5 sinais de que o estresse já está afetando seu corpo - Coluna Saúde Ortomolecular por Dra Vera Lúcia

Nos últimos anos, tenho percebido cada vez mais pessoas me procurando com queixas que vão além do emocional. Muitas vezes, o estresse deixa de ser apenas mental e começa a se manifestar no corpo.

Queda de cabelo, unhas frágeis, alterações na pele, ganho de peso inesperado ou cansaço constante são sinais de que algo precisa de atenção.

O Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), lidera o ranking mundial em número absoluto de pessoas com transtorno de ansiedade, cerca de 18,6 milhões de brasileiros, e figura em quarto lugar no ranking global de estresse.

Isso mostra que não estamos falando de exceção, mas de uma realidade que afeta grande parte da população. Na minha experiência, o impacto do estresse é ainda mais evidente entre as mulheres. Estudos mostram que 46% das mulheres da Geração Z relatam impactos significativos na rotina devido ao estresse — contra 33% dos homens da mesma faixa etária.

Mais da metade das mulheres brasileiras (53%) afirma que os níveis de estresse aumentaram em relação ao ano passado. Como especialista em terapia ortomolecular, vejo diariamente como o estresse vai muito além do emocional: ele desequilibra o organismo, provoca carências de nutrientes essenciais e pode desencadear problemas estéticos e de saúde, como queda de cabelo, unhas frágeis, alterações na pele e dificuldade de controlar o peso.

Por isso, cuidar do equilíbrio físico e emocional é essencial. Entre os caminhos que recomendo para recuperar o bem-estar estão a terapia ortomolecular, a adoção de hábitos saudáveis, como sono regular, alimentação equilibrada e prática de atividade física, e a incorporação de técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda.

Este Setembro do Equilíbrio é um convite para você olhar para o seu corpo com atenção e cuidado. Observar os sinais de alerta e adotar práticas de bem-estar é a melhor forma de resgatar a vitalidade e qualidade de vida que todos merecemos.

Coluna Saúde Ortomolecular

Dra. Vera Lúcia

Especialista em terapia ortomolecular/ @estetica.vera

Você conhece os primeiros 2200 dias da criança? Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Provavelmente você já ouviu falar sobre o Período dos Mil dias, mas e sobre os primeiros 2200 dias? Você conhece ?

Evidente que os primeiros 1000 dias são fundamentais , contudo, a ciência tem apontado para uma expansão deste período, sugerindo uma nova janela de oportunidades desde a fase pré-concepcional até os primeiros 5 anos de vida, visto ser um período crítico para a saúde física, cognitiva, social e emocional da criança.

Desde março de 2022 , a revista Pediatrics publicou uma revisão dos marcos de desenvolvimento infantil, baseada em estudos recentes que estabelecem as habilidades alcançadas por idades específicas, assim como suas faixas de normalidade.

A formação do indivíduo depende muito dos primeiros 2200 dias de vida, por isso é extremamente importante o acompanhamento pediátrico, buscando identificar alterações, realizando uma intervenção o mais precoce possível, e garantindo a saúde presente e futura das crianças.

A janela de 2.200 dias compreende: 100 dias na pré-concepção + 270 dias de gestação + 1.830 dias do primeiro ao quinto ano de vida.

Essa atualização engloba quatro categorias:

1)Socioemocionais: capacidade de expressar emoções de forma eficaz, seguir regras e instruções, formar relacionamentos positivos e saudáveis;

2)Cognição: capacidade de pensar, aprender e resolver problemas;

3)Linguagem/Comunicação: capacidade de absorver e aprender a usar a linguagem;

4)Motores: capacidade de aprender habilidades motoras grossas e finas, por exemplo: sentar, engatinhar, ficar de pé, andar.

No meu próximo texto vamos conversar um pouco sobre cada etapa dos 2200 dias.

Dra. Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com

 

Bronquiolite viral aguda em bebês - Coluna Pediatria de Dra. Carolina Calafiori de Campos

A bronquiolite é uma infecção frequente dos bronquílolos pulmomares ,causada por  vírus, sendo a maior parte dos casos originada pelo VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR).

É a infecção respiratória aguda mais comum em bebês com idade inferior a 2 anos, com incidência maior naqueles com idade inferior a 6 meses e ocorre em consequência da obstrução inflamatória das pequenas vias aéreas ( bronquíolos )

Outros vírus causadores da bronquiolite são : influenza; rinovírus; parainfluenza (tipos 1 e 3); adenovírus; metapneumovírus; bocavírus humano.

Os bebês pequenos estão mais suscetíveis a essa infecção pelas seguintes razões :

1)a superfície de troca gasosa nos pulmões ainda não está plenamente desenvolvida, e a resistência da via aérea é alta nos primeiros meses de vida;

2)o calibre das vias aéreas dos bebês é menor;

3)os anticorpos adquiridos passivamente da mãe durante a vida intrauterina, que protegem contra uma variedade de patógenos, caem de forma brusca nos primeiros meses após o nascimento, expondo o bebê a diversas doenças, logo o pulmão da criança de baixa idade é relativamente mal adaptado para suportar agressões e desenvolve enfermidades mais facilmente.

Os vírus são transmitidos através de minúsculas gotículas provenientes do nariz e da boca de alguém infectado, quando a pessoa tosse ou espirra ou quando pessoa infectada contamina algum objeto.

O vírus provoca uma inflamação e um inchaço das minúsculas vias respiratórias no interior dos pulmões, as quais se denominam bronquíolos.

Os sintomas costumam variar de criança para criança. Algumas podem apresentar poucos sintomas ou sintomas mais leves em comparação a outras.

A bronquiolite começa como uma leve infecção respiratória, com tosse , coriza , acompanhada ou não de febre .Depois de 2 a 3 dias, a criança desenvolve ainda mais problemas respiratórios, incluindo chiado no peito e desconforto respiratório.

Os sintomas mais comuns são: Tosse , cansaço , febre , cianose, (caracterizada pela pele azulada devido à falta de oxigênio); dificuldade para respirar, incluindo chiado no peito e falta de ar,retrações intercostais, em que os músculos ao redor das costelas afundam à medida em que a criança tenta respira , respiração rápida (taquipneia), e batimento das asas nasais.

Geralmente os sintomas duram uma semana , sendo o pico da doença em torno do terceiro dia.

Após um diagnóstico com a história clínica e exame físico , o pediatra estabelecerá um tratamento ,que na maioria das vezes é sintomático, além do uso de broncodilatadores via inalatória.

Alguns casos mais graves necessitam de internação hospitalar e uso de oxigênio suplementar.

Em casos de dúvidas procure sempre seu Pediatra

Dra. Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com

 





Nova vacina do HPV - mais proteção para as crianças e jovens - Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Desde 2014 o SUS incorporou a vacina do HPV no calendário vacinas, inicialmente para meninas e , desde 2017 , também para os meninos.

A vacina distribuída pelo SUS é do tipo recombinante não viva contendo antígenos do papilomavírus humano (HPV), protegendo contra quatro tipos de HPV: 6, 11, 16 e 18.

Os tipos 6 e 11 não estão relacionados com câncer, mas são causadores de verrugas genitais. Já os tipos 16 e 18 são potencialmente oncogênicos, podendo provocar o câncer.

Recentemente o laboratório Merck lançou uma nova vacina do HPV nonavalente intramuscular, que protege contra 09 sorotipos do HPV : a vacina GARDASIL® 9, a qual contém os mesmos quatro sorotipos da vacina anterior do HPV (6, 11, 16 e 18), além de mais cinco novos tipos de HPV (31, 33, 45, 52 e 58).

A vacina Gardasil 9 está disponível apenas na rede privada de vacinação.

Quem pode receber essa vacina ? Meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e homens de 9 a 45 anos.

O esquema de doses é :

De 09 a 14 anos- duas doses com intervalo de seis meses entre elas.

De 15 a 45 anos : três doses com intervalo de dois e seis meses entre as doses.

Quais doenças essa vacina previne ? Nas meninas e mulheres , ela protege contra cânceres e lesões pré-cancerosas de colo do útero , da vulva , da vagina e do ânus; verrugas genitais; e a infecção persistente pelo HPV.

Nos meninos e homens, ela protege contra o câncer e as lesões pré-cancerosas do ânus; contra as verrugas genitais; e a infecção persistente pelo HPV.

Se seu filho/ filha já tomou a vacina quadrivalente no SUS , e você deseja protegê-lo com a a vacina nova , você deve aguardar um ano para iniciar Gardasil 9.

Caso o paciente iniciou o esquema vacinal com Gardasil 4 , mas ainda não completou e deseja migrar para Gardasil 9, deve aguardar o intervalo de 2 meses entre Gardasil 4 para Gardasil 9 , e assim fazer esquema vacinal completo.

Veja o esquema de doses da vacina :
De 9 a 14 anos de idade : 2 doses , com intervalo de 6 meses entre elas.
De 15 a 45 anos de idade: 3 doses com intervalo de 2 meses entre a primeira e segunda dose , e de 6 meses entre a segunda e terceira dose.

Converse com seu Pediatra sobre a vacina.

Dra. Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com 

Cuidados com a saúde íntima no verão - Coluna Ginecologia por Dra. Luciana Radomile

O verão chega, a temperatura sobe e chega a hora de colocar um biquíni e aproveitar o sol na praia e piscina. Mas o verão exige cuidados redobrados com a saúde ginecológica. Isso porque é nessa época que doenças como a candidíase são mais frequentes. O clima quente é ideal para a proliferação de fungos e bactérias, por conta da transpiração íntima ser maior do que no restante do ano.

É nessa época que costumam aparecer corrimentos, irritações e até mesmo, doenças inconvenientes que podem ser consideradas tabus para algumas mulheres. Uma higiene adequada pode evitar esses problemas e manter saudável a flora da região vaginal. 

Durante o banho, o ideal é utilizar apenas água corrente e sabonete. Mas atenção, não bastam apenas banhos diários. É preciso secar-se sempre muito bem, usar roupas leves e evitar hábitos como ficar com o biquíni molhado por muito tempo. 

Corrimento

Toda mulher em idade reprodutiva apresenta uma secreção vaginal que é normal. O corrimento recorrente pode acontecer por uma série de fatores, como o estresse, diabetes e até mesmo a própria gestação. É preciso ficar atenta com: 

– Coceiras;

– Coloração diferente;

– Feridas na vulva;

– Odor.

O uso de calças muito apertadas também pode levar à ocorrência de corrimentos recorrentes, pois o aumento da temperatura local e a falta de ventilação, sobretudo nos dias mais quentes, predispõem ao crescimento de microorganismos, provocando problemas na região.

Candidíase

Um dos fungos mais comuns em mulheres é a cândida, que causa candidíase. Se estiver em pequena quantidade, ela pode até conviver com a flora normal da vagina sem causar sintomas, mas se o corpo estiver desequilibrado, o crescimento excessivo do fungo pode causar sintomas como coceira, vermelhidão e corrimento esbranquiçado na região genital.

Outro sintoma pode ser a dor e sangramento durante o sexo. As mulheres devem consultar um ginecologista quando notarem algo do tipo.

A dica é trocar a roupa de banho sempre que estiver molhada porque o contato com areia e cloro pode prejudicar a saúde íntima.

Deve ser feita uma limpeza adequada da vulva e das roupas íntimas. Para lavar calcinhas, biquínis e maiôs prefira um produto sem perfume e o mais neutro possível.

Mesmo com festas e comemorações, manter uma alimentação saudável e balanceada pode ser a chave para a prevenção de infecções, pois alguns alimentos podem alterar o pH vaginal — principalmente massas e carboidratos no geral, açúcares e frutas ácidas. 

Dra Luciana Radomile é médica especialista em Ginecologia e Obstetrícia e acredita que o caminho mais fácil para a saúde é a prevenção.

Dra. Luciana Radomile

Coluna Ginecologia e Obstetrícia

 Médica Formada pela Faculdade de Medicina da PUC Campinas, Especialização em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp. Membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia ( Febrasgo). Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia TEGO- Contato: (19)993649238, dralucianaradomile@gmail.com