Conheça-se antes de investir numa nova carreira - Coluna Autoconhecimento na Prática por Maurício Duarte

Cássia tinha trabalhado muito na vida e chegou a hora de parar.

 Tendo trabalhado por muitos anos numa grande empresa de contabilidade, sua grande experiência em análise de números e cenários, sua habilidade em colocar débitos e créditos numa planilha e descobrir onde estavam os erros, já tinham lhe rendido todo o reconhecimento e mérito que uma carreira profissional de sucesso poderia lhe proporcionar.

 Tendo começado a trabalhar muito cedo e perseverado na área das Ciências Contábeis, achava que era hora de se aposentar dos números e começar uma nova atividade, mais light, com menos pressão, mais divertida, afinal, ela se considerava nova, com vontade de continuar trabalhando e experiência em trabalho era o que não lhe faltava.

 Capital para começar também não era um empecilho. Sabendo controlar as contas, Cássia havia feito um belo ‘pé de meia’ durante a sua carreira.

 Mas, começar algo do zero era algo que ela não queria.

 Seus elevados níveis de segurança apontavam que ela deveria investir numa franquia, final, já seria algo testado e aprovado.

 Era seguir a receita do bolo e o sucesso seria garantido.

 Visitou feiras de franquias, conversou com amigos, leu e pesquisou muito a respeito do assunto, afinal ela gostava de segurança e previsibilidade.

 Conversando com uma amiga, descobriu que ela tinha investido numa cafeteria num ponto de Shopping Center.

 Era um investimento relativamente alto, mas o negócio não dependia de muitos funcionários, tinha muito tráfego de gente, clientes à vontade, fato que Cássia se alegrou.

 Como era algo muito automatizado, ela mesma poderia tocar praticamente tudo sozinha e, no máximo, teria mais um, ou no máximo mais dois colaboradores.

 Não teve dúvidas. Foi ao franqueador, leu a circular de oferta, gostou e assinou o contrato, que lhe custou bastante de seus recursos financeiros.

 Teve seu ponto aprovado dentro de um shopping, montou e realizou seu sonho de ter um negócio próprio e bem sucedido, afinal tinha tomado todas as precauções necessárias, certo?

 Só que não.

As coisas não caminharam como ela pensava.

Apesar de ser franquia, os resultados não eram os mesmos da amiga com a qual tinha conversado nem parecido com os oferecidos pelo franqueador.

Os custos do shopping eram altos, as vendas não cresciam e o desânimo dela era cada vez maior a cada dia que passava.

Quando imaginava que tinha que se levantar para ir trabalhar naquilo que ela mesmo havia escolhido, o corpo pesava e a vontade era de ficar em casa quietinha até a vontade passar.

 O que aconteceu de errado?

 Ela soube de tudo sobre o negócio, só se esqueceu de saber tudo sobre ela mesma, antes de decidir fechar o negócio.

 Ahhhhhh o bendito Autoconhecimento que tanto se fala!! A tal Inteligência Emocional tão na moda e os Motivadores que não se fala tanto, mas faz toda a diferença nas suas escolhas.

Mas ela achava que tudo aquilo era bobagem, afinal trabalhou por tantos anos sem saber nada daquilo.

 Pois bem, não era.

 Se tivesse feito um planejamento para se conhecer antes de aplicar sua suada poupança num negócio, teria descoberto que, ou ela teria bastante dificuldade para se adaptar ao tipo de negócio que ela estava escolhendo ou teria optado por comprar outro tipo de franquia, que se adaptasse mais ao seu estilo pessoal de atitudes.

 Cássia era muito bem sucedida num tipo de trabalho em que ela, sozinha e quietinha, conseguia resolver as coisas. Não tinha que ficar falando com ninguém, distribuindo sorrisos. Seu negócio não era promover uma experiência para o seu cliente, mas sim, proporcionar informações claras, diretas e concisas, sem rodeios. De forma alguma ela era uma pessoa antipática, não é isso. Ela apenas se cansava desses necessários contatos sociais constantes.

 Tratar clientes diferentes todos os dias, cumprimentar inúmeras vezes por dia e com um sorriso no rosto, não era bem a sua praia.

Na cabeça dela, ter uma franquia de café se limitava a atender, preparar, servir, receber e pronto.

 Não passava pela cabeça dela que para aquele tipo de negócio, gostar de contato com gente, se importar com o que o cliente pensa sobre o estabelecimento e marca seriam importantes, pois eles dizem o que sentem, recomendam ou não o estabelecimento a outras pessoas, baseado na sua experiência local. A tal da ‘experiência do cliente’ incluía a relação com ela. 

 Tomar um café tem que ser um momento de relax, um ponto de parada, um break e, para isso, se sentir acolhido é uma necessidade.

 Cássia estava acostumada a dar boas e más notícias da mesma forma, só precisava ser direta e imparcial. Fornecer um momento de acolhimento e uma experiência agradável não era um de seus talentos naturais.

Não quer dizer que ela não possa ter sucesso mas, se tivesse sido avisada desde o início, das duas uma, ou teria se adaptado melhor para desenvolver seus pontos fracos ou teria procurado um outro ramo para investir seus recursos.

 Assim sendo relembre, #autoconhecimentoliberta e pode poupar muito dinheiro e dissabores em seus futuros projetos de mudanças na vida.

 Isso é autoconhecimento na veia!

 Até a próxima

 Maurício Duarte

Maurício Duarte

Coluna Autoconhecimento

Maurício Duarte é desde 2005, Analista de Perfis Comportamentais, Motivadores, Axiologia e Inteligência Emocional, formado pela TTI - Target Training International. Bacharelado em Comunicação Social pela PUC Campinas, é pós graduado em DPHO- Desenvolvimento de Potencial Humano nas Organizações e Psicanálise. Diretor da Antares Talentos - Desenvolvendo Talentos para a Vida www.antarestalentos.com.br

O Preço do conhecimento - Coluna Economia e Comportamento por Tatiana Belanga Chicareli

Desta vez inspirada pelo Post da Raquel Baracat sobre “persona” e o uso da internet, gostaria de falar sobre o preço do conhecimento. Creio que nunca tivemos acesso à informação tão facilmente e gratuitamente como hoje em dia. Com o advento da Internet somos capazes de obter qualquer tipo de pesquisa, a escala de utilidade dessas informações recai, certamente naqueles que a buscam. Uma pessoa que procura uma receita de bolo de cenoura não terá interesse, naquele momento, em ler sobre filosofia pré-socrática, e vice e versa.

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Posts em mídias sociais sobre produtos e serviços tendem a ter uma forte influência sobre nosso modo de consumo, muito mais eficaz do que as já ultrapassadas propagandas do passado não tão distante. Muito interessante que o investimento em divulgação nesses casos é bem menor por parte do ofertante do produto ou serviço. São pessoas reais, normalmente dotadas de um carisma, com seguidores em abundância que nos informam sobre como é interessante consumir algo. Poderíamos entrar em questões psicológicas que nos levam a alguns comportamentos, o que não faremos aqui. Mais interessante agora é pensar que apesar de tanta informação circulando por aí, adquirir conhecimento acaba saindo caro. Me chamou a atenção o post da Raquel pelo fato dela falar que a internet deve ser algo leve, atraente e um local que usamos para nos alegrar e não como um martírio. Para isso temos de exercer um autocontrole de não consumir “tudo” que vemos, e quando falo consumir, não digo somente pagar por algo, mas nos sobrecarregar com imagens, propagandas, textos, vídeos e áudios. Muito se fala atualmente no stress causado pelo excesso de informações. Isso é um fato inegável, porém discutível, afinal, quem regula esse consumo somos nós. Ficar o tempo todo conectado procurando “algo”, ou também postar tudo o que se faz como maneira de autoafirmação não aparenta ser algo que seja leve e não estressante.

Desse modo, concordo que a internet deva ser utilizada de maneira leve, e com certeza é um ambiente muito rico em informações. Democrática também, afinal há aí informações de todos os tipos e qualidades. Mas quem sou eu para qualificar ou desqualificar conteúdo? Como já propôs Xenófanes (Filósofo pré-socrático de 570-475 a. C.): Como é que alguém pode honestamente alegar conhecer a verdade sobre aquilo que não viu por si mesmo? Em outras palavras ele observou que há uma grande diferença entre opinião e conhecimento verdadeiro, e que segundo ele, embora exista uma verdade, só se pode especular sobre ela.

O alerta fica no preço que se paga pelo “consumo” de informações, de tendências, de conhecimento, lembrando que cada informação é somente uma especulação da realidade, ou seja, deve haver um respeito nesse ambiente tão controverso de opiniões também.

A Referência sobre Xenófanes foi feita através do livro Filosofia para ocupados – dos pré-socráticos aos tempos modernos em 208 páginas de Lesley Levene.

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Tatiana Belanga Chicareli

Coluna Economia e Comportamento

Economista formada pela PUC-Campinas, Mestre em História Econômica pela UNESP, doutora em Desenvolvimento Econômico (História Econômica) pela UNICAMP. Pesquisadora na área de Econômica comportamental e Narrativas Econômicas, com foco no período da Grande Depressão. Escreve sobre economia, escolhas, livros e comportamentos. Email: tatiana.chicareli@gmail.com

Conhecimento desperdiçado e o conflito de gerações mal resolvido nas empresas - Coluna Gestão Moderna de Negócios por José Roberto de Siqueira

Embora valorizem o conhecimento e experiência dos profissionais sêniores para a empresa, as organizações ainda não desenvolveram práticas capazes de aproveitar esse potencial do profissional maduro em equipes com profissionais de outras gerações, especialmente mais jovens. Só 16% das empresas têm atividades específicas para integração dos profissionais de diferentes gerações. E apenas 14% das companhias promovem atividades de gestão de conhecimento com profissionais sêniores, como mentoring, tutoria e coaching de alto nível.

A grande maioria das organizações enfrentam alguns dilemas com relação a convivência de pessoas de diversas gerações no ambiente de trabalho, pois possuem valores, educação, formação e objetivos distintos. Em qual delas eu me encaixo? Como conviver com este cenário? Como manter as lideranças atuantes num ambiente tão heterogêneo?

Geração Baby Boomers – Nascidos durante a década de 40, num clima de ditaduras ao longo do mundo e guerras, cresceram num ambiente repressivo cujas manifestações de insatisfação ocorriam principalmente através de festivais musicais, como por exemplo Woodstock nos Estados Unidos, que marcou toda uma geração. No campo profissional, sempre buscaram construir uma carreira consistente, com alto grau de resistência à mudanças e fidelidade às organizações, onde em geral permaneceram por muito tempo. São pessoas que aliam conhecimento e experiência. Muitas empresas têm nesses profissionais conselheiros ativos ou mentores eficientes, que auxiliam na formação de novos líderes.

Geração X - Nascida após os Baby Boomers, entre o início dos anos 1960 e o final dos anos 1970, é uma geração marcada por vários eventos sociais e políticos principalmente num momento de transição entre a ditadura e a democracia. Conviveram com diferentes momentos de crise política global e nacional, períodos de alta inflação, diferentes planos econômicos e diferentes moedas. Por essa razão sempre buscaram acumulo de patrimônio para momentos de crise. São profissionais com alto grau de comprometimento com a organização, porém muito apegados a status, títulos e cargos. Em geral, resistentes à novas tecnologias e pouca vocação a inovação, porém com alto grau de organização, disciplina e visão estratégica.

Geração Y – Conhecida também como Millennials, nascida entre o início dos anos 1970 e o início dos anos 1990, num ambiente mais democrático, sendo a primeira geração verdadeiramente globalizada capitaneada pelo surgimento e crescimento da internet e pela consciência da sustentabilidade ambiental. No âmbito profissional, é uma geração que se identifica com os valores da organização, impulsiva, imediatista, questionadora, focada na busca pelo reconhecimento e a realização pessoal, sendo movida por constantes desafios. São mais irreverentes, mas nem por isso deixam de ter comprometimento com o sucesso profissional. Em menos de 10 anos ela representará 75% da força de trabalho mundial, portanto requer muita atenção das empresas na formação desta liderança.

Geração Z - Também conhecida como Centennial, nascida na década de 90 até 2010 é a geração conhecida como nativa digital, composta por pessoas preocupadas, cada vez mais, com a conectividade e com os demais indivíduos. Tem uma visão diferente do mundo, pois sua relação com o tempo é baseada na velocidade da informação online. São mais colaborativos e tem mais dificuldades em lidar com hierarquias e autoridade e por isso tem uma enorme vontade de empreender, haja visto que os grandes números de startups pertencem a essa geração. Para eles, as nomenclaturas dos cargos não interessam, pois, mais importante do que a posição é o caminho até ela, a oportunidade de crescimento profissional. Buscam em seus líderes valores como ética, honestidade e integridade

Portanto, como atender os diferentes valores e interesses de forma positiva no ambiente empresarial?

Sempre acreditei que a melhor resposta a essa pergunta é a integração, a fusão da sabedoria e do conhecimento com a tecnologia, capacidade inovadora e criativa que as organizações possuem como ativos importantes e competitivos.

As diferenças de atitude, visões e velocidade no trabalho devem ser valorizadas e incentivadas dentro de uma nova realidade que se coloca.

Inicialmente, as pessoas devem conhecer os valores, a missão e a visão da empresa e quais são seus objetivos estratégicos, cada nível ou geração à sua maneira de acordo com as funções que cada um exerce na estrutura organizacional. Lembre-se, cada um percebe a organização de uma maneira, por isso informações e mensagens únicas e claras devem ser transmitidas para que todos as entendam.

 

Um líder da geração X, pode muito bem se interessar por uma atividade ou projeto da geração Y e principalmente da geração Z, criando fóruns, eventos e situações de troca de informações. Para uma pessoa da geração Z, é muito importante poder apresentar seus projetos e suas ideias e ter o feedback de alguém das gerações anteriores. Organize fóruns formais e alguns informais onde a prática de troca de experiências aconteça, como por exemplo, visitar a pessoas em sua área de trabalho, perguntar e interessar-se por algum projeto ou atividade, promover um café semanal ou mensal onde as pessoas se inscrevam e comentem sobre seus projetos e sugestões, conferencias presenciais ou por internet onde assuntos previamente agendados são abordados ou mesmo incentivo a formação de projetos e/ou equipes multi-gerações para o exercício deste convívio.

Os conflitos surgirão naturalmente o que é bastante salutar para uma organização dinâmica e moderna, mas o que vale é a integração e engajamento das pessoas nas iniciativas e ações de execução dos planos. Certamente, iniciativas deste tipo, aproximarão as gerações e criarão uma cultura que valoriza ao mesmo tempo a individualidade e o trabalho coletivo.

José Roberto de Siqueira

Coluna Gestão Moderna Negócios

Larga experiência em liderança como Presidente e CEO em empresas multinacionais e nacionais, membro dos Conselhos de Administração e do Lide do grupo Dória, professor de MBA, palestrante e CEO da Premiatta Consultoria: www.premiattaplus.com , Linkedin:  https://www.linkedin.com/in/jose-roberto-de-siqueira-217a032/  Curso on Line: https://cursos.premiattaplus.com - Telefone: (011) 991591939

 

 

Alma traz a Campinas conceito inédito de espaço de coliving multifuncional

Economia colaborativa é o foco do negócio; um espaço inteligente criado para promover integração, compartilhamento de experiências e conhecimento

Reconhecido pelo centro comercial e roteiro noturno, o bairro do Cambuí acaba de ganhar um espaço que traz à cidade de Campinas o conceito inédito de coliving, o Alma. Inspirado na tendência de economia colaborativa que já aparece nos grandes centros internacionais, o espaço tem como objetivo ser socialmente responsável ao promover negócios e cultura locais.

Como fazer isso? Por meio da integração e do compartilhamento de experiências que serão viabilizados, durante o dia, nos espaços do café, loja colaborativa, coworking, oficinas e galeria de arte, e, à noite, no bar, com apresentações de música ao vivo, além do quintal mais charmoso da cidade.

“O Alma surge com foco na força da comunidade e conta com a aproximação das pessoas para troca de experiências, criação de oportunidades profissionais e aprimoramento de habilidades”, conta Eduardo Matos, sócio do Alma Coliving, complementando que “primamos por um estilo de vida descolado e urbano que valoriza a abertura, o compartilhamento e a colaboração, num espaço inteligente para simplificar a vida de todo mundo. Fazer de tudo um muito, com grande respeito à individualidade de cada um”.

Por isso, atividades variadas e ideias novas são sempre muito bem recebidas. A loja, situada logo na entrada do Alma, por exemplo, é colaborativa. Diversos nichos estão à disposição de artistas e empreendedores regionais que tenham interesse em expor seus produtos à venda em um bom ponto da cidade, sem necessariamente dispor de um imóvel comercial próprio.

Ao adentrar mais um pouco no espaço, o visitante se vê imerso em uma charmosa galeria de arte que a cada dois meses renova sua mostra, sempre valorizando projetos artísticos da região.

Alguns passos à frente ficam as estações de coworking, disponíveis tanto para quem busca uma estação fixa quanto para quem apenas pretende mudar o cenário de trabalho durante reuniões eventuais.

Mais alguns metros e chega-se ao quintal mais charmoso da cidade. Ao ar livre, os visitantes podem aproveitar o espaço para consumir os itens do café, trocar ideias ou só passar o tempo. Entre quinta e domingo, a partir das 17h30, o quintal abre as atividades noturnas, com happy hour e música ao vivo até as 20 horas. Depois desse horário, para respeitar os vizinhos, a música passa a ser feita na área interna e segue até as 23 horas, horário de fechamento da casa.

Para dar conta de tudo isso, estimular a criatividade e instigar conversas, o Alma tem no seu ambiente um fator determinante. A decoração, que ficou a cargo de Eduarda Negreti, é inspirada no estilo descolado e industrial com toque californiano dos anos 70. Cada célula integrando-se à outra da melhor maneira a compor um todo que funcione como um só organismo. Conexão e conjunto são privilegiados no projeto da profissional. A atenção aos detalhes é um diferencial, como é notado nos arranjos florais Vanessa Oz Flores, permeados nos diversos ambientes.

À frente das áreas de gastronomia e serviços estão Fernanda Negreti e Thomaz Morgan Von Hertwig. “Todos os pratos do nosso cardápio trazem memórias afetivas, aquelas famosas receitas que confortam. E são servidos no formato finger food, privilegiando a praticidade, em função do formato da casa”, conta Von Hertwig.

Há quatro opções de pratos fixos e duas dicas do chef, renovadas mensalmente, com destaque para o ceviche.

ALMA COLIVING – @almacoliving

DIA: Café, Loja, Galeria de Arte, Coworking e Quintal

Horário de funcionamento: das 9h às 19h

Café - cardápio: cafés, salgados, lanches, saladas e açaí (destaque para açaí com cupuaçu, especialidade da casa);

Loja: café orgânico da região, cervejas artesanais, growlers, acessórios de resina, acessórios de prata na madeira, arte feita com café, acessórios em madeira, prancha de surf, insetos desidratados para pets.

Todos os produtos da loja são artesanais e produzidos por artistas regionais. Os profissionais e empreendedores interessados em expor seus produtos podem alugar nichos individuais.

Coworking:  espaço de trabalho, TV para reuniões e apresentação, ar condicionado, café. Possibilidade de contratação de espaço por horas fixas ou avulsas. Planos:

Hora avulsa: R$ 80,00

Plano semanal (15 h/sem): R$ 220,00

Plano mensal (40h/mês): R$ 390,00

Opção de utilizar o endereço para correspondência.

Galeria de arte:

Mostras novas a cada dois meses, com artigos disponíveis para venda. Artistas interessados em expor podem enviar propostas para o curador responsável pela galeria.

NOITE

Bar

Aberto de quinta a domingo, com música ao vivo das 17h30 às 23h.

17h30 às 20h – happy hour no quintal, com música ao ar livre

20h às 23h – música ao vivo ambiente interno

Valor de entrada (noite):

5ª feira: R$ 10,00 | 6ª e sábado: R$ 15,00 |Domingo: free

*A programação musical da semana é divulgada sempre às segundas-feiras e contempla: tributos a ícones da música nacional e internacional; folk; blues, jazz, MPB, rock.

Capacidade da casa: 245 pessoas

 Endereço: Capitão Francisco de Paula, 234

Tel.: (19) 9.8131-4140

E-mail: alma@almacoliving.com.br

Instagram: @almacoliving  

www.almacoliving.com.br

Informações para a Imprensa - Eduardo Matos (19) 9.8131-4140

Uma viagem ao mundo da cachaça - Curso de sommelier

No próximo dia 24 de junho,o sommelier de cachaças José de Oliveira Filho apresenta ao público o mundo da cachaça. O curso tem como objetivo levar o amante da boa cachaça de alambique a uma viagem pela história, produção e ao conhecimento sensorial da cachaça. O curso tem duração de 8 horas e aborda temas como a história da Cachaça, produção artesanal, noções de envelhecimento e madeiras, análise sensorial e degustação, a escolha de uma boa cachaça, harmonização, coquetelaria e degustação às cegas.

A Amburana é um canal de venda online e offline que busca garantir que cachaças artesanais de qualidade cheguem até os consumidores do Brasil e do mundo.Em parceria com uma equipe de especialistas, a Amburana busca também levar informação sobre cachaça, favorecendo a valorização do destilado brasileiro. Valor do investimento: R$ 180

Incluso: Degustação, apostila, almoço e certificado Para mais informações e inscrições, ligue (19) 3258-4726

 

Sobre o Curso

Uma Viagem ao Mundo da Cachaça

 

Data:24/06/2017

Horário: 09h às 17h

Local: L'Office - Souzas (R. Avelino Silveira Franco, 149)

Investimento: R$ 180,00

A pergunta fatal - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

 "O que você fez nos últimos meses para ampliar a sua fronteira de conhecimento?”

 

Revendo os meus arquivos, descobri que há exatos dois anos escrevi sobre este tema que retomo hoje. Foram dois textos intitulados “As provocações de um Head Hunter – partes I e II”. Na época, a repercussão foi grande. Recebi muitos emails, comentando e (alguns) até reclamando da “crueldade” cometida por recrutadores armados com as mais duras perguntas em entrevistas. Aos meus alunos, quando discutimos o tema e algum cita o termo “crueldade”, digo que a famosa lei da oferta e da procura é a responsável por isso. Quando temos muitos candidatos e poucas vagas boas, a régua sobe e o nível de exigência também. E determinadas perguntas durante uma entrevista, separam claramente os homens dos meninos e os adultos das crianças.

A pergunta a seguir é feita em quase todas as entrevistas para vagas de cargos de gestão, segundo minhas pesquisas e conversas com recrutadores:  - O que você fez nos últimos meses para ampliar a sua fronteira de conhecimento? Ela pode parecer cruel, como alguns acham, mas na minha humilde opinião é uma das perguntas mais inteligentes que se pode fazer a um candidato, porque ela dá pistas sobre várias competências e estilo de gestão de quem a responde.

Que estamos em um mundo de constantes e rápidas mudanças, todos sabem. Que o conhecimento hoje se renova na velocidade do vento, todos também sabem. Mas são poucos, muito poucos, que hoje possuem um planejamento detalhado e uma disciplina militar para gerenciar e desenvolver novas competências, sejam elas técnicas, comportamentais ou de gestão. Afirmo isso com muita segurança, porque desde 2006 estudo o tema, ministro palestras e aulas. Tenho também o hábito de conversar com profissionais talentosos, ambiciosos e com potencial, mas observo que muitos gerenciam suas competências com muito amadorismo. Faço pessoalmente a pergunta acima para várias pessoas. E garanto, as respostas são quase sempre pouco convincentes.

Já adianto que, para determinados tipos de perguntas, não se consegue engatar respostas prontas e politicamente corretas. Recrutadores experientes não são bobos e não caem nessa. Esse tipo de pergunta exige veracidade, autenticidade e profundidade. Ao responder que você desenvolveu uma nova competência nos últimos meses, não acredite que isso é suficiente. E se você for questionado sobre detalhes dessa competência, que estratégias usou para desenvolvê-la e onde a aplicou e com que resultados? Ou seja, não dá para ter resposta vaga e rasa. Seria um suicídio numa entrevista.

Para se estar preparado, não só para esse tipo de pergunta, mas para o mundo atual e futuro, onde a atualização constante é uma regra básica, é necessário planejamento, foco e disciplina. Se você tem clareza dos seus objetivos profissionais, precisa entender quais são as demandas de competências para cada cargo que pretende ocupar. Além disso, precisa descobrir quais são as competências mais exigidas pelas empresas que possuem essas oportunidades. Isso se consegue através de várias fontes, como pessoas que ocupam ou já ocuparam esses cargos, por exemplo. Esse trabalho é árduo, mas extremamente valioso. Se você conseguir montar um mapa de competências (técnicas, comportamentais e de gestão) para as posições que você deseja, isso é quase meio caminho andado.

Depois vem a tarefa mais legal e trabalhosa – desenvolver tais competências. Um erro básico que muitas pessoas cometem é o de achar que apenas conhecimento técnico é requisito suficiente. Quem pensa assim, apenas foca o desenvolvimento em cursos, diplomas e credenciais técnicas. Isso é importante, mas não é nem a metade da conversa. As competências comportamentais, às vezes tão ou mais importantes do que as técnicas, se desenvolvem de outras formas, tais como viagens, trabalhos voluntários, sessões de coaching e várias outras atividades de vivência que proporcionam novas experiências e contatos com diferentes realidades, que ampliam fortemente o nosso repertório, a nossa cultura geral e a nossa capacidade de liderar, motivar e engajar pessoas a uma causa ou um projeto empresarial. Fica a dica! Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

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LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo - Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333