Mantra da semana - A cura dentro de mim - Coluna Saúde Mental por Magda Pinke

Em meio às batalhas da vida, muitas vezes buscamos por soluções externas para encontrar a cura, seja ela física, emocional ou espiritual. Procuramos remédios, terapias, conselhos e apoio, na esperança de que alguém ou algo possa nos salvar. No entanto, há uma verdade poderosa que muitas vezes esquecemos: tudo que precisamos para nos curar está dentro de nós mesmos.

Nosso corpo é um sistema notável, capaz de se regenerar e se curar de várias maneiras. Quando estamos doentes ou feridos, nosso organismo aciona mecanismos de defesa e reparação para restaurar o equilíbrio. Nossas células trabalham incansavelmente para nos curar, e essa sabedoria está presente em cada parte de nosso ser.

Da mesma forma, nossa mente possui uma incrível capacidade de se curar. Nossos pensamentos, emoções e crenças desempenham um papel fundamental em nossa saúde mental. Dentro de nós, há uma força interior, uma resiliência que pode nos ajudar a superar os desafios e encontrar a cura. É preciso cultivar a autoaceitação, o amor próprio e a confiança em nossas próprias habilidades para promover a cura interna.

Além disso, nossa espiritualidade desempenha um papel significativo em nossa jornada de cura. Independentemente de nossas crenças religiosas ou espirituais, cada um de nós possui uma conexão com algo maior do que nós mesmos. Essa conexão pode nos fornecer conforto, esperança e uma sensação de propósito. Dentro de nós, encontramos a força espiritual necessária para enfrentar as adversidades e encontrar a cura.

Buscar ajuda externa é importante e válido, e muitas vezes é necessário. Profissionais de saúde, terapeutas e pessoas queridas podem oferecer suporte e orientação durante nosso processo de cura. No entanto, é essencial lembrar que a verdadeira cura começa de dentro. Somos os protagonistas de nossa própria jornada de cura, e ao reconhecermos que tudo que precisamos está dentro de nós, nos tornamos responsáveis por nossa própria saúde e bem-estar.

É fundamental nutrir nosso corpo, mente e espírito com cuidado, amor e atenção. Praticar o autocuidado, adotar hábitos saudáveis, buscar o autoconhecimento e cultivar a espiritualidade são passos essenciais para ativar a cura interna. Através da conexão com nós mesmos, somos capazes de ouvir nossas necessidades, entender nossos desafios e encontrar as respostas que buscamos.

Então, quando estivermos em busca da cura, lembremos que o poder de se curar está dentro de nós. Somos seres notáveis, cheios de recursos e forças internas. Ao nos conectarmos com nossa essência, descobrimos a sabedoria, a coragem e a capacidade de cura que residem em nosso interior. Acreditemos em nosso potencial e abracemos a jornada de cura, confiantes de que tudo que precisamos já está presente em nós mesmos.

Magda Pinke

Coluna Saúde Mental

Formada em Ed. Física(UNESP) Quiropraxista, Terapeuta Quântica. Especializada em técnicas de manipulação de energia vibracional (radiestesista) E tem ajudado seus clientes a transformarem suas vidas através do exercício físico e bem-estar holístico.

Consigo curar e resolver meu problema emocional ou físico em apenas uma sessão com a EFT? Coluna Terapias Holísticas por Paula Rota

Consigo curar e resolver meu problema emocional ou físico em apenas uma sessão com a EFT?

Paula Rota

Coluna Terapia Holística

Terapeuta Holística de Equilíbrio Energético e Emocional, especialista em Reiki e EFT (Emotion Freedom Tecniques). Atendimento Presencial e Online. (11) 9 9606 6557 Email: paularota7@gmail.com

Instagram, Youtube, Facebook, Linkedin: Paula Rota Terapias Holísticas

Carta ao filhinho do meu coração - Coluna Psicologia por Leticia Kancelkis

“Sempre sonhei com você, filho querido. Não com seu rosto ou gênero, mas com a sua existência a perfumar e colorir a minha vida. Já o amava desde então.

Ao descobrir que meu corpo não poderia gestar você, abati-me e senti como se eu não pudesse ser mãe. Ledo engano!

Foram muitos tratamentos, muitas expectativas frustradas, muito amor represado... Guardadinho pra você! Eu ainda não sabia, mas algum tempo depois, estaria gerando você no meu pedaço mais precioso: meu coração.

O desejo de que você viesse era imenso e, então, compreendi como poderia realizar meu sonho. Sei meu amado filho, que marcas foram deixadas em sua alma antes que eu pudesse evitar, mas, agora que você chegou, tenho certeza de que o amor que nos une se encarregará de repará-las na medida necessária para que se sinta cuidado, desejado, feliz e para que se desenvolva da forma mais saudável.

Vou ajudá-lo a adaptar-se ao novo cheiro... E que ele venha a ser o cheiro que lhe traga confiança e amparo.

Desde sempre lhe direi onde você foi gerado em mim; não lhe negarei a sua história. Ela é sua! E, ao lhe contar, que o meu coração possa expressar direta e veementemente ao seu o quanto é amado! Que em cada dia de sua vida você saiba o quão profundo e eterno é o nosso vínculo!

Sabe? Tenho alguns medos: medo de perder você; de não conseguir reparar as primeiras marcas de sua vida relacionadas à ruptura tão precoce com quem o trouxe à vida e dentro de quem você ficou por nove meses; de fazer algo que possa lhe parecer que é, um pouco que seja, menos filho do que outros filhos; tenho medo de não ser “a melhor mãe do mundo” para você.

Sei que vou errar bastante, meu amor, mas tenho toda esperança do mundo de que esses meus erros não o machuquem; e, se machucarem, que eu possa o mais breve e profundamente possível, sarar esses machucados.

Farei o meu melhor e espero que ele seja suficiente para que você seja alguém muito, mas muito feliz mesmo!”

Esta carta fictícia foi escrita com base em atendimentos psicológicos a mães e filhos do coração, bem como no que entendemos como um processo de adoção saudável e bem sucedido. O desejo da mãe/dos pais deve ser proeminente, qual seja justamente o desejo de ser mãe, de ser pai, de exercer esse papel, de modo que há, neste contexto, uma gestação também, mas uma gestação que acontece na alma e não no corpo. Nosso desejo é de que uma pudesse acontecer tão rapidamente quanto a outra, visto que o processo de adoção no Brasil é tão burocrático. Feliz aquele que tem a oportunidade de receber seu filho desta forma, proporcionando-lhe um lar amoroso.

Leticia Kancelkis

Coluna Psicologia

Formada em Psicologia desde 1999, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica de referencial Psicanalítico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Autora dos livros: “O Sol Brilhará Amanhã: Anuário de uma mãe de UTI sustentada por Deus” e “Uma menina chamada Alegria”. Atua como Psicóloga Clínica, atendendo também por Skype. Contato:leticia.ka@hotmail.com