Atrofia vaginal: o que é, tratamento e prevenção - Coluna Ginecologia e Obstetrícia por Dra. Luciana Radomile

Você já ouviu falar em atrofia vaginal? No post de hoje, a nossa colunista, ginecologista Dra. Luciana Radomile, explica o que é, o tratamento e como prevenir. Confira!

ATROFIA VAGINAL TEM SOLUÇÃO

Tratamento com laser oferece melhora importante sem uso de hormônio

É natural que com o passar dos anos e o avançar da idade aconteça uma diminuição da espessura da superfície da vagina. Ela fica mais fina e, com isso, podem surgir sintomas como secura e dores durante a relação sexual. Esses são alguns dos principais sintomas que comprometem a qualidade da vida sexual de mulheres que têm atrofia vulvo vaginal – AVV, mas muitas não sabem disso.

Essa alteração é causada, entre outras coisas, pela diminuição nos níveis dos hormônios femininos, como o estrogênio, que faz com que as paredes da vagina fiquem mais frágeis e ressecadas.

A AVV afeta cerca de 50% das mulheres que estão na pós-menopausa ou foram submetidas a cirurgia para remoção de ovários (menopausa cirúrgica) ou a tratamentos contra o câncer, como radioterapia e quimioterapia, mas pode ocorrer também em mulheres jovens, durante o período de pós-parto e amamentação ou devido ao uso de determinados medicamentos.

Sinto que muitas pacientes têm vergonha ou por desconhecimento não relatam esse problema durante a consulta. Muitas não se queixam porque acreditam que o desconforto sentido durante a relação sexual é uma resposta natural do corpo ao processo de envelhecimento, às sequelas do tratamento de câncer ou ao período de pós-gravidez e, por isso, não buscam ajuda. E ai o problema vai se agravando.

Sinais de que você pode ter atrofia vaginal

  • Secura, ardor e coceira vaginal ou na vulva na ausência de corrimento;

  • Desconforto ou dor durante o ato sexual e às vezes sangramento após a relação;

  • Dor ou ardor ao urinar, aumento da vontade de urinar à noite, infecções urinárias frequentes e incontinência urinária.

A presença de atrofia vaginal facilita o aparecimento de infecções crônicas na vagina e problemas urinários, contribuindo para tornar o ato sexual doloroso. Em consequência disso, um número expressivo de mulheres acaba por reduzir ou evitar a prática sexual, com medo de sentir os sintomas, o que agrava ainda mais a situação, já que uma vida sexual ativa e regular ajuda na manutenção da saúde da região íntima.

Prevenção

A prática regular de atividade sexual é um dos melhores métodos preventivos para vaginite atrófica. Isso acontece porque a relação sexual ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a vagina, mantendo os tecidos vaginais sempre saudáveis.

Tratamento

E pra quem não é muito a favor da reposição hormonal, uma boa notícia! Trata-se do laser de CO2 fracionado.  Antes do laser, os tratamentos eram com base hormonal ou paliativa, com o uso de gel ou cremes vaginais. Já o laser penetra pela mucosa vaginal e pela ação do calor, estimula a formação de colágeno. Este método é muito interessante, pois trata a deficiência sem o uso de hormônio.

No consultório realizamos esse procedimento para neutralizar os efeitos da atrofia vulvovaginal em média com  três sessões em intervalos de aproximadamente 30 dias utilizando tecnologia altamente sofisticada que restaura a fisiologia da região, aumentando o colágeno e a vascularização, melhorando a  flacidez, a secura e prevenindo infecções. Cada sessão dura entre 15 a 20 minutos. Utilizamos um anestésico local em creme 30 minutos antes da sessão, quando há a necessidade de fazer o laser na região vulvar, na região vaginal ele é indolor. É um tratamento moderno e minimamente invasivo com raros efeitos colaterais e com benefícios duradouros. É importante o retorno para sessões de manutenção, uma vez ao ano é o suficiente.

Pós tratamento

O laser devolve  a qualidade de vida, auto estima e confiança à mulher. Aumenta o fluxo sanguíneo e a lubrificação, restaurando e normalizando  a fisiologia da região vulvovaginal. Também  pode resultar  em mudanças como o clareamento   da vulva. O tratamento traz de volta o  bem estar e a segurança à mulher, e muitas vezes  a volta da feminilidade perdida, dando uma  vida sexual plena e saudável.

Dra. Luciana Radomile

Coluna Ginecologia e Obstetrícia

 Médica Formada pela Faculdade de Medicina da PUC Campinas, Especialização em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp. Membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia ( Febrasgo). Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia TEGO- Contato: (19)993649238, dralucianaradomile@gmail.com

Macetes de Mãe – Endometriose: Sintomas, tratamentos e causas - Coluna Ginecologia por Dra. Luciana Radomile

Você sabia que a endometriose é uma das causas de infertilidade nas mulheres? Pois é, por isso é muito importante ficar atenta aos sintomas e fazer o tratamento se houver necessidade.

Cólica intensa, dor na relação sexual e dificuldade para urinar e evacuar no período menstrual não são normais. Podem ser indícios de endometriose, doença que atinge milhares de mulheres em todo o mundo. Além de trazer baixa qualidade de vida, a doença é a maior causa de infertilidade feminina.

A endometriose é caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, no final do ciclo ele descama e é expelido na menstruação. Uma das teorias para explicar o aparecimento de endometriose é que um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã sofrem com a doença.

É importante destacar que a doença afeta mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente tem em torno dos 30 anos.

Qual a relação entre endometriose e infertilidade?

A relação entre endometriose e infertilidade é direta por dois motivos. Primeiro, porque quando o endométrio começa a crescer em locais como trompas e ovário, há inflamação e consequentemente, um processo espontâneo de cicatrização, o que acaba gerando mudanças anatômicas que impedem o pleno funcionamento das trompas, responsáveis pelos primeiros acontecimentos da fecundação. Além disso, as células inflamatórias podem afetar a qualidade do óvulo e do espermatozóide.

Quais são os sintomas da doença?

Os mais marcantes da endometriose são:

  • cólicas menstruais: em alguns casos, as dores são tão fortes que a mulher não consegue realizar as suas atividades cotidianas;

  • dor pélvica crônica: que permanece mesmo fora do período menstrual e só cessa após o uso de medicamentos analgésicos;

  • dor durante a relação sexual: especialmente no caso de penetração profunda, algumas mulheres podem, até mesmo, apresentar sangramento durante a relação;

  • menstruação irregular: o período torna-se mais intenso e é possível que haja pequenos sangramentos ao longo de todo o ciclo;

  • alterações do ritmo intestinal durante o período menstrual: com episódios alternados de diarreia e constipação, além de muita dor para evacuar;

  • alterações urinárias no período menstrual: quando as células endometriais se alojam na bexiga, uretra ou rins, a mulher pode apresentar dores ao urinar, aumento da frequência urinária e, até mesmo, sangramento na urina;

  • cansaço, fadiga crônica e exaustão: a mulher fica muito indisposta, principalmente durante o período menstrual;

  • infertilidade: mulheres que sofrem com endometriose não conseguem engravidar.

Como é feito o diagnóstico?

A endometriose é uma doença difícil de diagnosticar somente por exame físico. Por isso, ao desconfiar da condição, o médico vai pedir alguns exames de imagem específicos para detectá-la.

Ultrassonografia transvaginal

A ultrassonografia transvaginal permite identificar a endometriose, cistos de células endometriais nos ovários, aderências pélvicas e endometriose profunda.

Ressonância magnética

Trata-se de uma opção um pouco mais sensível e específica para diagnosticar pacientes com endometrioma e endometriose profunda.

Laparoscopia

Além de fazer o diagnóstico da endometriose, a laparoscopia também permite o tratamento da paciente. Por se tratar de um procedimento em que são feitas pequenas incisões no abdômen da mulher, por onde são inseridos instrumentos para visualizar as lesões, ele também permite que essas sejam retiradas.

Laparotomia

A laparotomia é semelhante à laparoscopia, no entanto, trata-se de um procedimento mais invasivo. Nele, as incisões para acessar os órgãos internos são maiores.

Apesar de ser menos vantajosa e precisar de um tempo maior de internação e recuperação, a laparotomia pode ser necessária dependendo do quadro da paciente.

Após a laparoscopia e a laparotomia, o médico pode pedir, ainda, para fazer uma biópsia da lesão, o que confirma o diagnóstico.

Como se prevenir?

Não existem formas de prevenção para a endometriose, no entanto, algumas medidas de proteção são recomendadas, como:

  • ter hábitos saudáveis;

  • fazer uma dieta nutritiva e equilibrada;

  • praticar atividades físicas;

  • ter um sono regular;

  • diminuir os momentos de estresse;

  • engravidar e amamentar o seu filho;

  • evitar o consumo de álcool e cafeína.

A melhor forma de prevenir as complicações dessa doença é mantendo-se sempre atenta aos sinais e procurando ajuda médica assim que perceber que você pode estar com endometriose.

Se a sua mãe, avó ou irmãs sofrem com essa doença, fique ainda mais atenta! Nesses casos, as chances de desenvolvê-la são ainda maiores.

A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e há 30% de chance de que fiquem estéreis.

Mulheres que tiveram endometriose tem gravidez de risco? Pode existir alguma complicação para o bebê?

Independentemente do motivo, mulheres que tiveram dificuldade para engravidar são acompanhadas mais de perto pelos médicos. Porém, não existem evidências científicas que relacionam endometriose com complicações para a mãe e bebê.

Luciana Radomile

Coluna Ginecologia e Obstetrícia

 Médica Formada pela Faculdade de Medicina da PUC Campinas, Especialização em Ginecologia e Obstetrícia na Unicamp. Membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia ( Febrasgo). Título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia TEGO- Contato: (19)993649238, dralucianaradomile@gmail.com

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