Olhar com o coração - Coluna espiritualidade por Rachel Abdalla

Embora os discípulos tivessem vivido com Jesus nos seus últimos três anos de vida, eles não puderam alcançar a dimensão de tudo o que haviam visto e ouvido do Mestre, mas gozavam da alegria da presença dEle que nada deixava lhes faltar.

Jesus era a Luz dos olhos daqueles homens simples, era o Caminho seguro por onde caminhavam, era a fonte de água viva onde eles saciavam a sede, era o pão vivo que os alimentava o espírito.

Mas, na ausência dEle, eles se perdiam, tinham medo, e seus corações ficavam endurecidos. Faltava-lhes o Amor! Jesus estava morto para eles que ainda não entendiam a ressurreição. E, naquele momento, Jesus repreendeu os discípulos pela dureza de coração que estava cegando-lhes a alma.

Quantos andam por aí totalmente perdidos, embora aparentemente seguros de si? Quantos se fecham para o bem, desconfiam até de sua própria sombra com medo da traição? A cada dia mais os homens se fecham para o outro, se isolam, e a caridade vai secando em meio à humanidade.

Esta repreensão de Jesus aos discípulos vale para nós também! Não nos deixemos enganar pelas aparências! Depois da ressurreição, Jesus apareceu para alguns que depois saíram anunciando a Boa Nova, e não lhe deram crédito.

Não vamos, nós também, correr o risco de não acolher aquele pequenino o qual Jesus se faz presente nele!

“Jesus repreendeu-os pela dureza de coração!”

Marcos 16,9-15

Rachel Lemos Abdalla

Coluna Espiritualidade

Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; é colaboradora da ZENIT.org – O mundo visto de Roma, responsável pela Coluna Pequeninos do Senhor de orientação catequética; é membro da ‘Equipe de Trabalho’ do ‘Ambiente Virtual de Formação’ da Arquidiocese de Campinas; escreve para dois sites em Portugal (ABC da Catequese  e Laboratório da fé); e é membro da Equipe de Formação da Paróquia Nossa Senhora das Dores. 

Festa de Sant’Ana espera atrair 30 mil pessoas em Sousas Celebração acontece de 19 à 26 de julho

Com o tema “Com Sant’Ana, cuidamos da natureza!”, a matriz de Sant’Ana em Sousas comemora a 84ª Festa da Padroeira do distrito. De 19 a 26 de julho, a comunidade espera aproximadamente 30 mil pessoas para a celebração.

A Semana de Celebração contará com a participação de várias comunidades religiosas de Sousas e três dias de festividades com a tradicional Festa de Sant’Ana, a partir do dia 22. Segundo o Padre Paulo Emiliano, o objetivo é cultivar os valores religiosos e culturais. “Queremos promover um encontro com maior integração comunitária, enfatizando ainda mais a cultura regional, a história do distrito, resgatando os valores religiosos e abrangendo todos os visitantes!”, conta.

O evento contará com shows de vários estilos musicais, atrações para as crianças e diversas barracas de bebidas e comidas. Entretanto, nesse ano, o tradicional “costelão” ficará de fora para que outros pratos típicos possam servir como opções mais acessíveis para todos. 

Cerca de 350 voluntários estarão trabalhando nas comemorações da Festa de Sant’Ana. Todo o dinheiro arrecadado vai para trabalhos pastorais de evangelização, trabalhos sociais da comunidade e manutenção da matriz.

A tradição da Padroeira de Sant’Ana

Em 1584, o papa Gregório XIII proclamou dia 26 de julho oficialmente como Dia de Sant’Ana, por ser comemorado o Dia dos avós. Sant’Ana e São Joaquim são avós de Jesus Cristo, e a devoção pelos santos ficou mais comum na Alemanha, após registrados relatos religiosos.

Confira abaixo a programação completa da Semana da Padroeira

Programação religiosa

 

Dia 19/07 – 19h30- Missa de Abertura

Participação dos Grupos e Movimentos de nossa Paróquia

 

Dia 20/07 – 19h30 -  Missa de Benção da Água e Objetos

Participação das Comunidades São Joaquim e São Roque e Imaculada Conceição

 

Dia 21/07 –19h30  - Missa

Participação das Comunidades Nossa Senhora Aparecida e Santo Antônio

 

Dia 22/07 – 19h00- Terço da Padroeira

Participação dos representantes dos Grupos de Terço de nossa Paróquia 

 

Dia 23/07 – 19h00 h - Missa

 

Dia 24/07

08h45 – Acolhida da imagem de São Joaquim (Esposo de Sant´Ana)

09h00 – Missa Solene Paroquial na Praça Beira Rio com Pe. Paulo e Diácono Mário   -        Bênção das famílias e do bolo de Sant’Ana - participação do Coro Sant’Ana

16h00 – Tradicional Procissão com os andores ornamentados pelas famílias do Distrito - 

                  Saída da Matriz / R. Sete de Setembro / R. Mons. Emilio José Salin

17h00 h – Missa

 

Obs.: Durante todo o Sábado e Domingo até as 20 h a Matriz Sant’Ana estará

          aberta para visitação e oração dos fiéis

 

Dia 25/07 – Dia de São Cristóvão (Padroeiro dos Motoristas)

19h30 – Missa com a bênção dos motoristas e chaves dos veículos

 

Dia 26/07 – Dia da Padroeira Sant’Ana, Mãe de Maria e Avó de Jesus

20h00 – Missa Solene Paroquial com bênção dos avós - participação do Coro Sant’Ana

 

 

Programação Festiva

 

Dia 22/07

20h00 – Henrique e Tiba (Sertanejo)

22h00 – Vila Ruana (Pop Rock)

 

Dia 23/07

12h00 – Banda Green River (Classic Rock)

14h30 – Rock Daniel's  (Blues e Rock) 

20h00 – Banda Lira (Banda Tradicional)

22h00 – Fabio Henrique e Gabriel (Sertanejo)

 

Dia 24/07

11h00 – Wagner & Faty (MPB)

12h30  – Pe. Paulo, Meninões Cantores & Banda (Vários estilos)

14h00 – Amigos do Samba de Sousas (Samba raiz)

17h30  – Corporação Musical de Valinhos (Banda tradicional)

20h00  – Orquestra de Violas de Valinhos(Sertanejo raiz)

 

Informações

Caroline Nunes 99214-4422

Gilmar Pinton 99126-0976

 

Fanatismo no comando - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

“Qualquer tipo de fanatismo é, por definição, burro”

 

Ainda estamos estarrecidos com os últimos atentados terroristas na França. Mais de uma centena de inocentes mortos por causa de fanatismo religioso. Está tudo meio estranho, meio confuso. O mundo virou um barril de pólvora. Nunca foi muito indicado se cultivar 100% de segurança e confiança em nada ou em ninguém, mas, ultimamente, parece que a situação está ainda mais complicada. Parece, na verdade, que vivemos a maior crise de descrédito dos últimos tempos. E o pior é que ninguém sabe como isso tudo vai acabar, se é que vai acabar. A crise de confiança é total.

Fiz um post recente na minha página do facebook recomendando um ótimo livro que estou lendo (Sapiens: Uma breve história da humanidade, autor Yuval Harari, 2014). Essa viagem pelos últimos 45.000 anos de história tem sido provocante, e até citei neste post uma reflexão do autor sobre os mitos e as ficções. Segundo o autor, um homo sapiens conseguia dominar um grupo de, no máximo, 150 pessoas. Isso há 15.000 anos.

A ferramenta desenvolvida para fazer com que pessoas desconhecidas pudessem colaborar de forma eficaz em uma causa foi o que o autor chama de mito ou ficção, ou seja, criar algo que as pessoas acreditassem e seguissem. Quanto melhor fosse contada a história, mais seguidores convictos ela faria. Essas entidades têm um poder enorme de colocar pessoas lutando pela sua causa e consolidar um líder no poder. Foi uma estratégia genial, segundo o autor. Isso foi determinante para o ser humano dominar o mundo e as outras espécies.

O autor acredita que as religiões surgiram dessa necessidade. Bem mais recente, a criação das empresas também representa outra ficção, ou seja, uma entidade criada para fazer com que estranhos colaborem. Obviamente estou aqui fazendo a síntese da síntese desse longo texto. Mas ao analisar o poder das religiões, das empresas, dos times de futebol, entre outras entidades que constroem verdadeiros exércitos, fico me perguntando: Essas entidades produziram mais o bem ou mais mal? Com certeza foram fundamentais para o desenvolvimento do mundo, mas a pergunta não deixa de ser provocante.

Tem muita gente criticando a religião A ou B, o posicionamento político A ou B. A intolerância com o diferente é total. Mas creio que a maioria se esquece da causa maior dos problemas – o fanatismo.

Na minha visão, cada um de nós tem o direito legítimo de seguir a causa que quiser, a orientação política que quiser, a religião que quiser e o time de futebol que quiser. Lutar por essa causa é bom e ajuda a dar sentido à vida. O problema é quando se perde o controle, ou seja, quando deixamos de ser seguidores e passamos a ser fanáticos. Nessa hora, quando perdemos o controle sobre o nosso desejo, viramos um animal irracional.

O fanatismo cega, não nos permite enxergar o outro e nos deixa manipuláveis por outros fanáticos. O resultado? Isso que está aí. Não só na França, mas na guerra da Síria, nos torcedores de times rivais se matando na rua, no conflito eterno em Israel e em vários outros locais e dimensões sociais. O problema não são as causas, mas o fanatismo por elas.

Nas empresas não é diferente. Algumas pessoas perdem o controle sobre o que significa uma relação saudável no trabalho. Algumas se matam pelas suas empresas, abdicam de ter uma vida equilibrada ou da família para se dedicar exclusivamente ao trabalho. Outras, compram os objetivos da empresa de forma tão cega e radical que esquecem de se perguntar qual é a função social de tudo. Há uma diferença básica entre comprometimento e fanatismo. O resultado do fanatismo? Está aí também. Empresas que não respeitam as leis, que exploram as pessoas e o meio ambiente de forma irresponsável. A causa? Mais uma vez, o fanatismo. Neste caso, o fanatismo pelo lucro a qualquer custo.

Embora triste com tudo o que vejo hoje, tenho dito aos meus alunos que este é um momento propício para cada de nós pensar um pouco no sentido que está dando para cada dimensão da sua vida e das suas ações. Será que não estou perdendo o controle sobre os meus desejos? Será que não estou fanático por algo que, no fundo, não é bom? Pense nisso. Defenda suas causas, mas sem fanatismo. Ele destrói mais do que constrói. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

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LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo - Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

Reencontro

Que alegria encontrar um filho, um neto, um amigo, uma pessoas querida!

É com este sentimento que precisamos estar abertos para acolher os que não estão no nosso caminho, os que se perderam, ou aqueles que sempre estiveram do outro lado, mas que agora vêm ao nosso encontro quando menos esperamos.

Estamos preparados para isso? Para aceitar o diferente? Para receber, sem preconceito, o marginalizado? Para abraçar e perdoar o irmão que se perdeu?

Na parábola do ‘Filho pródigo’, o pai vai ao encontro do filho porque o ama incondicionalmente e sente alegria ao reencontrá-lo. Quanto ao seu irmão, este não acolhe o moribundo que chega, porque é atacado pelo ciúme que se abate em seu coração, gerando um sentimento de inveja e desprezo.

O pai é Deus que ama seus filhos, e dá exemplo de atitude que deve existir entre os homens.

O filho ciumento representa a sociedade egoísta, que não se importa com o outro, a não ser que este lhe seja útil para seus interesses.

O filho que retorna à casa é todo aquele que volta o seu coração para a sua origem, para a fonte de sua vida, que é o seu Criador.

Quantos erram e se arrependem! Que alegria poder retornar à casa e ouvir do Pai: ‘meu filho estava perdido e foi encontrado!’

Diante dessa perspectiva da caridade, o cristão deve viver a prática do acolhimento em todas as circunstâncias, deixando de lado o preconceito e o orgulho, e abrindo-se para o reencontro com o outro.

“Este meu filho estava perdido e foi encontrado.”

Lucas 15,1-3.11-32

 

Rachel Lemos Abdalla

 

Fundadora e Presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor; é colaboradora da ZENIT.org – O mundo visto de Roma, responsável pela Coluna Pequeninos do Senhor de orientação catequética; é membro da ‘Equipe de Trabalho’ do ‘Ambiente Virtual de Formação’ da Arquidiocese de Campinas; escreve para dois sites em Portugal (ABC da Catequese  e Laboratório da fé); e é membro da Equipe de Formação da Paróquia Nossa Senhora das Dores. 

Site: www.pequeninosdosenhor.org

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