Restaurante paga até R$370,00 para pessoas que brincarem com cães dos clientes

Cantina em Dallas quer os cachorros distraídos enquanto seus donos comem

ma remuneração por hora de 100 dólares (cerca de R$ 370 na cotação de hoje), comida e bebida de graça. Interessa? O Mutts Canine Cantina, restaurante em Dallas, cidade do estado norte-americano do Texas, oferece isso para quem quiser brincar com cachorros em sua mais recente unidade.

O restaurante é conhecido por ser amigo dos animais e tem uma extensa área externa – que é onde o contratado atuará. Ali, ele deve brincar com os cães enquanto os donos fazem suas refeições tranquilamente.

A candidatura ao cargo deve ser feita via Instagram – o candidato deve postar um vídeo mostrando suas habilidades com os pets, marcar a cantina @muttscantina e adicionar a hashtag #MUTTSpuptern.

A vaga fez sucesso. Até este domingo, dezenas de pessoas já enviaram seus vídeos mostrando seu talento para ocupar o cargo.

Fonte: https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Pet/noticia/2018/11/restaurante-paga-r-370-por-hora-para-quem-brincar-com-caes-dos-clientes.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post&fbclid=IwAR25ysKTfzH4bJJyFnOZw7h6OMPdKZdSbZuVqiqB6mRFywLlPIWYFdMCMdY

O conselho do Rei - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

 

“Quem se cerca de bajuladores é um péssimo líder”

 

Estava lá o Leão, rei da floresta, sentado no seu majestoso trono quando apareceu o macaco-prego, como sempre, todo falante.

- Majestade, majestade.  Bom dia, augustíssima pessoa!  A sua juba hoje tem algo de diferente, Senhor. Olha como ela está brilhando!? ! Vossa majestade, a cada dia que passa está mais galante, elegante, estimulante...

-  Diga logo o que deseja, Macaco, que não tenho todo o tempo do mundo. – disse o Leão impaciente.

- Temos aquele problema das hienas, chefe. Elas estão invadindo o nosso território e precisamos tomar alguma decisão sobre isso.

- É verdade. Já estamos demorando muito a tomar decisões sobre este problema...

- E como o Senhor sempre diz: a pior decisão é não tomar decisões, não é, Excelentíssimo?

- Claro que é. Diga aos diretores que estou convocando o conselho para essa tarde.

E assim foi o macaco-prego para a sua mesa enviar emails para todo o conselho. “Em caráter de urgência, eu estou convocando o conselho para essa tarde, ao pôr do sol. Assinado: ministro Macaco-prego.”

Na hora determinada, todos se reuniram no salão do reino e, sem muitas demoras, o rei apresentou o problema e esperou as sugestões da sua diretoria.

- Senhores, não há muitas alternativas. – disse o Leão. - Ou vamos para a batalha ou deixamos as hienas nas nossas terras. Eu gostaria que meu povo não sofresse novamente.

- Acho que devemos assinar um tratado de paz com as hienas. – disse o Hipopótamo. - Ninguém quer mais guerras.

- Considero um tratado de paz como a solução ideal. – proferiu a Girafa. – Vamos evitar derramamentos de sangue.

- Qual a sua opinião, Coruja? – perguntou o rei.

- Penso que vocês estão todos errados. Na verdade, estou com vergonha da covardia de vocês. Vocês sabem como as hienas procriam rapidamente. Em pouco tempo, a população delas será enorme e incontrolável. Elas vão ganhar mais território e comer todas as nossas provisões. É uma burrice sem tamanho deixar de agir energicamente agora. Deveríamos expulsá-las imediatamente.

- Eu discordo de você, Diretora Coruja. – soltou o Macaco. – Se o nosso imperador diz que não quer guerras, ele que está certo. O rei nunca erra. Apoiemos o rei.

E todos aplaudiram o discurso do ministro macaco.

A decisão foi por aclamação e, quase unânime. Só a Coruja manteve a sua posição e foi voto vencido.

Anos depois, a floresta era uma terra arrasada. As hienas ganharam força e destruíram tudo.

A Coruja estava certa, mas não havia mais ninguém para relembrar o seu conselho. Todos haviam migrado ou morrido. Mas, antes da partida, o Leão devorou o Hipopótamo, a Girafa e, é claro, o adulador Macaco-prego.

- Senhor, senhor, não me coma! Eu fui seu servo fiel, dedicado, submisso...

- Eu precisava de conselhos honestos, Macaco, e não de bajulação. – foram as últimas palavras que o macaco ouviu antes de ser abocanhado.

Moral da história: Evite os bajuladores. O seu colaborador mais leal pode ser justamente aquele que tem coragem de discordar de você. Ninguém está certo sempre. Líderes precisam de pessoas que os questionem sim. Sempre com bons argumentos, no fórum correto e da maneira correta. Não seja um bajulador e, se for líder de uma equipe, não se cerque de bajuladores. Esse é o caminho mais rápido para o fracasso. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

 

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.  marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo  Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

Como contratar nos dias de hoje - Coluna empreendedorismo por Tatiana Garcia

A contratação sempre foi um problema para os empresários. Muitas vezes contratam até agências para ajudar. São vários currículos até selecionar alguns candidatos. Por mais especialista que você seja, ainda não saberá se aquelas informações são mesmo verdadeiras. E na entrevista? Muito menos. Você realmente acredita que eles serão eles mesmos? Seja pelo nervosismo ou medo de não ser contratado, eles estarão de alguma forma encenando. Pois precisam muito da vaga. Seus defeitos jamais serão evidenciados. Se pelo currículo fica difícil, pessoalmente piora. Parece até um jogo de esconde-esconde, onde ambos pretendem ser legais. Até quando iremos insistir nesse modelo de contratação?

Aí corremos para as mídias sociais. O primeiro é o Linkedin, que nada mais é do que um currículo melhorado. Aí vem o facebook ou instagram. Para os candidatos mais inocentes, seus últimos posts logo revelam suas franquezas emocionais e são rapidamente eliminados. Já para os mais espertinhos, o facebook e o instagram é mais uma plataforma de encenação da vida. Ou seja, uma materialização do que o candidato será na sua frente durante a entrevista. Resumindo, não existe nenhuma forma muito segura e confiável de selecionar candidatos hoje em dia. Nem perca tempo com agências, que ainda por cima te cobraram por isso. Por anos selecionamos e entrevistamos pessoas que não encaixam em nossas vagas. Os três meses de experiência não nos ajuda muito. Só entardece o tempo do funcionário começar a ser quem realmente é. E para o empresário, marca o limite de quando ele começa a arcar com os custos trabalhistas. A lei nunca favoreceu mesmo a classe empreendedora.

A única “arma” que realmente temos durante uma entrevista é a empatia, essa sim sempre estará a nosso favor. Por mais que o candidato finja, a empatia não se esconde nem disfarça. Toda a parte técnica, como títulos e nomes que o candidato possui, não pesa tanto quanto uma empatia. Além disso, sabemos que a questão técnica é sempre treinável. Se o candidato tiver empatia com a equipe que vai trabalhar e interesse pelo o trabalho, você já está com meio caminho andado. O restante ele irá adquirir com o tempo. Mas mesmo assim, ainda escutamos coisas do tipo: “Eu o contratei porque ele é muito bom no que faz, mesmo sem eu ir muito com a cara dele...” Como podemos de fato saber se alguém é bom no que faz somente com um bate papo ou um currículo?

Acontece que os candidatos normalmente são avaliados somente pelo gestor da área e seus supervisores. Quem de fato irá trabalhar com eles o dia todo, muitas vezes acaba nem os conhecendo. Por isso, ao contratar, procure deixar o entrevistado o mais a vontade possível, sem grandes formalidades. Opte por um café, almoço ou algo diferente do tradicional. Fale mais sobre experiências do que o trabalho em si. E, principalmente, promova um momento onde ele possa conhecer a sua equipe de alguma forma. Deixem eles juntos por algumas horas. E depois veja o que a equipe achou dele. Te garanto que será mais construtivo do que o modelo convencional. E não saia por aí desesperado entrevistando vários candidatos. Se gostou do primeiro, confie e contrate-o. Afinal, não é volume que você precisa, e sim qualidade. Anuncie suas vagas direto pelo facebook ou instagram, já para passar pelo seu primeiro “filtro”. E lembre-se: o primeiro que aparecer, provavelmente é o mais interessado no trabalho. Faça do mesmo jeito quando encontramos um namorado (a), quando dá certo de primeira, não saímos por aí procurando mais candidatos. O risco sempre vai existir em qualquer tipo de relacionamento, seja ele pessoal ou profissional.

Tatiana Garcia

Coluna Empreendedorismo

Formada em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing (ESAMC), MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos (FGV), MBA Internacional em Gestão Negócios (OHIO), Apoiadora do Curso de Liderança e Comunicação de Alta Performance Master Mind; ela hoje tem uma experiência em 10 anos em Finanças no Brasil e na Austrália, onde ocupou uma vaga em Gerente de Projetos no State Street of Boston. Especialista em Franchising, ela abriu sua própria empresa que promove um novo conceito para ajudar os empresários brasileiros a melhorarem seus resultados, ter uma equipe mais engajada e a inovar.Email: franquias.mb@gmail.com

Pequenos hábitos x Grandes resultados - Pontualidade - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

“Seja pontual – a sua carreira agradecerá”

 

- E aí, João, bom dia! Fazendo o que aí sozinho?

- Oi, Pedro! Temos reunião em 5 minutos. – respondeu João, ainda checando os emails no celular.

- Para com isso, cara! Você sabe que essa reunião mensal nunca começa no horário. Por que você não fica na sua mesa e volta daqui a 15 minutos? – disse Pedro, com cara de desdém.

- Não, prefiro ficar e esperar aqui. – Respondeu, calmamente, João.

- Tá bom, você manda! Mas só vou avisando uma coisa: Essa sua mania de ser pontual nessa empresa é coisa estranha, viu? Nem o chefe chega no horário! Por que você tem sempre esse péssimo hábito de chegar adiantado aos seus compromissos?

- Pedro, respeito a sua posição e agradeço o conselho. Mas prefiro ser pontual, mesmo que nem o meu chefe seja. A decisão de ser pontual é minha, não dele.

Pedro, novamente, fez cara de desdém e saiu da sala, voltando 20 minutos depois com todos os convocados para a reunião, que começou, como sempre, com 15 minutos de atraso.

Historicamente, nós brasileiros, não somos pontuais. Isso é quase cultural. Já morei em estados de norte a sul e garanto: pontualidade não é o nosso forte. Posso até dizer que para alguns, a pontualidade é quase uma ofensa.

Desde cedo, meu pai me ensinou a ser pontual e cumprir rigorosamente os horários combinados. Lembro-me até de algumas “punições” por não ser pontual na hora do jantar, no horário de cumprir com as tarefas da escola ou de ir dormir. Como sempre, quando somos crianças, não entendemos bem a razão de algumas coisas. Essa era uma delas. Pra que ser tão pontual? “Que chato!”

Por fim, formei-me, saí de casa e fui batalhar pela minha carreira. Aí todas as as respostas vieram, quase como um tsunami. Vi com meus olhos a importância de algumas coisas que antes pareciam bobagens ou perfeccionismos “idiotas”. A pontualidade foi uma delas.

Ser pontual significa várias coisas, não apenas cumprir horários. Ser pontual tem um papel enorme em várias competências que são necessárias para a sucesso profissional. Ser pontual é algo determinante para o sucesso de muitas relações profissionais e para a confiança que se estabelece em um profissional. E o bom (por um lado) disso tudo é que a concorrência nesse tema é muito baixa. Quase ninguém se interessa pelo assunto. A maioria segue a manada e entra na onda dos “15 minutos de tolerância”. Portanto, quem é pontual nada de braçada, praticamente sem concorrência.

Ser pontual (principalmente no Brasil) é mais uma questão de fé do que de ciência. Há poucas pessoas que cumprem seus horários à risca, e esses, assim com o o João, são quase motivo de chacota. Mas eu conheço, e muito bem, o que uma imagem de “ser uma pessoa pontual” vale ao longo de uma carreira. Vale muito, muito mesmo. Uma pessoa pontual é mais confiável. Se é mais confiável, é mais comprometida. Se é mais comprometida, pode receber mais responsabilidades. Se pode receber mais responsabilidades, pode produzir resultados mais expressivos. Se pode produzir resultados mais expressivos, vai crescer mais. Simples assim e, como sempre digo, quase matemático.

Pois essa é a mensagem de mais um texto da série “Pequenos hábitos x Grandes resultados” - Seja pontual sempre! Independente de quem quer que seja discordar, tirar sarro da sua cara ou tentar mudar a sua postura. Esteja em todos os seus compromissos com antecedência. Pode ter certeza que, aos poucos, as piadas irão se transformar em elogios. E mesmo que ninguém assuma, no dia em que pensarem em alguém para um projeto que precise de comprometimento e seriedade, o seu nome estará no topo da lista. Nesse caso, nadar contra a correnteza é um sinal de inteligência. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

 

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.  marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo  Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

Os cegos do castelo - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

Dos cegos do castelo me despeço e vou

 

Na semana passada, um grande amigo fez um post no facebook com um texto fantástico. Quem quiser ler (vale a pena), acesse o facebook do Max Franco e veja um post do dia 09 de janeiro às 13h14, com uma imagem de uma igrejinha em um campo. Neste, uma história muito bacana mostra um fato que todos nós vivemos com frequência e, muitas vezes, caímos nessa armadilha. Refiro-me a entrar em discussões inúteis com pessoas que se alimentam da energia dos outros. Isso mesmo,  tem gente que se alimenta da energia dos outros. Assim como vampiro e pernilongo gostam de sangue, tem gente que gosta de sugar a energia dos que estão próximos, sempre através de intrigas e busca incansável por uma intriga ou uma tramóia. Na história (repito, fantástica), um homem ignora um desses “sugadores de energia” e foge da conversa, deixando o seu interlocutor com o que ele menos queria – as costas e a indiferença.

Nas empresas, nas famílias e nos meios sociais sempre tem um (ou mais) que faz parte desta casta. Pessoas infelizes, mal resolvidas, carentes de alguma coisa, limitadas intelectualmente, ressentidas ou simplesmente vazias de bons momentos, que passam o dia procurando confusão. Implicam com tudo, reclamam de tudo e querem, a qualquer custo, encontrar alguém feliz ou focado no trabalho para perturbar. Essas pessoas têm um ímã de energia. Já conheci várias deste naipe e sei da capacidade que essa gente tem de estragar um dia ou a semana de alguém.

E tem mais, normalmente esses sujeitos têm um faro aguçado para pessoas felizes, produtivas e focadas. Em outras palavras, quanto mais feliz alguém estiver, mas prazer essa turma tem em perturbar e procurar confusão. Não é difícil ver que outro forte ingrediente dos “sugadores” é a inveja.

O ideal seria que esses cidadãos encontrassem ou uma razão mais nobre pela qual viver ou um aeroporto para ficarem distantes, mas como nem uma coisa, nem outra, são fáceis de ocorrer, só temos duas saídas. A primeira (pior delas) é oferecer palco para esses infelizes e emprestar a nossa energia e o nosso tempo para eles. Quem fizer isso, perderá tempo e, principalmente, energia. Já teve que “fazer sala” para alguém intragável? É gostoso? Eu, particularmente, entre contracenar com alguém medíocre e fazer um tratamento de canal, fico na cadeira de dentista. Ao menos, tem anestesia.

A segunda, mais inteligente, é dar o troco com aquilo que essas pessoas odeiam – a indiferença. Virar as costas e deixá-las falando com as paredes. Fingir que não existem. Não perder um minuto do nosso escasso e precioso tempo com esses vampiros de energia.

Ao ler a história do post citado, lembrei-me na hora da uma música fantástica do Titãs – Os cegos do castelo. Cantei a música mentalmente ao ler o texto do Max e ao escrever esse artigo. A letra é outra obra-prima e merecia um prêmio Nobel. Fica aí outra dica – ouça essa música e concentre-se na letra, principalmente na passagem “Dos cegos do castelo me despeço e vou”. É uma aula de como devemos agir com tudo o que nos puxa para baixo – dando um belo Tchau!

A nossa vida já tem problemas demais para ficarmos abrindo espaço para esse tipo de pessoa. Eu já me vacinei contra isso. Desses, quero distância. Procuro nem lembrar que existem, para não correr nem o risco de sentir algo por elas. No final, a indiferença é a melhor postura e o silêncio, a melhor resposta.

Tem uma cena no filme Casablanca que ilustra bem essa atitude. O cara chega para Rick (Humphrey Bogart) e pergunta:

- Rick, você me despreza, não é verdade?

O ator famoso olha para o cidadão como percebesse só ali a sua existência e, tranquila-maravilhosamente, responde:

- Sabe? Se eu pensasse em você, talvez eu o desprezasse!

Por fim, fica a síntese. Não empreste o seu tempo ou a sua energia para sanguessugas. Vire as costas e vá cuidar da sua vida e da sua agenda positiva. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

 

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.  marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo  Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

Versões e fatos - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

“Versão é versão. Fato é fato. Quem não sabe disso, aliena-se”

 

Praticamente toda história envolve embates. Desde a chamada revolução cognitiva há 70 mil anos, passando pelos séculos antes de Cristo até o dias atuais, o ser humano está se envolvendo em alguma disputa. Lutas por ideias, poder, dinheiro, terra, admiração, enfim, por tudo. O homem é e será sempre um competidor. Isso é da nossa natureza e do modelo de sociedade que montamos. As pessoas, geralmente, querem sempre mais. São ambiciosas ou gananciosas, e isso gera uma sociedade de embates constantes.

A questão que quero trazer hoje é exatamente a credibilidade das histórias que ouvimos e como nos posicionamos em relação a elas. Um ponto é bem fácil de entender: as histórias sempre são contadas (e escritas) pelos vencedores. Pare e pense, na imensa maioria dos casos, quem registra as batalhas são os vitoriosos. Raramente temos a oportunidade de entender a fundo o que realmente ocorreu. Por isso muitos historiadores gostam do termo “atribui-se”, ou seja, “como não temos 100% de certeza do que houve, atribuímos”. Gosto dessa visão menos totalitária, até pelo fato de que o que acontece entre quatro paredes só é conhecido por quem estava lá. Em alguns casos, nem existem vencedores ou perdedores, mas há um com maior palco para contar a sua história. Independente do caso, sempre tem alguém com uma versão mais “longa e detalhada”.

Bom, se os vencedores sempre contam a história, como você acha que as “batalhas” serão descritas? Como o vencedor geralmente apresenta as suas versões? Alexandre, o Grande, viajava sempre com cronistas que registravam (e aumentavam) suas as façanhas. Eles contavam as histórias das batalhas, sempre evidenciando a vitória de um exército menor sobre o maior, enaltecendo os valores de audácia, estratégia e coragem do famoso conquistador. A questão é simples: quem tem a "voz" diz sempre o que bem quer. Perdedores, por exemplo, são mudos.

Na vida pessoal e profissional, não é diferente. Todo santo dia ouvimos algo sobre alguém. Dependendo da força e da credibilidade da fonte, tendemos a acreditar. Mas isso pode ser uma grande armadilha, porque a fonte nem sempre é 100% confiável, nem sempre sabe de tudo e (quase) nunca é imparcial. Esses três ingredientes são suficientes para tomarmos um cuidado básico – não acreditar em tudo que se ouve. Dependendo da situação, até temos a oportunidade de ouvir a outra parte envolvida, mas na maioria das vezes não temos.

Acho incrível como as rodas de café nas empresas conseguem reunir pessoas com essa enorme capacidade de acreditar e disseminar mitos e versões equivocadas sobre fatos. Já debati esse tema com muita gente e a conclusão é uma só:  pessoas limitadas intelectualmente e normalmente invejosas, gostam de dedicar uma parte do seu tempo a diminuir os demais. Esse fenômeno é quase uma versão “light” da esquizofrenia, quando alguém cria um mundo paralelo e acredita nele.

Essa postura, se não eliminada, pode trazer prejuízos enormes na carreira e na vida. Acreditar em tudo o que se escuta sobre todos nos leva a tomar decisões equivocadas, emitir opiniões erradas sobre pessoas, negócios, produtos ou clientes. Acreditar em tudo nos torna manipuláveis, fracos diante de questões maiores e incapazes de liderar uma equipe. Ou seja, a carreira trava e viramos marionetes profissionais. As empresas estão cheias de profissionais deste naipe.

O convite hoje é para esta reflexão. Muito cuidado ao analisar uma história e tirar conclusões a partir dela, independente de quem lhe contou. Com o tempo, a gente conhece e reconhece com facilidade esse perfil de esquizofrênicos que gostam de criar mitos, histórias irreais e disseminá-las. Fuja desse time e dessas pessoas. Elas têm um poder enorme de destruição. É melhor ficar longe e não se aliar a essa turma.

Fatos são fatos. Versões são versões. Nem sempre coincidem. Portanto, ouça sempre com cuidado e análise crítica aquilo que ouve, e muito cuidado ao tomar decisões a partir de história contada por outros. Até o próximo!

 

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

 

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.  marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo  Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333