E agora ? Meu filho está gripado ou resfriado? Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

O assunto mais comentado do momento é o Coronavírus, não há dúvidas ! Mas não podemos nos esquecer jamais que outras doenças estão correndo por aí , principalmente a gripe ( Influenza ) .

Nesse texto de hoje vamos conversar sobre uma das maiores dúvidas que eu escuto no consultório : Dra , meu filho está gripado ou resfriado ? Mas você sabe a diferença entre as duas doenças ? 

A gripe ou Influenza é causada por um vírus e geralmente é caracterizada por febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar.

Já o resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe, mas é causado por vírus diferentes, sendo os mais comuns os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório , que geralmente acometem crianças. Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Os sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas.

Para evitar pegar doenças respiratórias, seja gripe ou resfriado, ou até mesmo o Coronavírus é bom sempre manter alguns hábitos de higiene como lavar as mãos, utilizar lenço descartável para limpar o nariz, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe. 

É fundamental também cobrir o nariz ao tossir e espirrar, mas não use a mão para isso! Cubra o rosto com área interna entre o braço e o antebraço, onde fica o cotovelo, assim você evita tocar em objetos com as mãos cheias de vírus que podem contaminar outras pessoas.

Lembrando que nenhum post substitui uma consulta médica , em caso de dúvidas procure sempre seu Pediatra.

Dados : Ministério da Saúde 

Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com  

 

A dor muscular pós treino

 

É comum sentirmos dor muscular entre 24 e 48 horas após uma sessão intensa de treino.

“Exercícios com contração excêntrica, particularmente em músculos não treinados, provocam dor muscular tardia, redução da flexibilidade e força” (Rinard et al.,2000).

Obviamente, a redução dos níveis de força e flexibilidade a que se refere o autor, foram avaliados durante o processo de dor.

A contração excêntrica do exercício, também conhecida como fase negativa, ocorre durante o alongamento  dos músculos motores primários ou  principais envolvidos no movimento, por exemplo, durante o “agachamento”, no momento em que se agacha, quadríceps, glúteos e uma parte dos posteriores da coxa estão em forte tensionamento.

Vários estudos correlacionam a dor pós treino com o aumento na corrente sanguínea, de uma molécula denominada creatinaquinase (CQ), presente na fibras musculares danificadas, principalmente na região musculotendínea.

cassius oliveira

Cassius Oliveira é Professor e Personal  Trainer da Cia Athletica Campinas. Seis vezes campeão sul americano de Levantamento de Peso Básico. Pós-graduado em Ciências do Esporte pela Unicamp.