Como Investir nas Crises - Coluna Investimentos por Rodrigo Teixeira Mendes

Olá à todos!

O perfil de investidor é extremamente importante num processo de investimento. Se você tiver o perfil agressivo, significa que aceita alocar seus investimentos com mais riscos para obter maior retorno, mas caso seja de perfil conservador significa que prefere alocar os seus investimentos em investimentos de menor risco, mas terá como consequência menores retornos.

O risco é o grau de incerteza de irá obter o retorno desejado.

Investir durante uma crise econômica e ter bons rendimentos não é um objetivo tão fácil de ser alcançado, mas também não é algo impossível de ser efetuado.

Tentar compreender o cenário econômico brasileiro é importante, porque pode parecer que fazer isso seja muito difícil ou complexo. Alguns indicadores econômicos têm que ser analisados para que se possa avaliar os setores que podem ser prejudicados ou favorecidos pelas crises como Taxa Selic, Câmbio, Expectativa em relação ao PIB, Crédito...

Não desanime diante de uma crise, já que durante esses momentos surgem oportunidades de investimentos em diversos setores, principalmente em ações de grandes e boas empresas que estão sendo negociadas abaixo de seu valor real de mercado.

Obter uma boa rentabilidade em tempos de crise tem a ver com escolhas simples e também ao fato de estar aprendendo com erros e acertos. Se tem interesse em fazer com que o seu dinheiro obtenha um bom rendimento com os altos juros, procure por aqueles indexados ou pós-fixados, como os CDBs, LCI, LCA, alguns títulos do Tesouro Direto como o Tesouro SELIC, Tesouro IPCA.

Há inúmeras alternativas para se investir, porém há desafios há serem enfrentados. Seja perseverante, estude, procure o auxílio de um especialista, faça cursos. Jamais se decepcione se as decisões tomadas começarem a demorar, tenha seu tempo e aprenda que o tempo o tornará mais sensível e obediente aos seus mandamentos.

Tem dúvidas? Entre em contato.

Até a próxima semana!

Rodrigo Teixeira Mendes

Coluna Investimentos

Graduado em Direito pela Universidade Paulista e Pós Graduado em Administração de Negócios pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de possuir experiências na área financeira e comercial em empresas como Banco Itaú, RR Donnelley Moore, Camargo Correa. Atualmente tem atuação no setor financeiro e ministra cursos e palestras na área de Educação Financeira com foco na disseminação do conhecimento de produtos disponíveis no Mercado Financeiro (Finanças Pessoais, Renda Variável, Renda Fixa). E-mail: rodrigo@valutainvest.com.br  Telefone: (19) 99626-1540/(19) 2513-0103

Não se esconda na crise - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

“Quem ficar na toca, vai dançar. Quem sair dela, vai colher”

 - Theo, Theo, onde você você vai? Que cara é essa? Parece transtornado!

- Vou sair por aí. Procurar comida, água e novos projetos.

- Você bebeu? Estamos todos aqui, juntos. Pra quê se arriscar? O chefe falou para ficarmos juntos nessa crise e não nos arriscarmos muito. Tá faltando comida, água, tudo por aqui. Vamos esperar tudo isso passar e seguimos em frente!

- Pois é, não concordo com ele. Ficar aqui, parado, esperando as coisas caírem do céu? Nem pensar. E tem mais, percebe o cheiro que fica no ar com todo esse bando junto, sem tomar banho há dias. Eu, heim! Vou nessa!

E assim Theo se mandou, sozinho, no meio da seca e do calor dos infernos, mas confiante que a crise do momento não deveria lhe estagnar ou acomodar.

Depois de algumas semanas, com o tempo melhor e a chuva dando sinais de que cairia, o bando de Gnus resolveu se mover. Todos sujos, entediados, desanimados e magros, saíram pelas savanas na direção da chuva e do verde. Depois de tanto tempo sem se exercitarem, alguns nem conseguiram mais levantar e morreram por ali mesmo. Os que conseguiram seguir, estavam magros, descontentes e com o raciocínio meio travado. Afinal, foram muitos dias sem encontrarem nada.

Mais adiante, avistaram de longe um grupo pequeno de Gnus. Todos fortes, felizes e dançando. Ao chegarem perto, quem dá um sinal? Theo. Ele mesmo.

- Theo! Tudo bem? Que bom vê-lo! Achávamos que você tinha morrido.

- Olá, queridos! Bom revê-los também. Pois é, confesso que também tive medo de morrer, mas acho que o medo também me ajudou a enfrentar a situação.

- O que você fez? Pra onde foi? Conta, conta!

- Bom, o que fiz foi simples. Fui em busca dos meus amigos e parceiros. Fui procurá-los para saber se tinham alguma oportunidade para mim ou um espaço em seus bandos. No início, tive um pouco de vergonha, mas depois fui ganhando confiança e mostrando os meus talentos. Sou um bom farejador, sabia? E tenho persistência! Eles curtiram essas habilidades.  Até que achei esse grupo. Eles precisavam exatamente que eu tinha para oferecer. E aqui estou.

- Caramba, Theo! Que legal. Parabéns pela coragem e iniciativa. Enquanto isso, nós ficamos lá, parados e esperando as coisas melhorarem. Que perda de tempo!

Essa fábula me veio à cabeça depois de uma mensagem que recebi nessa última semana. Uma ex-aluna me escreveu pedindo ajuda para escolher entre duas propostas de emprego que tinha nas mãos. Duas empresas grandes, dois cargos legais, dois possíveis futuros chefes competentes e uma dúvida: Qual escolher?

Veja:  no meio de uma crise, alguém com duas propostas fantásticas e tendo que escolher entre elas. Um caso raro? Não. Pode acreditar. Mesmo em momentos difíceis, há pessoas que estão encontrando oportunidades e crescendo. E a razão disso é que essas pessoas não estão enfiadas em uma toca esperando a crise passar. Estão ativando a sua rede de contatos, conversando com pares do mercado, estão atentas aos movimentos de algumas empresas e setores que já estão se preparando para retomar o crescimento.

A crise vai acabar. Não tenha dúvida disso. Já ouço rumores de que alguns setores já começam a pensar no segundo semestre de 2016 com apetite de contratar e crescer. O Brasil não vai afundar. O mundo não vai acabar.

Portanto, se você estiver na toca, saia já! Tome um banho, coloque suas armas (competências, habilidades) na cintura e vá encontrar um lugar onde possa fazer a diferença. Apresente-se, sem vergonha ou temor. Só não fique na toca, porque dali não sai nada. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

 marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo 

LinkedIn: Marcelo Veras - Skype: verasmarcelo - Tel: (19) 99610-3105 (19) 99482-3333

 

Omelete - Coluna "sua Carreira" por Marcelo Veras

 

Não se faz omelete sem quebrar ovos

 Alguns dias atrás eu estava dando uma entrevista que tinha como tema um dos assuntos do momento: Mudança de emprego e carreiras em tempos de crise. Lá pelas tantas, a conversa abordou a palavra “risco”, uma das mais emblemáticas para os dias atuais. Nesse momento, eu dizia que o risco é um dos ingredientes da mudança, e que não adianta querer mudar isso. O que dá para fazer é tentar minimizá-lo, se informando bem sobre o novo emprego, a nova empresa ou o novo setor. Mas, até o melhor planejamento não consegue eliminar o risco de não dar certo. E a razão disso é que nunca conseguimos prever o que pode acontecer com as variáveis que não controlamos.

Essa reflexão vem em um momento duplamente interessante. Primeiro porque estamos no meio de uma crise econômica e ninguém, absolutamente ninguém, pode garantir quando ela acabará e como será o ano de 2016. Segundo porque fim de ano é sempre fim de ano. As emoções se afloram, os balanços começam a ser feitos e o ano que vem começa a ocupar um espaço na nossa cabeça, principalmente no que se refere aos nossos desejos e objetivos pessoais, financeiros e profissionais. Já começo a ouvir pessoas dizendo que a cabeça já está em 2016.

Nessa mesma entrevista, discutia com a Hebe Rios, jornalista da EPTV (Globo Campinas), sobre algumas pessoas que até querem mudar, reconhecem que não estão felizes onde estão, mas que na hora “H” preferem não arriscar. Algumas manifestam claramente o desejo de mudança, mas só se for com garantias plenas de que vai dar certo. Quando vejo esse tipo de postura, costumo dizer: “Você está querendo fazer um omelete sem quebrar os ovos!”. Não dá. Não dá mesmo. Poderia citar aqui inúmeros ditados populares que falam sobre escolhas, renúncias e implicações. No fundo, a vida é uma grande sequência de encruzilhadas, onde, a todo momento, temos que fazer escolhas, renúncias e correr riscos.

Mas sigo batendo na tecla de que não existe melhor momento para se tomar decisões. Não é porque estamos vivendo um momento difícil que temos que nos paralisar. Aliás, como já disse inúmeras vezes, nas crises há muitas oportunidades de mudança para melhor. Porém, somente aqueles que ousam não se acomodar, que mantém um olhar para fora da sua rotina e do seu meio , que nutrem a sua rede de relacionamentos, conseguem enxergar e aproveitar as melhores oportunidades.

As decisões implicam em escolhas e, por sua vez, em renúncias. Muitas vezes no nosso trabalho vivemos o dilema de uma escolha e a sua respectiva renúncia. Ao promover um profissional de uma equipe, tomamos a decisão de não promover seus pares. Ao alocar recursos para um projeto, abrimos mão de outro. Ao abortar um projeto, abrimos mão de ver o seu resultado. Enfim e mais uma vez, “a cada escolha, uma renúncia”. O certo? Ah, isso só o tempo responde. Ele, no final das contas, é o melhor juiz e que vai fazer o balanço das nossas decisões.

O que não podemos, nunca, é cometer dois erros. Primeiro, o de não decidir. A indecisão também é uma decisão, e a pior de todas. O segundo erro é querer se esquivar das renúncias. Querer agradar a todos, não correr riscos, não abrir mão de uma coisa para ter outra e por aí vai. Se tivermos essa consciência, não nos acomodarmos em nenhum momento, muito menos em momentos difíceis, e tivermos objetivos claros e continuamente ratificados, seguimos em frente.

Já que o fim do ano está chegando, aproveite para pensar um pouco nas suas atitudes em relação ao seu processo de tomada de decisões. Quantas decisões você deixou de tomar? Por quê? Quais riscos você realmente deixou de correr? Como acha que teria sido melhor se tivesse levado adiante alguma decisão? Será que você não tem perdido oportunidades porque está sempre querendo fazer um omelete sem quebrar alguns ovos?

Essas são boas questões para discutir com pessoas da sua confiança nessa época do ano, ainda mais se em cima da mesa tiver uma boa garrafa de vinho ou da sua bebida preferida. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

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Que valor você entrega no final do dia - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

Uma pergunta que deve ser feita todo dia ao final do expediente”

 

Na semana passada, assisti uma palestra de um amigo e parceiro, Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page, maior empresa de recrutamento do Brasil. Em certo momento da sua fala sobre gestão de carreira em tempos de crise, fez uma pergunta cruel aos presentes: - No final do dia, você é centro de custo ou de receita para a sua empresa? Em outras palavras, ele perguntou se cada um de nós realmente agrega valor para a empresa que trabalhamos ou não. Se neste momento, difícil para muitas empresas, estamos ajudando-a a sair da crise trazendo mais clientes, receita, ajudando a reduzir custos ou não. O silêncio foi perturbador. E para completar a “paulada”, concluiu dizendo que “quem não tem a resposta na ponta da língua, provavelmente está no primeiro grupo”. Mais uma vez, o silencio pôde ser ouvido.

A palestra foi fantástica e provocou muitas reflexões nos presentes. Além dessa já citada, houve outra bem interessante.  Ele disse que, em situações de crise, muitos profissionais sucumbem e perdem o equilíbrio emocional. Conclusão: tem gente que manda muito bem quando os recursos são abundantes mas travam quando chega uma crise e tem que “tirar leite de pedra”. Uma frase dele que adorei foi a seguinte: - Na crise, separamos os adultos das crianças. E teve outra ainda melhor: - Quando a maré fica baixa, vemos que está vestido e quem está pelado.

Outro dado interessante sobre o mercado de contratações em tempos de crise: Segundo ele, 80% das contratações hoje são feitas para substituições e apenas 20% para expansão de negócios. Sem crise, ele afirma que é o oposto – 80% das contratações para expansão e 20% para substituição. Ou seja, na crise as empresas demitem mais por desempenho, não apenas por uma mera questão de corte de custos, e vão ao mercado buscar um profissional com mais pegada, mais equilíbrio emocional, mais “mão na massa”, pessoas que entendem que na crise é preciso fazer mais, procurar mais oportunidades e trabalhar mais forte com seu time, gastando menos e vendendo mais ou ajudando a vender mais, independente da área em que se trabalha. Em momentos difíceis, não tem essa de achar que porque eu trabalho na área financeira ou na produção não preciso ajudar a vender. Precisa sim. Nesses momentos quem não fizer movimentos para ajudar o time de vendas a fazer mais negócios, entra na fila das demissões, independente da área em que trabalha.

Esse deve ser o meu terceiro ou quarto texto sobre o momento que vivemos. Tenho acompanhado de perto os efeitos da crise na carreira de alunos, ex-alunos e pares do mercado. Por um lado, tenho visto muitas pessoas qualificadas perdendo o emprego. Por outro, conheço pessoas que, neste momento, estão recebendo mais propostas de emprego do que recebiam antes da crise. Paradoxal, não acha? Mas é fato. Sei que em muitos casos, talvez a maioria, as empresas estão cortando custos e cancelando projetos e investimentos, afetando pessoas envolvidas nos mesmos. Mas é enorme a quantidade de empresas que estão em busca desse perfil de profissional (casca grossa) para compor seus quadros nesse momento. Acredite, é verdade.

Como já enfatizei aqui, as crises ensinam muito. O preço é alto, mas o aprendizado também. Portanto, independente de como você está profissionalmente nesse momento, é hora de refletir e tirar lições. A crise vai passar. Todas passam. Mas as lições precisam ser tiradas, para que na próxima crise possamos cometer novos erros, mas não os mesmos. Assim é a vida. Caímos, levantamos, caímos de novo e levantamos de novo. Só não dá para parar, muito menos desistir. Saiba que não há um único profissional de sucesso que não tenha colecionado alguns tombos. Ainda mais em um país como o Brasil, que ainda tem um caminho longo para se tornar um lugar mais estável e próspero. Não desanime nesse momento. Ao contrário, arregace as mangas e coloque a faca no dente. É hora de mostrar a sua força. Até o próximo!

Marcelo Veras

Coluna Sua Carreira

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

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O que uma crise nos ensina - Coluna "Sua Carreira" por Marcelo Veras

 

Na alegria ou na dor, aprendizado”

 

O assunto do dia (e da noite) é a crise econômica pela qual passamos. Os mais esclarecidos sabem porque o Brasil entrou nessa crise e o que precisa fazer para sair dela. Mas a receita é dolorosa. O fundo do poço ainda não chegou e ainda vamos sofrer um pouco mais. Lamentavelmente, os responsáveis pela situação atual do país não assumem seus erros e insistem que trata-se de um fenômeno global, o que é uma grande mentira. Decisões erradas nos trouxeram até aqui e ponto. Mas esse não é foco da minha conversa de hoje. Quero levar a reflexão para outro lado – o que uma crise nos ensina. Você conhece aquele ditado que diz “já que só tenho limão, vou fazer uma limonada”? Pois bem, já que a crise está aí, o que podemos aprender com ela?

Recentemente, eu dava uma entrevista para uma rádio em Campinas e o tema era “a crise e a sua gestão financeira pessoal”. Nesta ocasião, fiz questão de começar a conversa dizendo que crises sempre existiram e sempre irão existir. Quem não se lembra de todas as crises que passamos no Brasil nos últimos 25 anos? Não foram poucas. O ponto principal é que nunca (ou quase nunca) sabemos quando ela vai começar e quando vai terminar. Além disso, fiz uma síntese que, para mim, faz todo sentido: “Qualquer crise, quando chega, encontra preparados e despreparados”. Essa é uma realidade inegável. Há pessoas que sofrem mais e há pessoas que sofrem menos durante uma crise. O tamanho da dor depende do quão preparado você está para enfrentar momentos difíceis.

Em outra reunião recente com líderes empresariais da RMC – Região Metropolitana de Campinas, discutíamos o que cada empresa estava fazendo para minimizar os efeitos da crise econômica. Um deles saiu com uma metáfora fantástica e disse que estava concentrado, naquele momento e na sua empresa, em descobrir ativos inertes. A explicação do que significa “ativos inertes” foi fantástica. Segundo ele, e com toda razão, durante as vacas gordas, poucos se preocupam em melhorar a produtividade, buscar reduções de custos e serem mais eficazes na gestão. É na época de vacas magras que as pessoas, se forem provocadas e motivadas, conseguem usar mais e melhor a sua criatividade para buscar alternativas diferentes e ousadas. Essas pessoas e ideias, segundo ele, são os ativos inertes, ou seja, profissionais com ótimas ideias que brotam em época de maior dificuldade. Achei brilhante. É bem isso: na abundância somos mais displicentes. Na escassez, temos que nos virar para sobreviver, e sempre encontramos formas melhores de administrar recursos escassos.

Portanto, ficam aqui, na minha modesta opinião, uma lista de lições e aprendizados devem estar na nossa mente neste momento:

1. Crises sempre existiram e sempre vão existir. Não adianta achar que é o fim do mundo. Não é. Um dia ela acaba e começa outro momento de vacas gordas;

2. Crises encontram preparados e despreparados. Nos momentos de abundância, nunca gaste tudo o que tem. Guarde sempre recursos para serem usados nestes momentos difíceis;

3. Durante uma crise a melhor postura é a proatividade. Portanto, pare de ficar reclamando dela e faça algo de concreto. Busque formas inovadoras para ajudar a sua empresa a superar o momento;

4. Chame a sua equipe para a responsabilidade. Seja transparente com as pessoas, por pior que seja a situação, e motive todos a ajudarem a buscar soluções que melhorem os resultados da empresa;

5. Avalie de perto a postura de cada pessoa da sua equipe. Uma crise é um ótimo momento para conhecer quem é quem de fato. Há pessoas que crescem e mostram competências fantásticas durante um momento difícil, enquanto há outros que só entregam bons resultados quando a maré está a favor;

6. Fique mais perto da sua equipe. Converse mais, motive mais – tudo isso olho no olho. Reduza a quantidade de e-mails e comunicações impessoais. Durante uma crise, as pessoas precisam de união, apoio e proximidade, não de e-mails e mensagens de Whatsapp.

É isso. A crise vai passar. Pode demorar um pouco, mas vai passar. Enquanto ela não acaba, faça uma coisa nobre – aprenda com ela! Até o próximo.

Marcelo Veras

 

CEO da Atmo Educação.  Sócio e membro do conselho da Unità Educacional. Professor de Marketing, Estratégia Empresarial ePlanejamento de Carreira em cursos de MBA Executivos. Experiência de 25 anos em empresas como: Rede Positivo, Souza Cruz, Claro, TIM, ESPM,  ESAMC, AYR Consulting, Unità Educacional e Atmo Educação. Autor/Organizador de dois livros: Métodos de Ensino para Nativos Digitais (Atlas, 2010) e Gestão de Carreira e Competências (Atlas, 2014). Mediador do FAB – Future Advisory Board.

 marcelo.veras@unitaeducacional.com.brfacebook.com/verasmarcelo 

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Evento de startups e empreendedorismo em Campinas-SP debate a crise econômica brasileira

A 4ª Conferência Campinas Startups ocorre na PUC-Campinas dia 02/10 e deve reunir cerca de 400 pessoas

 

Acontece no próximo dia 02/10, na PUC-Campinas, a 4ª Conferência Campinas Startups. Com o tema “Comportamento Empreendedor: crise é uma oportunidade ou dificuldade?”, o evento, que é o maior do setor no interior de São Paulo, traz palestrantes renomados, cases de startups de sucesso e mesa-redonda.


Promovida pela Associação Campinas Startups (ACS), a conferência tem como objetivo fomentar o debate sobre este importante tema – a crise econômica brasileira - e fortalecer o ecossistema de inovação na Região Metropolitana de Campinas, reconhecida como um dos mais importantes polos tecnológicos do país. Além disso, o evento promove também troca de experiências entre os participantes e networking qualificado.


“Será uma oportunidade para o ecossistema de inovação discutir em alto nível o momento econômico do país, como um empreendedor ou profissional pode enxergar e se comportar diante desse quadro para aproveitar possíveis oportunidades e minimizar as dificuldades geradas a partir disso, por meio de exemplos de importantes profissionais”, afirma o presidente da ACS, Wilson Campanholi.


Participantes confirmados

 

Neste ano, para integrar a mesa-redonda já estão confirmados José Eduardo Azarite, vice-presidente Comercial e de Desenvolvimento de Negócios do CPqD; Vítor Andrade, gestor do Start-Up Brasil, Programa Nacional de Aceleração de Startups de Software, Hardware e Serviços de TI; e Roberto Gandara, consultor de empresas e internacional master trainer da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre as startups confirmadas para integrar a grade de apresentação de cases estão as empresas BrasilbyBus, Entrega Delivery, Trustvox, Superlógica Tecnologias e Alta Geotecnia. Como palestrante, a programação conta com a presença de José Mario Ribeiro, presidente da Check Express.


Serviço:


4ª Conferência Campinas Startups

Quando: 2 de outubro de 2015

Horário: 12h30 às 22h

Local: PUC-Campinas (Auditório Dom Gilberto - campus I)

Ingressos: entre R$ 149,90 e R$ 299,90 (2º lote até 16/09)

www.campinasstartups.com/conferencia


Sobre a ACS:

 

Acelerar startups e contribuir com o ecossistema de tecnologia e inovação. Esse é o objetivo da Associação Campinas Startups (ACS), entidade sem fins lucrativos que conta atualmente com 53 startups da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no programa de formação e aceleração. Fundada em 2010 por empreendedores de negócios de base tecnológica que detectaram a importância do compartilhamento de experiências e conhecimentos para elevar o grau de maturidade das empresas, A ACS oferece todo o suporte na fase inicial das startups, que, para se tornarem associadas, passam por processo seletivo e carregam a chancela de ter um modelo de negócio com grande potencial no mercado. Os associados também participam de encontros e workshops promovidos pela ACS, que têm como objetivo, além de agregar conhecimentos por meio da troca de experiências, promover networking efetivo e de resultados.