, pai. Hamlet é Telmah ao contrário!". Pronto. Era desse empurrazãozinho que eu precisava. Logo pus-me a escrever esta recriação do fantástico trabalho de Shakespeare, com o príncipe dinamarquês Hamlet transformado na adolescente brasileira Telmah, e com vários outros personagens da peça também transformados ou de mulheres em homens, ou de homens em mulheres, ou de assassinos em vítimas. Procurei permanecer o mais fiel que pude aos famosos solilóquios do autor inglês, apenas atualizando a linguagem para os dias de hoje. Para os seus dias, pois, quando uma obra literária é boa, aquilo que valia para alguém há quatrocentos anos continua valendo até hoje: o progresso pode mudar muita coisa, mas os sentimentos humanos sempre serão os mesmos".

Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-704676663-livro-agora-estou-sozinha-pedro-bandeira-otimo-estado-_JM

Dica de filme: Os suspeitos

Luciana Andrade

Coluna Dica de Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer , acreditar e principalmente sonhar.

Dica de livros e filmes por Luciana Andrade - Livro: Ulisses e Filme: Papilon

Dica de livro: Ulisses de Jayme Joyce

Descrição do livro

"Ulisses – Paródia e reinvenção contemporânea da clássica “Odisséia” de Homero, “Ulisses”, de James Joyce, pretende resumir as variadas e possíveis experiências do homem moderno, o homem do século XX. Para isso, narra a vida dos personagens Leopold Bloom e Stephen Dedalus ao longo de um dia – 16 de junho de 1904 – em Dublin, capital da Irlanda. Considerado o livro de ficção do século pela maioria dos críticos, “Ulisses” é inovador e revolucionário. Nele, James Joyce rompeu com todos os preceitos fundamentais que embasavam até então (1922) o romance, sobretudo em termos narrativos e lingüísticos, criando formas de expressão como o “0 fluxo de consciência” e o “monólogo interior”. “Ulisses” é, em suma, fundamental".

Fonte: http://lelivros.website/book/baixar-livro-ulisses-james-joyce-em-pdf-mobi-e-epub/

Dica de filme: Papilon

Luciana Andrade

Coluna Livros e Filmes

Bibliotecária e Psicologa formada há alguns anos.. Atua na área de psicologia com consultório e no SOS Ação mulher e família como Psicologa voluntária . Cursou biblioteconomia por adorar os livros e assim ficou conhecendo mais profundamente a história literária. Através de filmes e livros consegue entrar em mundos reais, imaginários , fantásticos o que deixa o coração e a mente livres para conhecer , acreditar e principalmente sonhar.