Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Saw X (título no Brasil: “Jogos Mortais X”)

Como já falei algumas vezes, sempre fui fã de filmes de terror, suspense e afins. Mas como assisto ao gênero há mais de 30 anos, não tem muita novidade. É sempre mais do mesmo. Mas a franquia “Saw”, dentre todas do gênero, sempre me agradaram. Sempre a achei interessante e bem elaborada. Logo, ao saber do lançamento desse 10º filme, obrigatoriamente, fui assisti-lo.

John Kramer (Tobin Bell) é diagnosticado com um tumor no cérebro. Sem esperanças de recuperação e com um tempo muito limitado de vida, aceita se submeter a um tratamento inovador que uma equipe de médicos, sediada no México, lhe propõe.

Mas quando descobre que foi vítima de um esquema de extorsão montado para ludibriar pessoas que se encontram num momento de grande fragilidade, decide se vingar. É assim que cria um novo jogo de sobrevivência, particularmente macabro, que fará as suas novas vítimas acederem a um patamar de horror que nunca imaginariam possível.

Sim, é um pouco parecido com os demais, mas nesse caso, o famoso Jigsaw aparece o filme todo. E os famosos jogos, ficaram secundários. Mas me agradou! E o que eu mais me chama a atenção nesses filmes, é que o “vilão” (que tortura as pessoas), na verdade, é o cara que apenas pune quem faz coisa errada. Muito interessante isso!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Visions (título em Português: “Visões”)

Visions (título em Português: “Visões”)

Assisti ao trailer desse filme francês com Diane Kruger, que conhecia de alguns filmes americanos (como “Inglorious Bastards”, do Tarantino), e achei bem interessante a história.

Estelle Vasseur (Diane Kruger) é uma experiente comandante de aviões com um casamento feliz com Guillaume e uma vida estável em todas as áreas. Tudo se altera quando reencontra Ana Dale, uma ex-namorada que já não via há duas décadas, com quem inicia um caso de amor.

É um bom thriller psicológico, muito bem escrito e a fotografia é belíssima. Até quase o final, tem alguns momentos meio confusos, mas tudo se explica no final. Vale assistir!

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.

Crítica de cinema por Vicente Neto: Filme: The Exorcist: Believer (título no Brasil: “O Exorcista: O Devoto”)

The Exorcist: Believer (título no Brasil: “O Exorcista: O Devoto”)

Quem me conhece sabe o quanto eu já fui fã de filmes de terror (já escrevi aqui algumas (várias) vezes sobre isso rs), e o primeiro “The Exorcist” de 1973 foi um dos filmes que mais marcou o estilo e assunto “possessão demoníaca”. Quando vi que fizeram essa “continuação”, não achei boa idéia. Pensei que poderiam fazer alguma coisa ruim, já que o tema, 50 anos depois, está mais do que batido. Mas não aguentei de curiosidade e fui conferir.

O filme, que se tornou um clássico incontornável do gênero, contava a história de Chris Macneill e da sua filha Regan, vítima de possessão demoníaca.

Agora, a ação gira em volta de Angela e Katherine, duas adolescentes que, depois de terem estado desaparecidas durante três dias numa floresta, reaparecem amnésicas e com pequenos cortes por todo o corpo.

Victor Fielding, o pai de Angela, desespera com a mudança de comportamento da filha, que parece estar sob a influência de algo maligno. Quando nem os médicos parecem ter uma explicação para os terríveis ataques da garota, Victor decide procurar a única pessoa capaz de o compreender e guiar no processo de salvação da filha: Chris Macneill (Ellen Burstyn de volta ao mesmo papel, meio século depois), uma mãe que em tempos enfrentou o mesmo inimigo.

Apesar de algumas boas atuações, o filme é fraco. Exatamente como imaginei: muitos filmes já foram feitos sobre o assunto e não tem mais grandes novidades. Realmente, bem dispensável.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Golda (título no Brasil: “Golda - A Mulher de Uma Nação”)

Golda Meir, pra mim, lembrava só de nome. Como eu nasci na sua época de primeira-ministra,

e depois de grande, nunca fui muito bom em história, só a conhecia de “ouvir falar”. Quando vi que tinha este filme, sobre uma parte de sua vida, e ainda mais com a excelente Helen Mirren em seu papel, não poderia perder a chance de ver.

Na madrugada de 6 de outubro de 1973, o secretário militar da primeira-ministra israelita, Golda Meir (Helen Mirren), foi avisado pelos serviços de informação que, às seis da tarde desse mesmo dia, os exércitos do Egito e da Síria dariam início a uma ofensiva contra Israel.

Para os judeus, era um dia santo, o Yom Kippur (Dia da Expiação). Já os muçulmanos estavam em pleno Ramadan. Golda se reúne com o ministro da Defesa e outros dirigentes e decreta a mobilização de todos os reservistas, recusando um ataque aéreo prévio aos aeroportos árabes, temendo as repercussões internacionais.

Com sete vezes mais tropas do lado inimigo, o ataque árabe é antecipado e, às duas da tarde, os tanques egípcios atravessam o Canal do Suez e ultrapassam a linha Bar-Lev. A esperança que resta aos israelitas é o apoio dos EUA, através das negociações com o secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger (Liev Schreiber).

Valeu pra saber/conhecer um pouco desta política, e sobre os acontecimentos pelos quais ela foi responsável, mas o filme fica um pouco paradão em alguns momentos. Mas é uma história muito bem contada. Recomendo para quem gosta do tipo.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: The Nun 2 (título no Brasil: “A Freira 2”)

The Nun 2 (título no Brasil: “A Freira 2”)

Acabei indo assistir para acompanhar uma pessoa, pois por mim, não teria ído (apesar de ser um spin off da série “The Conjuring”, que tem seu valor). Não assisti o primeiro filme de 2018 e não tenho mais vontade de ver esse tipo de filme de espíritos malignos ou demônios. Acho que acaba sendo tudo mais do mesmo.

França, 1956. Um padre é assassinado. Um mal está se espalhando. A irmã Irene, mais uma vez, fica cara a cara com a força demoníaca Valak, a Freira.

Não é ruim. Os efeitos visuais são fantásticos e as locações, muito boas. Mas não achei bom. É meio repetitivo, óbvio, já se antecipa o que vai acontecer... Se assistiu ao anterior, veja. Se não, deixa pra lá.

Vicente Neto

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Crítica de cinema por Vicente Neto - Filme: Ted K (título no Brasil: “Mente Assassina”)

Ted K (título no Brasil: “Mente Assassina”)

Li a sinopse do filme e assisti ao trailer e fiquei bastante curioso em assisti-lo, pois, quando era mais novo, sempre ouvi falar sobre o “Unabomber”, mas não tinha ideia sobre como era esta pessoa, das coisas que fez. Nada. Então, me animei em ir assistir!

 

Theodore John Kaczynski nasceu a 22 de maio de 1942 em Chicago (EUA). Possuidor de um QI de 167, era considerado um gênio, sendo admitido na Universidade de Harvard com uma bolsa de mérito com apenas 16 anos. Aos 25, tinha já completado um doutorado em Matemática, se tornando o professor mais jovem a ser contratado pela Universidade da Califórnia-Berkeley.

Contudo, não permaneceu muito tempo no cargo: em 1969, abandonou a civilização e se refugiou numa pequena cabana situada numa floresta de Lincoln (Montana), onde viveu isolado, sem água corrente ou eletricidade, os 25 anos seguintes.

Obcecado com o impacto do crescimento industrial no planeta, se dedicou ao terrorismo ecológico, enviando a sua primeira carta-bomba, fabricada a partir de pedaços de sucata e de madeira, em 1978. Os seus alvos eram sobretudo faculdades de ciência, companhias aéreas e empresas que Kaczynski culpava pela destruição da natureza.

Nos anos 1990, o Unabomber (nome de código atribuído pelos investigadores) escreveu aos jornais norte-americanos "The Washington Post" e "The New York Times", propondo acabar com a sua atividade bombista a troco da publicação do seu manifesto.

Com o acordo do FBI, os dois jornais divulgaram o documento anônimo, em que ele tentava justificar as suas ações. Nesse manifesto, a que chamou de Industrial Society and Its Future (A Sociedade Industrial e o Seu Futuro), denunciava uma sociedade alienada pelo progresso tecnológico.

Foi esse longo texto que levou, depois de 20 anos foragido, à sua detenção. Em 1998 foi condenado a oito sentenças de prisão perpétua por ter aterrorizado o país e causado a morte a três pessoas e ferimentos a outras 23.

No dia 10 de Junho de 2023, foi encontrado morto na sua cela. Tinha 81 anos.

 

Apesar do interessante roteiro / biografia do assassino, o filme é um pouco confuso. Umas cenas aleatórias, sem grandes explicações (o personagem viajava, depois voltava e não se explicava muito o que fazia ou como tinha dinheiro para viajar). E é um pouco longo, com cenas chatas da vida do refugiado.

Vicente Neto

Coluna Crítica de Cinema

Engenheiro que, desde pequeno, é apaixonado por cinema. Procura assistir a todos os filmes possíveis na telona e, se deixa escapar, assiste em DVD. Costuma sempre ver o lado bom de cada filme que assiste, mesmo se este não agradar muito. Suas críticas são praticamente uma conversa entre amigos, comentando do filme que assistiu.