Restaurante paga até R$370,00 para pessoas que brincarem com cães dos clientes

Cantina em Dallas quer os cachorros distraídos enquanto seus donos comem

ma remuneração por hora de 100 dólares (cerca de R$ 370 na cotação de hoje), comida e bebida de graça. Interessa? O Mutts Canine Cantina, restaurante em Dallas, cidade do estado norte-americano do Texas, oferece isso para quem quiser brincar com cachorros em sua mais recente unidade.

O restaurante é conhecido por ser amigo dos animais e tem uma extensa área externa – que é onde o contratado atuará. Ali, ele deve brincar com os cães enquanto os donos fazem suas refeições tranquilamente.

A candidatura ao cargo deve ser feita via Instagram – o candidato deve postar um vídeo mostrando suas habilidades com os pets, marcar a cantina @muttscantina e adicionar a hashtag #MUTTSpuptern.

A vaga fez sucesso. Até este domingo, dezenas de pessoas já enviaram seus vídeos mostrando seu talento para ocupar o cargo.

Fonte: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Pet/noticia/2018/11/restaurante-paga-r-370-por-hora-para-quem-brincar-com-caes-dos-clientes.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post&fbclid=IwAR25ysKTfzH4bJJyFnOZw7h6OMPdKZdSbZuVqiqB6mRFywLlPIWYFdMCMdY

Como contratar nos dias de hoje - Coluna empreendedorismo por Tatiana Garcia

A contratação sempre foi um problema para os empresários. Muitas vezes contratam até agências para ajudar. São vários currículos até selecionar alguns candidatos. Por mais especialista que você seja, ainda não saberá se aquelas informações são mesmo verdadeiras. E na entrevista? Muito menos. Você realmente acredita que eles serão eles mesmos? Seja pelo nervosismo ou medo de não ser contratado, eles estarão de alguma forma encenando. Pois precisam muito da vaga. Seus defeitos jamais serão evidenciados. Se pelo currículo fica difícil, pessoalmente piora. Parece até um jogo de esconde-esconde, onde ambos pretendem ser legais. Até quando iremos insistir nesse modelo de contratação?

Aí corremos para as mídias sociais. O primeiro é o Linkedin, que nada mais é do que um currículo melhorado. Aí vem o facebook ou instagram. Para os candidatos mais inocentes, seus últimos posts logo revelam suas franquezas emocionais e são rapidamente eliminados. Já para os mais espertinhos, o facebook e o instagram é mais uma plataforma de encenação da vida. Ou seja, uma materialização do que o candidato será na sua frente durante a entrevista. Resumindo, não existe nenhuma forma muito segura e confiável de selecionar candidatos hoje em dia. Nem perca tempo com agências, que ainda por cima te cobraram por isso. Por anos selecionamos e entrevistamos pessoas que não encaixam em nossas vagas. Os três meses de experiência não nos ajuda muito. Só entardece o tempo do funcionário começar a ser quem realmente é. E para o empresário, marca o limite de quando ele começa a arcar com os custos trabalhistas. A lei nunca favoreceu mesmo a classe empreendedora.

A única “arma” que realmente temos durante uma entrevista é a empatia, essa sim sempre estará a nosso favor. Por mais que o candidato finja, a empatia não se esconde nem disfarça. Toda a parte técnica, como títulos e nomes que o candidato possui, não pesa tanto quanto uma empatia. Além disso, sabemos que a questão técnica é sempre treinável. Se o candidato tiver empatia com a equipe que vai trabalhar e interesse pelo o trabalho, você já está com meio caminho andado. O restante ele irá adquirir com o tempo. Mas mesmo assim, ainda escutamos coisas do tipo: “Eu o contratei porque ele é muito bom no que faz, mesmo sem eu ir muito com a cara dele...” Como podemos de fato saber se alguém é bom no que faz somente com um bate papo ou um currículo?

Acontece que os candidatos normalmente são avaliados somente pelo gestor da área e seus supervisores. Quem de fato irá trabalhar com eles o dia todo, muitas vezes acaba nem os conhecendo. Por isso, ao contratar, procure deixar o entrevistado o mais a vontade possível, sem grandes formalidades. Opte por um café, almoço ou algo diferente do tradicional. Fale mais sobre experiências do que o trabalho em si. E, principalmente, promova um momento onde ele possa conhecer a sua equipe de alguma forma. Deixem eles juntos por algumas horas. E depois veja o que a equipe achou dele. Te garanto que será mais construtivo do que o modelo convencional. E não saia por aí desesperado entrevistando vários candidatos. Se gostou do primeiro, confie e contrate-o. Afinal, não é volume que você precisa, e sim qualidade. Anuncie suas vagas direto pelo facebook ou instagram, já para passar pelo seu primeiro “filtro”. E lembre-se: o primeiro que aparecer, provavelmente é o mais interessado no trabalho. Faça do mesmo jeito quando encontramos um namorado (a), quando dá certo de primeira, não saímos por aí procurando mais candidatos. O risco sempre vai existir em qualquer tipo de relacionamento, seja ele pessoal ou profissional.

Tatiana Garcia

Coluna Empreendedorismo

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com

As contas sempre chegam - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

Podem demorar, mas chegam

 

O Brasil é o país da impunidade e da roubalheira. Isso não há como negar. Como cantava o Renato do Legião urbana, “Na favela, no senado, sujeira pra todo lado.... Que país é esse? Que país é esse?”. Está difícil acompanhar as notícias sem um saco de vômito na mão. É triste, muito triste ver um país com tantas coisas maravilhosas, muita gente do bem e tanto potencial sendo pilhado por corruptos em todos os níveis da sociedade. A pergunta que sempre me faço é: Será que um dia haverá mudança? Eu ou a minha filha a veremos?

Mas uma coisa temos que concordar – Os tapetes estão sendo levantados. E além da sujeira, que é muita, alguns rostos estão aparecendo e sendo desmascarados. A impunidade é forte, mas não eterna. Como já escrevi aqui neste espaço, “a mentira tem vontade própria”. Não adianta tentar escondê-la. Um dia, quando você menos espera, ela se mostra. A mentira gosta de palco.

Hoje o meu sentimento é um só, e acho que uma boa parte dos brasileiros pensa como eu. Quero mesmo é que todos sejam pegos e sofram as piores consequências pelo que fizeram de mal ao país. Políticos, empresários, profissionais liberais, lobistas, parentes e qualquer outro que tenha conta pra pagar. Que paguem e paguem caro.

Sempre quando penso nisso é inevitável não fazer uma ponte com a vida profissional. Quem já foi meu aluno sabe que abro toda e qualquer conversa sobre planejamento de carreira com uma frase: “A carreira é uma maratona, não uma prova de 200 metros”. No curto prazo, tudo funciona. Puxar o saco do chefe, roubar uma ideia de um colega, puxar o tapete de outro e outras táticas medonhas. Mas no médio e longo prazos só uma coisa funciona: Resultados. Ou seja, a meritocracia está sempre no comando e de olho em todos nós. Cada um colhe o que planta, na vida e na carreira. Depois de 25 anos de estrada e 10 anos estudando o tema, não tenho mais dúvida alguma.

Com a assertividade que me é peculiar, digo sempre aos meus alunos: - Se você não está satisfeito com o que está rolando na sua carreira ou com o rumo dela, a primeira coisa a fazer é olhar para trás e fazer um balanço das suas atitudes, posturas e decisões. Só se for muito cego não vai ver que o que acontece hoje é fruto de decisões (ou indecisões) do passado. É quase matemático.

Entretanto, fazer esse balanço só ajuda a ter consciência da situação, mas não a muda. O que muda o rumo de uma carreira são decisões e ações concretas. E nunca, nunca mesmo, é tarde para fazê-lo. Conheço inúmeros casos de pessoas que promoveram mudanças enormes na forma de conduzir a sua carreira e colheram frutos bem rápido. Basta querer, querer mesmo e, óbvio, colocar os exércitos no campo de batalha.

Pois hoje o que me rouba minutos de reflexão é isso. Sem qualquer conotação religiosa, acredito que o mundo é uma grande conta corrente. Se o saldo está positivo ou negativo, depende dos depósitos e saques que fazemos todos os dias. Sigo sem acreditar em obra do acaso, por mais que respeite as teses que a defendem. Acho que as nossas decisões de hoje moldam o que virá no futuro. E quem achar que consegue sentar no bar, beber e sair sem pagar a conta, vai se pego e vai ter que pagar de qualquer jeito ou com qualquer moeda.

Essa forma de enxergar as relações de causa e efeito me faz ficar atento e me sinto bem assim. Quando a tentação de fazer algo errado me visita, como visita a todos, nunca perco a consciência de que, se aprontar, as consequências virão, mais cedo ou mais tarde. Hoje, mais do que nunca, prefiro não fazer. Isso, pelo menos, me permite colocar a cabeça no travesseiro e dormir em menos de 1 minuto, sem ficar olhando para o guarda-roupas com medo de algum fantasma sair dali no meio da madrugada. Pense nisso e guarde essa frase: “As contas chegam, sempre”. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

 

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.  marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo  Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

Agência de publicidade de Campinas incentiva funcionários a praticarem atividades físicas

Programa Portal Mais Leve, que já tem adesão de 60% dos trabalhadores,

busca estimular hábitos saudáveis, saúde, qualidade de vida e melhorar a produtividade

“Não tenho tempo; não tenho dinheiro para praticar atividades físicas”, expressões muito usuais entre as pessoas não são mais desculpas para trabalhadores sair da empresa e mexer o corpo, deixando o sedentarismo de lado. Pelo menos para os 70 funcionários da agência Portal Publicidade, com sede em Campinas, interior de São Paulo. A empresa lançou recentemente o Programa Portal Mais Leve, com o objetivo de estimular hábitos saudáveis, promover saúde e qualidade de vida para toda a equipe. Com menos de um mês, a iniciativa já tem a adesão de 60% dos funcionários e a meta é que todos se entreguem às atividades físicas nos próximos meses.

 O Programa Portal Mais Leve tem uma concepção diferente da ginástica laboral, onde os funcionários das empresas geralmente tiram alguns minutos do dia para realizar uma atividade em grupo. A proposta do Portal Mais Leve  é que eles saiam do ambiente de trabalho para realizar exercícios como caminhada, corrida, natação ou outra atividade física. Com o auxílio das profissionais, a coach Rosana Merino e da atleta Vanessa Gianinni, da RM Consultoria Esportiva, cada funcionário tem seu objetivo pessoal traçado assim que adere à campanha. A coach organiza uma planilha de treinamento individual, indicando atividades para manter uma rotina diária de exercícios e aos que quiserem participar de provas esportivas.

 Além dos treinos individuais, esta ação também prevê treinos coletivos, com atividades ao longo da semana e finais de semana, com acompanhamento técnico da profissional.

 Segundo Rose Nogueira, diretora de Recursos Humanos da Portal Publicidade, a implantação do Programa vinha sendo discutida há mais de um ano internamente e em conversas com os funcionários, a grande maioria da chamada Geração Y, mais preocupada com a saúde, qualidade de vida e estética. “Na pesquisa anual de clima, avaliamos o nível de satisfação com programas de qualidade de vida. Temos hoje, além da consultoria esportiva, convênio médico, bolsas em academia e distribuição de frutas todas as quintas-feiras”, diz.

 Além dos benefícios para a própria saúde e qualidade de vida dos funcionários, a prática de atividades físicas diárias também traz benefícios para a empresa. Entre eles, Rose destaca a satisfação das pessoas com o seu local de trabalho, integração da equipe, maior concentração nas atividades, aumento de produtividade no dia a dia e queda nos índices de sedentarismo que, por sua vez, gera economia de gastos com doenças.

 Camilla Camargo, Gestora de Núcleo de Atendimento da agência é uma das funcionárias que aderiram ao Programa e faz parte da comissão encarregada de estimular os colegas. “A idéia do Portal Mais Leve surgiu da vontade de proporcionar mais qualidade de vida e disposição para meus colegas de trabalho já que, por experiência própria, tive muitos problemas de saúde por conta do sedentarismo e jornadas excessivas de trabalho em empregos anteriores”, conta. “Tenho sentido grandes diferenças na minha rotina, acabei iniciando em um esporte que jamais imaginaria ser possível fazer, o Triathlon. A cada dia um novo aprendizado e um novo desafio pessoal. E com isso grande disposição e ânimo para enfrentar nossa corrida rotina diária”, explica Camilla.

 Outro que aderiu à iniciativa foi Rogério Caporossi, Coordenador de Eventos da Portal. Ele conta que já praticava atividades físicas, mas andava desanimado e sem estímulo. “Para os exercícios de corrida, aumentei a frequência, mas foi a natação que trouxe mais estímulo. Sempre tive vontade de nadar, mas faltava a motivação. Com o suporte do Programa, re-aprendi a nadar. O próximo passo é o ciclismo, mas tudo tem seu tempo”, revela. Ele diz que as mudanças em sua rotina e vida, mesmo com pouco tempo, são gritantes. “Me sinto mais disposto, "esperto" e motivado. Além de estreitar o relacionamento com demais pessoas da equipe”.

 

Porque os bons vão embora - Parte III por Marcelo Veras - Coluna "Sua Carreira"

Porque os bons vão embora – parte III

 

“Empresa não é palco de teatro. E líder não diretor de cinema”

 

Vamos ao segundo pilar da atração e engajamento de talentos e a palavra de ordem agora  é  Autenticidade. Como se sabe, um produto autêntico é aquele que tem garantia de procedência. Já uma pessoa autêntica é aquela que é o que diz ser, ou seja, que não precisa fingir ser o que não é para parecer melhor, superior ou competente. Em outras palavras, autenticidade é uma expressão da verdade.

Já trabalhei em várias empresas, de diferentes setores, tamanhos e nacionalidades. Em todas, absolutamente todas, presenciei momentos em que me sentia parte de uma grande peça de teatro, onde todos pareciam atores em um palco, tentando mostrar e demonstrar qualidades e competências que não necessariamente tinham. Tudo isso, obviamente, para impressionar o chefe, os pares e até mesmo os subordinados. Pessoas que descrevem seus feitos sempre com uma bela dose de exagero, que fazem cara de concentração na frente do computador, mas que na verdade estão com a cabeça na lua, ou que têm discurso de bons amigos, parceiros, mas que na verdade estão na sarjeta e não passam nem perto de bons adjetivos. Ou seja, são pessoas que vestem uma máscara e vão trabalhar, sempre encenando uma peça de péssimo gosto, muitas vezes incentivada e valorizada pelo seu chefe ou pela sua equipe.

Não sei bem explicar o porquê, mas as empresas, em sua grande maioria, têm grande dificuldade de cultivar ambientes autênticos, onde simplesmente as pessoas sejam e se comportem como realmente são, sejam sinceras em suas colocações e não precisem se enquadrar a um modelo de comportamento padrão por medo ou receio. 

A autenticidade é um elemento importante no engajamento de profissionais talentosos. E isso é muito simples de entender. Pense e responda a seguinte pergunta: - Por que ambientes não autênticos espantam pessoas talentosas?  O que acha? Para matar essa charada, basta pensar que os melhores profissionais estão sempre focados em uma única coisa – trabalhar e produzir resultados. É tão simples quanto isso. As pessoas acima da média não querem perder tempo ou energia com coisas que não produzem resultados. Esse jogo de cena e essa peça teatral só são interessantes para quem não quer produzir. Para quem quer gastar uma parcela (às vezes considerável) do tempo na empresa sem o foco no que importa. Quem quer produzir não se permite perder este tempo.

O problema dessa questão é que os bons se incomodam com esta dinâmica da falta de autenticidade. Aliás, se incomodam muito, muito mesmo. Primeiro porque enxergam o enorme desperdício de tempo que a falta de autenticidade gera. Segundo porque pessoas que não são autênticas, além de produzirem menos, ficam “tricotando” e tirando os melhores do seu foco principal. Ou seja, um ambiente sem autenticidade é uma horror para quem está focado no trabalho e nos resultados.

O que fazer? Puxa, confesso que já tenho calo nos dedos de tanto escrever a mesma coisa. O exemplo vem de cima, sempre. Portanto se uma empresa tem um ambiente com problemas de autenticidade, a responsabilidade integral é da liderança. Quem tem que dar o norte e o exemplo é (sempre) a liderança. Se um ambiente tem fofoca, é porque a liderança permite. Se um ambiente tem pessoas incompetentes e que se mantém ali porque “encenam” bem é porque a liderança permite. E por aí vai. É assim em casa, nas empresas e em qualquer lugar. A responsabilidade de criar uma ambiente produtivo e onde as pessoas se sintam tranquilas para fazerem o seu trabalho sem precisarem simular o que não são, é da liderança e de mais ninguém. Quando a liderança é fraca e permite que se crie um ambiente pautado pela arte de encenar e não pelo mérito de produzir, está fazendo um convite expresso para que os bons se mandem e vão buscar um ambiente melhor.  O mais surreal é que alguns desses líderes (diretores de cinema) ainda ficam se perguntando por que não conseguem manter em suas equipes pessoas muito competentes. Dá vontade de responder:- Acorda, meu bem, os bons querem trabalhar e produzir resultados. Se quisessem encenar, estariam trabalhando como atores em um grupo de teatro! Até o próximo, onde trataremos do terceiro elemento – Crescimento.

Marcelo Veras

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial e  Planejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

 marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo 

LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo - Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

A cobra e o vagalume - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

“Não queira na sua equipe cobras que gostam de comer vagalumes”

 

Era uma vez uma cobra e um vagalume. Certo dia, este vagalume percebeu que a cobra olhou para ele diferente. Quando menos esperou, a cobra estava “correndo” em sua direção. Na dúvida, o vagalume fugiu. Mas a cobra continuou atrás dele impiedosamente. Depois de tentar escapar por diversos caminhos e sem sucesso, tamanha a ira da cobra em lhe alcançar, o vagalume se cansou e ficou acuado em um canto. A cobra, já com a boca aberta e o veneno pingando, estava pronta para dar cabo à vida do pobre vagalume, quando este falou: - Dona cobra, antes de me matar, posso lhe fazer três perguntas? – Não vejo razão, mas pode sim, respondeu a cobra. – Muito obrigado. A primeira pergunta é: Eu faço parte da sua cadeia alimentar? – Não, respondeu a cobra. – Eu fiz algo de ruim para você ou um dos seus? – Não, respondeu novamente a cobra. – Então por que você quer me matar? Após um olhar pensativo, a cobra respondeu: - Porque eu odeio o seu brilho.

Quando ouvi essa história, passou um filme na minha cabeça. Nos meus quase 20 anos de carreira, sem contar o tempo de faculdade, quando também trabalhei, conheci muitas cobras e muitos vagalumes. Perdi a conta. Vi muitas pessoas sendo detonadas ou boicotadas por outras só porque eram competentes e faziam diferente no seu trabalho. É incrível como tem gente nas empresas que, por não terem competência para produzirem grandes feitos, ficam à caça dos bons, com um veneno na boca e prontos para apagarem as luzes daqueles que estão focados no seu trabalho e entregando bons resultados. Você já viu este filme? Quantas cobras que gostam de comer vagalumes existem na sua empresa ou na sua área?

Quando me formei e comecei a minha trajetória profissional, confesso que tinha uma visão muito romântica das relações pessoais nas organizações. Achava que todos em uma empresa estavam ali para fazerem a empresa crescer. Afinal, todos são pagos para isso, correto? Em teoria sim, mas na prática, logo vi que a coisa não era tão linear. Muita gente está ali muito mais para pensar em si do que na empresa ou na equipe. Muita gente é capaz de ferrar os resultados da empresa para se dar bem. Muitos são capazes de pisar na cabeça de quem tiver que pisar para crescer na hierarquia. E este tipo de gente, quando encontra um vagalume brilhando, se transforma na cobra mais peçonhenta e vai atrás da estrela para apagá-la, como na história acima. E quem perde? A resposta é simples.

Este é um fato e ponto. Existem pessoas que não conseguem conviver com gente competente e que “brilha”. A questão é: O que fazer? A resposta depende do perfil de quem vai responder e da sua posição na empresa. Falo do perfil porque um monte de líderes de equipes são cobras que gostam de vagalume também. Aliás, tem líder que adora parir e criar novas cobrinhas, tal qual o pai (ou a mãe). Nestes casos, nem manicômio resolve. E se o “dono” da empresa não perceber e agir, daqui a pouco tem uma população desses bichos destruindo o resultado da empresa. Mas se este não for o caso e os líderes da empresa não queiram pactuar com este genocídio de vagalumes, a única coisa a fazer é demitir todas as cobras. Não há outra saída. Pessoas invejosas só servem para uma coisa: destruir.

Na minha empresa, eu e meu sócio temos um pacto. Não queremos ouvir fofocas e não alimentamos intriguinhas. Todos os que trabalham com a gente sabem que queremos foco no trabalho. Premiamos a meritocracia e não queremos ninguém focado em outra coisa que não seja o trabalho e os nossos objetivos. Em empresas maiores, isso é mais difícil, mas esta cultura é possível de ser construída em qualquer empresa, desde que quem esteja no comando queira.

Infelizmente ouço casos dessa natureza com uma frequência enorme. E sempre que tenho a oportunidade de conhecer alguém brilhante e com muito potencial, aviso: - Cuidado com cobras que gostam de comer vagalumes! Afaste-se delas!  Até o próximo.

Marcelo Veras

 

Diretor Acadêmico na Inova Business School.  Vice Presidente de Trainning & Education da AYR Worldwide - Consultoria de Inovação. Professor deEstratégia e  Planejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos.Contatos: marcelo.veras@unitaeducacional.com.br.
Contato: (011)98435-0011 ou (011)99482-3333
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