Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Project Power (Título no Brasil - Power)

Project Power (Título no Brasil: “Power”)

Vi a entrevista de Joseph Gordon-Levitt em um talk show americano, há uns meses, comentando sobre este filme. Fiquei curioso a respeito, mas como tive um certo receio de ser fraco, acabei “esquecendo” dele. Hoje, o vi na Netflix e resolvi assistir.

 

A notícia de que uma nova pílula capaz de liberar ‘superpoderes’ para cada um que a experimentar começa a se espalhar nas ruas de Nova Orleans. Poderes como pele à prova de balas, super força e invisibilidade apareceram em usuários, porém, é impossível saber o vai realmente acontecer até tomá-la. Mas tudo muda quando a pílula acaba aumentando o crime na cidade, fazendo com que o policial local (Joseph Gordon-Levitt) se una a um traficante adolescente e um ex-soldado com sede de vingança (Jamie Foxx) para combater o poder com poder, chegando na origem da pílula.

 

Excelentes efeitos visuais, e o enredo é bem interessante, até. Nada demais, mas é um bom divertimento, com muita ação. E legal ver Rodrigo Santoro mais uma vez mandando bem em um filme americano.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Dicas de séries por Raquel Baracat - Power (Starz)

Assinaei a Starz e estou gostando bastante do conteúde desta plataforma de streaming, tem muita coisa boa como The Normal People, Spanish Princess e agora estou fixada em Power que tem 6 temporadas. Com estilo de Peaky Blinder moderno, a série fala de gagues de traficantes e é muito bem feita. A série de drama contém bastante violência, para que gosta do gênero, recomendo!

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Release:

Power é uma série de televisão americana de drama policial criada e produzida por Courtney A. Kemp em colaboração com Curtis Jackson. A série estreou no Starz em 7 de junho de 2014 e está atualmente em sua sexta temporada.

Power conta a história de James St. Patrick (Omari Hardwick), um cruel traficante de drogas sob o apelido de "Fantasma", que deseja deixar o mundo do crime para perseguir interesses comerciais legítimos como proprietário de uma boate. St. Patrick tem como objetivo equilibrar essas duas vidas, evitando a captura da polícia em meio a um casamento em ruínas e mudanças nas alianças econômicas.

A série também conta com a família de James St. Patrick, que consiste em sua esposa Tasha (Naturi Naughton), filho Tariq (Michael Rainey Jr.) e filhas Raina (Donesha Hopkins) e Yasmine (Amaya Carr). 

Power também protagoniza o parceiro criminal de St. Patrick e o melhor amigo de longa data da vida, Tommy Egan (Joseph Sikora), procuradora assistente dos Estados Unidos e interesse amoroso Angela Valdes (Lela Loren), amiga que virou rival Kanan Stark (50 Cent), protegida e rival Andre Coleman (Rotimi Akinosho) e o promotor federal Cooper Saxe (Shane Johnson). O advogado de defesa criminal Joe Proctor (Jerry Ferrara), o promotor John Mak (Sung Kang) e o congressista Rashad Tate Larenz Tate também aparecem nas temporadas posteriores da série.

Após o lançamento, Power ganhou elogios da crítica por sua caracterização, ritmo, atmosfera, atuação, direção e roteiro. É um dos programas mais bem classificados da Starz e um dos programas mais assistidos por tv a cabo. Antes da estréia da quinta temporada, a Starz renovou o programa para uma sexta e última temporada, que estreou em 25 de agosto de 2019.

A pergunta fatal - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

 "O que você fez nos últimos meses para ampliar a sua fronteira de conhecimento?”

 

Revendo os meus arquivos, descobri que há exatos dois anos escrevi sobre este tema que retomo hoje. Foram dois textos intitulados “As provocações de um Head Hunter – partes I e II”. Na época, a repercussão foi grande. Recebi muitos emails, comentando e (alguns) até reclamando da “crueldade” cometida por recrutadores armados com as mais duras perguntas em entrevistas. Aos meus alunos, quando discutimos o tema e algum cita o termo “crueldade”, digo que a famosa lei da oferta e da procura é a responsável por isso. Quando temos muitos candidatos e poucas vagas boas, a régua sobe e o nível de exigência também. E determinadas perguntas durante uma entrevista, separam claramente os homens dos meninos e os adultos das crianças.

A pergunta a seguir é feita em quase todas as entrevistas para vagas de cargos de gestão, segundo minhas pesquisas e conversas com recrutadores:  - O que você fez nos últimos meses para ampliar a sua fronteira de conhecimento? Ela pode parecer cruel, como alguns acham, mas na minha humilde opinião é uma das perguntas mais inteligentes que se pode fazer a um candidato, porque ela dá pistas sobre várias competências e estilo de gestão de quem a responde.

Que estamos em um mundo de constantes e rápidas mudanças, todos sabem. Que o conhecimento hoje se renova na velocidade do vento, todos também sabem. Mas são poucos, muito poucos, que hoje possuem um planejamento detalhado e uma disciplina militar para gerenciar e desenvolver novas competências, sejam elas técnicas, comportamentais ou de gestão. Afirmo isso com muita segurança, porque desde 2006 estudo o tema, ministro palestras e aulas. Tenho também o hábito de conversar com profissionais talentosos, ambiciosos e com potencial, mas observo que muitos gerenciam suas competências com muito amadorismo. Faço pessoalmente a pergunta acima para várias pessoas. E garanto, as respostas são quase sempre pouco convincentes.

Já adianto que, para determinados tipos de perguntas, não se consegue engatar respostas prontas e politicamente corretas. Recrutadores experientes não são bobos e não caem nessa. Esse tipo de pergunta exige veracidade, autenticidade e profundidade. Ao responder que você desenvolveu uma nova competência nos últimos meses, não acredite que isso é suficiente. E se você for questionado sobre detalhes dessa competência, que estratégias usou para desenvolvê-la e onde a aplicou e com que resultados? Ou seja, não dá para ter resposta vaga e rasa. Seria um suicídio numa entrevista.

Para se estar preparado, não só para esse tipo de pergunta, mas para o mundo atual e futuro, onde a atualização constante é uma regra básica, é necessário planejamento, foco e disciplina. Se você tem clareza dos seus objetivos profissionais, precisa entender quais são as demandas de competências para cada cargo que pretende ocupar. Além disso, precisa descobrir quais são as competências mais exigidas pelas empresas que possuem essas oportunidades. Isso se consegue através de várias fontes, como pessoas que ocupam ou já ocuparam esses cargos, por exemplo. Esse trabalho é árduo, mas extremamente valioso. Se você conseguir montar um mapa de competências (técnicas, comportamentais e de gestão) para as posições que você deseja, isso é quase meio caminho andado.

Depois vem a tarefa mais legal e trabalhosa – desenvolver tais competências. Um erro básico que muitas pessoas cometem é o de achar que apenas conhecimento técnico é requisito suficiente. Quem pensa assim, apenas foca o desenvolvimento em cursos, diplomas e credenciais técnicas. Isso é importante, mas não é nem a metade da conversa. As competências comportamentais, às vezes tão ou mais importantes do que as técnicas, se desenvolvem de outras formas, tais como viagens, trabalhos voluntários, sessões de coaching e várias outras atividades de vivência que proporcionam novas experiências e contatos com diferentes realidades, que ampliam fortemente o nosso repertório, a nossa cultura geral e a nossa capacidade de liderar, motivar e engajar pessoas a uma causa ou um projeto empresarial. Fica a dica! Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

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