Iguatemi Campinas terá ponto de vacinação contra a Covid-19 dias 26 e 27, sem necessidade de agendamento

Shopping integrará ações do projeto Campinas Vacina Mais, da Secretaria de Saúde, que visa ampliar a cobertura vacinal na cidade

(Créditos: Tatiana Ferro)

O Iguatemi Campinas irá receber nesta sexta e sábado, dias 26 e 27 de novembro, um ponto de vacinação contra a Covid-19, como parte das ações do projeto Campinas Vacina Mais, da Secretaria Municipal de Saúde. Nos dois dias, das 13h às 21h, pessoas de todas as faixas etárias poderão se vacinar no shopping, sem agendamento.

A participação do Iguatemi Campinas no projeto Campinas Vacina Mais reforça o movimento iniciado em abril de 2020 pelo grupo Iguatemi para ajudar a sociedade a mitigar os impactos da Covid-19. Entre as principais medidas adotadas pela empresa, destaca-se a doação de R$ 8 milhões, revertidos na aquisição de testes rápidos, máscaras de proteção e cestas básicas e produtos de higiene destinados a cidades em que está presente nos vários Estados brasileiros.

O ponto de vacinação será instalado no segundo piso do empreendimento, próximo ao Jardim Iguatemi. Serão aplicadas no local primeiras e segundas doses da imunização, assim como as doses adicionais. No caso das duas últimas, serão cumpridos os intervalos estabelecidos pelo Programa Estadual de Imunização (abaixo).

Para se vacinar, basta levar CPF e comprovante de endereço. No caso de segunda dose ou dose adicional, é necessário apresentar o cartão de vacinação. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal, principalmente nos adolescentes e nos adultos entre 18 e 24 anos.

 “Esperamos que o ponto de vacinação instalado nesses dois dias no Iguatemi Campinas facilite o acesso de mais pessoas à imunização e contribua para o aumento da cobertura vacinal na cidade, tão importante para que continuemos avançando no combate à pandemia de Covid-19”, afirma o gerente geral do Iguatemi Campinas, Paulo Tilkian Filho.

“As parcerias com os shoppings têm sido essenciais para captar pessoas que não foram aos locais de vacinação com agendamento por algum tipo de dificuldade de acesso”, afirma a diretora do Devisa, Andrea von Zuben. 

Confira abaixo os intervalos que deverão ser respeitados para a segunda dose e dose adicional:

Vacina da Pfizer – para receber a segunda dose da Pfizer é preciso um intervalo de pelo menos 21 dias (três semanas) para pessoas a partir de 18 anos. No caso de adolescentes, o intervalo é a partir de oito semanas.

Vacina Astrazeneca – o intervalo entre as doses da vacina da Astrazeneca é de, no mínimo, oito semanas.

Vacina CoronaVac – o intervalo entre as doses da vacina CoronaVac é de quatro semanas.

Dose adicional – Pessoas a partir de 18 anos precisam ter completado o esquema vacinal há pelo menos cinco meses. Pessoas com alto grau de imunossupressão podem receber a dose adicional a partir de 28 dias da segunda dose.

Serviço

Vacinação contra a Covid-19, sem agendamento, no Iguatemi Campinas

Quando: dias 26 e 27 de novembro, sexta e sábado

Horário: das 13h às 21h

Onde: no segundo piso do Iguatemi Campinas, próximo ao Jardim Iguatemi (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP)

Sobre o Iguatemi Campinas - O Shopping Center Iguatemi Campinas foi o primeiro shopping do Brasil construído fora das grandes capitais e tornou-se o melhor complexo de uso misto do interior de São Paulo.  Segundo shopping da Iguatemi Empresa de Shopping Centers e maior complexo da rede, são 388 operações com diversas opções de moda – marcas nacionais e internacionais –, gastronomia, casa/decoração, tecnologia, cultura e lazer.  Com um ambiente agradável e pensado nos mínimos detalhes, o empreendimento proporciona conforto e conveniência para seus clientes em um único lugar e apresenta diferenciais como o mais moderno teatro da cidade, dois complexos de cinema – incluindo um prime – e a única torre de estacionamento coberto entre os shoppings da região, com sistema de sinalização de vagas.

 

Vacinas COVID -19 em crianças e adolescentes - Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Desde o início da pandemia , a COVID-19 apresenta como característica o acometimento menos frequente de crianças e adolescentes, quando comparado a adultos; os estudos realizados em diversos países estimam que o número de casos de COVID-19 na faixa etária pediátrica seja de 1% a 5% do total de casos confirmados.Na maioria dos casos , as crianças e adolescentes apresentam formas clínicas leves ou assintomáticas, porém esse grupo não está totalmente isentos da ocorrência de formas graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) temporalmente associada à COVID-19.

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Com o desenvolvimento acelerado das vacinas para COVID-19 e a utilização bem sucedida nos adultos, a realização de estudos com estas vacinas em adolescentes e crianças, passou a ser uma consequência natural deste processo. No Brasil, até o momento, a única vacina licenciada pela Anvisa para uso em adolescentes maiores de 12 anos de idade é a produzida pelo laboratório Pfizer, que utiliza a tecnologia de RNA mensageiro (RNAm). Em relação às crianças menores de 12 anos, ainda não há nenhuma vacina licenciada para uso no Brasil. Vários estudos estão em andamento, mas os ensaios clínicos de fase 3 precisam ser concluídos para garantir que as vacinas sejam seguras e eficazes para essas crianças.

Em relação a vacina Coronavac® , foram publicados estudos de fases 1 e 2 , com 743 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, demonstrando segurança e imunogenicidade da vacina nessa população. Baseado nessa publicação, o Instituto Butantan solicitou à Anvisa a autorização para o uso emergencial da vacina inativada Coronavac® na faixa etária de 3 a 17 anos, porém a solicitação não foi aceita a princípio, considerando-se que os dados apresentados à agência foram insuficientes para estabelecer o perfil de imunogenicidade e segurança da vacina na população pediátrica. Novos estudos nessa população deverão ocorrer, aqui no Brasil.


Os resultados dos estudos com vacinas COVID-19 em adolescentes têm mostrado várias consequências: além do benefício direto de prevenção da doença, indiretamente há a proteção da comunidade. Embora as crianças geralmente tenham uma frequência menor de COVID-19 sintomática do que adultos, as escolas, a prática de esportes e outros encontros da comunidade , podem representar fontes importantes de surtos e transmissão, a despeito da imunização de adultos.

A vacinação de adolescentes permitirá que eles se reintegrem à sociedade e retomem o aprendizado presencial na escola com segurança, que são resultados especialmente importantes, dados os graves efeitos da pandemia de COVID-19 na saúde mental dessas crianças.


Em nota técnica recente publicada, o Ministério da Saúde do Brasil passou a recomendar a vacinação contra a COVID-19 para a população de 12 a 17 anos com e sem comorbidades, com início a partir de 15 de setembro de 2021, exclusivamente com o imunizante Comirnaty do fabricante Pfizer, obedecendo a seguinte ordem de prioridade:

:a) População de 12 a 17 anos com deficiências permanentes;

b) População de 12 a 17 anos com comorbidades;

c) População de 12 a 17 anos gestantes e puérperas;

d) População de 12 a 17 anos privados de liberdade;

e) População de 12 a 17 anos sem comorbidades.

Idealmente, a vacinação deve, nos seus estágios iniciais, priorizar adolescentes com fatores de risco, utilizando critérios semelhantes aos já utilizados para adultos, listados abaixo:

– Diabete mellitus;

– Doenças pulmonares crônicas;

– Doenças cardiovasculares;

– Doença hepática crônica;

– Doença renal crônica;

– Doença neurológica crônica;

– Imunossupressão (congênita ou adquirida, incluindo HIV/Aids);

– Hemoglobinopatias;

– Síndrome de Down;

– Obesidade (escore z>+3);

– Gestantes e puérperas,

Além dos adolescentes gestantes e com comorbidades, devem ser considerados prioritários para vacinação os seguintes grupos populacionais, em função de uma vulnerabilidade social e/ou econômica: adolescentes pertencentes a povos indígenas, institucionalizados, moradores de rua e aqueles privados de liberdade.

Enquanto a vacina não chega para os pequenos, todos os adolescentes maiores de 12 anos de idade devem receber a vacina COVID-19 de RNAm da Pfizer ; o Departamento Científico de Imunizações da SBP , recomenda essa aplicação , tendo como base os estudos clínicos desenvolvidos com esta vacina , neste grupo etário, além do licenciamento pela Anvisa para uso da mesma no Brasil e a experiência de uso em outros países. Além disso , com a progressão da vacinação completa de adultos, os casos graves (hospitalizações e mortes) de COVID-19 tendem a se concentrar em populações ainda não vacinadas, ocorrendo um natural desvio de faixa etária, com aumento percentual de casos nas crianças.

Embora até o momento a vacina tenha se mostrado segura na adolescência, recomenda-se monitoramento contínuo de eventos adversos associados às vacinas com a devida notificação de ocorrência dos mesmos aos órgãos competentes.

Dados: Documento Científico : Vacinas COVID -19 em crianças e adolescentes ( nº 18 ; 14 de setembro de 2021 ) - Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73944 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com

Brasileiro relata viagem em busca da vacina nos Estados Unidos

Marco Brotto, O Caçador de Aurora Boreal, conta como foi todo o itinerário, suas motivações e a imunização em apenas quinze minutos

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O atraso na vacinação em todo o país fez com que muitos brasileiros decidissem ir ao exterior em busca da tão sonhada imunização para a Covid-19. Seja por motivos familiares ou profissionais, o chamado “turismo da vacina” é uma alternativa ao alcance de poucos, mas que traz certo alívio e também reflexões. O curitibano Marco Brotto, 50 anos, decidiu viajar para Miami no início de maio em busca da vacina Janssen, da Johnson & Johnson, por motivos profissionais e hoje já está imunizado com apenas uma dose.

Brotto, que é reconhecido internacionalmente como O Caçador de Aurora Boreal e há 10 anos organiza expedições aos países do Ártico em busca do fenômeno, está entre os brasileiros que tiveram seu negócio paralisado pela pandemia. No momento em que as vacinas começaram a ser aplicadas e o mundo passou a ser imunizado, ele passou a enfrentar uma série de dilemas que vão além da lentidão da imunização no Brasil. 

“A grande maioria dos países onde acontecem as auroras boreais estão aceitando por enquanto apenas turistas imunizados com vacinas como a Moderna, a Janssen ou Pfizer, por isso fui atrás de uma delas nos Estados Unidos. Além da demora na vacinação brasileira, não tenho como saber qual vacina seria aplicada quando chegasse a minha vez. Precisei garantir uma vacina mundialmente aceita”, explica. Segundo Marco, a expectativa é que os países do Ártico reabram para o turismo de forma ampla a partir de setembro e a urgência da vacina também está relacionada ao tempo de imunização de cada dose. Até a data da viagem de Brotto a Coronavac ainda não tinha sido aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A viagem

A viagem em busca da vacina durou 21 dias, com um período obrigatório de quarentena no México, onde não é necessário apresentar um teste PCR-RT ou antígeno negativado. "Eu recomendo fazer os testes, eu mesmo fiz. Além de uma garantia pessoal contra a doença é uma maneira de respeitar o próximo", afirma.

Brotto saiu de Curitiba no dia 11 de maio rumo a Cancún, no México, onde ficou por 16 dias. No dia 27 de maio embarcou para os Estados Unidos, com visto de turista, e foi vacinado no Aeroporto Internacional de Miami.

“Você tem a vacina disponível em lojas e farmácias, mas também no aeroporto. A mecânica é muito simples: você se apresenta, preenche uma ficha e já é vacinado, não precisa responder nada em especial ou se explicar. É uma verdadeira lição de cidadania o que vi os americanos fazendo. Eu me senti respeitado, seguro e amplamente atendido como cidadão, da mesma forma como gostaria de me sentir dentro do Brasil. Foi emocionante e triste ao mesmo tempo”, detalha.

Alívio e indignação

Brotto relata que o alívio pela imunização vem junto com a indignação, que sempre volta a lembrar que esse ainda é um privilégio de poucos brasileiros da sua idade. “Ser vacinado é um momento de muita emoção e alívio. Ao mesmo tempo é um sentimento de impotência e indignação, pois gostaria que todos pudessem ter acesso tão fácil, rápido e desburocratizado à vacina, assim como eu tive”, diz.

Segundo ele, a decisão de sair do país foi muito pensada, tanto pelo lado econômico quanto pela questão moral. Hoje o empresário do ramo do turismo incentiva quem tem condições a viajar em busca da vacina. “Pensei muito sobre o assunto e cheguei à conclusão de que quanto mais brasileiros imunizados, melhor para todos os brasileiros. Essa é a verdade. A vida normal, segura, precisa ser retomada o quanto antes. Recomendo que façam a quarentena na Costa Rica ou no México, lá os custos são mais baixos e me senti muito seguro o tempo todo”, analisa.

Brotto recomenda que os interessados no turismo vacinal pesquisem muito antes de fechar o pacote. “O ideal é buscar agências ou assessorias sérias para não cair em conexões indevidas”, finaliza. 




Casa da Criança Paralítica será ponto de vacinação contra Covid-19 em Campinas

A Casa da Criança Paralítica (CCP), de Campinas, que completa 67 anos este mês, será um dos pontos de vacinação contra a Covid-19 do município. Parte da estrutura da sede, localizada no Parque Itália, será destinada à vacinação ao longo deste primeiro semestre (podendo ocorrer uma extensão do prazo), conforme solicitação feita no último dia 15 pela Secretaria Municipal de Saúde à diretoria da instituição. Ainda não há data definida para início da campanha de vacinação.

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“A estrutura da Casa está sendo readequada para receber a equipe de vacinação e parte da população a ser vacinada”, diz Jonas Lobo, presidente da CCP. Uma equipe de funcionários da Prefeitura de Campinas esteve no local nesta quarta-feira, dia 20, para efetuar mudanças na área interna e fazer a poda de árvores. Foi instalada na Casa também uma Sala de Imprensa.

A campanha acontecerá de segunda a sexta-feira, das 7 às 22 horas, e aos finais de semana e feriados, das 7 às 18 horas. O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da pasta informou que a campanha será realizada por fases, com públicos específicos, com objetivo de evitar aglomerações durante a vacinação.

Jonas Lobo explica que, durante o período de pandemia, a Casa da Criança tem oferecido atendimento de emergência presencial às crianças e adolescentes que fazem tratamento na instituição. A campanha de vacinação não interromperá essas atividades, realizadas separadamente em outras áreas do prédio. Para os demais casos, o atendimento permanece on-line.

A CCP oferece atendimento gratuito especializado a crianças, adolescentes e jovens com deficiência física e comprometimento neurológico nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, médica, odontologia, psicologia, nutrição, serviço social e pedagogia, além de orientação às famílias. Em sua sede no Parque Itália, são atendidos mais de 350 pacientes por mês, a maioria de baixa renda.



Epidemia deu origem à Casa

A instituição nasceu no dia 17 de janeiro de 1954, quando a epidemia de poliomielite trouxe à Campinas o desafio de cuidar das crianças com paralisia infantil. Desde a sua fundação, a Casa tem como missão integrar e reintegrar, no meio social, pessoas com deficiência. Com a erradicação da pólio, surgiram outros problemas de saúde enfrentados pelos seus usuários como mielomeningocele, lesão cerebral precoce, traumas, acidentes etc.. Mas prevaleceu a ideia de recuperar e dar à pessoa melhor condição de vida.

Além dos atendimentos, no local está também o Bazar do Sonho, hoje uma das principais fontes de renda da instituição, ajudando a manter os tratamentos gratuitos de reabilitação. Com área total de 300 metros quadrados, o Bazar vende a preços simbólicos diversos itens, como eletroeletrônicos, móveis, brinquedos, roupas, acessórios, calçados e eletrodomésticos, contemplando principalmente a comunidade local e as famílias dos atendidos. A Casa da Criança Paralítica está localizada na rua Pedro Domingos Vitalli 160, Parque Itália, em Campinas.



Informações à Imprensa:

Ana Carolina Silveira - carol@carolsilveira.com.br – (19) 9 9791 8261

Ana Heloísa Ferrero – anaheloisa@carolsilveira.com.br – (19) 9 9794 4050