Diabetes: um mal muito comum em pets - Coluna vida de bicho por Isadora dos Reis Casline

Fonte: diabeticool.com

Muita gente, ainda hoje em dia, não sabe que seu cão ou gato, assim como o ser humano, pode sofrer de diabetes. As pessoas se questionam,já que muitos desses animais diagnosticados, nunca comeram nada que não fosse ração e segundo acreditam, o açúcar seria o fator desencadeante.

A diabetes porém, é uma desordem hormonal muito comum, com predisposição maior em fêmeas e até em algumas raças, podendo aparecer em cães de meia idade ou mais idosos.

O pâncreas perde a capacidade de produzir a insulina, que é um hormônio regulador da glicose e isso normalmente ocorre pela predisposição do animal a ter a doença. Se ele tiver uma má alimentação, isso só irá acelerar o problema, mas mesmo que ele tenha uma alimentação adequada, ela poderá aparecer.

Os sintomas iniciais são silenciosos e muitos proprietários não prestam atenção neles: poliuria e polidpsia( urinar e beber água com muito mais frequência), emagrecimento progressivo, mesmo com apetite aumentado. Alguns ganham peso e numa fase mais avançada, o animal pode apresentar catarata e letargia.

Como estamos falando da Diabete Mellitus , que é a mais comum, o tratamento se dá através de aplicações de insulina, por toda vida, com ajustes da dose e exames frequentes.

Se não for logo diagnosticada, o animal pode vir a óbito rapidamente, por isso, sempre que notar seu animal bebendo mais água, urinando mais do que de costume ou com apetite muito maior, procure o veterinário. O exame é simples e o resultado rápido. O animal convive bem com a doença se tratada adequadamente.

Dúvidas? Entre em contato aqui ou pela fan page Isa Casline Veterinária

Isadora dos Reis

 

Formada em dezembro de 2001, pela Fundação de Ensino Octavio Bastos, em São João da Boa Vista. Especialização em clinica medica de pequenos animais e dermatologia veterinaria. Área de clinica médica e atendimentos personalizados em domicílio na zona norte  e central de São Paulo e também em Guarulhos.Contato: isacasline@gmail.com

Carta ao filhinho do meu coração - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

“Sempre sonhei com você, filho querido. Não com seu rosto ou gênero, mas com a sua existência a perfumar e colorir a minha vida. Já o amava desde então.

Ao descobrir que meu corpo não poderia gestar você, abati-me e senti como se eu não pudesse ser mãe. Ledo engano!

Foram muitos tratamentos, muitas expectativas frustradas, muito amor represado... Guardadinho pra você! Eu ainda não sabia, mas algum tempo depois, estaria gerando você no meu pedaço mais precioso: meu coração.

O desejo de que você viesse era imenso e, então, compreendi como poderia realizar meu sonho. Sei meu amado filho, que marcas foram deixadas em sua alma antes que eu pudesse evitar, mas, agora que você chegou, tenho certeza de que o amor que nos une se encarregará de repará-las na medida necessária para que se sinta cuidado, desejado, feliz e para que se desenvolva da forma mais saudável.

Vou ajudá-lo a adaptar-se ao novo cheiro... E que ele venha a ser o cheiro que lhe traga confiança e amparo.

Desde sempre lhe direi onde você foi gerado em mim; não lhe negarei a sua história. Ela é sua! E, ao lhe contar, que o meu coração possa expressar direta e veementemente ao seu o quanto é amado! Que em cada dia de sua vida você saiba o quão profundo e eterno é o nosso vínculo!

Sabe? Tenho alguns medos: medo de perder você; de não conseguir reparar as primeiras marcas de sua vida relacionadas à ruptura tão precoce com quem o trouxe à vida e dentro de quem você ficou por nove meses; de fazer algo que possa lhe parecer que é, um pouco que seja, menos filho do que outros filhos; tenho medo de não ser “a melhor mãe do mundo” para você.

Sei que vou errar bastante, meu amor, mas tenho toda esperança do mundo de que esses meus erros não o machuquem; e, se machucarem, que eu possa o mais breve e profundamente possível, sarar esses machucados.

Farei o meu melhor e espero que ele seja suficiente para que você seja alguém muito, mas muito feliz mesmo!”

Esta carta fictícia foi escrita com base em atendimentos psicológicos a mães e filhos do coração, bem como no que entendemos como um processo de adoção saudável e bem sucedido. O desejo da mãe/dos pais deve ser proeminente, qual seja justamente o desejo de ser mãe, de ser pai, de exercer esse papel, de modo que há, neste contexto, uma gestação também, mas uma gestação que acontece na alma e não no corpo. Nosso desejo é de que uma pudesse acontecer tão rapidamente quanto a outra, visto que o processo de adoção no Brasil é tão burocrático. Feliz aquele que tem a oportunidade de receber seu filho desta forma, proporcionando-lhe um lar amoroso.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com

 

 

O abandono de cães idosos - Coluna Vida de Bicho por Isadora dos Reis Casline

Essa semana, eu estava com muitas dúvidas sobre qual assunto postar no blog, já que criei um hábito de postar semanalmente. Até que conversando com uma amiga, ela me contou sobre um caso no mínimo muito triste.

E que se repete aí aos montes: o abandono de cães idosos. Estou falando de cachorros, porque gatos idosos, segundo a opinião de muita gente, dá muito menos trabalho que o cão, já que o felino por si só já é um bicho tranquilo e dorminhoco, imagina então com a idade avançada.

Já o cão, muitas vezes, quando a idade chega, apresenta diferenças no comportamento, muitas das quais os donos estranham , como: agitação noturna, se esconder em lugares como canto do sofá, atrás de cadeiras , pode esquecer comandos simples, ficar apático ou mais hostil e ainda apresentar problemas mais sérios como um AVC.

Isso porque com  a idade, os vasos sanguíneos se deterioram  e a oxigenação cerebral pode ficar insuficiente. Felizmente hoje em dias já temos medicamentos que melhoram muito esses sintomas, devolvendo a qualidade de vida para os velhinhos.

É só consultar o veterinário. Mas o que minha amiga me contou foi que o cão da pessoa que ela conhecia, que já é bem idoso, apresentou agitação noturna e está fazendo as necessidades fora do local, isso tudo depois deles terem mudado de casa, e o que a moça quer fazer? Se desfazer do bicho, porque o marido disse que se ele ficar, sai ela e o cachorro.

Lembrando que o cão está com a pessoa antes dela casar! E ela está cogitando deixar o cachorro num quintal de outros parentes , que não gostam de animais e muito menos cuidam, sendo que ele está acostumado a ficar dentro de casa. Isso tudo porque o comportamento dele se alterou de uns tempos pra cá e os está incomodando.

Já informei que ele pode sim morrer de depressão. Já informei que existem medicações e também informei que existe uma coisa chamada posse responsável, que significa que se ela é proprietária dele , é dever dela zelar pelo bem estar do animal até o fim da vida dele! Nunca, gente, pensem no abandono do seu animal idoso!

É triste demais pro animal; sim, eles sofrem sem os donos, e depois ainda de tantos anos, o sofrimento é quase letal. Se seu animal está apresentando comportamentos estranhos, depois de uma certa idade, vá consultar seu veterinário e logo tudo será resolvido. Para dúvidas, entre na fan page Isa Casline Veterinária

Isadora dos Reis

Coluna Vida de Bicho

Formada em dezembro de 2001, pela Fundação de Ensino Octavio Bastos, em São João da Boa Vista. Especialização em clinica medica de pequenos animais e dermatologia veterinaria. Área de clinica médica e atendimentos personalizados em domicílio na zona norte  e central de São Paulo e também em Guarulhos.Contato: isacasline@gmail.com

 


Levando seu pet com você....de ônibus ou de avião - Coluna Vida de Bicho por Isadora dos Reis Casline

 

No post anterior , falei do transporte dos animais no carro, mas muitas pessoas querem levar seu bichinho pra outros destinos ,necessitando para isso o transporte em ônibus ou avião.

A primeira coisa a se fazer é ligar nas companhias aéreas ou rodoviárias e se informar das exigências e documentos necessários para o embarque do animal. Cada uma segue um protocolo. Existem linhas rodoviárias que permitem que você carregue seu animal junto com você se ele tiver até 8 kilos e outras permitem apenas animais menores. Companhias aéreas geralmente levam seu animal junto com você se ele tiver até 5 kilos, senão ele terá que ir no compartimento de bagagem, o que a princípio pode parecer um horror, mas temos muitos relatos de animais que foram transportados junto com as bagagens e foram bem tratados. Mas atenção sempre ligue na empresa que irá transportar seu bicho. Infelizmente algumas recebem muitas reclamações  de casos de maus tratos e até de que por descuido deixaram o bicho escapar. Na dúvida, pesquise na internet, você sempre irá encontrar por lá relatos positivos ou negativos sobre a empresa.

Hoje em dia, segundo o Ministério da Agricultura,os documentos necessários para o trânsito de animais pet, são o atestado de saúde animal, emitido pelo Médico Veterinário e com validade de 10 dias da data da viagem, acompanhado da carteirinha de vacinação que deve estar com as vacinas atualizadas. Algumas empresas pedem que o animal receba uma pequena sedação. Se informe com seu veterinário, pois existem sedativos orais que podem ser dados nas viagens.

Se tiver alguma dúvida, só falar comigo aqui na fan page Isa Casline Veterinária

Isadora dos Reis

Coluna Vida de Bicho

Formada em dezembro de 2001, pela Fundação de Ensino Octavio Bastos, em São João da Boa Vista. Especialização em clinica medica de pequenos animais e dermatologia veterinaria. Área de clinica médica e atendimentos personalizados em domicílio na zona norte  e central de São Paulo e também em Guarulhos.Contato: isacasline@gmail.com

Viajando com seu peludo de carro - Coluna Vida de bicho por Isador dos Reis Casline

 

Este é mais um post da série “posts de final de ano”.

Anteriormente eu falei sobre hotelzinho para animais, uma opção bem procurada para quem vai viajar e deixar seu animal sendo cuidado por pessoas responsáveis. Mas, tem aquelas pessoas que podem e não abrem mão de levar seu peludo junto nas viagens.

Hoje em dia já existem alguns hotéis que aceitam animais, para nossa alegria. E também pessoas que levam os companheiros tanto  para casas na praia, chácaras e etcs. E como proceder nesse caso? Algum cuidado especial?

Bom, primeiro deve se pensar na segurança deles. O certo é você tratar de levá-lo dentro de uma caixa de transporte, que tenha um espaço mínimo para ele ficar confortável e nunca solto no carro , pois isso pode claramente comprometer a segurança de todo mundo que está dentro do veículo, caso o animal se assuste por algum motivo e chegue a atrapalhar o motorista. Vende-se também em pet shops um cinto de segurança para cachorros , que você pode acoplar no cinto de segurança no carro e desta forma ele ficará seguro e protegido no banco de trás (indicado para cães de grande porte). Para gatos, o recomendável é mesmo a caixa de transporte. Fora que é proibido viajar com animais sem estarem sendo transportados adequadamente; você pode ser parado pelo policial rodoviário e isso gerará multa e pontos na carteira. O animal deve estar sempre viajando com a carteira de vacinação em dia, assim como com a vermifugação em ordem.

Lembrando que quem leva cachorros pra praia deve protegê-los contra o verme do coração que é transmitido por um mosquito litorâneo. Você também encontra esses produtos em lojas veterinárias.

Procurar nunca viajar com o animal em altas temperaturas do dia, para não ocorrer perigo de  hipertermia. Levar sempre água para oferecer durante o caminho, e fazer paradas para que o animal possa se exercitar um pouco. Existem ainda animais que sentem muitos enjôos andando de carro, e eu recomendo alguns medicamentos para que eles não sofram esse desconforto durante o percurso, mas o correto é não oferecer comida nem na hora, nem durante a viagem. Há ainda alguns calmantes fitoterápicos para os mais estressados ou ansiosos e devem ser dados dias antes da viagem.

Porque vermifugar os peludos? Vida de bicho por Isadora dos Reis Casline

Fazer a vermifugação do seu pet é uma coisa simples e muito necessária. Mas muita gente acaba esquecendo. Porque então devo me preocupar com a vermifugação, tanto de cães, como de gatos?

Quando filhotes, os vermes podem acarretar maiores prejuízos a saúde, já que fica comprometido o total aproveitamento de nutrientes, podendo levar o animal a presentar anemia, seguida de fraqueza, falta de apetite, queda de imunidade, podendo ser então uma porta de entrada à outras doenças. O filhote ainda pode apresentar vômito e diarréia, fortes dores abdominais e sendo a quantidade de vermes parasitando muito grande, o animal pode vir à óbito.

Em cães adultos, os vermes podem causar também apatia, pelos fracos, e todos os sinas acima citados, porém mais brandos.

Esses vermes podem parasitar o homem também, aumentando ainda mais a importância da vermifugação.

O esquema de vermifugação deve ser feito de acordo com a idade do animal. Quando filhote, devem ser vermifugados assim que desmamam e depois em datas alternadas com as vacinas . Quando adultos, podem ser vermifugados a cada seis meses ou um ano. E atenção para animais que tenham pulga, já que a pulga também transmite vermes. Além de dar o vermífugo, o animal também deverá receber tratamento antipulgas.

O médico veterinário será quem irá te orientar corretamente sobre quais vermifugos a serem dados e em quais datas devem ser dados.

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Isadora dos Reis

Coluna Vida de Bicho

Formada em dezembro de 2001, pela Fundação de Ensino Octavio Bastos, em São João da Boa Vista. Especialização em clinica medica de pequenos animais e dermatologia veterinaria. Área de clinica médica e atendimentos personalizados em domicílio na zona norte  e central de São Paulo e também em Guarulhos.Contato: isacasline@gmail.com