Coronavírus: Princesa Sofia da Suécia trabalha em hospital durante pandemia

Por meio de comunicado oficial emitido no perfil do Instagram da Família Real Sueca, foi divulgado que após três dias de curso, ela passa a atuar na desinfecção de equipamentos médicos, para que os profissionais da saúde possam se dedicar exclusivamente aos pacientes

A Princesa Sofia da Suécia começará a atender em hospitais para auxiliar no combate do coronavírus. Segundo a assessoria da realeza sueca, após participar de curso de três dias, ela passará a atuar na desinfecção de equipamentos médicos e instalações, para que os profissionais da saúde possam se dedicar exclusivamente aos enfermos.

"A Princesa Sofia fez um curso de 3 dias no Sophiahemmet (hospital privado em Estocolmo, do qual ela é a presidente honorária). A princesa Sofia não trabalhará diretamente com os pacientes, mas ajudará as pessoas que trabalham lá e desinfetam os materiais", dizia o comunicado emitido por meio do perfil oficial.

Os rumores de que Sofia passaria a atuar na linha de frente do combate ao coronavírus começaram a ser dissipados após ela ser fotografada usando uma roupa de ambiente hospitalar. Segundo o site espanhol 20 Minutos, na ocasião ela estava justamente fazendo o curso de conhecimentos médicos básicos para atuar como auxiliar nos centros.

Ainda de acordo com o site, o curso foi criado para que as pessoas pudessem prestar o serviço após baixa de muitos profissionais da área por doença ou demissão. O governo promoveu pensando em aliviar a saturação do setor, completamente oprimido pela pandemia de Covid-19.

Não se sabe ainda se após sua prestação de serviços Sofia retornará à Villa Solbacken, para a residência de sua família, ou se ficará ao lado do hospital para não expor seus entes queridos.

“Meu filho caiu e bateu a cabeça! O que faço agora? Preciso ir ao hospital?" Coluna Pediatria por Dra. Carolina Calafiori de Campos

Muitos pais já se depararam com essa situação : o traumatismo craniano , que constitui uma lesão na cabeça, resultante de uma contusão (pancada) direta ou indireta, na maioria das vezes provocado por quedas.

O traumatismo craniano, geralmente , é classificado como leve e não deixa sequelas, apesar disso, não é nulo o risco de complicações, em especial, de trauma cerebral associado, que pode ocorrer em 3 a 10% dos casos nos quais não há evidência de anormalidades neurológicas inicialmente.

Alguns sinais de alerta devem ser observados pelos pais , após o trauma ,pois aumentam as chances de ocorrência de lesão cerebral aguda . Nesses casos procure imediatamente um pronto socorro infantil . Essas condições são :

1-Perda de consciência (desmaio e ausência de responsividade aos estímulos)

2-Vômitos no momento ou horas depois do acidente, e se houver persistência

3-Mudança de comportamento

4-Crises convulsivas

5-Sinais neurológicos focais, como perda de força em algum membro, dificuldade para andar e desequilíbrio

6-Equimose periorbitária (mancha roxa ao redor dos olhos)

7-Saída de líquor (semelhante à água) pelos ouvidos e/ou narinas

8-Saída de sangue pelos ouvidos ou evidência de sagramento na membrana timpânica

9-Irritabilidade ou letargia/sonolência excessivas

10-Fontanela anterior (moleira) abaulada

11-Anormalidades no couro cabeludo, como hematomas (galos) ou áreas de depressão (sugerindo fratura óssea), especialmente se localizadas em regiões não frontais (que não sejam na testa)

;12-Queda de altura maior que 90 cm.

Na presença de qualquer uma das alterações citadas, a criança deve ser imediatamente avaliada pelo pediatra, pois a realização de um exame de imagem, em geral, de tomografia computadorizada do crânio, deve ser considerada para verificar a presença de lesão cerebral. Nesse momento será definido se há ou não necessidade de hospitalização e tratamento da criança .

Ao contrário, se uma criança sofrer um traumatismo craniano, e não apresenta qualquer alteração, permanecendo bem nas horas seguintes, não há necessidade, a princípio, de realizar exames de imagens e nem de hospitalização.

O período de observação pode ser feito em casa e não há a necessidade de acordar a criança para reavaliá-la. Porém, em caso de dúvida, insegurança ou suspeita de qualquer piora clínica, o pediatra deve ser comunicado de imediato.

Desta forma, a família será orientada da forma mais prudente e segura. A prevenção é sempre a melhor alternativa. Crianças pequenas não devem ser deixadas em superfícies elevadas, tais como camas, sofás e cadeiras. Almofadas e travesseiros não evitam as quedas, sendo o berço sem protetores e com grades levantadas o local mais seguro para um bebê dormir.

Além disso, devemos lembrar que um dos maiores causadores de traumatismo craniano em crianças é o andador ! Sendo esse um dos principais motivos pelo qual nós pediatras CONTRA INDICAMOS seu uso . No caso das crianças maiores use sempre os dispositivos de segurança na hora das brincadeiras , principalmente aquelas que envolvam bicicletas , patinetes , skates e patins; use sempre o capacete e mantenha sempre um adulto perto das criança

Carolina Calafiori de Campos

Coluna Pediatria

Dra Carolina Calafiori de Campos - CRM 146.649 RQE nº 73444 

Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Taubaté, Especialização em Pediatria pelo Hospital da Puc Campinas, Especialização em Medicina Intensiva Pediátrica pelo Hospital da Puc Campinas, Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria - Contato: carolinacalafiori@hotmail.com