Mudanças na LCI e LCA: melhor ou pior? Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Você sabia que as LCI e LCA são isentas de Imposto de Renda? Possuem valores acessíveis para aplicação? São emitidas por bancos de grande, médio e pequeno porte?

Os brasileiros nos últimos meses migraram suas aplicações para essa modalidade de investimento, chamando certa atenção das instituições financeiras e também do governo federal.

Com a Resolução nº 4.410, de 28.05.2015, o Governo Federal, por meio do Banco Central, deu os primeiros passos para modificar (para pior) um dos dois melhores investimentos em renda fixa na atualidade.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) após um longo debate sobre estímulos à concessão de crédito rural e crédito imobiliário proveram ontem importantes mudanças. A mudanças com maior relevância e impacto imediato são as alterações de carências para dois importantes ativos de captação dos bancos (LCI e LCA) conforme descrito abaixo:

- LCI passa a ter uma carência de 90 dias (antes era de 60 dias)

- LCA passa a ter uma carência de 90 dias (antes não possuía carência)

Com esta alteração, estes dois ativos não podem ser resgatados nem possuir vencimentos inferiores à 90 dias.

É importante ressaltar que as LCIs e LCAs continuam com isenção de imposto de renda.

 Não houve modificação na parte de tributação com a edição dessa Resolução, embora haja rumores mais fortes de que a instituição da cobrança do imposto de renda possa vir a ocorrer, se não for nesse ano, já no ano que vem, ou seja, as aplicações realizadas até o dia anterior ao da lei de cobrança do I.R. continuarão isentas de imposto de renda até o seu prazo de vencimento, enquanto aportes realizados após a data de vigência da lei terão seus rendimentos tributados nos termos da lei.

Quem quiser garantir os rendimentos livres de tributação pelo maior prazo possível tente alongar ao máximo, na hora da contratação, o prazo de vencimento da LCI ou LCA.

 Tem dúvidas? Entre em contato.

Abraços e até a próxima semana

Rodrigo Teixeira Mendes

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

 



Tesouro Direto x Poupança: o que é melhor? Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Tesouro Direto x Poupança: o que é melhor?

Sabia que o Tesouro Direto é mais seguro que a Caderneta de Poupança!

Você tem reparado que está perdendo o seu poder de compra nos últimos meses?

Com a inflação muito acima do centro da meta o dinheiro aplicado na poupança rendeu +0,71% líquido em 2014. Isso mesmo, menos de 1%!

A inflação só não foi mais alta porque o governo segurou a alta de alguns produtos, mas os preços dos alimentos e dos serviços subiram muito mais do que 5,84%.

É preciso desenvolver formas de não continuar vendo o valor do seu dinheiro se perder

Não há nada de errado em deixar reservas para emergências aplicadas na poupança, mas existem alternativas muito mais interessantes para recursos que poderão ficar aplicados por períodos curtos, médios e longos prazos.

Com certeza vai valer a pena dedicar algum tempo para encontrar produtos melhores e obter retornos maiores, inclusive para superar a inflação.

Quem ainda prefere a poupança porque acredita que é o investimento mais seguro precisa saber que o Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro que temos no país (mais que a Caderneta de Poupança) já que são títulos emitidos e garantidos pelo Governo Federal.

A poupança é considerada o investimento mais tradicional e realmente é muito fácil de aplicar, você pode fazer depósitos na “boca do caixa” ou transferências direto de sua conta corrente pelo Internet banking. A pergunta que fica é: será que você está fazendo um bom investimento ao escolher a poupança? A resposta é não! 

Qualquer título do Tesouro Direto, prefixado ou o indexado a algum índice, sempre vai render mais que a poupança se você aguardar até o vencimento. Dependendo do título e prazo, você pode conseguir um rendimento muito maior.

Vai uma pequena comparação TESOURO DIRETO X POUPANÇA:

Se uma pessoa tivesse aplicado certa quantia de dinheiro em 04/05/2012 na Caderneta de Poupança (data em que se iniciou a atual metodologia de cálculo de sua rentabilidade), teria obtido algo em torno de 17%  até 02/01/2015. 

Caso tivesse optado por uma aplicação no Tesouro Direto, com títulos indexados à taxa SELIC, vencimento 07/03/2015, a rentabilidade seria próxima de 22%, líquida de impostos e considerando uma taxa de administração igual a zero. 

Dado o efeito dos juros compostos, essa diferença a favor do Tesouro Direto tenderia a aumentar cada vez mais, para períodos mais longos.

 Tem dúvidas? Entre em contato.

Abraços e até a próxima semana

Rodrigo Teixeira Mendes

 

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103