Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas celebra 90 anos

 A temporada 2019 marcará a celebração dos 90 anos da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.  As equipes de direção e produção estão a todo vapor na preparação da temporada comemorativa. A abertura da temporada será em março, com o maestro titular Victor Hugo Toro, com uma série de concertos especiais em comemoração aos 90 anos.


Principal estrutura cultural de todo o interior paulista, uma das maiores instituições culturais do Brasil e maior referente artístico da terra de Carlos Gomes, ela foi criada em 1929 quando um grupo de preclaros cidadãos (muitos deles agora homenageados em ruas da cidade) decidiram que Campinas merecia ter uma orquestra de alto nível, criando a “Sociedade Symphonica Campineira”, agrupamento que é a origem da nossa atual orquestra. As equipes de direção e produção estão a todo vapor na preparação da temporada comemorativa.

Uma característica marcante da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas é sua diversidade e heterogeneidade musicais, apresentando em seu repertório obras populares e eruditas, executadas sempre com alta qualidade artística  técnica.

Atualmente tem como diretor artístico e regente titular o maestro Victor Hugo Toro.

“Eu quero fazer aqui um chamado às empresas e indústrias da região a se envolverem com o projeto da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, como uma mostra de firme responsabilidade social, dando exemplo de uma região civilizada, onde as coisas são bem-feitas, com orgulho cultural e autoestima alta. As empresas têm a possibilidade, direi mais, a responsabilidade, de colaborar com a Sinfônica e seu valor simbólico na região. Tenho certeza absoluta que o patrocínio empresarial a projetos e instituições culturais como a Orquestra Sinfônica é um caminho atrativo para o investimento privado. As atividades culturais são estratégicas e geram trabalho, emprego e renda, além de promover a inclusão social de jovens, crianças, adultos e idosos. Apoiar ações culturais como a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas não é apenas uma ótima oportunidade para que empresas e indústrias reduzam valores de tributos e impostos nas esferas municipal, estadual e federal. A participação em projetos culturais e de promoção social, num mercado que só cresce a cada dia, é também uma forma de valorizar e diferenciar a imagem institucional perante a sociedade. Contamos com vocês!”, diz o maestro Victor Hugo Toro.

 

Seja você também um parceiro da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.

Nosso contato através do e-mail: contato@osmc.com.br ou pelo telefone 19 3705-8042

 

Sinfônica leva “As Quatro Estações” para Pedreira e Morungaba

A Orquestra Sinfônica  Municipal de Campinas apresenta-se nos dia  05 e 06 de outrubro, com o  Projeto “Sinfônica Visita a RMC”. Este que já é desenvolvido há alguns anos, visa levar a música da Sinfônica de Campinas para as cidades vizinhas e as que compõem a nossa Região Metropolitana. No dia 05 de outubro o concerto será na cidade de Pedreira , na Igreja de Sant'Ana e no dia 06 é a cidade de Morungaba que recebe o evento no Teatro Municipal. Os dois concertos  têm início às 20 horas.

O concerto terá a regência do violinista e maestro  Emerson Kretschmer. Solista e regente convidado  da Sinfônica de Campinas,  para a fantástica obra “As Quatro Estações” de Vivaldi e do Narrador Felipe Venâncio.

“As Quatro Estações”  é composta por quatro concertos para violino e orquestra,   especificando nitidamente cada uma das estações. Esta obra  foi publicada em 1725 e fez com que Vivaldi ficasse conhecido do grande público.

 Antonio Lucio Vivaldi nasceu em Veneza em 1678. Era o mais velho de sete irmãos. Seu pai era barbeiro e também um talentoso violinista, alguns chegaram a considerá-lo como um virtuoso do instrumento. Depois de iniciar o primogênito na música, matriculou-o, ainda pequeno, na Capela Ducal de São Marcos, para aperfeiçoar seus conhecimentos musicais e induziu-o a estudar Teologia. Em 1703, aos 25 anos, Vivaldi foi ordenado padre. Mas um ano depois abandonou as missas para dedicar-se apenas à música. Permaneceu padre, trabalhava para a igreja, apenas não rezava missas.

 

Emerson Kretschmer graduou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nas classes dos professores Hella Frank e Marcello Guerchfeld, teve aulas com o violinista Fernando Hasaj em Montevidéu e especializou-se na Internationale Sommerakademie Mozarteum em Salzburgo (Áustria). Tem atuado como solista em várias orquestras, entre elas a própria Ospa, a de Câmara da Ulbra, a da Unisinos e a Sinfônica de Caxias do Sul. Participou das gravações de vários CDs, bem como das trilhas sonoras dos filmes “Concerto Campestre” e “Sal de Prata”. Realizou turnê pela Europa como integrante da Orquestra de Câmara Solistas de Salzburgo, participando de um registro fonográfico na Alemanha. Em 2006, em turnê pela Argentina, recebeu nota máxima do crítico Héctor Coda, que escreveu no jornal La Nación: “Com um arco seguro e com um som maravilhoso, o solista desempenhou uma performance ao nível dos grandes solistas”. No mesmo ano, ganhou o concurso para spalla da Ospa. Ocupa também o posto de spalla da Orquestra de Câmara da Ulbra.

O programa a ser apresentado é uma das obras mais conhecidas e admiradas de  Vivaldi e uma das obras mais importantes do período barroco.  Antonio Vivaldi nasceu em Veneza em 04/03/1678 e morreu em Viena em  28/07/1741.

 

Programa:

As Quatro Estações

Primavera

Verão

Outono

Inverno

Regente e Solista

Emerson Kretschmer

Narrador

Felipe Venâncio

 

Serviço:

Dia 05 de outubro – 20 horas

Local - Igreja de Sant'Ana

Rua Antônio Castelo, 10, Centro

Pedreira - SP, 13920-000

 

Dia 06 de outubro – 20 horas

Local - Teatro Municipal

R. Pereira Cardoso, 377, Centro

Morungaba - SP, 13260-000

 Os dois concertos são gratuitos.

Professor tem ingresso gratuito para ver Sinfônica neste fim de semana

Os concertos da Sinfônica de Campinas deste próximo final de semana, sábado, 7, às 20h, e domingo, 8, às 11h, no Teatro Castro Mendes,  reservam muitas surpresas. Para começar, no mês dedicado aos professores, a orquestra presta homenagem a estes importantes mestres transmissores de conhecimento e inspiração. Cada professor (da rede pública ou particular) poderá retirar um ingresso gratuitamente, mediante apresentação de comprovante profissional. 

Nestas apresentações, haverá ainda a segunda edição do projeto Por Dentro da Orquestra, que permite que o público possa assistir a segunda parte dos espetáculos diretamente do palco, como se fizesse parte do naipe dos músicos. As 60 primeiras pessoas interessadas (acima de 12 anos) que chegarem ao teatro, deverão se dirigir à mesa montada no saguão, onde receberão uma senha.

Por fim, outra novidade vem do próprio repertório: todas as peças não terão o naipe dos violinos. Difícil imaginar, mas é isso o que a Sinfônicade Campinas promete na interpretação das obras de Leopold Mozart (Sinfonia Burlesca, em Sol Maior ), Johann Sebastian Bach (Concerto de Brandenburgo n° 6, BWV 1051, em Si Bemol Maior ), Antonín Dvořák (Serenata Op. 44, em Ré Menor) e Johannes Brahms (Serenade n° 2, Op. 16). 

Para esta particularidade, o maestro Victor Hugo Toro, regente titular da Sinfônica, tem a explicação: "Muitos grandes compositores da história exploraram a possibilidade de escrever obras orquestrais sem violinos, fugindo do brilhante virtuosismo do registro agudo e procurando, no lugar, o calor e riqueza dos registros meios e graves, com sonoridades escuras, densas e delicadas".

Obras

Considerações do pesquisador Leonardo Augusto Cardoso de Oliveira.

LEOPOLD MOZART (Augsburgo, 1719 – Salzburgo, 1787)

Sinfonia Burlesca, em Sol Maior 

As composições de Leopold Mozart ficaram ofuscada pelas de seu filho. Entretanto, escreveu obras sacras, serenatas, oratórios, concertos e sinfonias. Foi músico da corte e organista, além de violinista e professor. Entre seus alunos estão seus filhos, que precocemente iniciaram uma carreira musical. Viajaram por cidades européias acompanhados pelo pai que os agenciava. Sua Sinfonia Burlesca tem um caráter alegre. O primeiro movimento funciona como uma abertura para a obra que seguirá. Os movimentos seguintes levam em seu nome personagens cômicos que foram utilizados como arquétipos da commedia dell'arte — Hanswusrt, Pantalone e Harlequino. As apresentações desses grupos eram improvisadas em praças públicas e utilizavam cenas do dia a dia para guiar as sátiras.

JOHANN SEBASTIAN BACH (Eisenach, 1685 – Leipzig, 1750)

Concerto de Brandenburgo N° 6, BWV 1051, em Si Bemol Maior 

O concerto grosso foi tão importante para o período barroco quanto as sinfonias no clássico. Esta era uma das poucas formas em que mais de um músico poderiam tocar juntos e mostrar de forma virtuosística suas habilidades no instrumento. Bach não foi o precursor dessa forma de escrita, mas se influenciou da música italiana de compositores como Corelli, Albinoni e Vivaldi.

Apesar de ser o último da série, foi o primeiro a ser composto. As obras foram dedicadas a quem as encomendou: o Marquês de Brandemburgo, Christian Ludwig. Nessa época, os instrumentos graves da orquestra tinham papel de apoio para os agudos e assim a escrita incomum é significativa. Não apenas pela escolha de instrumentos, mas também inusitada é a escrita do compositor, que escreve mais livremente que de costume e reitera sua capacidade na arte da composição musical.

ANTONÍN DVOŘÁK (Nelahozeves, 1841 – Praga, 1904)

Serenata Op. 44, em Ré Menor 

Caso exista uma música nacional, Dvořák foi um dos músicos do período romântico que procurou empregar melodias folclóricas e de caráter de seu país em suas composições. Essa preocupação é recorrente em outras artes e também em outros países. Observamos no movimento do período uma preocupação que marca a individualidade e ao mesmo tempo procura unificar uma Europa dividida. Essa é uma marca que também contribui para o caráter do compositor de afinidade com o povo.

As Serenatas eram escritas com o intuito de serem executadas durante o período da noite. Geralmente, eram de natureza intimista ou feitas para a aristocracia da época. Especialmente nessa, observamos momentos tanto de lirismo intimista como festividade, com toques do folclore tcheco. No último movimento, lembramos das bandas rústicas dos vilarejos do país.

JOHANNES BRAHMS (Hamburgo, 1833 – Viena, 1897)

Serenade N° 2, Op. 16 

A música romântica de Brahms foi um contraponto às composições de seus contemporâneos que buscavam romper com o sistema tonal ou criar uma estrutura programática. Sua preocupação com a forma e a estrutura levaram a linguagem aos seus limites. Sua obra é extensa e sua melancoliae pessimismo do norte alemão se faz presente.

A primeira pessoa que conheceu sua segunda Serenata foi Clara Schumann que, assim como seu esposo, era uma grande amiga, para quem o compositor dedicou a obra. As ideias principais foram destinadas aos instrumentos de sopros para que o público não as confundisse com uma sinfonia. A obra se inicia com um movimento alegrerelaxado, seguido por movimentos que trazem toques de danças folclóricas até chegar a um final grandioso. Nota-se o flautim que foi guardado para aparecer apenas nesse momento brilhante.

Serviço

Concerto Oficial em Homenagem aos Professores

Quando:

07/10, sábado, 20h;

08/10, domingo, 11h.

Onde:

Teatro Municipal Castro Mendes (Praça Correia de Lemos, s/nº – Vila Industrial – Campinas). Fone: (19) 3272-9359

Ingressos:

Para professores: ingresso gratuito. Cada professor poderá retirar um ingresso gratuitamente, mediante apresentação de comprovante profissional. O comprovante deverá ser apresentado também ao bilheteiro, na entrada do teatro, nos dias de concerto. Os ingressos estarão disponíveis a partir do dia 04/10 (quarta-feira), às 16h, na bilheteria do Teatro Castro Mendes.

Para o público em geral:

sábado - R$30,00 (inteira), R$ 15,00 (estudantes, aposentados), R$ 10,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências), R$ 5,00 (estudantes das redes municipal e estadual). 

domingo - valor promocional: R$ 6,00 (inteira), R$ 3,00 (meia entrada); R$ 2,00 (professores das escolas públicas e privadas de Campinas e das cidades da Região Metropolitana, pessoas com mobilidade reduzida e portadores de deficiências); R$ 1,00 (estudantes das redes municipal e estadual). 

Classificação indicativa: 6 anos.

Horário de funcionamento da bilheteria do Teatro Castro Mendes: terça a domingo, 16h às 21h. Nos dias dos espetáculos, a bilheteria abre uma hora antes do início da apresentação.

Com mais de 100 integrantes, ópera "O Elixir do Amor", uma das mais expressivas da cena lírica, é apresentada do Teatro de Paulínia, de 8 a 11 de setembro; entrada gratuita

Produção envolve Sinfônica e Ópera Estúdio da Unicamp, Coro Contemporâneo, Coral Zíper na Boca; concepção de Cleber Papa; regência de Cinthia Alireti.


                                                                                                                                                              A ópera cômica "O Elixir do Amor", de Gaetano Donizetti (1797-1848), conhecida, entre outros trechos, pela expressiva ária "Una Furtiva Lacrima", será apresentada no Teatro Municipal de Paulínia, de 8 a 11 de setembro, com entrada gratuita. No elenco, Orquestra Sinfônica da Unicamp, Ópera Estúdio Unicamp, Coro Contemporâneo e Coral "Zíper na Boca". As récitas, com regência de Cinthia Alireti e direção cênica de Cleber Papa, integram as comemoração dos 50 anos da Unicamp. Na direção geral e coordenação do projeto, Angelo José Fernandes.
 
Escrita às pressas, em um período de seis semanas, “O Elixir do Amor”, levada em dois atos e com libreto de Felice Romani, estreou no Teatro della Canobbiana de Milão, na Itália, em 12 de maio de 1832. Foi a ópera mais montada na Itália no período de 1838-1848, tendo se mantido continuamente no repertório internacional. "Trata-se, sem dúvida, de uma das óperas mais populares de Donizetti, memorável, sobretudo, pelo fluxo quase ininterrupto de belas melodias que encantam o público em geral", analisa Angelo Fernandes.

Crédito: Helyana Manso

"O Elixir do Amor" dá continuidade à bem sucedida parceria entre o Ópera Estúdio Unicamp, formado por alunos do curso de Música da Unicamp, e a Orquestra Sinfônica da Unicamp, que já realizou as óperas do compositor W. A. Mozart, “A flauta mágica” (2013), “As bodas de Fígaro” (2014), “Don Giovanni” (2015) e “O Empresário” (2016).

"Os elementos musicais e cênicos da composição tornam qualquer montagem desta ópera um tanto complexa. É necessário que os cantores estejam muito bem preparados e sejam rigorosamente dirigidos tanto do ponto de vista musical quanto cênico para que se obtenha sucesso", afirma Fernandes. "A textura musical, a orquestração, as características de cada personagem e as linhas vocais aproximam a obra de cantores jovens, tornando-a adequada para ser executada por alunos de graduação e pós-graduação que, embora estejam ainda em formação, já apresentam certo desenvolvimento técnico-vocal", analisa, lembrando ser "raro este tipo de realização no universo acadêmico brasileiro, tanto no nível da Graduação quanto da Pós-Graduação e tem contribuído enormemente com a formação de nossos alunos de canto que hoje têm adquirido certo destaque no cenário do canto lírico nacional, como também em diversos cursos de mestrado em Performance nos Estados Unidos e Alemanha".

Fernandes destaca, no elenco, a participação especial e a experiência do baixo barítono Pepes do Valle que não só atua como cantor convidado, como também tem participado de forma ativa de todo o processo de montagem, auxiliando o elenco formado por alunos da Unicamp em suas funções.

Para a regente Cinthia Alireti, a obra é uma verdadeira escola para jovens cantores, mas também um desafio até para profissionais. "O sucesso desta ópera se deve tanto à extraordinária leveza do texto quanto às inesquecíveis melodias, pérolas do mais puro bel canto do século 19."

A presença da orquestra e da banda se integram ao espetáculo quase como um personagem paralelo, "como se pode ver e escutar na marcha dos soldados no primeiro ato, na chegada do doutor, que é anunciada pelo trompete na coxia, e na festa da abertura do segundo ato, onde toca uma banda em cena, executada pelos estudantes da Escola Livre de Música", pontua Alireti.

Cantada em italiano, poucas pessoas se lembram de que a ópera se passa no País Basco no norte da Espanha, frisa Cleber Papa. "A concepção do espetáculo passou pela observação de algumas coincidências. A primeira delas foi a própria temática da narrativa proposta pelo libretista Felice Romani, ampliada pela composição de Gaetano Donizetti. A história se baseia no amor de Tristão e Isolda fortalecido por um elixir mágico", conclui.

Direção cênica é de Cleber Papa.

  

Ficha Técnica

 Concepção: Cleber Papa e Rosana Caramaschi

Direção Geral e Coordenação do Projeto: Angelo José Fernandes

Direção Musical e Regência: Cinthia Alireti

Direção Cênica: Cleber Papa


Ópera Estúdio Unicamp

Diretor Artístico: Angelo J. Fernandes


Coral Unicamp "Zíper na Boca"

Regência: Vivian Nogueira Dias

Preparação Vocal: Ruxelli Bergamaschi


Coro Contemporâneo de Campinas

Regência: Angelo J. Fernandes


Orquestra Sinfônica da Unicamp

Regência: Cinthia Alireti

Direção, cenários: Cleber Papa

Direção de Produção: Rosana Caramaschi

Design de Luz: Joyce Drummond

Montagem e Operação de Luz: Joyce Drummond e equipe Estação da Luz

Criação de Figurinos: Cleber Papa e Karina Sato

Pianista Preparador: Rafael Andrade

Confecção de cenários e montagem: Luís Carlos Rossi (FCR)

Assistente de Direção e de Produção: Vania Almeida

Assistentes de Produção e Montagem: Rogério Rocha, Lucas Lemes, Augusto Vieira.

Maquiagem e Caracterização: Gabriela Guinatti, Rodrigo Lima, Renan Villela, Miguel Damha, Priscila Duarte, Helena Agalenéa

Administração: Vagner E. Giannetti

Legendas: Tiago Roscani

 

 Serviço

Ópera "O Elixir do Amor", giocoso melodrama em dois atos, de Gaetano Donizetti

Quando: 8 a 10 de setembro (quinta a sábado), 20h

11 de setembro (domingo), 18h

Onde: Teatro Municipal de Paulínia (Av. Pref. José Lozano Araújo, 1551. Parque Brasil 500, Paulínia). Telefone: (19) 3933-2140

Entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do Teatro duas antes do início dos espetáculos

 

Sinfônica da Unicamp anuncia temporada 2016

Abertura oficial será nesta quarta, 2, com ópera de Mozart, no Teatro Castro Mendes, e integra a programação dos 50 anos da Unicamp

Com a ópera “O Empresário Teatral”, de W. A. Mozart (1756-1791), a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU), sob a batuta da regente titular, Cinthia Alireti, inicia sua temporada artística nos dias 2 e 3 de março. A programação inclui 35 concertos com repertórios de gêneros distintos, do barroco ao contemporâneo, que serão interpretados em diversos pontos da cidade, além dos teatros. Uma iniciativa inédita entre a Sinfônica da Unicamp e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) de Campinas irá resultar em apresentações nos patrimônios históricos da cidade em horários diferenciados.

Entre os artistas convidados da temporada, um elenco representativo com os regentes Leonardo Panigada (que atua no emblemático projeto de educação musical venezuelano El Sistema), Karl Martin, Felipe Senna, Paulo Tiné, Knut Andreas, Alessandro Borgomanero, Isaac Kerr, e os solistas Léa Freire (flauta), Lucca Soares, Daniel de Souza Filho e Bruno Demarchi (trompa), Artur Huf (violino), Antônio Del Claro (violoncelo), Emerson di Biasi (viola). O repertório destaca, ainda, participações do Coro Contemporâneo de Campinas, Coral Unicamp Zíper na Boca, Ópera Studio Unicamp, Collegium Vocale Campinas.

Solista Lea Freire é convidada especial para concerto em Campinas


A temporada passeia pelo popular e erudito. Com toques de brasilidade e improviso, a flautista Léa Freire irá se apresentar em abril, com obras de sua autoria.

Outra novidade são os concertos temáticos que procuram alinhar os sons e percepções das obras.  Com o tema “Ecos de palhetas e pistões”, o projeto “Identidade, Música e Arquitetura”, em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil, tem início no dia 16 de março. O concerto será na Capela Santa Cruz.  Na Capela da Santa Casa, o “Virtuosismo e religiosidade nas obras de J. S. Bach” será a atração de maio, com regência e solo do violinista Artur Huf. Em junho, ainda dentro do projeto, quem estiver circulando pelo centro da cidade, poderá apreciar os vários grupos de câmara da Sinfônica da Unicamp que estarão interpretando obras em diversos pontos históricos, ao mesmo tempo.

Da série operística, além de “O Empresário Teatral”, de Mozart, a OSU programou “O Elixir de Amor”, de Gaetano Donizetti, em setembro; e “Descobertas”, de Jônatas Manzolli, para outubro, com a participação dos alunos do Departamento de Dança da Unicamp. As apresentações fazem parte da agenda Unicamp 50 Anos.

O encerramento da temporada será voltado ao tema “Lirismo e Religiosidade na obra de Mozart”, com a célebre Missa em Dó Menor, em novembro.
 

Início da temporada: “O Empresário Teatral”

A ópera “O Empresário Teatral” será apresentada nos dias 2 (Teatro Castro Mendes, às 20h) e 3 (Casa do Lago, na Unicamp, às 19h).  A regência é de Cinthia Alireti, com o elenco da Ópera Studio Unicamp (dirigido por Angelo Fernandes) e direção cênica de André Saboya. A mesma montagem será levada em junho, no Teatro do Engenho, emPiracicaba.

A obra é do gênero “Singspiel” (“peça de teatro cantada”) – uma forma de drama musical em alemão, tida como um subgênero da ópera. Caracteriza-se pelo diálogo falado, alternado com conjuntos, canções, baladas e árias. O texto traz a história de um empresário teatral que pretende fundar uma companhia, mas se vê envolvido com dúvidas artísticas e comerciais. Entre os diversos atores que disputam por um lugar e melhor salário no elenco, duas cantoras se apresentam para o empresário, na expectativa de conseguirem o posto de prima-dona da companhia artística. 
Nesta montagem da OSU, a parte teatral foi adaptada pelo diretor cênico André Saboya com momentos picantes da obra do dramaturgo, jornalista e escritor brasileiro Nelson Rodrigues (1912-1980) e da jovialidade da stand-up comedy. 

“O Empresário Teatral”, apesar de ser uma ópera de curta duração, já é uma obra madura de Mozart.  Estreou em 7 de fevereiro de 1786, quando o Imperador da Áustria encomendou a seus dois compositores, Salieri e Mozart, pequenas peças. Foi encenada pela primeira vez no Castelo de Schönbrunn, residência de verão da família imperial vienense. O próprio Mozart atuou no espetáculo, interpretando o empresário.

A regente Cinthia Alireti, titular da Sinfônica da Unicamp



Temporada artística/2016
 
MARÇO
Abertura da Temporada 2016
Ópera ’’O Empresário Teatral’’ de W. A. Mozart
dia 2 - 20h - Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/n. Campinas)
Ingressos: R$ 20,00 R$ 10,00 e R$ 5,00 (comunidade acadêmica da Unicamp)
dia 3 - 19h – Faculdade de Ciências Médicas (FCM Unicamp)
Entrada gratuita
 
Identidade, Música e Arquitetura:
Ecos de palhetas e pistões
dia 16 - 17h - Capela Santa Cruz
dia 17 - 19h - Casa do Lago
 
ABRIL
OSU e Banda: Léa Freire
dia 6 - 20 h - Teatro Castro Mendes
dia 7 - 19h - Casa do Lago
 
MAIO
Identidade, Música e Arquitetura:
O Mensageiro do Outono

dia 4 - (a confirmar)
dia 5 - 19h - Casa do Lago
 
Identidade, Música e Arquitetura:
Virtuosismo e religiosidade nas obras de Bach
dia 18 - 17h - Capela Santa Casa
dia 19 - 19h - FCM (Unicamp)
 
JUNHO
Música e sociedades
dia 8 - 20h - Teatro Castro Mendes
dia 9 - 19h - FCM (Unicamp)
dia 21 - 17h - Festa da Música na Unicamp
 
Identidade, Música e Arquitetura
dia 20 - 13h - apresentações nos patrimônios campineiros
dia 22 - Roteiro musical pelos patrimônios

Solistas da OSU
dia 23 - 19h - Cordas - Casa do Lago
 
JULHO
Sopros e Big Band do IA
dia 6 - (a confirmar)
dia 7 - 19h - Casa do Lago
 
AGOSTO
Homenagem aos músicos do Instituto de Artes da Unicamp
dia 10 - 20h - Teatro Castro Mendes (a confirmar)
dia 11 - 19h - FCM (Unicamp)
 
SETEMBRO
Ópera ‘‘Elixir do Amor’’
dias8,9,10,11 - 20h - Teatro Municipal de
Paulínia (a confirmar)
 
Descobertas: Ópera Multi-modal
dias 28, 29 - 20h - Teatro Municipal de
Paulínia (a confirmar)
 
OUTUBRO
dia 13 - 19h - Competição OSU/IA para Jovens Músicos - Casa do Lago
 
Novos sons para trompete virtuoso
dia 26 - 20h - (a confirmar)
dia 27 - 19h - FCM (Unicamp)
 
NOVEMBRO
La Battaglia e duelos instrumentais
dia 9 - 20h - (a confirmar)
dia 10 - 19h - FCM (Unicamp)
 
Concerto de Encerramento:
Lirismo e religiosidade na obra vocal de Mozart
OSU, Coro Contemporâneo de Campinas e Collegium Vocale Campinas
dia 30 - 20h - Teatro Castro Mendes (a confirmar)
 
DEZEMBRO
dia 1 - 19h - FCM (Unicamp)
dia 4 - 18h - Sesc (Santos)

 

Homepage oficial: http://www.ciddic.unicamp.br/
Facebook: https://www.facebook.com/orquestrasinfonicaunicamp/

Sinfônica da Unicamp lembra os 100 anos de Scriabin, o compositor dos sons e das cores

Os concertos acontecem em Campinas, na quarta-feira (2), no Teatro Castro Mendes, e na quinta (3), no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Unicamp); participações dos solistas Susana Boccato (soprano) e Gustavo Caires (tenor), Coral Unicamp “Zíper na Boca” e do Coro Contemporâneo de Campinas. Regência de Cinthia Alireti

 

Personalidade excêntrica, que aliou o misticismo à composição, o compositor russo Alexander Scriabin (1872-1915), recorrente na programação musical deste ano pelo centenário de morte, encerra a temporada 2015 da Orquestra Sinfônica da Unicamp com dois concertos em Campinas. O primeiro acontece no dia 2 (quarta-feira), no Teatro Castro Mendes, e o segundo, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Unicamp).

Sob a regência de Cinthia Alireti, as apresentações, que integram a programação dos 50 anos da Unicamp, terão os solistas Susana Boccato (soprano) e Gustavo Caires (tenor), além do Coral Unicamp “Zíper na Boca” e do Coro Contemporâneo de Campinas.

Completada, publicada e estreada em 1900, a Sinfonia nº1 se desenvolve em seis movimentos que se entrelaçam, “desenham figuras que plainam, ou levitam, como era a obsessão de Scriabin”, analisa a regente. A obra termina com uma homenagem à divindade da arte, em texto escrito pelo próprio compositor para solo de mezzosoprano e tenor, culminando em um curto movimento coral.

Cinthia Alireti afirma, ainda, que as obras de Scriabin, escritas na virada do século 19 para o século 20, se tornaram muito populares não somente durante sua trajetória, como também no movimento hippie dos anos 1960. “Estranho interesse se dá não somente ao fato do compositor estar completamente absorvido por ideias e práticas místicas, mas também por se considerar um sinesteta, dizendo possuir a sensibilidade para enxergar cores enquanto escutava determinados sons.”

 

Os solistas 

 Susana Boccato, soprano graduanda em canto lírico pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, sob a orientação de Angelo Fernandes. Já atuou em diversos coros, tais como a Camerata Anima Antiqua, Coro Popular da Unicamp e o Coro do Departamento de Música da Unicamp. Integra atualmente o Coro Contemporâneo de Campinas, do qual participa como coralista e solista. Participou de diversos festivais, dentre eles, Festival Internacional "La Musica Lírica", na Itália, onde estudou com Kathryn Hartgrove, Festival Internacional de Ópera das Américas - FIO AMERICAS e a Oficina de Música de Curitiba com a soprano Eiko Senda. Na Argentina recebeu aulas de Monica Phillibert, e na Inglaterra, de Carlos Aransay. Já integrou a montagem das seguintes óperas: La Bohème (Puccini), O Barbeiro de Sevilla (Rossini), A Flauta Mágica (Mozart), A Viúva Alegre (Lehar), As Bodas de Fígaro (Mozart), A Clemência de Tito (Mozart), Dido e Aeneas (Purcell) Don Giovanni (Mozart).

Gustavo Caires iniciou os estudos musicais no teclado aos nove anos. Ingressou em 2009 na Unicamp, onde estuda regência sob a orientação de Carlos Fiorini e canto com Angelo Fernandes. Participou do Festival Internacional de Ópera no coro das óperas“La Cenerentola”, de Rossini, e “Os Contos de Hoffman”, de Offenbach, ambas sob regência de Michael Borowitz. Também fez parte das montagens das óperas “A Flauta Mágica”, “As Bodas de Fígaro” e “Don Giovanni”,  de Mozart, realizadas pela classe de Opera Studio da Unicamp.

Em 2015 interpretou o personagem Tony do musical “West Side Story”, de Bernstein, com a Banda Sinfônica de Limeira e foi solista do Requiem, de Mozart. Trabalha também ainda como tecladista, regente do Coral Sintonia em Valinhos e preparador vocal no Coro da Arquidiocese de Campinas.

 

 Programa 

Alexander Scriabin – Sinfonia nº.1  op. 26 em Mi Maior

 

Serviço

Orquestra Sinfônica da Unicamp

Cinthia Alireti, regência

Solistas:

Susana Boccato, soprano

Gustavo Caires, tenor

Coral Unicamp “Ziper na Boca” (regência Vivian Nogueira)

Coro Contemporâneo de Campinas (regência Angelo Fernades)

Quando:

2 de dezembro (quarta-feira), 20h – Teatro Castro Mendes (Rua Conselheiro Gomide, 62 - Vila Industrial, Campinas. Telefone:(19) 3272-9359.

Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia entrada) e R$ 5,00 (comunidade Unicamp)

3 de dezembro (quinta-feira), 19h – Auditório 5 da Faculdade de Ciências Médicas (Unicamp) – Entrada gratuita

 

Assessoria de Imprensa

Maria Claudia Miguel (Cacau)

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